Cellbit
Eu tô tão desesperado que eu não consigo nem dirigir direito. Essa história ta tão estranha... Preciso investigar.
Mas sozinho não da... Preciso de ajuda, e sei que Felps pode me ajudar.
Chego no seu prédio e aviso na portaria. Logo eles falam pra mim subir. Odeio elevadores.
Quando chego no andar de Felps vejo uma porta aberta. Está tudo escuro... Será que alguém esqueceu de fechar a porta e foi assaltado? Eu entro ou não?
Do nada ela fecha. Dou um pulo que não sei como não bati a cabeça no teto. Bato na porta do Felps imediatamente praticamente implorando pra ele abrir. Ele abre assutado.
Felps: Minha nossa senhora dos bolinhos! O que houve Cellbit?
Cell: Entra e eu explico. Vamos rápido. Tranca tudo, por favor.
Felps: Já tranquei, todas as janelas e portas estão trancadas.
Cell: Ufa!
Felps: Mas porque você me ligou assustado daquele jeito? O que tá acontecendo contigo?
Tiro a carta do bolso e ele arregala olhos.
Felps: Você também ?
Cell: Você recebeu?
Felps: Sim, quase agora bateram na minha porta, não tinha ninguém apenas a carta - Ouvia atentamente - Esperei um pouco dentro de casa e ouvi passos indo pro elevador. Se eu tivesse pegado a carta assim que olhei não sei o que teria acontecido comigo.
Cell: Nossa felpopa, mas, você abriu a carta?
Felps da uma risadinha, provavelmente do apelido que dei pra ele. Dou uma risada de canto... Será que ele achou tão merda assim?
Felps: Não tive coragem, vai que é uma bomba... Gostei do meu apelido Cell, achei fofo. Mas e você? abriu?
Coro um pouco
Cell: Não, também não tive coragem...
Ficamos nos encarando por alguns minutos...Felps é tão bonito... Seria muito sortudo se um dia pudesse ter a oportunidade de chamá-lo de Meu Felps.
Felps: Cellbit? Tá bem? Você tava viajando cara
Cell: Ah foi mal eu... é... Deixa pra la
Felps: Tudo bem... Bom enquanto Pac não chega, que tal sairmos pra comer? Podemos deixar as cartas ai e nos distrair um pouco, é muito stress...
Cell: Concordo, mas eu preferia ficar em casa mesmo, a gente pode cozinhar como da outra vez, foi bem divertido.
Felps: Tem razão, faz tempo que não faço minhas receitas... Cell vc me deu uma ótima ideia de sobremesa!! - sorri -
Sorrio, vê-lo sorrir me trazia uma paz enorme... Ja tinha esquecido de tudo.
Cell: Qual qual ?
Felps: Vamos fazer Pavlova!
Cell: Pav o que ?
Felps: É um doce de suspiro divino, você vai adorar, e não é difícil de fazer, so ter paciência.Que tal ?
Cell: Topo, vamos LÁ!
Começamos a fazer primeiro a janta (ja que a hora passou tão rápido que ja estava anoitecendo)... Frango a parmegiana... hmmm, adoro.
Felps: enquanto o frango pega tempero vamos começar que demora bastante pra bater então é melhor começar antes.
Felps
Cellbit parecia bem feliz, e eu também estava, mas Pac ainda não havia chegado, estava me deixando preocupado, ele não demorava tanto assim no hospital. Mas calma Felps, ele vai voltar, foca no Cellbit!
Felps: Certo, pega 3 claras de ovo pra mim que eu pego o açúcar, ai a gente coloca numa panela até o açúcar derreter e depois coloca pra bater.
Cell: Certo
Coloquei tudo na panela e Cell começou a mexer. Começo a encarar seu rosto e me perco em meus pensamentos, encaro seu corpo e paro em sua bunda. Ah Cellbit...
Cell: FELPEESS ALOOOO CELLBIT CHAMANDO
Felps: Ai porra o que foi?
Cell: Depois quem viaja sou eu né! Ja está bom isso aqui ?
Felps: Ta sim, agora coloca na batedeira e vai ficar uns 20 minutos mais ou menos..
Enquanto bate fazemos o frango e colocamos no forno. Cell estava exausto, caímos no sofá e ficamos conversando. Até que Cellbit chega em um assunto que eu sabia que uma hora teríamos que falar.
Cell: Felps sobre aquele dia... Eu... Quero pedir desculpas...
Felps: Desculpas porque ?
Cell: Porque eu fui um idiota e você nem deve gostar de garotos, me desculpa por aquilo eu não queira, quer dizer, eu queria mas você...
Calo sua boca com um selinho, que de um vira outro e mais outro até eu pedir passagem e ele ceder. Começamos um beijo apaixonado que vai virando intenso. Fico por cima dele e aperto sua cintura, até que ouvimos o barulho do forno avisando que o frango ta pronto, droga hein forno não podia esperar um pouco?
Cellbit sai debaixo de mim e corre pra cozinha. Fico sem graça mas agora não da pra voltar atrás, precisamos resolver isso.
Chego na cozinha e ele está tirando o frango do forno. Assim que o faz, passa a mão na nuca e da um longo suspiro. Chego por trás e abraço seu corpo. Ele da um pulo mas permanece calado, relaxando aos poucos.
Felps: A cara está ótima e o cheiro também - não obtenho resposta - Vira pra mim Cell - peço - Você gosta de mim mais que como amigo?
~
Pac
AAAAHHHHHHHRRRRG QUE DEMORA DA PORRA, NUNCA DEMOREI TANTO MAS QUE MERDA. E parece que o médico fazia tudo devagar de propósito. Eu so quero ir pra casa e tomar um banho quentinho e cair na cama.
Saio daquele inferno que vou ter que voltar daqui 2 meses pra pegar os resultados dos exames. ATÉ PRA ISSO A PESSOA É LERDA NINGUÉM MERECE (Autora: Falou o flash ne?/ Pac: Não me irrita você também não/)
Quando estou chegando perto do ponto de ônibus sinto um arrepio. Ai credo Deus me livre. Chego no ponto e tem um cara sentado esperando também.
Ficamos conversando e contei pra ele a demora INFERNAL que foi aquele hospital (claro que não contei a história, não sou trouxa a esse ponto também né) e o ônibus dele chega e vai embora. Nem sei seu nome, mas um colega de ônibus que não sei o nome.
Um carro preto para na minha frente. Quando penso em correr vejo Mike sair desesperado do carro. Eoqq ?
Pac: Mike? O que você ta fazendo aqui?
Mike: Rápido! Antes que eles te vejam!
Pac: Eles quem?
Ele não me responde e praticamente me joga no carro. Começa a dirigir e eu fico frustado.
Pac: Pode me dizer que merda está acontecendo Mikael?
Mike: Ele voltou
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