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História Don't let me forget - Love me again


Escrita por: ficliar

Notas do Autor


Finalmente emison... Espero que gostem. Boa leitura! ♥

Capítulo 12 - Love me again


POV Emily 

Alison: Uau, que apartamento lindo.

Emily: Obrigada. Vem Ali, senta no sofá.

Alison: Essa aqui no porta retrato sou eu?

Emily: É você sim, agora vem aqui, senta do meu lado.

Alison: Porque tem uma foto minha na sua casa?

Emily: Nós somos amigas, lembra?

A puxo para perto de mim, fazendo a mesma sentar no sofá. Vou até a geladeira e pego um pouco de coca cola para tentar amenizar o efeito do álcool em seu corpo.

Emily: Toma, bebe isso.

Alison: E se eu não quiser?

Emily: Ali, por favor, você não está bem.

Alison: Quem disse que não?

Emily: Desde que chegamos aqui em casa você só tem feito perguntas, já percebeu isso?

Alison: Hahaha, tá bom, eu bebo, mas só se você sentar aqui comigo.

Emily: Tudo bem, eu sento.

Sento ao lado dela, e sou surpreendida pela mesma, que se levanta, sobe no sofá, e coloca uma perna em cada lado do meu corpo, sentando em meu colo logo em seguida.

Emily: Alison, que isso?

Alison: Me deu uma vontade incontrolável de te beijar.

Emily: Ali, você está bêbada.

Alison: Você quer me beijar?

Emily: Alison não faz isso...

Ela começa a beijar o meu pescoço, às vezes mordendo, às vezes chupando. Seguro forte em sua cintura ao sentir o contato, mas logo a empurro levemente para o lado, nos deixando completamente frustradas.

Emily: Alison, isso não está certo. Vem, eu vou te levar pra casa.

Alison: Porque?

Emily: Porque você está bêbada.

Alison: E o que isso tem a ver? Eu quero, você não quer?

Lágrimas começam a formar em seu rosto, e milhões de pensamentos começam a invadir minha cabeça. Ver a minha garota em minha frente, tão forte e tão vulnerável ao mesmo tempo, me faz ter certeza que tudo o que eu mais quero é tê-la em meus braços.

Emily: Isso é tudo o que eu mais quero na minha vida.

Alison: Então porque você está fugindo de mim?

Emily: Eu quero você, mas eu quero do jeito certo. Eu quero você consciente e eu quero ter certeza que você me quer de verdade. Não podemos fazer algo que uma de nós possa se arrepender depois.

Alison: Mas eu te quero de verdade.

Emily: Ali, não.

Alison: Em...

Emily: Você não sabe o quanto está sendo difícil pra mim te ver assim, toda linda, com esses olhinhos azuis marejados, me chamando de Em e implorando pra gente dormir junto. Tudo o que eu mais quero é jogar você naquela cama, tirar sua roupa, beijar cada pedacinho seu e te fazer minha, mas não desse jeito. Eu não quero te ter agora pra te perder depois.

Alison: Então é assim?

Emily: Eu só estou tentando ser cuidadosa com você.

Alison: Se pagando de boa moça?

Emily: SERÁ QUE É TÃO DIFÍCIL PRA VOCÊ PERCEBER QUE EU ESTOU MORRENDO POR DENTRO? EU ESTOU APENAS TENTANDO TE PRESERVAR, MAS EU SOU UMA IDIOTA. EU DEVERIA TE JOGAR NAQUELA CAMA E DESCONTAR TODA A RAIVA QUE EU SENTI HOJE AO SABER QUE VOCÊ SAIU COM AQUELE BABACA.

Alison: ENTÃO JOGA. VAI, DESCONTA TODA A SUA RAIVA, PORQUE SE VOCÊ NÃO FIZER ISSO EU VOU PROCURAR OUTRA PESSOA PRA FAZER.

EMILY: CALA A BOCA ALISON.

ALISON: QUANDO QUE VOCÊ FICOU TÃO GROSSA ASSIM?

Seu choro tornou-se incontrolável, e o meu também. Eu nunca gritei com ela da forma como estou gritando agora, ao menos levantei a voz, mas é praticamente inevitável, tendo em vista que estamos frágeis e machucadas.

Emily: Desculpa.

Alison: Você acha que eu me sinto como quando entro na sua casa e vejo fotos minhas? Ou quando eu te pergunto as coisas e você não responde? Eu estou cansada de ver vocês esconderem as coisas de mim. Quer saber? Eu vou embora.

Emily: Não, você não vai.

Alison: Ué, não era você que estava desesperada pra ficar longe de mim?

Emily: Eu não vou deixar você sair daqui nesse estado. Vem, eu vou cuidar de você.

Alison: Me solta, ou eu vou gritar.

Emily: Grita, esperneia, me xinga, me bate, faz o que você quiser, mas eu não vou deixar você sair daqui. Você vai dormir aqui hoje, e amanhã cedo eu te levo pra casa. Vai ser bom, porque provavelmente você não se recordará de nada por conta da ressaca. Vou separar um pijama e uma toalha pra você.

Alison senta novamente no sofá e me encara com um semblante sério. Não sei como estou conseguindo me controlar, talvez seja pelo fato de que eu a ame demais e não queira força nada. Eu a amo mais que tudo nessa vida, mas eu não quero que a nossa história acabe em uma noite. Eu quero mais. Eu quero viver com ela todas os sonhos que nós sonhamos desde a adolescência. Eu quero ter a minha garota de volta.

Emily: Pronto, peguei essa toalha pra você.

Alison: O meu vestido tem botão nas costas.

Emily: Alison...

Alison: Alison o que? Eu tenho culpa agora? Tudo bem, se você não quer abrir pra mim eu mesma dou um jeito. Pode deixar Emily.

Emily: Ei, tudo bem, eu abro o vestido pra você. Assim que ela vira de costas pra mim, coloco o seu cabelo no ombro direito e me deixo levar pelo seu cheiro. Vou abrindo cada botão calmamente, até que percebo que ela está sem sutiã. Continuo abrindo até chegar na cintura. Assim que termino, ela se vira pra mim, deixa o vestido cair propositalmente, me proporcionado uma visão plena de seus seios.

Emily: Alison, vai logo pro banheiro.

Alison: Ué Emily, o que foi? Isso mexe com você?

Emily: Você sabe que mexe, agora vai.

Fico frustada ao ver a mulher que eu amo praticamente nua em minha frente. Olho para os lados na tentativa de fugir do meu desejo, mas é praticamente impossível. A Alison já ficou bêbada outras vezes, e todas as vezes eu recusei ir pra cama com ela. Acredito que o amor seja isso. Eu jamais levaria a minha menina pra cama sabendo que ela está inconsciente. Éramos namoradas, eu sei que eu poderia transar com ela a qualquer momento, mas eu prefiro respeitá-la. As coisas mudaram um pouco, ela não é mais a mesma Alison de antes, mas eu continuo a respeitando como se fosse.

POV Alison

Entro no chuveiro e deixo a água cair sobre minha cabeça. Eu sinto que estou gostando da Emily... é como se esse sentimento já existisse e estivesse renascendo dentro de mim. Aos poucos o efeito do álcool vai desaparecendo e eu vou retomando a consciência. Paro para pensar nas coisas que ela me disse lá na sala e a minha ficha logo cai. Sim, tínhamos algo, mais forte do que eu imaginava.

Começo a sorrir feito boba olhando para o box, pois agora eu entendo a preocupação da Emily comigo. Ela jamais me levaria pra cama, e agora eu entendo o motivo. Tropeço sem querer no sabonete e acabo caindo dentro do box, machucando levemente o braço.

Emily: Ali, está tudo bem?

Alison: Mais ou menos, eu cai.

Assim que ela entra no banheiro, lança um olhar preocupado pra mim e eu apenas retribuo o olhar. Ela parece ignorar completamente que eu estou nua, me fazendo ter mais certeza do quanto ela se preocupa de verdade comigo.

Emily: Você machucou?

Alison: Só cortei um pouco o braço.

Emily: Meu amor, levanta com calma que eu vou te levar pro quarto e cuidar desse braço. Se apoia em mim, vem.

Mais uma vez a Emily me chama de meu amor sem perceber. Lanço um sorriso ao ver que ela sempre me chama assim sem notar. É involuntário, mas é verdadeiro. Levanto devagar enquanto ela me cobre com um roupão de algodão, me encaminhando para quarto. Assim que entramos no quarto, ela me deita na cama e pede um tempo, pois ela vai pegar gelo para colocar em meu braço.

Emily: Aqui, trouxe o gelo.

Alison: Nem precisava, eu estou bem.

Emily: Eu disse que eu ia cuidar de você.

Alison: Sabe o que resolve?

Emily: O que?

Alison: Um beijinho.

Emily sorri fraco e eu devolvo o sorriso. Eu amo ficar bem com ela, e amo quando ela lança esse sorriso meigo pra mim.

Alison: Vamos jogar um jogo?

Emily: Jogo? Agora?

Alison: Sim, um jogo. Quem perder faz o que a outra quiser.

Emily: Não acho uma boa ideia.

Alison: Vai ser sobre perguntas e respostas. Eu respondo coisas sobre você e vice-versa.

Emily: Ali, acho melhor não.

Alison: Poxa, pensei que você me conhecesse.

Emily: Eu conheço o suficiente pra saber que isso não vai acabar nada bem.

Alison: Ah, para. Vai, eu começo.

Emily: Espera. O que você vai querer se ganhar? Se for o que eu estou pensando...

Alison: Não é nada disso que você está pensando. Eu vou querer que você fique sentada nessa poltrona até eu pegar no sono, só isso. Mas você não pode levantar em hipótese alguma... Se você levantar eu vou embora na hora.

Emily: Só isso?

Alison: Só.

Emily: Então vai, começa.

Alison: Qual a minha cor favorita?

Emily: Fácil, é lilás.

Alison: Errou. É cinza.

Emily: Desde quando? Você detesta cinza.

Alison: Desde sempre. Sua vez.

Emily: Qual a minha música favorita? Alison: Don't wanna know. Acertei?

Emily: Sim, você acertou, como você sabe?

Alison: A Blair que me disse. Minha vez. Eu prefiro doce ou salgado?

Emily: Doce.

Alison: Errado. Eu prefiro Salgado. Que pena Emily, você perdeu.

Emily: Alison, esse jogo não valeu, você roubou.

Alison: Não roubei não. Vai Emily, agora senta ali na poltrona e fica quietinha.

Tiro o roupão e deito na cama como forma de enlouquecê-la. Eu sei que ela sente o mesmo que eu e não vai aguentar muito tempo sem me tocar.

Emily: Você vai dormir assim? Sem roupa?

Alison: É que tá muito calor.

Emily: Ali, põe pelo menos uma calcinha e uma blusa, por favor.

Alison: Não Em, tá muito calor.

Começo a me revirar na cama e sinto que ela está se rendendo aos meus encantos. Vejo ela me comer com os olhos, e aos poucos começo a me tocar, o que a leva a loucura.

Emily: Alison, não faz isso.

Alison: Preciso relaxar.

Emily: Não to gostando disso, vou pra sala.

Alison: Se você levantar dessa poltrona eu vou embora.

Emily: Alison, por favor, eu tô implorando, para com isso.

Alison: Não tem outra pessoa pra fazer isso por mim, então...

Emily: Alison, você vai se machucar.

Alison: Eu não ligo.

Emily: Mas eu ligo. Já mandei você tirar a mão dai.

Emily avança com tudo sobre mim e eu sinto meu coração bater mais forte. Seus olhos parecem me dizer que a única pessoa que poderia encostar em mim era ela, nem eu mesma poderia fazer isso. Sinto meu corpo tremer e meu sexo pulsar com o contato.

Alison: Eu sei que você não aguenta mais resistir e que tudo que você mais quer é tocar exatamente onde eu estou tocando agora.

Emily: Eu odeio o fato de que por mais que eu queira, eu nunca consigo resistir a você.

Alison: Eu amo o fato de que você não consegue resistir a mim. Vem, me faz sua.

Não, eu não me lembro do passado, eu só sei que o que eu sinto por ela não morreu. Por mais que a gente fuja, que a gente negue esse sentimento, ele permanece vivo e intacto dentro de nós. Conforme ela me beija, vou tendo mais certeza de que em seus braços é o meu lugar.

Ela tira sua roupa e se posiciona novamente em cima de mim, me beijando com todo o amor que eu sinto que ela sente por mim. Sua boca explora cada pedacinho do meu corpo, me arrancando gemidos altos. Ela morde e chupa exatamente os locais onde eu mais sinto prazer, me dando a certeza de que o meu corpo, a minha alma e o meu coração sempre pertenceram a ela.

Nossa noite segue assim, com muitos beijos, carícias e declarações. A cada olhar, sinto como se eu já amasse aqueles olhos antes mesmo de cruzar com eles no hospital. A cada toque, sinto como se os nossos corpos se pertencessem a muito tempo. A cada beijo, sinto como se o nosso amor fosse capaz de derrubar qualquer obstáculo. Porque um amor verdadeiro nunca morre... Ele pode adormecer, mas basta um sorriso, um toque, um olhar pra fazer com que o sentimento viva outra vez. Basta amar.


Notas Finais




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