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História Don't Leave Me - A Liberdade Pode Custar Caro


Escrita por: Kodda

Notas do Autor


Não tenho muito o que dizer... Leiam as notas finais :v

Não se esqueçam de que amo vocês <3

Capítulo 25 - A Liberdade Pode Custar Caro


Fanfic / Fanfiction Don't Leave Me - A Liberdade Pode Custar Caro

Nós havíamos perdido a noção do tempo. Não sabíamos quantos dias haviam se passado ou se era dia ou noite. Dentro da cela era sempre mal iluminado, frio e não havia janelas — a ventilação provinha do teto, por dutos.

 Quando Samir achava que estava na hora de comer, nos servia uma comida enlatada muito nojenta. Eu não sabia exatamente o que era, mas parecia aquela ração que se compra para cachorros ou gatos que vem em sachês, só que batido no liquidificador. O gosto era horrível e dava vontade de vomitar, mas ou comíamos aquilo ou morreríamos de fome. A água que nos davam também não era muito confiável. Era meio turva e o gosto forte. Logo imaginei que se não nos matássemos, morreríamos por intoxicação alimentar.

 Samir nos levou para tomar banho uma vez. O banheiro era simplesmente nojento. Cheio de lodo e líquidos espalhados que eu duvidava muito ser água. Não vou nem mencionar o vaso sanitário. O chuveiro era um cano de água fria corrente e não tinha shampoo ou condicionador. Só um sabonete, e aquele eu conhecia bem. Parecia muito com os que minha avó fazia com óleo de cozinha velho, mas aquele não tinha essência com perfume.

 Tinham nos arranjado roupas também. De onde elas vinham, eu não sabia. Para mim, uma camiseta bege e uma calça legging preta. Zafirah ficou com uma blusa azul manchada com alguma coisa inidentificável e uma calça cáqui um pouco larga.  

 Julia não ficava lá. Ela aparecia de vez em quando para se comunicar com Samir ou checar se estávamos sendo obedientes. Ela nunca deixava de nos lembrar de que havia outros guardas como Samir vigiando do lado de fora e as ordens eram fazer conosco o que quisessem caso fossemos desobedientes. E quando dizia qualquer coisa, era qualquer coisa mesmo. Eu temia que inventassem algo só para se aproveitarem disso.  

 Então, Samir nos vigiava 24h por dia. Ele ficava sentado em uma cadeira fora da cela nos observando. Não sabia se ele dormia, mas sempre que eu estava acordada ele estava lá, nos olhando.

 Eu contava os dias pelas vezes em que dormíamos. Não sabia se estava certa, mas era pelo menos uma forma de me situar.

 Acordei no que pareceu ser o quinto dia. Olhei em volta e estranhei: Samir não estava em sua habitual cadeira, observando. Alguma coisa estava acontecendo.

 — Onde será que ele foi? — Zafirah perguntou.

 — Não faço a mínima ideia. — sussurrei. — Tem algo de estranho acontecendo.

 — E se for Rajah?

 — Não sei... — suspirei.

 Não é que eu havia perdido as esperanças, mas a cada segundo que passava ficava mais difícil acreditar que sairíamos vivas dali. Não falava isso para Zafirah, pois ela tinha total certeza de que em breve seriamos livres novamente. Ela nunca perdia o otimismo, e isso me alegrava um pouco.

 — O que você pensa em fazer quando sairmos daqui? — perguntou.

 Fiquei em silêncio por alguns segundos.

 — Não contei para você, mas... No dia da festa, enquanto dançávamos, Rajah me pediu em casamento.

 Zafirah arregalou os olhos e sorriu imensamente.

 — Eu sabia! Torcia tanto para que isso acontecesse logo! — ela me abraçou.

 — Eu não gosto de pensar nisso agora, me deixa um pouco triste.

 — Ora, Alexia, não seja boba! Pensar em coisas que nos fazem feliz é uma forma de suportar nossa dor. Rajah te faz feliz, não é? Pensar nele agora pode te fazer mais forte para enfrentar tudo isso.

 Olhei para ela, surpresa.  

 — Você tem razão. — suspirei. — No que você pensa para suportar isso?

 Zafirah franziu os lábios e pensou por um momento.

 — Penso em viajar. Sei que é uma ideia impossível, mas sempre foi o meu sonho. Pensar nisso me faz bem.

 Sorri. Eu sabia como ela se sentia a respeito do casamento e a vida no Palácio

 — Eu quero te contar uma coisa. — eu disse ajeitando minha posição. — Sabe, eu andei pensando na nossa conversa na festa e decidi que vou te ajudar a realizar seu sonho. Você já me ajudou tanto e queria retribuir de alguma forma. Quero te ajudar a conhecer o mundo, como você sempre quis. Quem sabe não possa encontrar alguém especial também?

 Zafirah me olhou com os olhos marejados.

 — Você faria isso por mim?

 — Claro, você se tornou minha melhor amiga. — sorri. — E eu quero te ver feliz.

 Ela me abraçou e apoiou a cabeça em meu ombro.

 — Obrigada. — sussurrou.

 — Eu prometo que sairemos daqui juntas. — afaguei seu ombro.

 Ouvi passos aproximarem-se da nossa cela. Samir apareceu e destrancou o portão, nos separando com violência e prendendo mais uma vez nossas mãos. Assim que terminou, nos forçou a levantar e começou a empurrar-nos para fora.

 — Por Allah, o que está acontecendo? Para onde estamos indo? — Zafira sussurrou.

 Não respondi. Eu pensava no pior. Vai ver Julia tenha se cansado de brincar de pique-esconde e queria acabar de vez com isso

 Samir nos guiou por um corredor até a porta de uma sala. Ele abriu-a e nos empurrou para que entrássemos.

 A sala era parecida com aquela que Julia usou para me espancar. Cheia de caixas e armários empoeirados e uma lâmpada pendurada no teto. O que as diferenciava era uma pequena janela na parede da frente com a vista para o lado de fora da construção.

 Samir nos empurrou em direção a duas cadeiras. Nós sentamos e ele prendeu nossas mãos e pés nas mesmas. Havia outra cadeira vaga a nossa frente.

 Após alguns segundos a porta se abriu e uma pessoa entrou. Assim que a reconheci, arfei. Era...

 — Rajah! — não pude conter minha felicidade ao vê-lo.

 Não consegui distinguir sua expressão assim que ele notou que eu e Zafirah estávamos na sala. Alivio? Pânico?

 Mesmo assim, eu estava aliviada. Ele havia nos encontrado! Não percebi que chorava até uma lágrima pingar em meu colo.

  Rajah começou a andar em nossa direção até que uma voz o impediu. 

 — Eu não faria isso se fosse você.

 Julia estava parada na porta e apontava uma arma para ele com um sorriso um tanto assustador. Rajah parou e virou-se lentamente para ela.

 — O que você faz aqui? — ele perguntou.

 Julia revirou os olhos.

 — Blá, blá, blá, não importa! Sente-se. — ela apontou com a arma para a cadeira vaga. — Um movimento suspeito e elas morrem.

 Rajah caminhou lentamente para a cadeira com as mãos erguidas.

 — Fico feliz que tenha aceitado o nosso convite. Espero que tenha gostado da foto. — deu uma risadinha. Rajah travou o maxilar.

  Convite? Foto? Que Foto? Minha mente deu um estalo. A minha foto que Julia havia tirado quando me espancou. Balancei a cabeça, mal podendo acreditar. Ela realmente a usou para atingir Rajah. 

 — O que vocês querem? — ele perguntou.

 — Calminha, você é muito precoce. — riu. — Como já expliquei à Alexia, estou aqui porque recebi uma ligação especial antes de você ir para o Brasil. Meu trabalho era me livrar de você... Mas enfim, a bonitona ali estragou tudo. — ela suspirou. — Mas calma, digamos que agora queremos... Negociar. Queremos que entregue o governo para os republicanos, como você já deve imaginar.

 Rajah respirou fundo. Ela caminhava pela sala enquanto falava.

 — Mas não se preocupe, você não estará perdido. — Julia prosseguiu. — O trato seria uma monarquia parlamentar... Cá entre nós, mais parlamentar do que monarquia. O poder fica centralizado na mão do parlamento, enquanto você e sua patética família seriam apenas figuras ridículas da mídia.

 — E o que acontece se eu não aceitar isso? — Rajah perguntou.

 — Bom, você morre. — Julia disse como se fosse o óbvio. Ela andou e parou em frente à janela, apontando a arma novamente para ele.

 — A ideia de apertar o gatilho me parece muito tentadora... — ela virou a arma para mim e Zafirah. — Mas a vítima eu ainda não decidi. — deu uma pausa e olhou para Rajah novamente. — Você tem alguns minutos antes de...

 De repente, o vidro da janela se quebrou e Julia caiu no chão. Samir, ao nosso lado, correu até ela e checou sua respiração enquanto uma poça de sangue se formava em volta de seu corpo. Ele se levantou e gritou algumas palavras pra Rajah antes de começar a andar até nós com a arma de Julia nas mãos.

 Rajah não perdeu tempo e o agarrou, dando-lhe um soco, fazendo com que ele soltasse a arma e a mesma se arrastar para debaixo de um dos armários. Samir não se deixou abalar e foi para cima de Rajah, golpeando-lhe também no rosto. Ele caiu no chão e Samir o agarrou pela gola da camisa, pronto para terminar o serviço.

 Rajah aproveitou a deixa e chutou entre as pernas do traidor e o mesmo cambaleou para trás. Ele se levantou e desferiu vários socos seguidos em Samir, tantos que até decidi desviar o olhar, tonta pela cena que eu via.

 Eu não tinha ideia do que estava acontecendo nem o motivo de Julia ter morrido. Aquilo foi um tiro? De onde ele havia saído?

 Voltei meu olhar para Rajah, que checava se Samir estava mesmo desacordado. Ele veio até nós e me desamarrou. Esfreguei meus pulsos enquanto ele terminava de desamarrar Zafirah. Rajah pegou as cordas e amarrou as mãos e pés de Samir.

 Dois homens entraram na sala e logo comecei a entrar em pânico. Segurei Zafirah e demos alguns passos para trás.

 — Não se preocupem, eles estão comigo. — Rajah disse. — Onde está Safa?

 Eu e Zafirah nos entreolhamos, olhando para o chão logo em seguida.

 Rajah balançou a cabeça, irado.

 — Malditos... — fechou os olhos. — Pelo menos vocês estão bem. — suspirou. — Mas vamos ter que nos separar agora. Juntos seremos alvos mais fáceis. Além do mais, eles estão mais preocupados comigo do que com vocês. Ele vai levar vocês para um local seguro. — apontou para um dos homens que entraram na sala. — Esperem lá, logo eu chego.  

 Rajah deu um beijo na testa de Zafirah e me beijou profundamente, me dando um abraço apertado. Eu retribuí o abraço da melhor maneira que eu consegui, me segurando para não desabar em lágrimas. Não queria ficar longe dele, mas eu cofiava em sua decisão e sabia que era o melhor para todos nós. Seu abraço me transmitia segurança e me desfazer dele me fazia voltar à realidade.  

 — Rajah, o que está acontecendo? — sussurrei. Reparei que saía sangue de seu nariz.

 — Vou te contar tudo assim que possível. Eu prometo que vai ficar tudo bem. Confie em mim. — Rajah sussurrou para mim e selou nossos lábios mais uma vez antes de nos mandar para fora da sala.

 Eu e Zafirah seguimos com homem até os fundos do depósito. Eu estava nervosa e meu coração batia muito rápido.

 Zafirah segurou forte em minha mão e nós atravessamos a porta dos fundos depois que o suposto guarda o fez.

 Foi uma péssima ideia.

 Dois rebeldes nos surpreenderam e já foram para cima do suposto guarda. Minha primeira reação foi gritar e puxar Zafirah para trás de mim.

 O primeiro rebelde foi atordoado com um chute e caiu no chão. O outro desferiu um golpe no guarda que o deixou tonto. O guarda tentou revidar, mas levou outra pancada e caiu. O rebelde estava ganhando e provavelmente não deixaria barato para nós duas depois que terminasse. Eu precisava fazer alguma coisa e rápido.

 Olhei para o chão e vi uma barra de ferro. No auge do meu desespero corri e a peguei.

 — Alexia, o que você está fazendo? — Zafirah disse.

 Ignorei-a e sem pensar duas vezes, bati com toda a força que eu tinha a barra na nuca do rebelde que continuava a bater no guarda já desacordado. Ele cambaleou um pouco para frente e virou-se para mim com muita raiva. Ele avançou em mim e bati de novo, dessa vez em seu rosto. Lembrei-me dos truques que Rajah me ensinara quando estávamos na arena de treinamento e respirei fundo. Era uma ótima hora de testar o que eu havia aprendido.

 Joguei a barra no chão e posicionei meus braços, como Rajah havia me ensinado. Desferi um soco no rebelde. Tanto o nariz dele quanto a minha mão estalaram. Pude ouvir o som. Senti a dor logo depois.

 Não me deixando abalar, dei outro soco, depois mais outro, aproveitando que ele estava tonto devido a pancada com a barra de ferro. Só parei quando o mesmo caiu no chão. Agora tinham três homens desacordados e duas garotas sozinhas.

 Zafirah me olhou boquiaberta. A minha mão doía muito, provavelmente havia quebrado ou torcido algum osso.

 — Você é louca! — ela disse.

 Não pude deixar de soltar um riso.

 — Não vou deixar que nos peguem assim tão fácil.

 Minha respiração estava muito acelerada e minha cabeça girava um pouco. Olhei em volta e percebi o caos que estava naquele lugar. Não muito distante de nós, guardas e rebeldes guerreavam entre si com facas, lutas e até armas de fogo.

 — Precisamos ir. Rápido. Antes que eles acordem.

 — Sozinhas? — perguntou. — Como vamos sair e achar o caminho?

 Segurei em suas mãos e encarei o muro a nossa frente. Não dava para passar pela guerra, então aquele era a única alternativa.  

 — Vamos pular o muro. Não é muito alto.

 Ela me olhou assustada, mas não disse nada. Era pular ou passar pelo caos. Zafirah fez uma espécie de escada com as mãos e me ajudou a subir. Apesar da imensa dor em minha mão, consegui escalar. Assim que eu me equilibrei em cima do muro e estava prestes a ajudá-la a subir, ouvi gritos. 

 Um rebelde nos viu e corria em nossa direção. O desespero começou a tomar conta de mim. Ouvi estalos. Ele estava atirando em nós.

 — Rápido, Zafirah, segure minha mão!

 Ela pegou minhas mãos e a puxei para cima. Urrei com a dor na minha mão que piorou com o peso dela. Senti uma ardência no meu ombro esquerdo, mas a dor na mão era tão forte que ignorei.

 Zafirah se equilibrou ao meu lado e vi que um guarda de Rajah corria para alcançar o rebelde que disparava contra nós. Antes que alguma coisa acontecesse, abracei Zafirah e nós caímos no chão do outro lado do muro, ela de costas para o chão e eu por cima dela.

 Levantei rápido e bati nas minhas roupas para tirar a poeira, sentindo outra pontada no ombro. Percebi então que eu havia levado um tiro. Minha blusa estava toda manchada com o meu sangue e o mesmo continuava a escorrer da ferida.

 Ignorei isso no momento, pois precisávamos sair de lá urgentemente. Eu cuidaria daquilo assim que estivéssemos seguras. Precisava manter Zafirah segura.

 — Vamos, Zafirah, antes que eles nos alcancem! — eu disse quase começando a correr, esperando que ela me acompanhasse. Mas ela não levantou.

 Por que Zafirah não levantava?

— Zafirah? — perguntei me aproximando. — Precisamos ir!

 Ela respirava com dificuldade. Suas mãos estavam sobre seu peito ensanguentado. Foi aí que minha ficha caiu.

 Parte do sangue da minha roupa não era meu e sim de Zafirah. Ela levara um tiro no peito.

 Sentir o chão desaparecer sob meus pés e meu coração parar. Não, não, não... Não pode ser...

 Tampei minha boca com as mãos, arfando e sentindo as lágrimas chegarem. Ajoelhei-me ao lado dela pressionando seu peito onde a bala se alojara.

 — Calma, vai ficar tudo bem. — minha voz embargada disse. — Nós vamos sair daqui, eu vou te ajudar a andar. — minha visão estava embaçada. — Você vai ficar bem, eu prometo.

 Ela olhou para mim e suas mãos ensanguentadas apertaram as minhas de leve.

 — Vá. — foi o que ela conseguiu dizer.

 — Não, nós vamos sair daqui juntas! — solucei. Meu rosto estava inteiramente molhado e meu corpo tomado pelo pânico.

 — Alexia, por favor... — sua respiração falhou.

 — Não, Zafirah, vamos... Por favor! — implorei. Minhas mãos trêmulas seguravam as suas com força. — Rajah está nos esperando...

 Zafirah olhou para mim com os olhos cheios de lágrimas e sorriu fraco.

 — Obrigada por... Ser minha amiga. — uma lágrima escorreu de seu olho. — Quero q-que... Seja f-feliz.

 — Desculpa... — solucei. — Foi minha culpa, eu não deveria...

 — Não... — ela sussurrou. — Você...

 Seus olhos se fecharam e ela parou de respirar. Um nó em minha garganta se formou e meu desespero ficou maior.

 Debrucei-me sobre seu corpo e chorei não me importando de me sujar com o sangue.

 — Não, não... O que foi que eu fiz? — solucei. 

 Ouvi gritos do outro lado do muro. Minha consciência me mandava sair dali depressa, mas eu não queria deixar Zafirah. Fiquei abraçada por mais alguns breves minutos ao corpo dela.

 Havia um arbusto com flores perto de nós. Não consegui identificar qual era a espécie, mas pareciam margaridas. Elas eram da cor rosa, delicadas e lindas, assim como Zafirah. Colhi algumas e coloquei-as sob suas mãos, em seu peito. Ajeitei seus longos cabelos negros sobre os ombros e beijei sua testa.

 — Desculpe por não poder cumprir minha promessa. — funguei. — Jamais vou te esquecer, Zafirah. Obrigada por tudo. Eu amo você. — afaguei sua mão.

 Levantei ainda um pouco tonta e comecei a andar. A cada passo que eu dava, a dor de deixa-la só aumentava. As lágrimas não deixavam de cair dos meus olhos e minha respiração continuava descompassada.

 Comecei a correr, me afastando ainda mais de lá e adentrando no que parecia ser uma mata. Pressionava com força meu ombro que doía demais juntamente com minha mão.

 Corri por muitos minutos e a mata parecia não ter fim. Eu estava perdida e estava começando a escurecer. Olhei para os lados, tentando achar algum caminho, mas pareciam todos iguais.

 Sentei no chão com as costas apoiadas em uma árvore e abracei meus joelhos, apoiando minha cabeça nos mesmos. Foi inevitável chorar. Estava sozinha, perdida, ferida, sangrando e sem saber o que fazer.

 Sentindo-me derrotada, decidi ficar ali, quieta. Eu já não tinha mais forças para ficar de pé.

 Estava torcendo para que Rajah me encontrasse.

...


Notas Finais


LARGUEM ESSAS FACAS!!!
Agora entendem por que eu não respondia os questionamentos sobre a Zafirah? :v
DESCULPEEEEEEM, foi necessário ;-;
Sei que era para o Rajah ter ido sozinho, como mandava o bilhete. Lembram? E o acontecido com a Julia também ficou tipo... O quê? Mas não se preocupem, isso vai ser explicado.
Ó, semana que vem é o penúltimo capítulo. Um beijo e NÃO ME MATEM, EU TAMBÉM AMAVA ELA


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