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História Dont Let Me Go - Ataque!


Escrita por: Mrscurly

Notas do Autor


Olá, meu amores!
Aqui estou para mais um capítulo de DLMG!
Quero agradecer à todos que comentaram e favoritaram, vocês me deixam muito orgulhosa e feliz!
Espero que gostem desse capítulo.
Boa leitura.

Capítulo 37 - Ataque!


Fanfic / Fanfiction Dont Let Me Go - Ataque!

Trafegávamos pela mesma rodovia há horas, e o céu já começava a dar indícios de um começo preguiçoso de noite. Poucos carros ainda nos atravessávamos, e a paisagem se tornava nada mais que campos quilométricos com ovelhas felpudas pastando.

O carro estava silencioso, sem ao menos um CD tocando, devido ao fato de que conseguimos acabar com toda a playlist disponível ali, sem conseguir sintonizar nenhuma rádio local.

Eu estava encolhida no bando, com os braços em volta das pernas, apoiando meu queixo no joelho enquanto meus olhos observavam Harry, ao meu lado. Ele batucava os dedos no volante, sem ao menos existir nenhuma música, mas seus lábios balbuciavam alguma coisa, a qual eu estava louca para ouvir.

Seus cabelos, já longos, estavam jogados para o lado, e o mais simples movimento no volante, fazia seus braços pressionarem as mangas da camisa. Acompanhei sua respiração, vendo o abdômen marcado contra o tecido fino e um arrepio tomou conta de todo o meu corpo, fazendo-me voltar o rosto para minha janela, mordendo o lábio e sentindo meu rosto ficar vermelho.

Tudo em Harry estava se tornando muito mais convidativo que o normal, e soube que era devido a todas as vezes as quais fomos interrompidos.

Quando virei minha cabeça de volta para o painel, meus olhos focaram algo que me incomodava desde o começo daquela viagem. O celular de Harry descansava por entre sua carteira e alguns recibos amassados de pedágio, e aquele pequeno aparelho parecia me provocar, aliás minha mente conseguia até imaginar um sorriso provocador se formando na tela preta.

Desde a última chamada que Harry recebera, eu tentava tomar coragem para colocá-lo contra a parede e fazer com que ele contasse quem era o homem que ligava tanto para ele. Eu percebia como Harry ficava agitado com aquelas ligações, lançando-me olhares entre a conversa, fazendo-me chegar à conclusão de que ele falava sobre mim.

Não percebi que Harry falava comigo, até que seus dedos acariciaram minhas bochechas e eu dei um pulo no banco, focalizando meus olhos nos seus verdes, que me encaravam com um sorriso.

− Está tudo bem, Nora? – ele perguntou, voltando os olhos para a estrada rapidamente.

− Claro. – Me espreguicei, abrindo um sorriso e esquecendo o pequeno problema eletrônico. – Acho que só estou cansada.

− Estamos chegando, mas acho que temos um pequeno problema. – Harry abriu um sorriso de lado, coçando a nuca.

Olho para os lados, tentando encontrar fumaça no carro, ou algum sinal de que ele estava quebrado, mas nós ainda andávamos normalmente, e tudo parecia em ordem.

− O que aconteceu? – perguntei, vendo-o apontar para o painel digital do carro.

− Estamos ficando sem gasolina. – Olhei incrédula para ele, mas o pontei na pequena área vermelha confirmava tudo.

− Não acredito, Harry. – Cruzei os braços e olhei para ele do mesmo jeito que olhava para Hazel quando ela me acordava com suas músicas altas. – Eu avisei para você abastecer naquele posto que ainda não tinha tirado os enfeites de Natal.

− Eu pensei que haveria outros postos depois de oitenta milhas... – Ele jogou os braços para cima, olhando para mim incrédulo.

− Caso você deixasse eu dirigir, talvez nós teríamos combustível. – argumentei, olhando para a paisagem monótona como se um posto de combustível pudesse aparecer a qualquer momento em minha frente.

− Bem, mas não temos, e precisamos de um para chegar até Inistioge. – Sua voz estava rouca, mais que o normal, e ele parecia tão irritado quanto eu.

− Vou mata-lo se tivermos que passar a noite no meio da estrada. – Olhei feio para Harry uma última vez antes de deitar a cabeça contra o vidro, ignorando a presença de meu namorado.

Comecei a resmungar para mim mesma sobre vacas irlandesas que nos devorariam enquanto dormíamos no carro, defecando nossos restos em algum daqueles campos e nunca ninguém teria notícias sobre nós.

Continuaria resmungando mais das minhas teorias malucas, se a risada melodiosa de Harry não chamasse minha atenção. Voltei-me para ele, percebendo suas covinhas enquanto ele sorria, voltando os olhos brincalhões para mim.

Quis sorrir de volta, mas continuei firme.

− Do que está rindo? – perguntei, olhando-o com as sobrancelhas arqueadas.

− Estamos tento discussões bobas como marido e mulher e nem somo casados – Harry comentou, pousando uma das mãos em minha coxa e acariciando aquela região.

Não aguentei por muito tempo minha pose de brava, e logo meus ombros relaxaram e eu sorri de volta para ele, cobrindo sua mão com a minha.

− Então é melhor você pensar duas vezes antes de casar comigo, pois vai dormir no sofá caso não troque os rolos de papel higiênico ou deixe a tampa no vaso levantada. – disse, batucando com o dedo em sua mão enquanto tentava fazer uma voz raivosa.

− Acho que vale a pena acordar com dor nas costas por você. – Harry entrelaçou nossos dedos, puxando minha mão até seus lábios e deixando um beijo carinhoso ali.

− E eu acho que não teria coragem de fazer você dormir no sofá, já estou acostumada a dormir com você ao meu lado – sussurrei, inclinada sobre meu banco para que meus lábios se postassem colados ao ouvido de Harry, vendo-o gemer baixinho.

− Estamos chegando na cidade. – Sua voz sai entrecortada, e eu abro um sorriso, vendo se remexer no banco.

Olhei em volta para encontrar no horizonte, a silhueta de uma pequena cidade, com casas altas e cinzentas. Logo em nossa frente, uma ponte que poderia fazer parte de um livro medieval cortava um pequeno rio, mas devido à escuridão, nenhum barco pesqueiro era visível ali.

− Vamos conseguir chegar até a cidade? – perguntei, enquanto passávamos pela ponte de tijolos cinza, assim como as casas ao longe, coberta por pequenas folhagens rasteiras.

− Sem chances. – Harry suspirou pesadamente, no mesmo momento em que a BMW fazia o típico barulho de “engasgo”.

− Encoste ali na frente, provavelmente haverá alguma casa aqui perto e podemos pedir ajuda – disse, apontando para um largo espaço no acostamento, rodeado por árvores altas.

Harry suspirou pesadamente, guiando o carro para o gramado enquanto o mesmo ainda se movia com pouca velocidade, até que finalmente parou e Harry voltou-se para mim, olhando-me como se eu tivesse a solução para o combustível dentro de meus sutiãs.

− Não vou sair pela estrada e deixar você aqui sozinha. – Ele cruzou os braços, balançando a cabeça quando tentei argumentar.

− Não podemos deixar o carro sozinho aqui também! –Apontei para a estrada vazia e escura, sentindo um arrepiou tomar conta de mim.

− Então é melhor esperarmos até que alguém apareça aqui – Harry concluiu, levando a mão até a alavanca que abaixava o banco.

Olhei para ele, ajeitando-se no banco e colocando um braço atrás do pescoço, e olhei mais uma vez para a estrada vazia e escura, soltando um choramingo.

− Ninguém nunca vai passar por aqui. – Senti a mão de Harry segurando a minha, puxando-me levemente. – E eu estou com medo.

− Uma hora alguém terá de passar. – Ele me puxou com mais força e logo eu pulei o câmbio do carro, tentando me ajeitar junto à ele em seu banco. – E tenho certeza que nenhum duende maligno irá nos atacar.

Não consegui conter meu riso, deitando a cabeça no peito de Harry, enquanto ajeitava minhas pernas entre as dele, tentando ficar o máximo confortável possível.

− Tem certeza? – perguntei, beijando-lhe o peito.

− Caso algum deles venha nos atacar, eu protejo você – Harry sussurrou com a boca em meus cabelos, enquanto uma de suas mãos acariciava minha pele por baixo da blusa.

Meu corpo correspondeu instantaneamente àquele toque, e eu não consegui controlar o arrepio que percorreu meu corpo, e soube que Harry percebeu, pois ele sorriu enquanto beijava meus cabelos.

− Finalmente estamos completamente sozinhos. – Minha voz saiu entrecortada, e eu sentia minha respiração ficar pesada à medida que a mãos de Harry subia por minha espinha.

− Acho que podemos tirar proveito disso – ele disse contra meu ouvido, descendo os lábios por meu pescoço e levando a outra mão até minha bunda.

Minha boca se abriu e minha respiração quente bateu contra os cabelos de Harry, enquanto seus lábios beijavam o pedaço de pele que o decote da blusa permitia. Minhas mãos voaram para seus cachos e tudo o que consegui fazer foi gemer, quando minha camisa foi levantada e o fecho do sutiã aberto.

Puxei sua cabeça até que nossos lábios se encontrassem, e sorrimos ao mesmo tempo em que as mãos de Harry adentravam minha calça jeans. Senti sua língua explorando todos os cantos de minha boca, e o gosto de canela de sua boca estava forte e viciante, resultado da bala que ele comprou em um dos postos.

− Ah! Meu Deus, eu amo canela – resmunguei, afastando nossos rostos; abri um sorriso malicioso e chupei seu lábio inferior, sentindo-o apertar minha bunda com força.

− Você tem um cheiro maravilhoso de baunilha, eu nunca entendi como sempre consegue ter esse perfume. – Harry lambeu meu pescoço, fazendo-me rir enquanto sentava-me em seu quadril, passando as unhas por seu abdômen coberto pelo tecido da camisa.

− Sou viciada em cada parte sua, Styles. – Minha voz saiu como um murmúrio, enquanto meus dedos levavam a camisa para cima, expondo seu tronco tatuado.

Harry levantou-se o suficiente para que eu retirasse a camisa por completo, jogando-a no banco ao lado. Joguei meus cabelos para o lado e me inclinei sobre seu corpo, deixando um beijo entre as tatuagens de pássaro, uma de minhas favoritas.

Suas mãos acariciavam meus seios por dentro da camisa, fazendo-me soltar pequenos gemidos entre o caminho de beijos que eu deixava por sua barriga, até chegar no cós da calça.

Meu corpo já esquentava, e minha pele estava arrepiada, mas tudo o que eu queria naquele momento era que Harry continuasse a me tocar, levando aquelas ondas de prazer para cada pedacinho de pele.

Olhei de relance para os vidros do carro e percebi que eles começavam a embaçar, mediante nossas respirações ofegantes.

Minha camisa foi retirada com um puxão, e meu sutiã escorregou por meus ombros, deixando-me nua do quadril para cima, mas parecia que Harry não estava contente, já levando às mãos até os botões da calça jeans.

Abaixei-me sobre ele, ofegando quando nossos peitos nus se encostaram, tomando seus lábios nos seus e começando um beijo intenso enquanto ele escorregava lentamente meu jeans para baixo.

Estava completamente perdida no gosto delicioso da boca de Harry, mas um barulho alto contra o carro assustou-me e logo eu estava sentada novamente, olhando para os lados extremamente assustada.

− O que foi isso? – perguntei, mordendo meu lábio inferior.

− Algum galho deve ter caído em cima do carro. – Harry tentou me acalmar, acariciando a maçã de meu rosto com ternura.

Abri um sorriso, balançando a cabeça para esquecer o meu medo tolo, inclinando-me sobre Harry mais uma vez quando o barulho voltou, agora mais alto e mais perto de nós, e eu olhei para o lado, me arrependendo disso.

Um grito alto saiu de meus lábios, e eu tombei contra o banco do passageiro, caindo ali de forma desajeitado, pegando a camisa de Harry para me cobrir.

− Oh, meu Deus! Isso são patas? – Harry perguntou, olhando par mim que estava pronta para soltar outro grito.

Um barulho mais alto veio do meu lado, e eu voltei-me para janela com um supetão, apenas para encontrar mais patas em minhas janelas.

Mais um grito; dessa vez Harry olhou para mim com uma expressão divertida, e eu foquei meus olhos nos monstros que nos atacavam.

− Isso é uma cabra? –Percebi que o que nos atacava possuía pelugem branca e felpuda.

− São ovelhas− Harry disse, segurando o riso enquanto me entregava minha camisa, pegando o dele e vestindo rapidamente.

− Estamos sendo atacados por ovelhas? – Perguntei indignada, fechando o sutiã com dificuldade. – Ei, senhoritas, nós queremos privacidade!

Meus resmungos para as ovelhas que ainda batiam com as patas no vidro, fizeram com que Harry risse, antes que uma voz masculina chamasse nossa atenção.

− Molly! Judite! Voltem aqui, suas desgarradas!

Olhamos ao mesmo tempo para a pista, vendo um homem correr em nossa direção. Ao chegar em nosso carro, o homem agarrou as ovelhas fofinhas, como se fossem dois bichinhos de pelúcia.

− Desculpem-me! Essa duas adoram sair por ai quando não estou olhando. – Ele tirou o boné da cabeça e coçou os cabelos castanhos e curtos.

Olhei para Harry e saímos do carro, olhando para o homem que nos lançava um sorriso de desculpa. Mesmo de noite, consegui perceber sua camisa azul por baixo de um a casaco marrom de malha muito velha. Os jeans estavam na mesma situação das outras roupas; seu rosto era cheio, e uma barba rala cobria boa parte do queixo fino.

Ele parecia um homem de quarenta anos, tirando o fato de estar agarrado a duas ovelhas.

− Nosso combustível acabou antes de conseguirmos chegar em nossa pousada, na cidade, as ovelhas na verdade foram uma ajuda. – Harry sorriu, estendendo a mão para o homem, que o cumprimentou com força e lançou um sorriso para mim.

Olhei discretamente para Harry, arqueando as sobrancelhas sobre o comentário das ovelhas, mas ele apenas me lançou um sorriso malicioso.

− Eu me chamo Ryan, e espero que minhas meninas não tenham arranhado o carro de vocês. – Ryan nos acompanhou até o carro, olhando com atenção para as portas em que as ovelhas estavam a poucos minutos atrás, apenas para comprovar que nada estava amassado ou riscado. – Acho que o mínimo que posso fazer por vocês é trazer um pouco de combustível.

− Ficaríamos muito agradecidos. – Sorri para Ryan, entrelaçando meus dedos com os de Harry e nos apoiando contra o capô do carro.

− Se esperarem alguns minutos, vou até onde deixei meu trator e trarei o galão de gasolina reserva. – Ryan coçou a cabeça mais uma vez. – Para onde vocês vão?

− Pousada O’Brian’s – Harry respondeu fazendo com que o homem abrisse um sorriso enorme.

− A pousada da vovó Muriel é perto daqui, vocês estão com sorte.

Estava sentada sobre o capô do carro, com Harry entre minhas pernas, enquanto esperávamos pela volta de Ryan. Eu brincava com os colares que pendiam sobre o peito dele enquanto suas mãos acariciavam minhas pernas.

− Eu acho que essa viagem vai ser a mais casta. – Sorri pelo nariz, vendo Harry balanças a cabeça enquanto levava as mãos até meus quadris.

− Ainda temos mais alguns dias para reverter isso. – Ele beijou a ponta do meu nariz, no momento em que um barulho alto nos fez voltar os olhos para a estrada, percebendo um enorme trator vindo em nossa direção.

Ryan saltou do trator com um galão verde em mãos, sorrindo para nós enquanto ia até o tanque do carro, e em poucos minutos, ele já havia esvaziado até a última gota de gasolina, voltando para o trator e gritando para que seguíssemos ele.

Quase gritei de felicidade quando o carro deu partida, voltando para a estrada lentamente enquanto seguíamos Ryan.

Finalmente entramos na cidade, com as ruas de pedra e luzes acesas nos pequenos estabelecimentos abertos. Algumas pessoas andavam alegres, saindo de uma das casas que possuía uma placa mostrando que ali era um pub.

Todas as casas pareciam as mesmas, grandes e claras, com os telhados escuros e todas bem cuidadas. Eram tão parecidas, que apenas percebi que havíamos chego à pousada, quando vi uma pequena placa escrito O’Brian’s.

Harry já se despedia de Ryan quando eu descia do carro, e o homem me lançou um sorriso gentil antes de voltar ao trator, saindo com um barulho alto, ao mesmo instante em que uma cabeleira marrom saiu pela porta da pousada.

Uma mulher baixinha e sorridente nos cumprimentou com abraços, e eu soube que ela era a dona do lugar. Tinha sardas perto do nariz, e parecia muito jovem, enquanto nos ajudava a levar as malas para dentro.

A pousada era uma casa, com a única diferença de um balcão que servia como recepção. Um cheiro de chá fez com que meu estômago roncasse, e eu já me sentia em casa ali.

− Estava esperando por vocês. – A mulher sorriu, teclando algumas coisas no computador velho que tinha ali. – Um quarto de casal, certo, senhor Styles?

− Exatamente – Harry respondeu, abraçando-me pela cintura e beijando meu ombro.

− Sigam-me e os levarei até o quarto, espero que gostem de Inistioge – ela disse, já subindo pela escada.

− Você é a vovó Molly? −  perguntei, tamanha minha curiosidade. A mulher voltou-se para mim com um sorriso.

− Molly é minha mãe, ela era dona daqui antes de passar para mim e ficar encarregada só pela cozinha – ela explicou, levando-nos por um corredor longo e cheio de portas. – Eu sou Eileen, mas podem me chamar de Leen.

Eileen colocou a chave na porta do quarto 12, abrindo-a com um empurrão e acenando para dentro do quarto.

− Espero que gostem e aproveitem, caso precisem de algo ou se surgir algo problema, não deixem de ligar para mim. – Ela segurava a porta enquanto entravamos no pequeno quarto. – E não percam o café da manhã, vovó Molly faz pratos deliciosos.

A porta foi fechada e eu me vi dentro de um quarto aconchegante e delicado, com a cama feita de ferro bruto encostada em uma parede, com colhas floridas.

Na verdade, tudo ali tinha algo florido, até mesmo uma das paredes cobertas pelo papel de parede.

− Eu estou tão cansado! – Harry resmungou, jogando-se na cama e deixando que as malas caíssem no chão.

− Queria que tivéssemos chego mais cedo, esta cidade parece linda – disse, abrindo as cortinas que davam para uma minúscula sacada.

− Vamos ter todo o dia amanhã para passear, mas por que não vem deitar aqui comigo, amor? – Harry perguntou, fazendo uma careta irresistível.

Abri um sorriso a corri até cair na cama, fazendo-a ranger e nós dois rimos. Subi em Harry e sentei-me em seu em seu colo, passando a unha por seu pescoço e mordendo o lábio inferior.

− Porque não terminamos o que aquelas ovelhas interromperam? – sussurrei, já levantando a camisa dele.

− E com sorte ninguém vai nos interromper. – Harry acariciou minhas coxas, enquanto levantava o tronco e permitia que eu tirasse sua camisa.

Enganchei meus dedos em seus cachos bagunçados, e sorri quando ataquei seus lábios, já sentindo Harry me despindo com rapidez.

Nossos corpos tinham pressa, o desejo por ter Harry dentro de mim já me consumia e eu não queria nenhum joguinho.

Tirei meu sutiã quando minha camisa passou pela cabeça, e senti as mãos de Harry segurando com força meus seios, fazendo-me jogar a cabeça para trás e desabotoar meu próprio jeans. Harry levou minhas mãos por seu tronco, fazendo-me acariciar sua pele quente antes de tocar o zíper do jeans dele, já abrindo com ferocidade, ao mesmo tempo em que arrancava o meu.

− Você é tão linda – Harry sussurrou contra meu pescoço, enquanto acariciava minha nuca.

− Eu amo ter você só para mim – respondi, pressionando meu corpo contra a elevação na boxer que ele usava.

Suguei seus lábios enquanto adentrava com a mão em sua cueca, acariciando seu membro rapidamente antes de lhe tirar a cueca. Harry já estava excitado, e quando a última peça que restava nele foi para o chão, ele abriu um sorriso malicioso, virando-nos e me deixando deitada contra o colchão.

− Vamos acabar com isso, babe. – Harry beijou o vale entre meus seios, antes de arrancar minha calcinha fina com uma puxada.

Senti-lo ali, entre minhas pernas fez com que eu gemesse, agarrando seus ombros e pressionasse meu quadril contra o dele. Quando Harry me penetrou, todo o meu corpo estremeceu, tamanho prazer que eu sentia, e me senti completa mais uma vez.

Nossos corpos estavam parados, e nós apenas nos olhávamos, respirando ofegantes. Harry selou nossos lábios em um beijo intenso, dando a primeira estocada.

E no momento em que nossos corpos se chocaram a cama de ferro se moveu, batendo a cabeceira contra a parede e fazendo um barulho alto.

− Ah, não! – Harry resmungou, deitando a testa contra meu ombro, enquanto eu ria baixinho ainda com ele dentro de mim.

− Acho que ninguém quer que isso aconteça – disse, acariciando a lateral do corpo de Harry, que se arrepiou.

− Eu realmente não ligo para isso agora, podemos pedir desculpas para Eileen e vovó Molly no café da manhã. – Harry sorriu malicioso para mim, beijando minha bochecha e despois voltando para meus lábios, antes de recomeçar as estocadas, indo cada vez mais fundo e mais rápido, fazendo com que o barulho da cama contra a parede se tornasse ensurdecedor.

E provavelmente não deixamos os outros hóspedes dormirem, pois o barulho apenas ficava mais alto, e não parou tão cedo.

Quando acordei na manhã seguinte, meu corpo todo estava dolorido, mas eu me sentia completa, abrindo um sorriso antes mesmo de abrir os olhos e me espreguiçar. Cobri meu corpo com o lençol branco, e olhei para Harry ao meu lado, que dormia de bruços como sempre fazia.

Vi que a pele branca de suas costas estava com arranhões vermelhos, e apenas sorri, deixando um beijo leve ali antes de me levantar. Fui na ponta dos pés até onde deixei minha bolsa jogada, pegando meu celular para encontrar uma mensagem de Hazel.

Junto, uma foto estava anexada, e quando abri, uma dor em meu peito quase me fez chorar. O fundo da foto era o orfanato Saint Peter e todos estavam na foto. Hazel abraçada com Simon e Martha ao lado de papai, que segurava no colo minha pequena Cassie, que tinha o maior sorriso, jogando os bracinhos para o ar.

“Estamos com saudades!”, era a mensagem que vinha junto, e eu funguei, controlando o choro que insistia em me tomar.

Andei lentamente até a pequena sacada do quarto, que ficara aberta desde ontem, me encostando na estrutura de ferro enquanto respirava fundo, olhando para a paisagem matutina da pequena cidade, que despertava junto com o sol.

Olhei para a foto mais uma vez, sentindo uma lágrima descer pela minha bochecha no mesmo momento em que braços envolveram minha cintura.

− Está tudo bem, amor? – A voz rouca de Harry em meu ouvido me fez arrepiar, e eu apenas encostei minha cabeça em seu ombro, negando enquanto o sentia me apertar com mais força em seus braços.

− Eu estou com tanta saudade deles, Harry. – Mostrei-lhe a foto que Hazel me mandara, e o vi sorri, beijando o topo da minha cabeça. – Mas tenho medo de voltar, não quero voltar para Londres e saber que Cassie foi embora. Por mim, eu me refugiaria aqui, com você.

Harry ficou em silêncio por longos minutos, e quando espiei em seu rosto, vi que ele estava tenso e pensativo, para só depois beijar minha cabeça mais uma vez e acariciar minha barriga nua pelo lençol.

− Tudo vai ficar bem, Nora, eu prometo.

E eu quis acreditar nas palavras de Harry.

Continua...


Notas Finais


Esse foi o capítulo novo de DLMG, espero que gostem!
Eu vou estar postando com mais frequência, até porque faltam 2 capítulo para o fim de DLMG e eu quero conseguir acabar antes do Natal, então logo mais estarei de volta.
Não deixem de comentarem sobre o capítulo, é muito importante par a fic melhorar.
Até a próxima!
Xoxo, Gabi G.


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