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História Dominated (Revisão) - Você não pareceu adversa as minhas compulsões dominadoras


Escrita por: btchcrft

Capítulo 18 - Você não pareceu adversa as minhas compulsões dominadoras


Fanfic / Fanfiction Dominated (Revisão) - Você não pareceu adversa as minhas compulsões dominadoras

— Vai me explicar ou não? — Seu tom de voz é categórico, mesmo que seus lábios estejam colados aos meus. Fico me perguntando o que diabos eu ia fazer, eu não tenho chance nenhuma contra o arsenal poderoso de charme, sexualidade e persuasão — Achei que você tinha desistido de fugir de mim.

Suspiro.

— Eu só queria ter fugido enquanto estava em vantagem, obviamente. — Reviro os olhos para ele, me forçando a clarear a mente para ter a conversa que nós dois deveríamos ter antes de levar, o que seja isso, a diante. — Jared, eu preciso saber exatamente o que você planeja, ou o que você quer comigo. Não gosto de me sentir perdida e impotente, mas, já que com você a segunda opção é inevitável, então quero pelo menos saber onde eu estou pisando.

Observo o exato momento em que ele se afasta, e o seu olhar muda, como se estivéssemos no trabalho mais uma vez. De um jeito frustrado, ele passa a mão pelo cabelo já revolto e se afasta.

— Ótimo, comece as perguntas. — Seu tom de voz é áspero e isso me irrita além do limite. Ele se senta na cama enquanto eu opto por sentar na poltrona de frente para a cama, é uma posição estranha, mas não estou questionando isso agora.

— Não seja infantil. — Repreendo-o, mantendo o máximo de calma que eu consigo, juntamente organizando os meus pensamentos para fazer questionamentos coerentes. — Acho que a pergunta fundamental é: o que você está procurando em mim, Jared?

Ele franze o cenho, como se tentasse entender o real sentido da minha pergunta e qual a resposta que eu quero ouvir, assim como todos os outros homens que tendem a querer achar uma metáfora em tudo o que eu falo. Respiro fundo. Ele toma um longo gole de uma taça de vinho na mesinha de cabeceira que eu mal havia notado.

— Não estou procurando nada, Alex. — Ao menos ele parece sincero. — As coisas simplesmente estão acontecendo. Na verdade, tudo isso... com você, não é o que eu costumo fazer. — Agora é como se ele estivesse calculando palavras para não deixar nada vazar por entre seus lábios. — Não espero que entenda isso, mas tenha em mente que você não é exatamente o tipo de mulher com quem eu me envolvo. — O ar foge dos meus pulmões e por algum motivo, isso soa como um insulto, como se talvez eu não seja boa o suficiente para ele, assim como eu achei. Algo na minha expressão não passou despercebido por ele. — Acho que me expressei mal, posso ver isso no seu rosto. Você não é melhor nem pior, apenas diferente e imprevisível.

— Não acho que eu seja imprevisível. — Engulo em seco ao ver que eu sai do foco da conversa inicial.

— Sim, você é. — Reviro os olhos. — Por exemplo, eu não achei que você fosse aceitar trabalhar comigo, depois não achei que ia aceitar sair comigo, também nunca passou pela minha cabeça que você ia fugir de mim, nem de manhã e nem agora. — Jared se senta mais para a ponta da cama, de um jeito que pode colocar a mão na minha coxa, massageando-a com a ponta de seus dedos. — Nunca imaginei que seria você tendo essa conversa, tendo o controle da situação, isso não me deixa satisfeito.

E então ele me irrita de novo.

— Ah, claro, você sempre tem que ter o controle de tudo, como se fosse um maldito jogo.

— Naturalmente. — Ele concorda normalmente, como se fosse uma resposta óbvia e rotineira para ele.

Ele quase soou como uma criança mimada, por um segundo o pensamento me faz querer rir.

Mas rir na verdade é a última coisa que eu faço. Eu não vim tão longe para cair nas mãos de mais uma pessoa que só quer me controlar. É como se o destino apenas me fizesse provar o quanto eu mereço o meu livre arbítrio. Que irônico.

— Então lamento informar que nós. — Aponto para mim e depois para ele. — Não vamos durar muito tempo, não sou uma criança ou uma propriedade que você pode fazer o que quiser, Jared. Então, quando eu estou trabalhando, você simplesmente diz “abaixa a saia” e então transamos no escritório quando você quiser, do jeito que você quiser? Você, você e você?

— Primeiro, eu não transo no escritório, nunca. — Jared tenta ser firme e convincente, juntamente tentando ser harmonioso. — Depois, eu não sou um louco machista e territorialista, além do mais, começamos muito bem, você não pareceu adversa as minhas compulsões dominadoras antes dessa conversa, não quero mandar em você, porque assim, você não seria a Alexandra imprevisível que eu tanto gosto, seria?

Ele agora se levanta, indo para trás da poltrona, seus lábios colados no meu ouvido mais uma vez. Apenas para provocar, ele arranha os dentes no meu lóbulo. E lá vai meu corpo em sua metamorfose para vulcão em erupção. Esse homem não pode ser real.

— Posso fazer um contrato legal afirmando que não pretendo fazer de você a minha escrava particular, ou então podemos aproveitar o momento, o que é mais tentador porque é novo para mim. — Cada palavra tem uma ênfase dolorosa porque sua boca traça um caminho úmido por meu pescoço, me deixando completamente arrepiada. — E eu posso mostrar qual é a real utilidade dessa poltrona bem aí, é só me ouvir e não pensar em mais nada.

Por que eu travo discussões que eu nunca vou vencer?

Aos poucos eu me sinto desconectada de todos os meus pensamentos lógicos e racionais, como se eu fosse um fantoche e ele o mestre que puxa as minhas cordas, a pior parte é que ele sabe disso. Ele me faz levantar devagar, me guiando a cada passo e em seguida, colando os seus lábios urgentemente nos meus, de modo que eu sinto minha consistência física se parecendo mais com líquido a cada segundo. E agora é uma necessidade tê-lo.

— Pronta?

Engulo em seco e me limito acenar com a cabeça, minhas bochechas ganhando um tom de vermelho mais escuro que o anterior. Jared puxa o meu lábio inferior com os dentes antes de soltar uma risada nasal. Pelo canto do olho o vejo se sentando na poltrona escura, de costas para mim.

— Imagine que essa cama é o seu palco particular, quero que você se mostre para mim, completamente, sem pudores. — Meus olhos quase saltam para fora conforme eu assimilo o que ele acaba de falar. Meu coração bate tão alto que eu acho que posso ficar surda. — Acha que pode fazer isso? — Sua voz é hipnótica, como se ele estivesse falando com o meu subconsciente, ou mais possivelmente, o meu corpo, que sempre quer agradá-lo e senti-lo. — Por mim?

Há um clique na minha mente, como se agora eu estivesse desligada e dado razão a toda minha sexualidade, ignorando qualquer outra coisa que não fosse Jared Leto.

Devagar, sento em cima da cama, achando facilmente os olhos azuis que eu tanto gosto. Passo meio minuto encarando-os, me abastecendo de toda autoconfiança necessária. Minhas mãos passeiam livremente dos meus tornozelos até o meu pescoço. Na volta, eu começo a subir lentamente a minha blusa, de modo que o cetim gelado faça a minha pele se arrepiar. Segurando a blusa com leveza, deixo-a escapar e cair no chão, tudo isso sem quebrar o precioso contato, não posso deixar de perceber seus olhos ficando cada vez mais vorazes, e as suas mãos apertando com força os braços do estofado. Solto um sorrisinho malicioso.

Infelizmente, tenho que me desgrudar da visão excepcional que é ele, para me deitar e me apoiar nas pernas para tirar a saia devagar. Assim que a peça já está no chão, aproveito para tirar a calcinha rendada e jogá-la no chão, mas ela não chega tão longe, já que quando volto a me sentar, Jared está com ela em mãos, apertando-a com força entre os dedos.

Com o coração acelerado mais uma vez, abro o fecho do meu sutiã e deslizo as alças, sem pressa por meus braços, e então estou nua. Jared observa cada pedacinho do meu corpo, como se quisesse gravar cada detalhe em sua mente.

— Eu quero que você se toque. — Sua voz é baixa e rouca, além do mais, ele fala tudo devagar, de um jeito que seus lábios se movem... Sensualmente. Engulo em seco. Eu nunca tinha feito isso na frente de alguém, eu espero pela vergonha me assolar, mas ela não vem. Eu confio em Jared e em suas ordens, e o que mais me surpreende, é que eu quero obedecê-lo.

Mais uma vez minhas mãos estão se mexendo, dessa vez uma delas para no meu seio esquerdo, alisando-o devagar, enquanto a outra desce mais, até chegar ao meu centro pulsante. Arqueio as costas com a sensação quente me tomando por inteira, meus dedos entram em uma sincronia impressionante e a noção do tempo se vai enquanto fecho os olhos.

Vagamente percebo a cama cedendo ao seu peso e então ele está com o corpo em cima do meu e ele está nu, quanto tempo eu perdi? Antes que eu possa pensar, sua boca está devorando a minha com um fogo surpreendente, seu corpo parece queimar contra o meu, e isso é delicioso. Sua mão aperta a minha cintura com força enquanto minhas unhas traçam a linha de sua coluna com força. Ele geme contra mim.

— Muito bem. — Ele está ofegante e então eu sinto sua mão descer até a minha intimidade úmida. — Você me surpreendeu mais uma vez, Alex. — Eu gemo alto quando as suas mãos se provam muito melhores que as minhas, mais uma vez. — Ah, querida, você tem tanto potencial.

Eu não registrei muito bem as suas palavras, mas de qualquer jeito não entendi o sentido nelas.

— Ah, minha nossa. — Arfo quando me sinto perto mais uma vez. Como de tarde, ele interrompe mais uma vez, me fazendo abrir os olhos para fuzilá-lo. Jared apenas sorri sereno.

— Prefiro resolver isso de outra forma, se me permite. — Ele junta os nossos lábios enquanto se posiciona dentro de mim, fazendo me sentir nas nuvens.

Seu ritmo é rápido dessa vez, registrando todo o meu desespero e ganância de tê-lo cada vez mais, como se eu quisesse ter uma overdose desse homem, talvez fosse a melhor forma de se passar uma noite como essa. Testando todos os meus limites de sanidade.

— Ah, Alex, você é tão boa. — Mordo o seu ombro sem pensar, caso eu não o fizesse tenho certeza que estaria gritando. Suas mãos são um combo ainda maior enquanto tocam cada centímetro de mim, me deixando arrepiada e dormente ao mesmo tempo.

Percebo que hoje suas mãos estão mais suaves em meu corpo, e me pego com saudade dos tapas e de todas as pequenas dores me empurrando até a beirada, não que ele precisasse disso para me fazer dele de qualquer jeito. Mas eu quase sorrio quando os nossos movimentos aumentam e o espaço entre nós não existe. Suas mãos levantam uma das minhas pernas, colocando-a encostada nele e então em seguida, sinto seu aperto firme e doloroso na minha coxa, perto da bunda, de uma maneira que é exatamente o que eu preciso para ficar na linha fina entre a consciência e o meu orgasmo. Parece que nossos corpos estão em sincronia, pois sinto os movimentos de Jared ficarem um pouco mais lentos.

— Isso querida, goze para mim. — Arqueio as costas, quando uma de suas investidas me atinge tão profundamente que eu fico sem ar. — Agora, Alex.

E como se o meu corpo fosse seu escravo, eu sinto meu peso desabar no colchão, junto com o de Jared, enquanto gemo coisas desconexas, entre elas, o nome dele. Também sinto mais uma vez como se meu cérebro e corpo estivessem desconectados, aquela sensação que só ele pode me proporcionar. Diferente da última vez, Jared não se deita ao meu lado, ele apenas distribui beijos pela minha barriga até a boca, tirando o cabelo colado no meu rosto por conta do suor.

Com isso, minha consciência volta rápido, e eu percebo, enquanto ele me beija, que eu já me sinto pronta para ele mais uma vez, ele também percebe isso, porque abre um enorme sorriso malicioso de tirar o fôlego.

— Uma ducha?

Eu queria dizer que sim, claro. Mas eu não encontro forças, então apenas assinto com a cabeça. Vejo-o se levantando e dando a volta até o meu lado, me pegando em seus braços e eu dou uma risada de garotinha.

— Obrigada.



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