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História Don't Give Up on Me - Capítulo Único


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Fanfic também em Nyah! Fanfiction

Drastoria fanfic, não espere outros shippes...

Capa feita por mim!

Leves spoilers de Cursed Child, mas não muitos, praticamente não se notam!

Plágio, não é legal...e.e, nem sonhe com isso, te denuncio onde você estiver.

EDITADO

Enjoy it!

Capítulo 1 - Capítulo Único


DON'T GIVE UP ON ME

—Desisto…estou cansada, Narcisa… ele nunca conseguiu -me tirar da minha paciência mas hoje foi demais…- A morena encarava sua sogra, que tinha um olhar compreensivo na direcção dela, andando de um lado ao outro, a respiração dela estava falha, sentara-se devido á dor que lhe havia assumido ao peito, como uma pontada forte.

—Calma, Astoria…acalme-se…por favor! Olhe sua saúde…

Astoria sorrira na direcção de Narcisa, ela gostava bastante da mulher, só ela que conseguia acalmá-la, tirando seus pais e sua irmã.

—Obrigada…só descansar um pouco…

Narcisa olhara-a atentamente, até se convencer que sua nora falava a verdade, aproveitando para deitá-la e deixá-la descansando, ao ver que sua sogra já havia saído, após algum tempo observando-a, Astoria tomara a poção que lhe dava energia e força, apesar de que a medibruxa, sua amiga,lhe dizia que podia ter o efeito revés e fazendo-a ficar de cama tremendo devido ao excesso de adrenalina ou então se viciar, mas ela não ligava.

Aquela doença de família não a limitaria. Odiava que a tratassem que nem boneca de porcelana, principalmente seu marido… ele hoje iria ver quem era Astoria Greengrass Malfoy.

Erguera-se da cama, fora no seu closet, ponderava ir de pijama e voltar com ele puxado de uma orelha, parara no meio caminho… mas pensou melhor…olhando-se defronte do espelho, analisando-se com atenção.

Eles estavam casados nem á um ano, aquela havia sido a real primeira discussão que haviam tido.

E tudo por um motivo que ela considerava bobo.

Aquilo tinha que acabar para o bem ou para o mal…pensara e tomara uma decisão de tentar tudo.

Recorrera os vestidos que tinha dentro do closet e vira um …que lhe pareceu ideal e nem lembrava como tinha ido ali parar, talvez tenha sido do dia que impulsivamente o comprara e deixara-o ali esquecido, até dar com ele ali.

Era um vestido rodado um pouco acima dos joelhos, com um longo decote em “V” e preso em cima da nuca com um nó, de cor preta e com detalhes em prata, era bem bonito…além de provocante.

Pegara-o, vestindo, olhando-se no espelho, admirando a sua figura, pegara na maquilhagem que tinha em cima de sua cômoda e dedicara-se a dar tons leves de pastel sob seu rosto, com um marcante batom vermelho sob seus lábios, seus cílios foram repuxados pelo rímel, pegando a sua varinha embelezara seu cabelo com leves ondas e esticado atrás das costas.

E com o seu pensamento firme em onde ele estaria e sussurrando um feitiço não- verbal, Astoria aparatara e quando abrira os olhos, sem nenhuma surpresa se via num bar meio anónimo e escondido em Hogsmeade, só os mais ricos frequentavam o local, tudo rodeado de veludo vermelho e as luzes eram bem baixas quando adentrara.

Prancy Elf, era o nome do local, bem estranho esse fato na realidade, mas não perdera seu tempo pensando sobre o que o nome não combinava com a elegância e requinte do local.

Caminhara até ao balcão, reconhecendo as costas de uma pessoa sentada ao balcão curvado com a real cabeça loira entre suas mãos, sorrindo imenso para o garçon aproximara-se e este entornara um cocktail que tinha na mão, acabara pegando a varinha, limpando o que sujara do chão, corado ao ver o olhar simpático e divertido que ela portava.

—Poderia me dar um Bloody Mary, senhor?

O mencionado loiro olhara para o lado incrédulo e engolindo em seco, vendo o olhar babão do empregado sob Astoria, este fechara a cara para o homem que arquejara a sobrancelha, olhando para ele, indo fazer o pedido que ela tinha feito.

Virara-se para ela, que não movera o corpo nem sequer um centímetro, ele queria ficar chateado com ela na realidade, mas via o que ela tinha vestido e por amor de Merlin, ela estava… super sexy.

Sua voz sairá meio ríspida e sumida, nem tanto por causa dela, mas dos olhares que ela estava despertando naquele bar.

—Astoria...que esta fazendo aqui?

—Vim aproveitar minha noite, Draco…já que meu marido…sabe me deixou abandonada em casa…

Draco quase que espumara de raiva e ciúme, ao olhar o garçon servir Astoria e este ter dito.

—Se me permite, senhora…  seu marido é louco de deixá-la livre por ai…

Antes que ela pudesse responder, Draco adiantara-se, respondendo na mais pura frialdade que podia gelar até o deserto.

—Ela não está livre por ai , não “amigo”, a mulher em questão é minha…

O garçon perdera a cor de seu rosto virando-se para Astoria que somente mantinha o mesmo sorriso no rosto e bebia sua bebida, este sairá do pé em silêncio não respondendo, a morena limitara-se a fazer um som de desdém com a sua língua, o que fez o loiro olhar para ela, ainda espumando de ciúmes.

—O que você estava pensando vindo para aqui desse jeito, Astoria?

Esta virara seu olhar desafiador para ele, que encarara de igual forma, esta virara seu corpo na direcção dele e quando ele vira o decote, por amor de Merlin, como podia este criar ser tão perfeito em suas curvas e aquele pequeno pedaço de pano não tapava nada ali, ele praticamente ficara sem palavras ao olhar para sua esposa. Ela era infinitamente bela.

—Me divertir já disse, já que me abandonou em casa…depois daquela discussão absurda…

Draco recordara-se primeiramente, porque tinha vindo parar naquele bar e olhara para Astoria que suportava o seu olhar e este tocara o pulso dela, pronto para aparatar com ela para casa, esta afastara sua mão que este ficara olhando atónito para ela.

—Se quiser ir vá você…vou ficar aqui…bebendo e me divertindo…afinal, parece que isso é o que você faz da vida, ultimamente…já que desistiu da vida completamente…

—Se está querendo testar meu limite, Astoria está conseguindo…

Ela dera-lhe um sorriso no mínimo sarcástico, ao que ele olhava fechando ainda mais a expressão.

—Nossa, testo seu limite é? Pensei que fosse a sua boneca de porcelana que você mantém na prateleira…

Ele parecia numa batalha interna consigo próprio, puxara novamente seu braço, mas ela voltara a afastar, os casais que estavam dançando e outros que passavam casualmente, estavam atentos e os que fingiam que não estavam, escutavam.

—Não vamos discutir isso aqui…

—Você não quer discutir de maneira nenhuma…esse que é o problema…

—Astoria…

—Não agora, quem fala sou eu … quis- me deixar…pensando que me protege do Mundo e dos comentários Maldosos que passam por ai …odeio esse seu autoritarismo…e prepotência de achar que pode- me proteger do mundo, eu vivo nele, apesar de você ter desistido de viver nele...me quis abandonar…porque me recusei a abandonar meu emprego em St.Mungus, eu gosto de ser medibruxa…

—Porque não entende, … nem estaria passando essa situação…

Ele nem chegara a terminar, ela estava no limite da sua paciência e ela rebentara quando vira que ele iria repetir exactamente o que ele havia dito antes de sair da Mansão Malfoy.

Se não fosse eu ter casado com você….isso foi  demais Draco, eu te amo e você pensou em me deixar…quando disse que voltaria para St-Mungus com ou sem sua permissão…o que na realidade me fez …ter um pensamento bem fixo esta noite , sabe pensei…em desistir de você…

Nesse momento, ela havia-se erguido da cadeira, batendo no peito dele com seus punhos delicados, que ele não parava somente olhava a sua sempre calma e doce Astoria, completamente triste e com lágrimas , percorrendo seu alvo rosto e manchando sua maquilhagem.

Seus olhos azuis fixaram nos dele, que não desviara dos dela, segurando agora seus pulsos, não dissera palavra, como se esperasse que ela continuasse, que ela retira-se o que havia dito por último, ele precisava de ouvir isso.

—Sempre corri atrás de você, sempre quis que você me ouvisse e entendesse de uma boa vez…que não me importa o que digam…eu sempre estaria aqui…não importa o que você fez antes de me conhecer…eu simplesmente amo você, Draco Malfoy….mas eu desisti…de tentar fazer você entender isso, se quiser ficar fique comigo, se quiser ir, vá…eu sou dona de mim mesma e escolhi desistir…

E acabando de falar, soltara-o, pegando algo de sua bolsa, deixara em cima da mesa o suficiente para pagar sua bebida.

—Aqui tem moço, pode ficar com o troco…- Esse parecia estranhamente silencioso, tal como muitos que se encontravam ali perto, guardando silêncio á medida que ela mexia-se caminhando em toda sua elegância e altivez que ela esforçava-se naquele momento por manter, ela voltara o olhar para ele, que somente continuava olhando-a sem que ela pudesse decifrar o que ele estaria pensando e depois de dar tempo suficiente, desistira de esperar qualquer reacção e sairá de perto dele, caminhando para a porta sem olhar para trás.

Aparentemente, ela havia falhado na sua missão. E isso doía imensamente.

***

Draco tinha ido ali naquela noite, após uma briga horrível que tinha tido com Astoria, nem um ano ainda tinham de casados, já estavam assim.

E tudo porque ele considerava-se nocivo para ela, esta teimosa nunca entendia porque ele dizia aquilo e fazia questão de fazer tudo que um casal normal fazia. Ela queria deixá-lo feliz e ele não se considerava, pelo menos ainda não…digno disso.

Mas ainda assim, conseguira relevar e ir vivendo, mas então começaram os comentários maldosos sobre a esposa dele e isso começara-o a deixar fortemente irritado e irado com qualquer pessoa, ele queria protegê-la, que o atacassem a ele, somente a ele.

Não a sua frágil e doce esposa, Astoria.

Mas tudo havia chegado num limite, no dia que ele saia do Ministério, porque teve um assunto a resolver lá, começara a ouvir burburinhos e o pior fora o jornal de fofoca de Rita Skeeter, mulher desprezível, falando mal de Astoria, por Merlin, que deixassem sua esposa em paz, todos cochichavam e apontavam para ele á medida que ele dirigia-se para as lareiras, aquilo tinha que acabar.

E num ato de raiva, chegara em casa determinado a deixá-la de uma vez numa redoma se preciso, metaforicamente falando.

No entanto,vendo-a tomar a poção que controlava a doença hereditária que ela tinha, sob a supervisão de sua mãe e sua sogra Greengrass, fazia cada careta de desgosto ao acabar de tomar, olhara ele e sorrira tanto, que ele mesmo que contrariamente a sua vontade, ficara calmo e relaxado, somente olhando para ela.

Como a amava e queria ver protegida.

E o resto do dia transcorreu até calmo, com um jantar no final do dia com seus sogros e seus pais, mas quando chegaram no quarto, ele disse para ela sair de St.Mungus, o que como ele previra, ela recusara-se sem entender e ele perdera a paciência, falando que se ela não saísse , pediria o divórcio.

Porque ela não entendia que ele queria protegê-la? Porque não lhe escutava?

E nem ficara muito mais tempo a ver a sua expressão de puro choque , sentada sob a cama, limitara-se a sair, aparatando.

E agora acontecia aquilo, ela disse que desistira…ela estava…desistindo dele. Algo revolvia o seu interior ao vê-la sair porta fora, algo o estava deixando com uma crescente sensação de desespero , ao deixar de ver sua silhueta sob a luz dos candeeiros lá fora,  não isso não podia acontecer.

E num impulso, aparatara para a Mansão Malfoy, exactamente no quarto deles, vendo-a de costas para ele na janela , ao que ela parara-a queita e tensa ao sentir que ele estava ali.

Aproximara-se dela, sendo que ela tentava evadir-se, dessa vez ele segurara com firmeza, pelas costas, não deixando que ela se movesse.

—Draco…

—Shiu…- E somente pronunciando aquele som beijara com desespero o seu ombro, ao que ela não aguentara, suspirando ao sentir os seus lábios ali e sentindo que ele percorria o seu corpo ,delineando-a com suas mãos, á medida que passeava por ele.

 Num gesto rápido e brusco, virara-a para ele, quando esta já ofegava com suas caricias intensas e determinadas, arrancara-lhe um beijo avassalador, que Astoria somente conseguia gemer de encontro a sua boca, correspondendo em igual fervor.

—Draco…?- Mas fora novamente calada, pelo beijo que ele lhe dava, descendo agora para o seu pescoço, provocando-a, instigando-a e principalmente a deixando sem reacção.

— Eu…te…amo…não me …deixe…não desista de mim…

Nesse momento, ela parara-o, olhando nos seus olhos e lá ela encontrara a verdade que precisava e desejava desde sempre e sorrindo imenso.

—Eu te …amo seu bobo…foi preciso chegar…nesse limite…para você entender.- Ele limitara-se a assentir.

Simplesmente naquele momento, ele concordaria em tudo com ela, ele não podia libertar-se dela ou abandoná-la, ele precisava dela como precisava do ar, não conseguia viver... sem a sentir perto dele .

Ela era a seu amor, sua luz e sua vida .

Deitando-a sob a cama, dera um puxão hábil naquele vestido, fazendo escorregar pelas belas pernas de sua esposa, que soltara uma gargalhada com a sua impaciência, ao que ele dera-lhe um clássico sorriso de canto, voltando acima e beijando-a, descendo os seus beijos pelo corpo torneado e belo que ela possuía, nunca cansaria de tentar decorar a textura e o gosto que ela possuía.

Era como um vício para ele…como pudera pensar em deixá-la ir embora?

Apressara-se a retirar suas roupas, quase arrancara a calcinha dela na ferocidade com que a desejava, esta soltara outra sonora gargalhada, á medida que deixava ele distribuir beijos sob seu corpo e levá-la ao delírio, ele sabia que ela amava.

Adentrara-a, com aquela necessidade premente de a ter para si , marcá-la como sua…sem margem para mais dúvidas, para mais desistências e ela rodeara suas coxas na sua cintura, erguendo-se e rodando com ele na cama, como sempre surpreendendo-o, sentando-se sob ele, movendo-se á medida que ele ia e vinha dentro dela, vendo como o corpo dela movia-se e dobrava á medida que o recebia dentro, era simplesmente uma visão que ele tinha o maior êxtase em ver e ver cada dia de sua vida.

Aquela era sem dúvida, a sua Astoria…com toda a certeza, não era a boneca de porcelana que ele insistia em tratá-la.

Sentando-se sob a cama, estavam praticamente colados, ele sentia os belos seios bem ali a medida de seu rosto, movendo em movimento ascendente e descendente, ele ajudava-a com esses movimentos, movendo seu quadril de encontro, ao que lhes fazia revolver os olhos de prazer.

 Passado um tempo que ele não soubera definir, seus olhos fixaram no rosto dela ,que tinha um olhar de desejo e amor percorrendo –os, ela alisava seu rosto com todo o carinho que lhe era característico.

Draco passara as mãos sob seu longo cabelo, alisando com todo o amor que sentia naquele momento, num puxão para si,beijara-a ao que ela não negara á medida, que os movimentos iam ficando mais rápidos e incontroláveis.

Noutro giro rápido, deitara-a sob a cama, dedicando-se a levá-la ao mais puro delírio, ao que ela nunca negava-se, ela era entregue, livre e solta, chegando a um orgasmo algo explosivo, ao que ele sorria com deleite masculino, ao ouvir aquela doce melodia, sendo que liberara-se dentro dela, dera-lhe um longo beijo em seus lábios inchados por culpa dele, notara com algo de regojizo, retirara-se de dentro dela, deitando-se sob a cama, ofegando, pela respiração ao lado, ela sentia-se de igual forma.

Puxando-a para si, deitara-a sob o peito, ela assim o fizera, dedicando-se a alisar-lhe o peito, num ato que lhe era bem característico.

—Você não pensou mesmo em desistir de mim, pois não?

—Não…

Ele olhara-lhe os olhos e vira lá a verdade do que ela dizia, aquilo tudo fora um teste, ao que ele sorrira de leve, alisando-lhe os cabelos.

—Então?

Ela apoiara-se sob seus cotovelos, delineando-lhe o rosto, sorrindo docemente, beijara-o.

—Porque…só assim, para você entender de vez, Draco Malfoy…que eu te amo, nunca irei- me importar com o que digam de mim…eu só quero você…e eu nunca irei -te abandonar, nunca mais deixarei que você desista de você, meu amor.

Draco sentira as suas pálpebras encherem de água, mas não deixara as lágrimas cairem, puxara-a de encontro a si.

Definitivamente, ele amava-a demais e a partir daquele momento, dedicar-se-ia a fazer de tudo para agradecer o milagre de amor verdadeiro que lhe havia surgido na vida, aquela mulher que ele amava e o amava e parar de dar-lhe motivos para que ela desistisse dele.

E como ela havia dito, ele não desistiria dele e muito…menos dela.


Notas Finais


Se leu até aqui, deixe um comentário...eles são o alimento para o escritor ... :3 <3


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