História Domínio. - Fourth

         Meu coração batia a mil no peito, minha mente insistia mandando eu correr o mas rápido possível, mas meu corpo não obedecia. Paro com tudo ao sentir bater em algo duro.

-Você esta bem?

  Olho para cima e vejo um homem alto e pálido, ele usava um jaleco braco e tinha cabelos longos cor de café.

-Você esta bem? -repete.

-Eu...unh...

-Venha comigo. -fala enquanto me pega gentilmente pelo pulso.

   Eu não sabia como reagir, eu apenas o deixei me guiar.

   Paramos em frente a um estabelecimento com portas de vidro. Ele me leva para dentro.

-Sente-se aqui!-diz apontando para a poltrona de cor marrom.

   Eu me sentei meio atônita. Olhei para frente e ele vinha até mim com um copo de água.

-Você esta bem? Se sente tonta? -se senta ao meu lado.

-Eu...estou bem...

-Você parece muito pálida. Eu sou o dono dessa farmácia, meu nome é Neji hyuuga.

-Me desculpe. -murmuro abaixando a cabeça.

    Ele segura meus ombros e me da um sorriso confortante.

-Por que esta se desculpando? Você parecia muito assustada, por isso a trouxe aqui. -fala estendendo a mão e me oferecendo o copo de água.

-Eu me asustei com algo. -digo bebendo a água do copo.

-É perigoso passar por aquele lugar sozinho, ainda mas para uma moça como você.

-Obrigada, você é muito gentil. -digo lhe dando um sorriso.

  Eu me levantei da poltrona e com um sorriso disse;

-Meu nome é Sakura, obrigada mas uma vez, eu tenho que ir agora. -caminho até a porta.

-Eu lhe acompanho até a porta. -diz me seguindo.

    A porta se abre sem que eu a toque, meu olhos se arregalam ao ver quem tinha a aberto.

-Itachi! Oque faz aqui? Já voltou de viajem? -fala Neji tomando minha frente.

-Se eu estou aqui, acredito que sim. -falava num tom de puro sarcasmo.

    Eu não podia acreditar no que meus olhos viam e no que meus ouvidos ouviam, o homem que mas me assustou na vida estava parado bem na minha frente. Eu era definitivamente muito azarada.

-Oque veio fazer aqui? -pergunta Neji.

-Apenas visitar meu velho amigo. -diz sorrindo de canto. -Só não esperava ter um encontro tão agradável, não é Sakura?

     Engulo seco, ele tinha me visto, mas é claro que tinha...

-Encontrar você  nunca é um prazer. -respondo amarga.

-haha...ha. -Segura a barriga enquanto ri.

   Com um sorriso que exibia seus perfeitos dentes brancos, ele caminha até mim.

-Não seja tão ferina, nos somos quase da mesma família. -diz passando seus braços ao redor do meu pescoço.

-Eu ainda não casei com Sasuke e mesmo se tivesse, não consideraria você da familia nunca! -respondo. -Obrigada por tudo Neji, eu vou agora. -digo tirando seus braços bruscamente dos meus ombros.

   Saio sem olhar para trás e caminho com toda pressa pela rua, eu só queria chegar em casa e esquecer que encontrei essa criatura hoje.

-Você é atleta? Quase não consegui te acompanhar.

-Você é um psicopata? Um stalker? Por que continua me seguindo? -falo sem me virar.

-Eu apenas quero me dar bem com minha futura cunhada, qual o problema?

   Minha fúria é tão grande que com passos duros caminho até ele e o encaro de perto.

-Pare de ser siníco.

-Você é inteligente certo? Sabe oque eu quero. -surrura no meu ouvido enquando pega uma mecha do meu cabelo, e enrola entre os dedos.

-Vá pro inferno! Não se aproxime de mim, eu juro que chamo a polícia seu louco! -digo serrando os dentes.

    Seu olhar muda e ele se aproxima ainda mas de mim. Aquela sensação tinha voltado, meu estômago da um nô como naquele dia.

-Louco eu? Você ainda não viu nada. -diz num tom assustadoramente grave, se virando e indo embora em seguida.

   Minha mente só conseguia decifrar uma coisa, isso ia acabar muito mal e quem iria se ferrar no final era eu.

                         *****

  Itachi:

    Jogo minha gravata com toda fúria no sofá da casa, pego a primeira coisa que vejo pela frente e arremesso contra a parede fazendo o objeto se quebrar em vários pedaços. A empregada irritante veio correndo até mim.

-Senhor!! Oque foi isso? -diz correndo ate mim, com a voz aflita.

-Você!

    Caminho até ela e pego violentamente seu braço.

-Se eu quisesse você, me aceitaria certo? Claro que me aceitaria.

-Eu...sim...eu acho...- falava toda nervosa.

-Aquela desgraçada! Eu vou ensinar a ela que não é desse jeito que se joga.

     Minha única vontade era quebrar aquela mulher em mil pedaços, fazer ela depender apenas de mim, procurar somente a mim.

-Saia da minha frente.-Ordeno.

   A empregada continua parada lá como uma estátua.

-Agora!

-Si-m...senhor!

     A mulher sai como um vulto de tão rápido.

     Me fazendo perder o controle sobre mim dessa maneira, aquela pirralha queria morrer? Eu vou faze-la sofrer lentamente. Se prepare Sakura o jogo acabou de começar.

                          ****

Sakura:

    Acabo de chegar em casa e percebo que esqueci de comprar o remédio e minha dor de cabeça só aumentava cada vez más.

-A você chegou, venha comer. -diz meu pai enquanto lia seu velho jornal.

-Estou sem fome, vou me deitar um pouco...-subo as escadas.

-Oque deu nessa menina? Só vive trancada naquele quarto.

   Vou até a frente do espelho e retiro meus acessórios, me jogo com tudo na cama, estava quase adormecendo quando sinto um vento frio passar sobre mim me fazendo arrepiar dos pés a cabeça. Do nada escuto um barulho e levanto assustada. Olho e vejo um frasco de vidro quebrado no chão.

-Como? Eu nem toquei nele. -murmuro meio assustada.

   Levanto com cautela e vou colhendo os cacos um a um até que corto meu dedo nesse processo.

-aiii!!- gincho colocando o dedo na boca.

    Hoje estão acontecendo muitas coisas ruins comigo. Eu devo ter o dedo podre sei lá, eu sou mas azarada do que sexta feira 13, não é possível! Eu só quero dormir um pouco.

    Ando até a janela do quarto e a tranco, quando ia fechar as cortinas algo lá fora chama minha atenção, ou melhor alguém. Não poderia ser aquele era...