O loiro respira profundamente e olhando mais uma vez para o estabelecimento, sorrir. Virando-se para a jovem, se aproxima e a beija. Logo em seguida sai do carro e caminha na direção do carona.
- Vamos entrar?... – abrindo a porta do veículo, o jovem cantor propõe
- Você... ta brincando!!... – franzindo a testa, Vitória aponta para o local
- ... temos prioridade!!!... – a puxando, Nick não dá mais nenhuma explicação
- ... me lembra... de te “matar” depois... – o acompanhando, mesmo sem querer, a jovem mostra os “dentes” em um sorriso bem falso
A fila na porta começava a se formar. O segurança bem vestido que verificava as identidades das pessoas, assim que visualizou o loiro, abriu caminho para ele e sua acompanhante entrarem sem precisar de identificação alguma.
Nick sorrir em forma de agradecimento, o cumprimentando com a cabeça. As pessoas na fila começaram a cochichar umas com as outras, o reconhecendo. Não querendo demorar no primeiro ambiente, O cantor passa rápido pelas pessoas, sempre segurando firme na mão da namorada.
No ambiente seguinte, Nick para no bar. Sentando de frente para a pista, observa o movimento. O “jogo” de luzes não o deixava ver os rostos das pessoas. Fazendo um balanço leve com a mão para cima, Vitória chama o barman.
- ... uma bebida... qualquer tipo... contanto que seja quente... – tapando um dos ouvidos, ela pede
- ... um refrigerante... pra ela... – alguém toca no ombro da jovem
- Howie?... O que faz aqui?... – surpresa, Vitória pergunta
- O Nick me chamou sócia... - Sorrindo descaradamente, o latino revela - ... O Nick... não te disse?...
- Era... surpresa... Howie... e você acabou de estragar... – encarando o amigo, o loiro diz
- ... o que mais... você está escondendo... Nick Carter?... – mordendo o lábio inferior, a jovem questiona
- Eu?... Nada... amor!!... – fazendo expressão de “inocente”, o loiro se aproxima e a beija, mais uma vez - ... eu ia te dizer... que essa boate era... de nós três
- ... a “Insane” ... tem uma ótima localização... – Howie entra na conversa
- Podemos ir... agora?... – respirando fundo, Vitória começa a contar até dez, mentalmente
- ... vamos... Howie... – Nick chama o latino
- Peraí... você precisa de testemunha pra me pedir em namoro?... – olhando o Nick para o Howie, a jovem pergunta - ... sem ofensas Howie...
- Tudo bem... já entendi... – o latino levanta os braços e pisca o olho
- Vitória... vamos... – em tom sério, Nick a chama
Howie permanece no bar. Observa o amigo e a jovem se distanciarem, até sumirem. O latino pede uma bebida. Já do lado de fora da boate, Nick abre a porta do carro para a moça em silêncio. O casal permanece sem trocar olhares e nem palavras durante todo o trajeto. Em um curto espaço de tempo, o loiro estaciona o veículo.
- Desculpa!!... – Vitória o encara
- Tudo bem!!... – ainda sério, Nick responde, mas não a olha
- Até amanhã... – a jovem sai do carro sem esperar por resposta. Ela caminha até a porta da residência sem olhar para trás. Assim que abre a porta, entra. O loiro liga o carro e vai embora.
As horas avançam. Lisa acorda assustada, com batidas na porta. Ela olha em volta e percebe ter dormido na cadeira do escritório. Sentindo um pouco de dor, percorre o pescoço com uma das mãos, massageando. Novas batidas na porta a faz lembrar porque teria acordado. Levantando, a jovem “corre” para a sala.
- Howie?... – olhando para o relógio, fica curiosa - ... não é hora de visitas... – e afirma
- Oi!... Lisa!!!... Eu... eu... posso entrar?... – sem aguardar a resposta, o latino vai entrando
- Howie... você está bêbado!!!... – fechando a porta, indignada, Lisa afirma categoricamente
- ... só... um... “pouquinho”... – quase fechando os olhos, o homem senta no sofá
- Nossa!!.. Você precisa de um banho... – se aproximando, a jovem observa o estado do cantor e balança a cabeça negativamente
- ... quer... tomar comigo... o banho?... – demonstrando desorientação, o latino sorrir e deita de uma vez no sofá
- Não acredito nisso... – sem saber o que fazer, Lisa coloca as mãos na cabeça – Howie?... – cutucando o homem, a jovem espera.
A dona da casa sacode de leve o ombro do cantor, que não responde ao estímulo. Howie já dormia profundamente. Saindo da sala, a jovem vai para o quarto. Volta em alguns minutos com travesseiro e lençol. Levantando a cabeça dele, ela ajeita o travesseiro e o cobre. Desligando a luz do ambiente, Lisa retorna para o escritório.
Quase uma hora da amanhã. Ansiosa a jovem retira o netbook mais uma vez de seu “esconderijo”. O ligando, clica rapidamente no site dos fanáticos por livros de suspense. Respirando fundo, ela digita o seu “codinome” e espera. Esfregando as mãos, observa a movimentação.
Uma, duas, três da manhã. O relógio não pára. Decepcionada, Lisa fecha o aparelho sem desligar. Com uma lágrima nos olhos, caminha para o quarto. Cansada, se deita e logo dorme.
As horas avançam. Entrando pela janela, sem pedir licença, o sol ilumina toda a sala. Sentindo um pouco de dor de cabeça, o latino abre os olhos. Depois de enxergar tudo turvo, sua visão volta ao normal. Se levantando, Howie começa a “vasculhar” a residência.
Passa pela cozinha. Se “arrastando” literalmente, segue em frente. Ao passar pelo escritório, escutar um aparelho celular tocando. Ele volta e entra no ambiente, procurando barulho.
- Alô?... – pegando o celular, atende
- Lisa... me amor... estou na sua porta – a voz masculina afirma
- Quem é?... – Howie pergunta
- ... liguei errado?... – a voz masculina questiona - ... você... não é a Lisa...
A voz do Howie não é reconhecida. Contudo, o latino reconhece a voz do outro lado da linha. Sem desligar o celular e sem querer perder tempo, o cantor corre para a sala e abre a porta.
- Yan... – com expressão séria, Howie afirma encarando o jovem na porta - ... deixa a minha garota em paz...
- Já levan... – Lisa entra na sala e ao olhar do Howie para o Yan, não consegue terminar a palavra. Seu sorriso some
- ... o que ele faz aqui??... – demonstrando surpresa, Yan empurra o latino para entrar
- Eu é que pergunto... o que você veio fazer aqui?.. – se aproximando do moço, Howie questiona
- PAREM... OS DOIS!!!... – sentando no sofá, Lisa coloca as mãos na cabeça, envolvendo os dedos nos cabelos. Fazendo um silêncio, ela fecha os olhos e respira. Ao abrir novamente os olhos olha para o chão e depois para os dois indivíduos na sua frente. Imóveis, eles esperam ela dizer algo.
- ... eu quero que os dois saiam daqui... – Lisa fala com a respiração ofegante - ... eu... é... estou confusa... muito confusa... depois eu converso com vocês... mas... no momento não dá... por favor!... – e aponta para a porta da frente
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