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História Don't Leave Me - Entre Promessas e Príncipes


Escrita por: Kodda

Notas do Autor


Primeiramente eu peço mil desculpas por esse atraso gigantesco. Eu me mudei sábado passado e estava tudo uma correria, mal tive tempo de escrever. Acabei de terminar o capítulo e quis postar de uma vez. Como sabem, é o último.
Espero que gostem. ^^
(quero ver quem vai pegar a referência do título)

Capítulo 27 - Entre Promessas e Príncipes


Fanfic / Fanfiction Don't Leave Me - Entre Promessas e Príncipes

 — Garota, você realmente nasceu com alguma coisa, não é possível alguém ter vivido um filme na vida real assim como você. — Nicolas esbravejou enquanto tomava um gole de seu café.

 — Olha, eu sou obrigada a concordar, viu? Ainda não acredito que a mídia daqui não falou absolutamente nada sobre isso, eu estou chocada. — foi a vez de Camila falar.

 — Chocada? Eu dei à luz ao galinheiro inteiro, meu amor! — Nicolas disse.

 Eu havia chamados dois para uma cafeteria a fim de conversarmos. Minha vida nos últimos meses foi uma correria intensa e só naquele momento tive a oportunidade de reunir nós todos juntos.

 — Você não fala com ele desde então? — ela perguntou.

 — Não. Não tenho uma notícia sequer. — respondi.

 — Um telefonema, carta, sinal de fumaça, nada? — Nicolas interveio.

 Balancei a cabeça, negando.

 — A mídia não ajuda muito, vocês sabem. Não faço ideia do que aconteceu com ele ou com qualquer pessoa de lá. O único contato próximo que tive foi com as pessoas que me ajudaram a me instalar aqui no Brasil de novo. Ajudaram-me a recuperar meu apartamento, minhas coisas... Voltar ao que era antes.

 — E o que você vai fazer agora?

 Respirei fundo.

 — Bem... Eu vou esperar.

 Os dois se entreolharam e depois olharam para mim. Suas expressões eram um tanto desconfortáveis.

 — Olha... Não preciso que tenham pena de mim, ok? — eu disse. — Ele me prometeu que voltaria e... Eu acredito nele. Vou esperar o quanto for necessário. — eu me levantei, pegando minha bolsa. — Eu preciso ir, já estou atrasada.

 — Desculpe, Lexy, é que... — Camila começou.

 — Eu sei, é difícil acreditar que ele vai chegar de repente trazendo um mar de rosas... — suspirei. — Parte de mim já não acredita que ele vai voltar e pensa o pior. — engoli em seco. — Mas quero ter esperança, sabe. Não quero acreditar que ele se foi. Ele não pode...

 Nicolas franziu os lábios e esticou o braço, afagando a minha mão.

 — Se precisar de qualquer coisa, sabe onde nos encontrar.

 Respirei fundo.

 — Desculpem, é que... — meu tom de voz era baixo. — É agoniante não ter a mínima ideia do que está acontecendo.

 — Nós entendemos, não se preocupe. — Camila disse, também afagando minha mão.

 — Vai dar tudo certo. — Nicolas sussurrou.

 Balancei a cabeça de leve, afirmando.

 — Preciso ir agora, vejo vocês depois.

 Caminhei até a porta do estabelecimento e saí, sendo recebida por um vento leve. O clima carioca estava um tanto fechado naquele dia, com algumas nuvens escuras cobrindo o céu, acompanhadas de uma brisa fria.

 Depois saí da cafeteria, andei um pouco pela calçada antes de chamar um taxi. Respirei fundo, apertando um pouco minha blusa contra meu corpo. Eu tentava ao máximo não enlouquecer com toda a situação, mas naquela altura do campeonato era um tanto impossível.

 Iriam completar dois meses que eu havia ido para o Brasil em meio a um inicio de Guerra Civil no Marrocos. As imagens da confusão intensa que fora a minha volta estavam vívidas na minha consciência, se repetindo dia após dia e me tirando o sono. Parecia um pesadelo, e céus, como eu queria que fosse.

 Depois que Rajah havia desaparecido de minha vista enquanto Sa’id me guiava até o helicóptero de emergências, o desespero dentro de mim foi gritante. Não consegui me conter, dentro de mim havia uma necessidade enorme de ficar com ele, saber que ele estaria bem.

 — Rajah! — gritei enquanto tentava me soltar das mãos de Sa’id e correr para alcançar Rajah. Antes que eu conseguisse, Sa’id me agarrou pela cintura, me impedindo.

 — Alexia, não faça isso.

 — Eu não quero ir, por favor! — supliquei entre lágrimas, ainda me debatendo. — Rajah está em perigo, precisamos...

 Ele parou na minha frente e me segurou pelo ombro. Fiquei paralisada.

 — Você acha mesmo que indo lá vai conseguir derrubar todos os rebeldes? — perguntou, olhando nos meus olhos. Neguei com a cabeça lentamente, baixando o olhar. — Isso é para o seu bem, Alexia, e para que consigamos deixar todos salvos.

 — Mas...

 — Confie em nós. Rajah é esperto, vai conseguir sair de lá. O foco aqui é a sua segurança, e precisamos ir rápido. Por favor, não complique ainda mais as coisas.

 — Certo. — me dei por vencida, ainda hesitante.

 Ele e ajudou a subir no helicóptero e deu alguns comandos rápidos para o piloto.

 — Sa’id. — chamei. Ele olhou para mim. — Prometa que vocês vão ficar bem.

 Sa’id confirmou com a cabeça.

 — Maa Salama*, Alexia.

 Ele fechou a porta do helicóptero e eu engoli em seco. O veículo começou a tremer e logo estávamos no ar. Lá de cima pude ver uma multidão de pessoas espalhadas pelo Palácio lutando. Avistei também Sa’id correndo em direção ao campo de treinamento, onde Rajah provavelmente estava.

...

 Era o primeiro dia em que eu voltaria a dar aulas no orfanato. Não foi tão difícil conseguir recuperar o emprego lá, já que a professora que ocupou o meu lugar teve que se mudar para outra cidade, ou seja, o cargo estava vago desde então. E eu precisava começar a recuperar o tempo perdido.

 Chamei um taxi e comuniquei ao motorista o endereço. Eu me sentia um tanto nervosa e na verdade não sabia muito bem o porquê. Voltar para minha antiga rotina era um tanto estranho. Ficar sem Rajah era um tanto estranho. Não conseguia me acostumar.

 Quando cheguei ao orfanato, caminhei lentamente até a entrada e atravessei a porta.   

 — Oh, Alexia! — a supervisora caminhou até mim. — Estamos tão contentes que tenha voltado!

 — Eu também, Dona Lúcia. — sorri.

 — Então, como vai o nosso príncipe?

 Meu sorriso se desfez aos poucos e troquei o peso do meu corpo para outro pé, desconfortável. Como eu iria responder aquilo?

 — Hã... Ele teve de ficar por lá para resolver algumas coisas e... Logo virá. — engoli em seco.

 — Oh, certo! — ela piscou. — Vamos, as crianças estão esperando. Elas ainda não sabem que você voltou, quisemos fazer uma surpresa.

 A supervisora abraçou meus ombros e me guiou até a sala onde as crianças estavam. Assim que coloquei os pés lá dentro, fui recebida calorosamente.

 — Tia Lexy! — um coro de vozes infantis preencheu a sala e logo havia várias crianças agarradas nas minhas pernas, em um abraço coletivo.

 A aula foi incrível. As crianças brincaram, pularam e se divertiram aos montes. Foi ótimo para mim também, poder ocupar a minha cabeça com outra coisa que não fosse Rajah.

  Depois que a aula teve fim, tive rever alguns documentos e formulários na secretaria para deixar tudo em ordem para as aulas e nos dias em que eu estaria lá.

 Assim que terminei, avistei Isabella num banquinho no canto da sala se atrapalhando com as fitas da sapatilha de bailarina que ela usava.

 — Oi, querida, o que está fazendo?

 — Tentando tirar os meus sapatos de bailarina.

 — Deixe-me ajudar. — agachei perto dela e comecei a desamarrar as fitas cor-de-rosa.

 — Tia Lexy, onde está aquele homem?  — ela perguntou após alguns segundos.

 Passei a língua pelos lábios e respirei fundo antes de responder.

 — Bem, ele... Está um pouco ocupado onde morávamos, mas logo virá nos visitar. — evitei olhar em seus olhos.

 — Foi por isso que você voltou? Porque ele está ocupado demais?

 Terminei de desamarrar as fitas e a olhei.

 — Um pouco por isso, sim. — minha voz saiu um tanto rouca.

 — Entendi. — Isabella começou a balançar as pernas. — Eu gosto dele. Ele parece ser legal e é muito bonito, tia Lexy.

 Não pude deixar de sorrir.

 — Ele é sim. — afaguei o joelho dela, levantando logo a seguir. — Tenho que ir agora, nos vemos depois de amanhã, certo?

 — Certo! — ela sorriu.

 Peguei minha bolsa e me encaminhei até a saída. Dona Lúcia estava na porta conversando com uma mulher. Aguardei ela terminar. Precisava entender uma coisa que me deixava para lá de intrigada.

 — Oh, algo errado, Alexia? — ela disse após se virar.

 — Na verdade, sim. — troquei o peso do meu corpo para outro pé antes de falar. — Por que Isabella não é adotada por ninguém? Digo, ela é uma criança maravilhosa.

 Dona Lúcia suspirou.

 — Isabella é uma adoção complicada. Ela tem problemas de déficit de atenção e hiperatividade, e como você sabe, tem muita dificuldade de aprender e é bem agitada. Juntando isso com o fato de ser uma criança mais velha que as outras e também negra, acaba se tornando desinteressante às pessoas que chegam para adotar. Alguns casais até se interessaram por ela, mas logo desistiram ao saber dos problemas de saúde.

 Abri a boca, horrorizada.

 — Sabemos que ela é muito dócil e educada, mas infelizmente não há nada que possamos fazer. — ela afagou meu ombro.

 Saí do orfanato me sentindo despedaçada. Era inacreditável saber que Isabella estava destinada a ficar confinada no orfanato pelo simples fato de ter um problema da saúde e pela cor de sua pele. 

  Cheguei em casa quando já estava quase anoitecendo. Não estava com a mínima vontade de cozinhar, então decidi pedir uma pizza.

 Pedido feito, sentei na minha cama, a fim de terminar de guardar o resto das minhas roupas que eu havia comprado quando cheguei ao Brasil, já que a maioria tinha ficado no Palácio. Enquanto eu dobrava algumas blusas, ouvi meu celular tocar.

 — Alô?

 — Oi, filha! Como estão as coisas? — ouvi a voz de minha mãe.

 — Ah, mãe, tudo dentro do possível. Voltei a trabalhar hoje e estou terminando de ajeitar o apartamento. — coloquei o celular no viva voz e pus sobre a cama, tornando a dobrar as roupas.

 — Liguei para saber como você está. Desde que voltou você não tem ficado muito bem.

 Suspirei.

 — Bem eu não estou, mãe. Você sabe.

 — Nem uma notícia? — ela baixou o tom de voz.

 — Não. — minha voz saiu embargada. Eu já não aguentava mais segurar minhas emoções, tive de fazer isso o dia todo no orfanato e perante Camila e Nicolas. Eu queria parecer estar confiante e sob controle, mas na verdade estava o oposto. — Eu estou começando a perder as esperanças.

 — Alexia, não diga isso...

 — Não, mãe. — sussurrei enquanto uma lágrima corria pela minha bochecha. — Rajah prometeu que voltaria, mas se passara meses e nada. É impossível criar uma mísera migalha de esperança agora, é torturante passar por isso tudo, ainda mais sem qualquer retorno. — dei uma pausa. — Acho que eu devo seguir em frente de agora em diante. — dizer aquilo em voz alta era mais doloroso do que eu imaginava.

 Pude ouvir minha mãe respirar fundo.

 — Eu poderia dizer para você não desistir, mas não quero te ver sofrer ainda mais por isso. Não quero te iludir, querida. Sinto muito.

 Funguei.

 — Tudo bem, eu concordo. — engoli em seco, segurando o choro. — Vou desligar agora, preciso terminar de arrumar aqui.

 — Ligue se precisar de alguma coisa. Eu amo você.

 — Também te amo, mãe.

 Desliguei o celular e joguei meu corpo sobre a cama, desabando de vez. Deixei-me chorar pelo menos naquele momento, era até doloroso era que segurar tudo aquilo por tanto tempo. Estava na hora de cair sobre a realidade, ele não iria voltar. Eu precisava aceitar isso.

 Minutos depois, o interfone tocou. Levantei e enxuguei o rosto, ajeitando também o meu cabelo. Nem me dei ao trabalho de atender, pegando o dinheiro na mesinha de centro da sala e indo para o elevador logo em seguida. Eu tinha certeza de que minha pizza havia chegado.

 Apertei o botão que levava até a recepção do prédio e aguardei. A porta se abriu e saí, pronta para receber meu pedido.

 Só tinha uma coisa estranha.

 Havia uma mala na recepção perto de um homem que estava sentado na poltrona próxima à parede do corredor. Parei de andar na hora e fiquei estática, grudada no chão e com os olhos tão arregalados que quase saltavam das órbitas. Não percebi que prendia o ar até solta-lo dos meus pulmões.

 — Raj-rajah? — gaguejei.

 Ele olhou para mim e sorriu, levantando-se em seguida.

 — Achei que não estivesse em casa.

 Coloquei as mãos sobre a boca, sentindo as lágrimas descerem pelo rosto como cachoeiras.

 — Ah, meu Deus! — balbuciei e corri o mais rápido que eu pude, envolvendo meus braços em seu pescoço no abraço mais forte que eu podia dar. 

 Parecia um sonho. Sentir seus braços me envolvendo, seu perfume, seu toque, poder ver seu rosto novamente. Eu não conseguia parar de chorar de tamanha emoção.

 Rajah me afastou um pouco e envolveu meu rosto com suas mãos, olhando em meus olhos. Ele também chorava.

 — Eu prometi que voltaria para você, não prometi?

 Ele nem esperou que eu respondesse, unindo nossos lábios.

 Aquele beijo era surreal. Sentir o gosto dele novamente quase me fez derreter. Havia paixão, saudade e todos os sentimentos bons que eu conseguia imaginar. Minhas pernas pareciam gelatina e meu corpo todo tremia. Rajah estava comigo de novo, ele estava ali! Isso era tudo que eu conseguia pensar no momento.

 — Eu não consigo acreditar que você está aqui. — minha voz trêmula disse.

 — Para ser sincero, nem eu. — ele grudou nossas testas e ficamos assim por uns segundos.

 — Vem, vamos subir. — peguei em uma de suas mãos e o guiei até o elevador com a mala.

 Chegamos ao meu apartamento e sentei com ele no sofá.

 — Antes que me bombardeie com perguntas, eu vou começar a falar tudo. — ele disse quase sorrindo. Ajeitou-se no sofá e começou a falar. — Depois que eu te deixei com Sa’id, fui para o campo de treinamento. Lá tinham algumas armas e foi o bastante para me proteger por um tempo, mas só quando Sa’id chegou é que pudemos formular uma estratégia significativa.

 Eu ouvia tudo atentamente.

 — Nós nos livramos dos rebeldes que estavam nos atacando na sala e conseguimos ir para o escritório de Hassan. Chamamos a minha guarda particular e os guiamos para a concentração no pátio do Palácio. Aconteceu tudo muito rápido e muita gente morreu, mas o importante é que conseguimos deter os rebeldes e capturamos os poucos que restaram para interrogatórios.

 — E essa cicatriz no seu rosto? — corri o dedo pela sua testa, onde havia uma marca. Provavelmente de faca.

 — Aconteceu no campo de treinamento enquanto eu lutava com um dos rebeldes e Sa’id com outro. Pensávamos que não havia mais nenhum por lá, mas um me surpreendeu.

 Balancei a cabeça, em sinal de compreensão. Ainda havia muita coisa que eu queria saber.

 — Lembra-se do homem que nos atacou antes de tudo começar? — perguntou e eu respondi afirmando com a cabeça. — Jamal era o conselheiro da família real, ele foi o responsável por tudo. Recrutou os rebeldes, organizou o sequestro de vocês, persuadiu os oficiais a me manterem no treinamento, enfim, tudo.

 — Então o treinamento...

 — Era para me matar. — ele completou minha frase. — Por fim, tivemos que reerguer o exército, atualizar a lista de oficiais para pessoas realmente de confiança... Praticamente construímos um novo Marrocos em dois meses. Minha mãe, meus irmãos, todos trabalharam juntos.

 — Por que vocês não mandaram nenhuma notícia? Eu fiquei tão preocupada...

 Rajah suspirou e pegou minha mão.

 — Aconteceram muitas coisas de lá para cá, eu não quis te alarmar até que estivesse tudo resolvido.

 — Bem, não funcionou! — repreendi.

 — Desculpe. — ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. — Mas o que importa é que agora está tudo resolvido, só faltando a coroação do rei que acontecerá em breve.

 Franzi o cenho.

 — Então por que você veio para cá? Deveria estar cuidando dos preparativos.

 Rajah sorriu.

 — Não se eu não for o herdeiro do trono.

 Arregalei os olhos.

 — Conversei com minha mãe junto de todos os novos oficiais e todos aceitaram, após uma longa reunião. — ele deu uma pausa. — Eu renunciei ao trono. Sa’id é novo herdeiro.

 Tampei minha boca com as mãos. Eu me sentia bombardeada, com todas aquelas informações de uma só vez.

 — Eu não quero ser rei, malak. Nunca quis. Estou feliz com a decisão.

 — Mas e agora, o que você vai fazer?

 — Precisam de alguém para cuidar da filial que abrimos aqui, então... — Rajah abriu um largo sorriso.

 — Você vai se mudar para cá?!

 — Podemos visitar Marrocos sempre que quisermos. — afirmou e eu lhe dei um longo abraço, mal conseguindo acreditar.

 — Eu tive tanto medo de te perder... — inspirei o cheiro de seu pescoço. — Os últimos meses foram uma tortura.

 — Eu sei, não foi fácil para mim também. — afagou minhas costas.

 Rajah segurou meus ombros e me afastou um pouco, para que eu pudesse olhar nos seus olhos.

 Ah, aqueles olhos mel que eu sentia tanta falta... Hipnóticos, intensos, conseguiam me tirar de órbita em um simples segundo. Nada poderia se comparar com a sensação de olhar para ele. Perto dele eu me sentia protegida, longe de todo e qualquer mal. Eu estava com Rajah novamente e nada mais importava. Eu o amava, e como amava.

 Rajah me puxou e me beijou intensamente. Explorou cada canto de meu corpo com as mãos enquanto eu o puxava mais para perto com as mãos em seu pescoço. A sintonia do nosso beijo era esplêndida. Nossas bocas se moviam lentamente, apreciando todos os simples toques. Qualquer adjetivo era pouco para definir o que aquele beijo era.

 Por fim, nos afastamos e encostamos uma testa na outra. Rajah acariciava meus braços, enquanto eu brincava com a gola de sua camisa. Seus dedos subiam e desciam, causando-me alguns arrepios e me fazendo fechar os olhos. Ele beijou minha bochecha e desceu distribuindo beijos pelo meu pescoço e ombros.

 Eu sentia cada toque, quieta, com a cabeça apoiada em seu ombro. Rajah tornou a levantar a cabeça, direcionando sua boca para o meu ouvido, arrepiando meu corpo inteiro com seu sussurro.

 — Não há mais treinamento, rebeldes... Não há mais medo e nem aflição. — enquanto sussurrava, continuava a acariciar meus braços. — Nada vai conseguir te tirar de perto de mim daqui em diante. Sou só eu e você agora, malak. Eu sou todo e inteiramente seu.

  —  E eu sou toda e inteiramente sua, Rajah. — afaguei a bochecha dele. — E vou ser para sempre.

...


Notas Finais


* Maa Salama significa "fique em paz". É tipo um "fica com Deus" que é usado aqui no Brasil.

Bem, eu nem sei o que dizer agora. Vou deixar os agradecimentos para o Epílogo, que deve sair amanhã. No mais tardar, segunda feira.
Obrigada a todo mundo que acompanhou. Eu estou bem triste agora. kkkkkkkk


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