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História Dont Let Me Go - Super Homem


Escrita por: Mrscurly

Notas do Autor


Olá minhas lindas!
E aqui estou eu para postar mais um capítulo de Don't Let Me Go!
Eu realmente não me aguentei!
Quero mandar um enorme beijo para: isexymalik,AnneDiroma,malu_canario, bela1Dvida69, 1d-jameshoran, backfor1D, AnaLeticia_MD, vivipereira, TauS27, StephanieSvS, vicky, bekipayne, FoodIsLife, ak37, whyeleanour, WeAreInfinite, JoyceRocha, Ana_Oliveira, GarotaDosSonhos, caroldstyles, LalaDoHarry, Giih_Styles, Milenakellen1, Sofia_Angel, Vicky_2013, Batatinhas, Joice21, biebsd1rection, crazyby1dbr, CupCakeHazza17, LoverdoHazza, BiancaHoran2013, Capsme_kath, lovep9, LittleDoDjMalik, Hazzalovers (minha pandinha), LuanaHoran, Saah1D, MrsHoranbaby, Bells_Styles, mandy5h1D e minha linda mimosa, Mrzmalik! :D
Obrigada pelos comentários e favoritos!
Estou realmente muito contente! Mas vou parar de falar e deixar vocês lerem!
Boa Leitura!

Capítulo 2 - Super Homem


Fanfic / Fanfiction Dont Let Me Go - Super Homem

O domingo é sempre o dia em que as pessoas descansam da semana puxada de serviço. Dormindo até tarde e trocando o café da manhã pelo almoço, pois panqueca não é um prato para se comer ao meio dia.

Mas eu era a exceção a essa regra. Deviam ser quase seis e meia da manhã e eu já estava de pé, calçando meus tênis de corrida, enquanto a melodia de On Top Of The World tocava em meus ouvidos pelos fones do meu Ipod.

Eu amava sair de manhã para correr pelo meu bairro, principalmente nessa época do ano, onde eu conseguia admirar os enfeites de Natal nas casas, as árvores secas com as folhas no chão.

Fiz um rabo de cabelo em meu cabelo loiro cheio de frizz devido ao frio, e fechando o zíper do moletom esportivo preto que usava, sai do meu quarto bem na hora do refrão, onde eu não consegui me segurar e cantei em plenos pulmões.

- ‘cause I'm on top of the world, I'm on top of the world, waiting on this for a while now, paying my dues to the dirt!

Mas provavelmente eu devo ter cantado alto demais, pois quando eu estava passando na frente da porta do quarto de Hazel, que tinha um pôster colado do Taylor Lautner com uma marca de batom vermelho na bochecha, ela saiu gritando de lá de dentro.

- Nora! Mais que saco! Não é porque você é estranha e não gosta de aproveitar uma manhã de domingo dormindo que você pode sair por ai acordando os outros com essa sua voz de papagaio desafinado!

Hazel estava com a cara inchada devido ao sono e seu cabelo encaracolado estava mais armado que o normal. Tive que rir daquela cena.

- Desculpe Haz, acho que eu me empolguei.

Ela revira os olhos, jogando o travesseiro que estava em suas mãos na minha direção, mas tudo que ela conseguiu acertar foi o vasinho de plantas ao meu lado.

- Às vezes eu me pergunto o porquê de eu ainda aguentar você! – Ela resmunga, bufando e logo em seguida, batendo a porta do seu quarto, me deixando ali, rindo sozinha.

Fui até a cozinha e peguei umas das milhares de barrinhas de cereal sabor morango que eu tinha comprado no mercado, pois estavam em promoção. Pague um, leve dois!

 Recoloquei meus fones e sai de casa, descendo as escadas enferrujadas do meu prédio e rezando para que o elevador voltasse a funcionar.

O céu cinzento mostrava que aquele seria mais um dia sem graça na cidade fria de Londres, o vento gelado batia em meu corpo, enquanto eu corria num ritmo lento. Eu estaria sozinha na rua se não fosse pelo entregador de jornais, que resmungava alguma coisa sobre odiar o seu trabalho quando passei ao seu lado, lhe dando uma sorriso amigável.

Enquanto corria, fiquei pensando em Cassie e no seu pedido de Natal. Eu tinha prometido a mim mesma que ia fazer de tudo para conseguir realizá-lo, mas as coisas não eram tão simples assim.

Como eu iria encontrar cinco cantores famosos?

Eu não poderia simplesmente sair batendo de porta em porta, perguntando se era ali que algum dos integrantes da boyband mais famosa do Reino Unido morava.

Com toda certeza aquilo estava fora de cogitação.

Mas eu tinha um ponto à meu favor. Eu era jornalista e trabalhava em uma revista bem circulada no país. Quem sabe eu não conseguiria uma entrevista com eles?

E só uma pessoa poderia me ajudar com aquilo, afinal, eu não era a pessoa mais influente na Daily. Então, em vez de fazer o caminho de volta para o meu prédio, eu fui direto, fazendo a curva em uma esquina cheias de casinhas idênticas, em direção a casa de Simon.

Depois de correr por cinco quarteirões, finalmente parei na frente de uma casinha simples, sem grades e com algumas plantas na frente. O Toyota de Simon estava estacionado na garagem, então eu simplesmente fui até a porta e toquei a campainha, ofegante.

Consegui ouvir barulhos de tiros vindo de dentro da casa e fiquei feliz em saber que Simon já estava acordado, fazendo sua maratona de vídeo games.

- Já vai! – Ouvi o berro esganiçado de Simon e logo em seguida o barulho de trancas.

Fiquei brincando com meus fones de ouvido, até que finalmente Simon aparece na porta, com seus cabelos bagunçados e seu pijama do Star Wars. Simon era um garoto legal, tinha um pouco mais que a minha idade e até poderia chamar a atenção das garotas com seu estilo Super Homem se não fosse seu físico franzino.

Típico garoto “nerd”, que passaria horas jogando vídeo games e RPG, mas extremamente inteligente, Simon se tornou editor chefe do setor da Daily em que eu trabalhava.

- Ah, Nora! – Ele sorri, arrumando seus óculos no estilo “quadradinho” que caiam. – Devia ter suspeitado que era você, afinal, quem mais bateria na minha porta as sete da manhã?

Reviro os olhos, e dou um abraço rápido nele, antes de entrar para a sala, onde dava para ver um troll na tela da televisão. O cheiro de waffles invadiu meu nariz e meu estômago roncou.

- Simon! Quem era? - A voz doce da mãe de Simon vinha da cozinha, onde ela fazia o mesmo café da manhã de todos os domingos.

- É a Nora, mãe! – Ele grita em resposta, revirando os olhos e me puxando para o sofá.

- Ah! Olá, querida! – O senhora Fray apareceu na sala, com luvas térmicas nas mãos.

- Bom dia, senhora Fray. – Dou um sorriso, acenando.

- Vou deixar vocês a sós, tenho que olhar os meus cookies. – Ela sorri, dando uma piscadela para mim.

- Não ligue para minha mãe, Nora, você sabe como ela é! Vive sonhando com o dia em que eu vou namorar você! – Ele diz, bufando, fazendo a lente dos óculos embaçarem.

- Tudo bem, Simon. – Digo rindo, soltando meus cabelos do rabo de cavalo.

A verdade era que desde o dia em que Simon e eu nos conhecemos na redação, a mãe dele vive tentando empurrar ele “para cima de mim”, o que era muito engraçado, pois todas as vezes que a senhora Fray mandava uma indireta para mim, Simon corava, deixando suas bochechas naturalmente vermelhas, mais vermelhas ainda.

- Então Nora, o que fez você desviar o percurso da sua corrida e vir parar na minha casa? - Ele pergunta, fazendo sua pior voz de mafioso do “O Poderoso Chefão” que sempre me fazia rir.

- Preciso da sua ajuda, Simon. – Digo, vendo ele pegar um saco de chips que estava caída em baixo de uma revista em quadrinhos.

- Pode mandar.

Simon devia ter passado a noite inteira jogando vídeo games, pois a sala estava cheia de latas de refrigerante, salgadinhos e travesseiros.

- Bem, como eu sei que tenho o melhor amigo do mundo... – Começo a dizer e acabo por receber uma almofadada na cara.

- Pare com a bajulação e pule para a parte que interessa, Hayes! – Mostro a língua para ele.

- Ok! Como você sabe, todo o ano eu “adoto” o pedido de Natal da Cassie e, esse ano o pedido dela ficou um pouco complicado...

- Ela não pediu um pônei, não é? - Ele pergunta, me cortando.

- Não, Simon! Agora me deixe terminar! – Ele ri. – O pedido dela foi conhecer aquela banda, a One Direction, e eu quero muito conseguir isso para ela, então pensei que talvez você pudesse marcar uma entrevista com eles para mim!

Simon pega os óculos e começa a limpar as lentes com o rosto do Darth Vader estampado na sua camisa.

- Olha Nora, eu realmente gostaria de ajudar você, mas isso é muito difícil. A Daily não é uma revista que faz entrevista com bandas adolescentes e... Não faça essa cara de cachorro sem dono para mim, Nora! – Simon resmunga.

Pego as mãos deles e faço ele me olhar, enquanto eu tentava fazer minha melhor cara triste.

- Por favor, Simon! Isso é muito importante para mim! Tente dar um jeito! Eu só preciso falar com eles! Prometo nunca mais te pedir nenhum favor! – Começo a implorar, vendo Simon revirar os olhos.

- Impossível você parar de me pedir favores, mas eu prometo tentar, Nora. – Ele diz, fazendo um sorriso abrir no meu rosto de orelha a orelha.

- Ah, Simon! Você é o melhor! – Grito, pulando em seu colo e lhe apertando em um abraço.

- Crianças, você vão querer um pouco de... Ah! Estou atrapalhando algo? - A voz da senhora Fray me fez soltar Simon e olhá-la, que estava com um sorriso travesso no rosto.

- Mãe! – Simon grita, saindo do meu abraço.

- O que foi, querido? Só vim perguntar se a Nora queria tomar café! – Ela diz, inocentemente.

Dou risada e me levanto do sofá, indo até a mulher roliça que sorria para mim.

- Muito obrigada, senhora Fray, mas eu tenho que ir, Hazel precisa de mim para se alimentar e eu prometi passar na casa de papai ainda hoje.

Vou em direção a porta, sendo seguida por Simon, que faz uma careta para a mãe, que dá de ombros.

- Tudo bem, querida, mas venha jantar conosco qualquer dia desses! E mande um beijo para Frank! – Ela grita, acenando freneticamente para mim.

Simon se apoia no batente da porta, com os braços cruzados no peito. Eu já estava do lado de fora e voltei até ele e lhe dei uma beijo na bochecha, sorrindo.

- Muito obrigada de novo, Simon.

- Você realmente faria qualquer coisa por aquela menina, não é, Nora? - Ele pergunta, dando um longo bocejo em seguida.

- Com toda certeza. – Sussurro, dando um último abraço nele, antes de começar a correr o resto do caminho até minha casa.

Continua...


Notas Finais


Esse foi o segundo capítulo da fic! Espero que tenham gostado!
Por favor, comentem o que estão achando até agora, quero muito saber a opnião de vocês!
Até o próximo capítulo!
Beijos, Gabi G. ;)


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