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História Done With Love - Seven


Escrita por: markie

Notas do Autor


Chegando com mais um capítulo! Queria me desculpar pela demora e pela falta de respostas nos comentários do capítulo anterior, vou respondê-los logo logo. Estou com algumas complicações em um dos capítulos futuros mas me mandem energias positivas e confiem que vai dar tudo certo!

Música: Me & U - Cassie (particularmente, a versão remix de Dr. Fresch's Let's Go Home)
Desejo uma boa leitura e perdões pelos possíveis erros. ♥

Capítulo 7 - Seven


Fanfic / Fanfiction Done With Love - Seven

“They know your the one I wanna give it to

Eles sabem que você é quem eu quero me entregar

I can see you want me too... Now it's me & u.

Eu posso ver que você também me quer... Agora somos eu e você.”


 

A partir do momento em que a porta do apartamento de Jimin fora fechada, suas costas foram chocadas contra a mesma rapidamente. Não houve tempo para pensar ou respirar direito, eles apenas sentiram a necessidade de colidirem seus lábios, deleitando-se de um beijo afoito, com mãos percorrendo cada corpo. A respiração repercutia audível pelo ambiente, ofegares repletos de desejo. Hoseok avançava contra o menor, intensificando o máximo que podia o ósculo de ambos. Ele sentia as mãos de Jimin em seus ombros, apertando-os, à medida que agarrava sua cintura.

Seu beijo era tão bom.

No estado em que estavam nenhum deles pensavam em adiar quaisquer ações. Eram cientes, o objetivo estava claro, a vontade um do outro. Jimin pensava que toda a confusão que havia passado até ali talvez tivesse valido à pena, afinal não poderia desejar coisa melhor do que a boca de Hoseok na sua. Quer dizer, até poderia; poderia almejar o corpo dele colado no seu, a pele alva exposta, toques mais profundos, mas por ora aquilo era satisfatório. Ter alcançado aquela conquista era apenas o começo, pensava.

As bochechas do ruivo queimavam num vermelhidão, não conseguia processar a maneira que havia chegado até sua residência provocando o dono de madeixas castanhas. Aparentava ser outra pessoa, uma pessoa absurdamente sedenta das mãos mágicas de Hoseok. O modo que se aproximara dele sutilmente, deixando seus lábios brincarem com a orelha alheia ou até mesmo a curvatura de seu pescoço enquanto dirigia o colocara nas situações atuais, sendo pressionado pelo corpo esguio mas saliente, sendo estimulado pelos dentes brancos cujos puxavam o seu lábio inferior. Como queria Hoseok, queria muito.

As mãos ligeiras do maior tratavam de livrar o tronco de Jimin das vestimentas superiores, visualizando a saliência com prontidão após encontrar o interruptor às cegas. Instintamente recorreu ao pescoço dele, comprovando sua maciez com a boca, fazendo escapar da garganta de Jimin sons baixos e sôfregos acompanhados dos dígitos do mesmo mergulhando em suas madeixas. Degustou da região com toda sua vontade, sentindo o aroma delicioso do perfume que Jimin usava. Subiu para sua orelha, mordiscando o lóbulo como sentiu vontade, descendo com beijos molhados até o seu maxilar. Naquele instante o mais novo avançou passos incertos em sua direção, seguindo então até onde ele queria.

Quase entre tropeços, os dois foram parar no sofá. Jung Hoseok atingiu a superfície primeiro, e o menor veio por cima de si. Beijando-o. Tirando-o do sério com o corpo que colado ao seu produzia um calor praticamente insuportável. Sua boca carnuda causava um estrago tremendo, bagunçava sua cabeça, atiçava o interior de suas calças. Os glúteos avantajados moviam-se suavemente como se estivessem tímidos, mas comparado com a maneira que Jimin beijava-o, apenas estavam sendo cautelosos com as provocações. Park Jimin deveria saber exatamente o que fazia.

Portanto, Hoseok não hesitou em tocar o quadril do ruivo, estimulando aquele rebolar gostoso, trazendo aquele corpo contra o seu, sentindo o atrito. Tal ato acarretou na quebra do beijo que trocavam e num Jimin ofegante próximo à sua boca provavelmente tão vermelha quanto a dele.

Hoseok estava amando aquele ângulo.

— Hyung... – chamou baixinho, esfregando-se mais nele, começando a se forçar um pouco mais contra o corpo de Hoseok.

— Hm? – o mais velho subia suas unhas pelas costas de Jimin e cheirava seu pescoço outra vez. Era divertido vê-lo estremecer, visualizar seus poros eriçados.

Eu quero você...

Pensou em proferir algo, porém proibiu-se momentaneamente. Não apenas pelo receio do que poderia falar exatamente, mas sim pelo toque recíproco, onde a boca vermelha do mais jovem também tocara a pele de seu pescoço. Ali, o Jung apertou a bunda alheia, forçando o corpo dele contra o seu. Em seu âmago ele sabia: também queria Jimin.

Uma das mãos deste procuravam a barra da blusa de Hoseok, demonstrando claramente que ansiava vê-lo desnudo igualmente, e obviamente o acastanhado não o privaria de tal coisa. Erguera seus braços deixando que o outro retirasse suas roupas, e naquele meio tempo fitou o semblante do pequeno. Já estava tão eufórico, tão sedento quanto si mesmo.

Seus olhos conectaram-se um ao outro, Hoseok mordeu o seu lábio inferior lentamente, tentando descontar todo o tesão naquele mísero ato. Sua destra dirigiu-se àquele beiço tão vivo, acariciando o lugar com o seu polegar. Vira que gostava de fazer aquilo, e talvez fossem as reações que ganhava. Jimin fechou seus olhos e procurou o dedo com sua língua, disparando demasiadamente o coração de Hoseok. A saliva dele molhou o dígito, envolvendo-o com a boca, chupando-o. O mais velho entreabriu os lábios, extasiado, sentindo seu pênis estimulado pela visão. Ele queria aquele tipo de atenção.

Num momento que não esperava, as íris escuras e repletas de desejo se chocaram com as suas e algum diálogo muito sujo e pesado fora trocado entre elas. Algo que colocasse seriedade no rosto de Hoseok ao ver a língua de Jimin lambendo o seu dedo antes de abandoná-lo. O sorriso de canto nos lábios do ruivo transparecia seus pensamentos. Park Jimin era um ser perverso, ele apenas usava dessa perversão de pouco em pouco. Era bastante novo conhecer aquele lado do amigo que conhecia desde a primeira série, aquele ser cheio de querer, cheio de manha, cheio de gentileza. Não poderia sequer imaginar que aquele sorriso agradável pudesse ser tão pervertido quando queria.

Acabou mandando-lhe outro sorriso com o mesmo significado. Posteriormente, dirigiu-se ao queixo dele, beijando-o, descendo até que alcançasse os mamilos escurinhos e atrativos. Abraçou a cintura alheia e com sua boca sugou a pele, tendo um ser inquieto acima de si. A vontade de ter Jimin acabou aumentando relativamente. Não compreendia o que quer que estivesse acontecendo, ele queria descobrir mais daquele rapaz. Uma curiosidade distinta pairava em seu ser, jogando-lhe desejos repentinos que talvez o fariam fazer qualquer coisa com o corpo alheio.

— Ah... – Jimin havia gemido pela primeira vez desde que entraram ali. A sanidade de Hoseok se instabilizou por um momento, porém permaneceu como estava, mordiscando o botão eriçado, sentindo toda a extensão do jovem se arrepiar. Segurou um sorriso com o feito. — Hoseok...

— O que foi, Jiminnie? – enfiou suas mãos por dentro da calça do menor, na região traseira, sentindo o lugar estreito demais para que pudesse realizar o que queria. Parou o que fazia antes, erguendo seu rosto para observar a expressão do ruivo. As bochechas vermelhas poderiam lhe deixar adorável, mas sua essência transpirava pecado, luxúria. — Tem algo que queira me dizer ou nós podemos continuar? – pressionou a tez cuja segurava.

O pequeno olhou cada um dos orbes, respirando descompassado. Maneou a cabeça negativamente, mordendo seus lábios.

— Acho que deveríamos tirar essas roupas logo. – o ruivo quem proferiu, trazendo graça ao semblante de Hoseok.

— Sim, deveríamos... Por que você não começa?

Park Jimin já chegou imaginar, óbvio, como o acastanhado se portaria naquelas situações, só não imaginava que a tensão fosse tão vigorosa daquela maneira. Era como se qualquer frase, por mais simples que fosse, ao deslizar pela boca de Hoseok ganhassem uma entonação diferente, algo totalmente pornográfico. Sentiu exatamente isso quando escutou a tom baixo e grave dentro de seus ouvidos.

A timidez lhe percorreu rapidamente, mas acatou-o. Retirou-se do colo dele e com as íris totalmente focadas em si tocou o cós de sua calça, abrindo-a e deslizando o zíper para baixo, não obtendo sucesso em encarar o dono de madeixas castanhas em nenhum minuto. Deixou que o tecido descesse pela sua pele, arrancando-o pelos pés. Quando tocou sua boxer ouviu o barulho característico da calça alheia, pela qual também era aberta e deslizado o zíper para baixo. Atentou-se naquela região, engolindo a saliva dificultosamente.

— Continue, Jimin. – a voz era imperativa demais, causava-lhe bagunça interior.

Assim como dito, o mais jovem puxou também sua cueca para baixo, e Hoseok ficou maravilhado ao vislumbrar a tez totalmente exposta para si, vê-lo naquele estado, excitado apenas para si. Era impossível não observá-lo por inteiro.

— Como havia dito, claro que você é bonito e... muito atraente. Em nenhum momento eu menti para você, Jiminnie. ‘Sabe que sequer gosto disso...

Com os elogios feitos, o de madeixas rubras abaixou a cabeça entrelaçando seus dedos à frente de seu corpo. Pela visão periférica via o mais velho livrar-se das calças e da roupa íntima, e por um breve tempo levantou o olhar, percorrendo todo o corpo dele com sua visão. Hoseok era quente. Muito, muito quente.

— Então... você gostou do meu corpo? – indagou com um tom inocente, mesmo que quisesse verdadeiramente ouvir a opinião alheia. O maior gesticulou para que se aproximasse, ficando portanto em pé entre as pernas dele. Hoseok o observava veemente, parecia interligado com sua íris. Antes que respondesse novamente olhou o menor da cabeça aos pés, mostrando um sorriso com seu lábio inferior mordiscado.

— Sim, eu gostei do seu corpo, Jimin-ah. Gostei bastante. – a resposta causou certo conforto no peito de Jimin, mas seu semblante tornava-se tenso pelas mãos libidinosas cujas tocaram suas coxas, apertando-as lentamente. O ruivo mordera seus lábios com força, mas o aperto gradativamente aumentava, necessitando grunhir em determinado momento. Aparentemente aquela era a intenção, já que, numa sutileza contrastante, acariciava o interior das mesmas, estremecendo seu corpo. — E você? Você gosta do meu?

— Gosto. – respondeu quase de imediato, fechando seus olhos, sentindo os dedinhos atrevidos de Hoseok subirem até a sua ereção, tocando-a tão delicadamente que lhe arrepiou. Parecia tomar um cuidado descomunal, como se fosse feito de algum material altamente frágil. Subia, descia, e ainda era possível sentir o olhar dele completamente fissurado em seu rosto. Para Jimin nem era acreditável que estava na sala de sua casa com Jung Hoseok acariciando seu sexo.

O toque ficara mais firme de repente, fazendo-o gemer no mesmo tempo. Jimin tomou gosto pela forma que Hoseok lhe tocava. Acabou abrindo seu olhos para ver se o mais velho ainda lhe fitava, tendo uma resposta positiva àquela questão. Quando seus olhares se conectaram, o mais velho sorrira, acelerando seus movimentos. O Park comprimiu seus lábios antes de molhá-los, gemendo em seguida.

Os gemidos que tentavam o maior. Os sons que saíam pela boca daquele homem não poderiam ser de Park Jimin. Este tinha um timbre tão enlouquecedor, abalava suas estruturas. Causava-lhe uma espécie de necessidade de ouvi-lo gemer de novo e de novo, e por um minuto imaginou como seria quando o tomasse, quando o tivesse, por exemplo, com aquele corpo cavalgando acima do seu.

Acabou cessando tudo que fazia gradativamente. Seu pênis pulsou forte com a altura de seus pensamentos.

Devagar o menor se recuperava, ainda respirando com um pouco de rapidez e com o vermelho estampado em seu rosto. As mãos de Hoseok alcançaram sua cintura e o puxaram para seu colo novamente. O Park gostava de sentir as mãos dele em si mesmo, os dígitos pareciam conter algum tipo de poder, cujo este queimava sua pele inteira, formava um rastro devastador. Beijaram-se outra vez com a mesma intensidade de antes, contudo sem a mesma euforia. Concentraram-se no tocar de línguas, em aprofundarem o ósculo com calma, deixando-o completamente envolvente.

No meio dele, uma das mãozinhas audaciosas de Jimin desceram até o falo negligenciado de Hoseok, tocando-o e cingindo-o. Masturbou-o como fizera, massageando aquele pedaço de carne quente e ereto. A vítima daqueles atos agarrava-lhe as coxas, arranhando, apertando com força. Os dois enlouqueciam-se na própria tentação.

— Vamos para o quarto, Hobi Hyung... – murmurou, dando selinhos no mais velho. Este não respondeu com palavras mas sim atos, levantando-se do sofá sustentando o corpo do ruivo, este que abraçou seu quadril com as pernas e seu pescoço com os braços. Era tentador demais sentir suas áreas baixas tão próximas, era muito estimulante.

Logo que chegaram no cômodo o mais velho colocaria Jimin sobre o colchão, mas ouvindo sons repreensivos separou-se dele, tentando entender o que se passava.

— Quero que se sente... – Jimin explicou baixinho, olhando diretamente o rosto dele. As íris tão significativas. — Eu quero... chupar você.

Hoseok mordeu seus lábios, entreabrindo-os em seguida. Gastou alguns segundos para que processasse aquela informação, para que sentisse o efeito que o tom simplista causou-lhe, entretanto logo sorriu de canto, fazendo assim como o baixinho queria. O mais velho ajeitou seu corpo pousando suas mãos no colchão, enquanto Jimin acariciava as suas coxas à medida que se colocava de joelhos à sua frente. Antes de tudo, Hoseok levou os dígitos da destra ao rosto alheio, tocando-o com sutileza. As madeixas rubras subitamente combinaram com todo o rosto de Jimin, com suas orelhas e seus lábios.

Acabou selando-os rapidamente, pensando em provocá-lo, mas o menor aparentou ser mais rápido que si, tocando seu falo, envolvendo-o em sua mão, proferindo aquelas palavras pervertidas num tom desconcordante.

Prometo que vou te chupar direitinho, Hyung.

Só Hoseok sabia como adorava aqueles tipos de frases. Park Jimin estava correspondendo todas suas expectativas. Deveria esperar por aquilo, aliás, afinal por quais motivos seria o contrário?

— Então me chupa, Jiminnie.

O ruivo sentia uma adrenalina gostosa percorrendo suas veias, um desejo desigual de proporcionar prazer ao mais velho. Queria ao menos deixar-se na memória dele, que pelo menos em alguns momentos enquanto não pensava em nada ele aparecesse em sua mente, para assim lhe causar algum tipo de regojizo. Almejava ser alguém marcante em sua vida e tentaria a todo custo, dissipando, claramente, seus pensamentos deprimentes e negativos. Ele era capaz.

Sendo observado pelo outro, Jimin ergueu seus olhos aos dele e, segurando-o pela base, começou colocá-lo na boca devagar. O gosto característico invadiu seu paladar, Hoseok franziu as sobrancelhas com seus lábios entreabertos, mordendo-os e molhando-os conforme a cavidade bucal do ruivo cingia seu membro. Os olhos dele fixavam-se nos seus, até mesmo quando resolvera chupar sua glande, arrancando da garganta de Hoseok um gemido mais audível. O mesmo tombou a cabeça para trás, aproximou seu quadril do outro, ofegou, logo olhando-o novamente. Não tardou tantos segundos e Hoseok auxiliou-o, afastando o cabelo de seu rosto para que pudesse o olhar melhor. Jimin ia e vinha por sua extensão, realizando as sucções mais gostosas possíveis.

— Ah, puta merda, Jimin... – gemera, e o baixinho não cessava aquele ato impudico, na verdade ele nem queria. Largou o membro apenas para dar atenção aos testículos negligenciados, para masturbá-lo somente, assim voltando para o ponto principal pelo qual estimulava a glande, notando que o mais velho se tornava mais inquieto naquela área. — Relaxa a garganta, Jiminnie, por favor... – Jimin tentava, entretanto fazia bastante tempo que não fazia aquilo. Tardou para que conseguisse atender o pedido do maior, mas assim que feito e no instante em que o tivera inteirinho dentro de sua boca, sentiu-se insano. Jung Hoseok gemeu alto e agarrou os fios vermelhos com ambas as mãos, segurando Jimin naquela posição por poucos segundos, apenas para guardá-lo na mente e deleitar-se com ele. — Você é tão lindo, Jimin... – elogiou, deixando que ele se afastasse para respirar direito. Seu rosto estava tão vermelho...

Após aquela cena, Hoseok não deixou que o menor continuasse, apenas maneou com a cabeça negativamente e o fez se levantar, dando um beijo rápido na boca dele. Jimin se sentiu um pouco contrariado, afinal um de seus desejos seria receber a essência de Hoseok, apenas porque não chegariam naquela situação novamente. Queria ter tudo de Hoseok, sem deixar nada para um “depois” que não aconteceria. Contudo, conformou-se ligeiramente ao ser deixado na cama. O corpo do mais velho veio por cima do seu, dentre suas pernas, e os lábios deste beijavam os seus, os dentes mordiam o inferior.

— Na onde você guarda lubrificante? – indagou, continuando um pouco mais sem jeito. — Eu acho que não tenho camisinhas comigo também...

— Tem tudo isso no fundo do meu guarda-roupa... Praticamente debaixo das blusas de frio. – indicou, vendo o maior sair de cima de si para pegar os elementos precisos. O de fios rubros se sentiu ansioso para ter Hoseok dentro dele, mas o sentimento melancólico de antes começava a dar indícios de presença, afinal, tudo estava quase chegando ao fim.

Sem muita demora o maior já voltava para a cama, selando Jimin rapidamente.

— Faz tempo desde a última vez que foi o passivo? – o menor foi apoderado por uma timidez repentina com a questão, mas acabou respondendo com um aceno de cabeça positivo. — Então eu vou ir com calma, tudo bem?

Poderia ser uma mera frase pela qual poderia dizer para qualquer um de seus parceiros, mas seu coração quis levar aquilo como algo especial. O tom manso que Hoseok usou acabou soando tão gracioso que até mesmo parecia que lhe amava. Park Jimin decidiu parar de ser tão tolo na própria mente e assentiu baixinho.

Jung Hoseok pediu para que Jimin flexionasse mais suas pernas, e assim que feito desceu pelo corpo do outro, tocando seu quadril com seus dígitos. Havia parado um pouco para que distribuísse beijos de lábios abertos pela barriga lisinha, lambendo o umbigo e deixando Jimin desinquieto. Deu uma atenção breve ao membro dele, passando a língua por ele e chupando devagar sua glande, ouvindo-o gemer manhoso. Colocou-o inteiro na boca, realizando sucções pelas quais fizeram o quadril alheio se remexer em ansiedade. Ainda brincou com os testículos, deixando o ruivo ofegante. Por fim, chegou ao ponto que queria. Tocou o lugar com cautela, vendo-o se contrair, assim sorrindo com graça.

As mãos do acastanhado pegaram o lubrificante já começado – o que lhe trouxe pensamentos fúteis e óbvios de que o ruivo já havia vivenciado aquelas situações anteriormente, até mesmo na mesma cama que estavam –, e tendo o conteúdo em dedos, aplicou pela região, imaginando o choque que Jimin estaria sentido, afinal aquilo era gélido ao ter contato com a temperatura da pele.

O mais jovem remexeu-se, e em meados daqueles segundos o maior começou a brincar com a entrada do mesmo antes de adentrá-lo com o dedo maior. O submisso reagia tão bem aos seus toques que não escondeu o sorriso ao vê-lo mover o quadril por si só depois de algum tempo o penetrando. Colocou o segundo, o anelar, e forçou levemente o lugar para que ambos coubessem. O ruivo resmungou mas não pediu para parar, ele ansiava se acostumar com o pequeno volume sabendo que um maior que aquele viria.

— Tudo bem, Jiminnie? – Hoseok perguntou, umedecendo seus lábios, prestando atenção no semblante alheio. A cabeça dele se moveu positivamente, contudo o castanho sabia identificar quando tudo estava realmente bem. Questionou-se mentalmente o quanto de tempo que ele não tinha uma relação sexual. Tentou um jeito de fazê-lo desfocar-se do incômodo que sentia. — Você se sente bem desse jeito? Com os meus dedos fodendo você?

O gemido que saiu meio resmungado da garganta de Jimin pareceu-lhe um ponto positivo. O mais cômico, mas adorável, foi a maneira que o próprio levou seus braços para proteger o rosto, como se estivesse com muita vergonha para fitar-lhe nos olhos.

— Deixe eu te ver, Jimin-ah... Por que você não quer que eu te veja enquanto fodo você assim? – logo, não tardou para que acelerasse seus movimentos um pouquinho mais. Conseguia ver o peito de Jimin subir e descer rapidamente, e este balançou a cabeça em negação, fazendo Hoseok achegar-se um pouco, beijando as mãos dele que cobriam a face, nunca parando o que fazia nas áreas baixas. — Afaste essas mãos. – pedira. O mais novo gemera. Hoseok acelerou, por fim tocando a próstata dele. Jimin gemera novamente. — Eu vou querer te ver enquanto estiver dentro de você, Jiminnie...

O rosto do pequeno não poderia estar mais vermelho. A vergonha lhe tomou de uma forma inesperadamente abundante, tudo porque era Hoseok que falava aquelas coisas. No entanto, apesar de tudo, não a deixaria lhe atrapalhar. Quer dizer, não poderia. À vista disso descobriu a face e pegou o rosto de Hoseok, beijando seus lábios urgentemente, engolindo toda timidez. Foi quando Jimin encheu-se de coragem para impulsionar-se – fazendo o maior consequentemente retirar seus dedos de dentro de si –, e avançar contra ele. Se tudo aconteceria verdadeiramente, desejava que sua maneira fosse imposta. Não poderia desistir da ideia de tentar fixar memórias na mente de Hoseok tão facilmente.

— Encosta lá. – disse, esperando que o maior entendesse que referia-se à cabeceira da cama.

Depois de tudo feito, o próprio Jimin pegou a camisinha e vestiu o membro alheio, posicionando-se em seguida para que respirasse fundo, preparando-se psicologicamente para o que viria. Olhou os orbes do mais velho e fixou-se no brilho desejoso de cada um. Ele olhava-lhe com tanta atenção, tão enlouquecido... Deveria olhar para as pessoas que ficava daquela maneira também?

As mãos dele tocaram ligeiramente suas pernas, subindo para sua cintura. Jimin ajeitou-se devidamente e tocou o falo do acastanhado, encaminhando-o para sua entrada. O processo ocorreu de uma maneira lenta, Jimin com o coração martelando contra o peito. Ele fechou seus olhos e mordeu os lábios conforme a extensão de Hoseok adentrava-lhe, arfando algumas vezes. Agarrou-se nos ombros do maior e respirou fundo, deleitando-se do que sentia. Apesar da dor levemente aguda que enchia-lhe o corpo, não desejava esperar para que a dança de ambos finalmente começasse.

No entanto, o dono de madeixas castanhas que tinha suas mãos na cintura dele não o deixaram se mover tão rápido. De sua boca saíam palavras preocupadas, mas quentes demais para que soassem na sua real intenção.

— Devagar, Jimin... Senta devagar... – ecoava pela cabeça do mais jovem, inteiramente entorpecido por seus sussurros, seus apertos, seus beijos, seu corpo, sua voz, seu eu. — Por que está com pressa?

— Porque eu quero você... – respondeu como se fosse óbvio, remexendo-se, rebolando seu quadril inquietamente.

— Você me terá pela noite inteira.

Sabia que aquela frase deveria lhe deixar feliz, e até deixaria se não contivesse um sentido tão literal. Deixou que seus olhos fixassem nos do outro, sorrindo-lhe curto, beijando-o por poucos segundos. Rebolava indecente, retirando dos lábios de Hoseok os gemidos que tanto gostara. Em poucos instantes as palmas do maior desceram para suas nádegas, apertando-as, instigando-o. Jimin acompanhava-o naqueles movimentos impudicos, querendo cada vez mais agarrar-se a Hoseok. Agarrá-lo para nunca mais soltar.

— Hm... Jimin... – o mesmo gemeu sentindo-se meio insano pelo primeiro subir e descer que o garoto fizera. Abraçou seu corpo e afundou seu rosto na curvatura do pescoço dele. Jimin se moveu novamente, ele próprio gemendo desta vez, imitando seu atos.

E foram estes apenas os primeiros movimentos que tiveram. Gradativamente, conforme Jimin se sentia confortável, foram aumentando o ritmo e lá estavam eles: fodendo, gemendo, soltando palavras sujas, numa euforia indescritível. Logo o corpo do menor subia e descia, junto com o quadril de Hoseok cujo qual auxiliava nos movimentos.

— Hoseok... – o de cabelos vermelhos gemeu rente o ouvido alheio, perdendo-se por algum tempo, deleitando-se dos toques firmes. De forma alguma queria parar, desejava somente aquele homem, aquele que segurava seu corpo com força, que estocava-lhe deliciosamente bem. — Eu preciso de mais... Mais... Mais de você... – sussurrava.

As palmas do maior rapidamente fizeram o trabalho de virar os corpos, para que assim as costas do pequeno chocassem contra o colchão e ele se localizasse melhor acima dele. O entrar e sair se tornara lento de repente e Jimin se viu inteiramente necessitado. Seu quadril movia-se de encontro à pélvis do outro, o suor escorreu por sua têmpora esquerda. Os olhos se chocaram, assim em poucos segundos surgindo um sorriso perverso na face de Hoseok.

Seus rostos ficaram perto um do outro e o mais velho voltou a estocá-lo com a mesma velocidade de antes. O Jung pedia pela voz de Jimin e o mesmo a dava quase que imediatamente, sem reclamar. O ruivo arranhava as costas elegantes do acastanhado, numa tentativa de descontar o prazer que sentia em demasio. Ambos bagunçavam-se naquela cama como se não fosse haver amanhã. Perdiam-se entre os próprios sons, dentre seus próprios corpos.

Isto, até que num gemido rouco Hoseok se desfizesse. O mais jovem sentiu-se extasiado pelo semblante prazeroso que o outro vestiu, e se esforçou para guardar aquela imagem no lugar mais seguro de sua memória. Entretanto, ligeiramente a expressão se desmanchou e toda a audácia ficara estampada. Obteve os lábios dele nos seus por um segundo e no outro já os tinha movimentando-se em sua extensão, acolhendo seu membro cujo já estava alcançando seu auge. A excitação era tremenda, estava tão perto, apenas queria que Hoseok não parasse.

— Vem pra mim, Jimin-ah. – murmurou, quase sorrindo pelos dedos emaranhando seus cabelos. Colocara o falo outra vez em sua boca, certificando-se de dá-lo prazer o suficiente para que gozasse em sua boca. Enchia o seu ego vê-lo não insano, tão enlouquecido, do jeito que estava.

Até que, finalmente, alcançou o orgasmo.

O cansaço invadiu seu corpo quase que imediatamente. Ofegava bastante, porém arranjou forças para fitar Hoseok ingerir sua essência. Uma cena indiscutivelmente impudica, mas que agradava o seu ser de uma forma inexplicável. Voltou deitar sua cabeça no colchão, fechando os olhos, sentindo o suor em seu tronco e o mais velho se retirando da cama provavelmente indo livrar-se da camisinha usada. Resmungou baixinho com o feito, entretanto deu-lhe um canto para que se deitasse ao seu lado posteriormente. Ficara apertado, mas nenhum deles se importavam.

Quando Jimin conseguiu coragem para encarar Jung Hoseok, percebera que este já lhe olhava há sabe-se lá quanto tempo. Entreolharam-se por alguns segundos e, estranhamente simultâneo, sorriram curto um para o outro. Pareciam entender o que estava sendo trocado ali, o que seus olhos estavam dizendo.

Havia acabado.

— Você pode passar a noite comigo? – o pequeno Park indagou com receio, já claramente ciente de que Hoseok não deveria fazer aquele tipo de coisa. O maneio positivo de cabeça causou-lhe uma tremenda confusão. Por que a paixão fazia aquelas coisas mesmo?

— Você me terá pela noite inteira, é como eu disse antes. – tocou a bochecha fofa do ruivo com o indicador, também ciente de todos os fatos. Só de pensar no que essa noite louca ocasionaria ele nem queria estar nos mesmos ambientes que Jimin boa parte do dia. Entretanto, não se arrependia. Fora uma ótima foda. — Podemos fazer o que você quiser.

Jimin mordiscou o lábio inferior, pensativo.

— Podemos tomar banho juntos? – foi a primeira coisa que surgiu em sua cabeça, e de certo ele pensaria em muitas outras. Se aquela noite seria única, teria que roubar o máximo de Hoseok para si, aproveitar-se de todo o seu corpo, de seus carinhos, de seus lábios.

Pelo menos por aquela noite Hoseok lhe pertenceria.

O depois ficaria para depois, definitivamente.


Notas Finais


O que esperar depois de todo esse sexo é uma dúvida cruel... Vejo vocês aqui em baixo? <3


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