História Dono do morro e a dona da máfia. - Capítulo 109

    ● POV Kath●

Esses dias completei nove meses e minha barriga está enorme, mal consigo andar, de manhã senti umas dores fortes mas logo passaram, agora estou sentada no sofá tentando ver televisão mas esses homens não calam a boca, não sei porque as meninas me deixaram com esses caras

Eu: tem como vocês ficarem quietos?

Disse com raiva e eles me olharam 

Lorenzo: nossa que brava 

Bn: são os hormônios da gravidez, ultimamente ela me dá patada o dia todo

St: ainda bem que não somos você 

Eu: parem de falar como se eu não estivesse aqui 

Dg: isso só pode ser falta de sexo 

Eles começaram a rir e joguei uma almofada no dg 

Eu: cala a boca, você não tem um morro pra cuidar não? 

Dg: até tenho mas tem gente cuidando dele 

O Pb entra comendo chocolate e os olhares se voltam pra ele

Pb: que foi gente? 

Eu: dg o que você dizia? 

Ele revirou os olhos pra mim e ri 

Dg: o que você tá fazendo aqui Pb?

Pb: vim ver a kath e trazer isso pra ela 

Ele levantou uma sacola cheia de coisas e sorri indo em sua direção 

Eu: por isso que te amo 

Dei um beijo em sua bochecha vendo o que tinha dentro da bolsa, eram meus chocolates favoritos

Bn: que palhaçada é essa? A mulher é minha em Pb 

Pb: relaxa ela é minha amiga e já tenho meu namorado 

Rimos 

Dg: quem você deixou cuidando do morro? 

Pb: fica tranquilo, eles são de confiança 

Dg: sei 

Lk: aí da pra pararem de discutir?

O Pb foi pra perto deles e fiquei parada escolhendo o que eu iria comer primeiro, senti uma pontada no meu ventre e parei um pouco olhando pros meninos que estavam ocupados conversando, senti outra pontada mais forte e me apoiei no sofá 

Eu: bryan

Chamei baixo sentindo muita dor, eles não me ouviram, senti algo quente escorrer por minhas pernas e arregalei os olhos 

Eu: BRYAN!

Falei mais alto do que deveria e todos me olharam 

Bn: que foi amor?

Seu sorriso se desmanchou olhando pras minhas pernas, seu olhar era assustado igual o dos outros 

Eu: eles vão nascer 

Senti outra pontada forte e gemi de dor, eles me olharam sem se mover 

Eu: façam alguma coisa!

Eles se entre olharam assustados 

Bn: st pega a bolsa dos bebês, Lk busca o carro, pb avisa as meninas, Lorenzo vem comigo e dg cuida do morro 

Todos saíram correndo menos o Lorenzo e o dg 

Dg: não vou ficar aqui sabendo que meus sobrinhos vão nascer

Eu: da pra pararem de discutir e ir pra porra do hospital logo?

Disse sem paciência pois a dor só aumentava cada vez mais 

Lorenzo: vamos logo ela tá com dor 

Fechei os olhos pra ver se controlava um pouco as contrações e respirei fundo mas fui interrompida por baços me segurando no colo, abri os olhos vendo o bryan e o abracei enquanto andávamos pra fora , senti outra contração e cravei as unhas nas costas do bryan o fazendo gemer de dor 

Bn: Kath calma já vamos pro hospital 

Eu: desculpa 

Disse baixo sentindo a dor indo embora de novo, entramos no carro e fiquei entre o bryan e o Dylan, no motorista ficou o Lk e ao seu lado o Lorenzo com a bolsa dos bebês no colo 

Bn: vai pro hospital mais próximo Lk 

Lk: pode deixar

Eles pisou no acelerador e em poucos minutos chegamos ao hospital. Senti meu corpo mole de tanta dor e depois disso minha visão ficou embaçada

●POV Pb●

Liguei pras meninas que estavam no shopping avisando pra virem pra casa correndo, não falei o motivo pra não deixar elas nervosas.

Agora estou na barreira esperando elas chegarem, o Lorenzo me mandou o nome do hospital que eles estavam. Quando elas chegaram eu sentei no banco do motorista mandando a Cami sentar atrás com o Mike.

Alguns minutos depois chegamos no hospital indo pra sala de espera , todos estavam lá sentados esperando 

Cami: Cadê o Bn?

Dg: lá dentro com a Kath 

Mike: ainda não deram notícia? 

Lk: não, acabaram de entrar 

O dg continuou andando de um lado pro outro com o lorenzo e sentei ao lado do Mike

●POV Kath●

Abri os olhos e percebi que estava em uma sala de parto, tinham médicos pra todos os lados, vi o Christian colocando as luvas e me olhando, eu não tava conseguindo me concentrar direito pela dor que eu sentia, parecia que tinha alguém rasgando meu útero. Gritei de dor sentindo alguém segurar minha mão, abri os olhos vendo o bryan que sorriu pra mim 

Bn: calma, vai dar tudo certo 

Uma enfermeira começou a fazer toques na minha barriga e depois se virou pro Christian 

Christian: ainda não?

Enfermeira: não, daqui a vinte minutos acho que já vai dar 

Fiquei uns vinte minutos sentido aquela dor horrível indo e vindo, eu não pensava em mais nada , só em dor, dor , dor e dor, pera, eu já disse dor?

Eu: faz parar 

Disse quase num sussurro pro Bryan 

Bn: porque vocês não fazem o parto logo? 

Christian: ela ainda não tem dilatação necessária, sinto muito mas temos que esperar mais alguns minutos, se ainda não estiver com dilatação o suficiente teremos que fazer a cesariana

Fiquei mais trinta minutos ali, isso era parecido com cólica só que infinitamente pior. A enfermeira fez o mesmo processo e depois ela colocou um pano em meu colo, senti dois dedos dentro de mim e aquilo era muito desconfortável.

Enfermeira: ela tá pronta 

Christian: ótimo, Katherine preciso que você faça força, o máximo que conseguir 

Ele ficou  minha frente com uma enfrmeira de cada lado e mais duas enfermeiras no canto, assenti respirando fundo e fiz força sentindo uma dor ainda pior, apertei a mão do Bn podendo escutar seus ossos estalando e ele fazendo uma careta

Eu: aaahhh!

Christian: continua Kath, você tá indo bem 

Fiz força mais quatro ou cinco vezes então senti um alívio muito grande e logo depois um choro invadiu o quarto

Christian: parabéns, o menino é lindo, mas ainda falta a manu 

Olhei pro Bryan que sorria olhando o bebê na mão de uma enfermeira e voltei a sentir as mesmas dores. Fiz o mesmo procedimento e ouvi o choro da minha filha, da minha manu 

Lágrimas desceram pelo meu rosto e olhei para o bryan que chorava e sorria ao mesmo tempo olhando as enfermeiras limpando nossos bebês. Sorri com lágrimas nos olhos e uma das mulheres me deu o Miguel e a outra me deu a manu 

Enfermeira: eles precisam mamar, quer que eu te ajude? 

Assenti com um enorme sorriso e ela ajeitou meus bebês no meu colo fazendo eles pegarem cada um um peito. Sorri sentindo aquela sensação estranha mas muito legal, agora eu estou amamentando meus bebês, isso é fantástico. Olhei pro bryan que sorriu fazendo carinho nos bebês em meu colo, sorri pra ele que me deu um selinho 

Bn: agora sim somos uma família completa, eu, você, Manuela e Miguel 

Eu: sim amor 

Terminei de dar mama pra eles e o bryan não parava de olhá-los de um jeito engraçado 

Eu: quer pegar? 

Seu sorriso se desfez e ele me olhou nervoso 

Bn: não, eu tenho medo de deixar eles caírem

Eu: não vai deixar, pega aqui a manu que o Miguel já dormiu 

Ele pegou a manu devagar e uma das enfermeiras ajudou ele já que eu não tava podendo fazer muitos movimentos. O bryan sorria feito bobo enquanto fazia a manu dormir 

Christian: levem ela pro quarto

Enfermeira: Claro, vamos?

Disse ela pra mim e sorri assentindo 

Enfermeira: vou precisar que você dê eles pra gente

Eu: ah não, deixa eles com a gente 

Enfermeira: calma, vamos levar ele daqui a pouco para seu quarto, só temos que colocar a identificação neles , fazer uns exames e arrumá-los 

Eu: então ta 

A enfermeira pegou o Miguel do meu colo e a outra pegou a manu do bryan. Um tempo depois de eu me limpar fomos pro quarto 

Bn: eles são a coisa mais linda 

Disse o bryan quando já estávamos sozinhos no quarto 

Eu: sim, a manu é a sua cara

Ele sorriu que nem bobo

Bn: o Miguel é bem parecido com você, vou lá fora avisar todo mundo que os bebês já nasceram, já volto 

Eu: ta 

Ele me deu um beijo na testa e saiu do quarto. Fiquei pensando nos meus bebês até ouvir a porta se abrir, era a enfermeira com meus filhos 

Enfermeira: trouxe eles pra mamãe 

Sorri e ela me deu os bebês ficando um de cada lado dos meus braços 

Eu: eles são lindos

Enfermeira: são mesmo, ah e podemos liberar a visita se você concordar 

Eu: Claro, pode mandar entrar 

Ela sorriu se retirando e olhei meus filhos que dormiam 

Eu: Oi bebês, daqui a pouco vocês vão pra casa com a mamãe e o papai 

Disse baixo pra não acordá-los e a porta se abriu entrando uma cambada de gente 

Eu: Oi gente

Dg: oi, como você tá?

Eu: tô bem 

Cami: AI MEU DEUS QUE COISAS FOFAS

Ela gritou e todos olhamos pra ela

Eu: não grita camilla eles estão dormindo 

Cami: desculpa, não tinha percebido, posso pegar um?

Bia: eu como tia também quero pegar 

Bn: mas eu sou o pai 

Carla: não seja chato, você vai ficar com eles o tempo inteiro 

Bn: Tá bom, eu deixo vocês pegarem meus filhos 

Disse o bryan convencido e todos rimos. As meninas reviraram os olhos pegando meus bebês do meu colo 

Cami: é muito lindo, olha amor 

Dg: se fudeu Lk, agora ela vai querer um filho 

Começamos a rir

Lk: tô vendo 

St: mas agora até eu quero, olha que coisa linda 

Disse ele pegando a manu do colo da Bia e rimos 

Bn: primeiro a Beatriz termina a escola depois vocês podem ter filhos 

St: chato você em 

Bn; obrigado 

Rimos e me ajeitei na cama ficando meio sentada 

Carla: Kath dói muito? 

Eu: o que?

Carla: você sabe, parir 

Eu: dói muito, parece que você tá sendo rasgada 

Eles fizeram uma cara como se sentissem dor e ri 

Eu: mas depois que você escuta o choro dos bebês é que você sente que passaria por aquilo quantas vezes fosse preciso 

Todos sorriram e o bryan entrelaçou sua mão na minha 

Lorenzo: carla, topa ter um ?

Carla: só um? 

Rimos 

Eu: quem diria, meu irmão querendo ser papai 

Lorenzo: Claro, olha que coisa fofa 

Ele fez carinho no Miguel e sorri 

St: ela tem os olhos  da Kath 

Bn/eu: sério?

Dissemos juntos, eu não tinha reparado nos olhinhos deles porque estavam fechados 

St: sim, olha 

Ele virou ela pra gente e sorri 

Bn: espero que  Miguel tenha meus olhos 

Cami: e tem Bn 

Bn: sério? 

Disse ele animado pegando o Miguel dos braços da Cami 

Bn: olha amor, são idênticos aos meus 

Todos rimos e o Bn tava todo bobo 

Mike: esse aí vai ser um pai babão mesmo 

Dg:  ta agora deixa eu pegar ela 

Disse ele pro st 

St: não, é minha 

Começamos a rir 

Dg: Sai fora st, são meus afilhados 

St: nada disso, o padrinho sou eu, né Bn?

Dg: o tio sou eu 

Lorenzo: mais eu também sou tio 

Bia: parem de brigar, st deixa o dg segurar a manu um pouco e Lorenzo não começa você também  

O st entregou a manu pro dg que sorriu vitorioso e ficamos conversando até tarde já que o Bn subornou as enfermeiras pra deixarem todos ficar...