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História Dominated (Revisão) - Prólogo


Escrita por: btchcrft

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Dominated (Revisão) - Prólogo

Tudo o que eu posso ouvir é dupla acelerada que é o som do meu ofegar e a batida rápida e irregular do meu coração.

Eu preciso de fé em mim mesma.

Fé de que eu vou conseguir suportar tudo isso. Não só a dor, mas também o prazer. Ele tinha me dito que esse estilo de vida ia me deixar viciada. Mas não é com esse vício que eu estou preocupada.

Eu não quero ficar viciada em Jared, porque caso contrário, eu ia perder muito mais do que meu amante e o meu chefe.

Eu ia perder a minha sanidade.

Estremeço de susto quando a porta é aberta. Eu não posso pensar em mais nada agora, ele está aqui. Seus passos silenciosos param quando ele chega atrás de mim.

— Ora, ora, ora, o que temos aqui? — Murmura com a voz rouca, aquela mesma voz que conseguiu me atrair para esse quarto. Ele se refere à posição que ele ordenou que eu ficasse toda vez que eu entrasse aqui. Semi ajoelhada no chão e com a barriga e o peito encostados no colchão preto. Não é uma posição agradável, ainda mais com a bunda tão exposta quando eu estou nua. Mas ele sabe fazer uma mulher simplesmente não ligar para isso.

A iluminação escura me deixa ainda mais confortável, e somada às paredes pretas que nos rodeiam, o resultado é um ambiente que não exala nada mesmo que a pura sexualidade, não havia como confundir as intenções desse cômodo.

Ouço alguma coisa sendo remexida em um dos armários. Toda expectativa está me deixando cada vez mais molhada e impaciente.

Sem nenhum aviso ele enfia dois dedos dentro de mim, me pegando de surpresa. Mais rápido do que entraram eles também saem. Trinco os dentes para não gemer, eu não ia dar esse gostinho a ele. Pelo menos não tão cedo.

— Posso ver que está satisfeita com a ideia de me satisfazer, Alexandra. — Ele se inclina para falar bem ao meu ouvido, fazendo sua ereção protegida por sua calça, encostar na minha bunda. E pela segunda vez em menos de um minuto eu tenho que me esforçar para não gemer. Sua voz é melhor do que qualquer outro afrodisíaco, ainda mais quando está tão baixa e tão perto.

Quando se afasta, ele percorre o dedo indicador por toda a extensão da minha coluna, parando sugestivamente no meu cóccix, me fazendo rebolar a procura de contato. Me amaldiçoo por ser tão fraca. Ele se afasta mais uma vez, e agora parece mexer em alguma coisa.

Para responder a minha pergunta, o som é ligado e as caixas de som na parede começam a retumbar uma melodia sexy, cantada por um homem com uma voz ainda mais sexy, quase tanto como a de Jared.

Não sei o que me atinge primeiro: o choque, o barulho, a dor ou o prazer.

Mas de qualquer jeito, meu último fio de dignidade e autocontrole se esvai quando ele bate na minha bunda com alguma coisa dura e de madeira.

Desde que eu me entendo por gente essa é a primeira vez que alguém me bate. A humilhação é quase instantânea. 

O misto de sentimentos confusos é interrompido por mais uma rodada de golpes. Conto mentalmente cada um deles, ao mesmo tempo em que eu faço uma escala mental de dor e prazer.

— Ah baby. — Ronrona e não consigo identificar o seu tom de voz. — Enquanto não conseguir parar de se controlar, vai continuar apanhando. — Seus lábios mornos e molhados desferem um beijo em cada uma das minhas nádegas. — Eu vou te levar além do seu limite essa noite. — E lá vai o décimo golpe.

Por um segundo eu pensei em continuar me controlando, só para apanhar mais um pouco.

Definitivamente, essa não sou eu.

Jared se afasta mais uma vez, me fazendo quase implorar por ele. Outro barulho se faz presente e dessa vez algo como um chicote, açoita a minha coxa direita me fazendo remexer no colchão enquanto tento classificar o sentimento que me aflige.

— Parada. — Sua voz aumenta e eu suspiro em resposta.

O chicote dói menos, e a sensação é diferente, como se todo o meu prazer se acumulasse onde ele me golpeia. Fico imaginando qual é a sensação quando ele bater na minha...

— Agora fique de pé, de frente para mim. — Ordena. Juntando as minhas forças para não agarrá-lo e simplesmente implorar por uma boa transa agora, me levanto ficando de frente para ele. Percebo distraidamente que a minha bunda está ardendo, mas não é tão ruim quanto eu achei que seria.

Sua expressão é exatamente como a que ele usa na empresa, séria, impassível e sexy como o inferno. Na verdade, esse brilho luxurioso em seus olhos impecavelmente azuis é a diferença. Jared está com o peito nu e apenas com a calça social que estava usando mais cedo. Os cabelos arrepiados e bagunçados e os pés descalços. Ele me encara faminto e eu só consigo arfar e responder o olhar.

— Isso aqui é onde eu vou te deixar presa. — Murmura sério, quase didático. baixando algo que parece como um estrado de metal preso ao teto, preso à ele há um par de algemas de couro. Ele se aproxima, quase encostando os nossos narizes segura meu pulso esquerdo o levantando. — Comecei com uma algema de couro porque não quero que isso te incomode, mas claro, isso é por enquanto. — Ele algema o outro pulso e então estou de pé com os braços esticados e presos acima de mim. Isso é ainda mais desconfortável que a posição anterior. Ele se afasta um pouco de mim.

— E agora? — Eu não sei mais quanto eu e minha intimidade podemos aguentar sem ter o que queremos.

— Agora eu meto fundo e com força. — Ele diz isso com tanta naturalidade que minhas bochechas fervem assim como o meu ventre. Sim, é por isso que eu estou aqui, é isso o que eu quero.

Olhando nos meus olhos, Jared desabotoa a sua calça e abaixa o zíper com uma força e lentidão exagerada. Eu queria estar fazendo isso. Ele abaixa a calça e dá um passo para o lado, se desvencilhando dela. Quem quebra o contato visual erótico sou eu, olhando fixamente para a cueca boxer preta e justa que ele está vestindo. Meus lábios ficam secos diante da visão divina que é o Sr. Leto e seu membro  sendo contido por esse pano. Passo a língua pelos lábios e volto a fitar seus olhos, ele me lança um sorriso de lado e então tira a cueca também.

Eu consigo ver o exato momento em que seu membro enorme, ereto e apetitoso é liberto.

— Eu teria prolongado um pouco mais toda a expectativa, mas acho que você não aguentaria, Alexandra, e nós vamos trabalhar nisso repetidamente. — Murmura em seu ouvido. — O meu plano era fazê-la implorar, talvez eu deva me fazer de difícil? — Sua mão firme segura o meu queixo e sua respiração bate em mim, me fazendo querer mais.

Em outras épocas eu teria mandado-o á merda e ido embora.

Mas não essa noite.

— Por favor, me foda Jared. — Tento deixar minha voz a mais sedutora possível, mas tudo o que consegui foi gemer desejosa. Com um só movimento, ele levanta as minhas coxas, entrelaçando-as em sua cintura. A sensação é estranha, eu estou praticamente suspensa no ar com a sua ereção roçando a minha intimidade.

— Boa garota. — Responde antes de me tomar em um beijo feroz e selvagem. Uma de suas mãos solta minha bunda, guiando seu membro duro até a minha entrada úmida. A sensação de Jared entrando em mim lentamente junto com o beijo quase me faz delirar.

Há um pouco de desconforto enquanto me adapto para recebê-lo, ele é realmente muito grande e muito grosso.

— Tão apertada Alexandra, minha nossa. — Arfa se forçando para dentro me fazendo urrar de prazer. Tento mexer minhas mãos para puxar seu cabelo sedoso, mas a frustração é enorme quando lembro-me que estou presa. Jared mantém estocadas rítmicas e lentas, quando tudo o que eu quero é rápido. Forço minhas coxas enlaçadas á ele para frente, o trazendo mais perto e tento aumentar os movimentos.  Ele para de se mexer e me olha nos olhos. — Eu sou o ditador aqui. — Rosna abocanhando meus seios e voltando a se arremeter forte e fundo dentro de mim, assim como disse que faria.



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