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História Don't live in the past (Imagine Jungkook BTS) - Capitulo 22


Escrita por: me_cared_too

Notas do Autor


Espero que gostem <3

Capítulo 22 - Capitulo 22


Fanfic / Fanfiction Don't live in the past (Imagine Jungkook BTS) - Capitulo 22

Respirei aliviada uma vez que parei em frente á porta da casa dos meninos e voltei para dentro, Jungkook ainda sentia dor, mas Jimin estava ao seu lado.

- Ele vai voltar? - Perguntei me aproximando.

- Amanhã. - Jungkook bufou.

- O que foi isso? - Jimin perguntou.

- Não acharam estranho ele vir com essa ideia justo agora? - Desconfiei.

- Esse anônimo que nos persegue não quis dar folga, ele contou essa mentira pro meu primo e acho que... Vou ter que mata-lo. - Jungkook disse sério.

- Não, meu bem, você não precisa fazer isso. - Coloquei a mão em seu ombro.

- Ele não vai acreditar em mim _____. - Suspirou cansado. - E nem vai me deixar em paz.

- Deve haver outra solução, só precisamos pensar. - Debati.

- No momento eu só quero encher ele de porrada. - Kookie rosnou.

- Se acalma, ele já foi embora. - Falei fazendo um carinho em seu cabelo escuro que grudava em sua testa devido ao suor.

- O que vocês sugerem? - Questionou.

- Sugiro que enganemos ele. - Jimin se manifestou. - Tipo marcando uma briga em um lugar e não aparecer.

- Mas de que isso adiantaria? Ele tem nosso endereço. - O mais novo respondeu.

- Isso só adiantaria o processo. - Resmunguei.

- Já estou ficando sem paciência pra ele. - Jungkook revirou os olhos.

- Desisto, por mim deixo ele se foder mesmo. - Jimin declarou.

- Mas ele não tem culpa, foi o anônimo que botou isso na cabeça dele. - Continuei debatendo.

- _____, não tem jeito, ele é teimoso e não vai mudar de opinião, fim de papo. - Jungkook finalizou o diálogo cansado de andar em círculos. Suspirei derrotada.

Eu sou mesmo uma inútil, talvez eu não era o que os meninos esperavam que eu fosse, não era eficiente o bastante para mudar o Kookie, eu não era capaz nem de fazer ele mudar seus planos, só servia para acumular peso nas costas.

Peguei meu casaco e saí sem avisar, precisava esfriar a cabeça e não tinha jeito melhor do que dar uma volta por aí. Resolvi passar em casa para levar logo o esporro que tinha que levar dos meus pais.

- Mãe, pai, cheguei. - Anunciei assim que entrei.

Como esperado, eles deram um enorme discurso sobre responsabilidade e me disseram o quanto eu os deixei preocupados.

- Me desculpem, tenho resolvido uns problemas por aí.

- Tá se envolvendo com drogas?! - Minha mãe perguntou perplexa.

- Não mãe! - Praticamente gritei pelo absurdo. - É uns assuntos do meu namorado, nada demais, porém ocupa tempo. - Quem me dera se fosse algo básico assim.

- Eu e seu pai estávamos pensando em viajar, mas antes precisamos garantir que você vai saber se virar sozinha. - Minha mãe anunciou.

- Durante esses últimos dias eu tenho me virado muito bem, vocês mesmo viram, até voltei viva para casa. - Afirmei com um sorriso. - Podem viajar sem problemas e não precisam se preocupar comigo, qualquer coisa eu vou pra casa da Laura ou do Jungkook.

- Tudo bem filha. - Meu pai confirmou. - Nós vamos amanhã e voltamos daqui a duas semanas. Atenda seu telefone!

Assenti rapidamente e subi para o meu quarto, tirei meu tênis e me joguei na cama cansada.

Me perdi em pensamentos e travei uma batalha comigo mesma para ajudar o Jungkook, eu precisava fazer alguma coisa em relação ao primo dele, precisava provar ser útil.

Levantei rapidamente ao me decidir, calcei os tênis novamente e busquei contato com o Maxon, pedi a Jimin que me mandasse sem contar para o Kookie e já com o número dele em mãos, resolvi mandar uma mensagem.

_____ (14:59) - Maxon?

​Maxon (15:01) -​ Quem é?

_____ (15:01) - ​______, namorada do Jungkook.

​Maxon (15:03) - ​O que você quer?

Porra, que menino grosso, estava me deixando irritada. Apenas respirei fundo e mantive o controle

​_____ (15:04) - ​Explicar algumas coisas, me encontre na praça local ás 16:00, ok?

Maxon (15:04) -​ E como vou saber que não é uma armadilha?

_____ (15:05) - ​Quando você se aproximar da praça, pode olhar ao redor, só vai ter eu. Encare isso como um troco por ter me deixado ir embora hoje mais cedo.

​Maxon (15:06) - ​Combinado.

Bloqueei o celular satisfeita e bolei um diálogo na minha mente, não sabia ao certo como iria provar a inocência do Jungkook, mas tentaria explicar ao máximo com a verdadeira história, poderia dar certo, eu só tinha que tentar.

Tomei um banho quente, era tudo o que eu precisava e logo depois me arrumei para encontrar Maxon.

Nervosismo percorria pelas minhas veias a medida que me aproximava do lugar, a praça estava vazia como eu imaginei, ocupei um lugar no banco central e aguardei a chegada do menino. Meu celular começou a tocar mostrando o nome do Jungkook na tela, rejeitei a ligação engolindo em seco.

- Oi. - Uma voz me chamou e virei meu rosto pra cima, reconhecendo ser Maxon.

- Oi. - Sorri de leve.

- O que você queria me falar? - Perguntou ocupando o lugar ao meu lado.

- Queria te contar a verdadeira história da morte do seu tio. - Falei receosa e o jovem soltou um longo suspiro.

- Ele te mandou aqui? - Perguntou com certo incômodo se referindo ao Jungkook.

- Ele nem sabe onde eu estou. - Suspirei olhando para a tela já apagada do meu celular.

- Tudo bem, sou todo a ouvidos. - Relaxou no banco.

- Se você conhece o seu tio sabe que ele sempre foi viciado no álcool. - Comecei e ele afirmou com a cabeça. - Essa parte eu já não sei se você sabe, mas quando a mãe do Jungkook foi embora, ele ficou desolado e além de piorar nas bebidas, começou a se drogar também. - Engoli em seco. - Porém, como já era de se esperar o dinheiro acabou e ele ficou em dívida com um traficante, esse por sua vez invadiu a casa deles e o matou, na frente do Kookie. - O olhei profundamente para que ele visse a verdade estampada ali. - O pai era a única pessoa que Jungkook tinha... Ele sofre tanto quanto você com essa perda.

Vi seus olhos marejarem e ele respirou fundo na tentativa de segurar as lágrimas.

- E como vou saber se não é tudo invenção?

- Aigoo! Você é muito inseguro. - Resmunguei. - Acha mesmo que eu mentiria sobre algo assim?

Novamente ele ficou em um silêncio absoluto, absorvendo todas as minhas palavras, mas dessa vez ele não pôde controlar o choro, inclinou-se sobre o seu colo e simplesmente desabou ao meu lado, me deixando sem saber o que fazer.

- Eu... Sinto tanta... Falta. - Sua voz saia falha em meio aos soluços.

- Eu sinto muito. - Suspirei com a minha mão em suas costas. - Realmente.

Fiquei um tempo ao lado do Maxon esperando o mesmo se acalmar, quando finalmente aconteceu ele se ergueu e soltou um longo suspiro se recuperando.

- Obrigado. - Mirou-me com um sorriso sincero. - Se não fosse por você, eu brigaria feio com o meu primo por esse mal entendido.

- Eu tento o meu melhor. - Correspondi o sorriso. - Se me permite perguntar... Como isso tudo aconteceu? - Ele respirou fundo.

- Minha mãe me afastou deles. - Manteve seu olhar no chão e eu o encarei prestando atenção. - Ela disse que não era saudável eu continuar indo naquela casa e simplesmente me proibiu de vê-los... Eu nem sequer pude me despedir. - Respirou fundo.

- Ele deviam saber que não era sua culpa, vocês eram muito jovens... Mas tenho certeza que seu tio te amava, assim como o Kookie.

- Mesmo com o afastamento eu ainda recebia noticia deles e quando soube do sumiço do meu tio... Me incomodou de uma forma tão grande que eu nunca pude esquecer e isso me fez desconfiar de todas as pessoas que o conheciam. - Continuou desabafando, percebi que era algo que Maxon estava precisando muito. - Eu consegui deixar isso de lado por um tempo e segui a minha vida, porém recebi uma mensagem de um tal de Tony, me contando "o que realmente aconteceu", de inicio eu não sabia se confiava nele, até porque não faço ideia de quem ele seja, mas aquilo tinha sido a única resposta que me deram durante todos esses anos. - Completou sinalizando as aspas com os dedos.

Eu estava surpresa por ele ter confiado em mim pra contar a sua história, realmente esperava que ele fosse dizer que era algo pessoal e que não queria contar.

- Já imaginava que era coisa do Tony, ele tá um pé no saco! - Exclamei irritada.

- Não vou admitir que ele manche o nome da minha família assim. - Maxon me acompanhou no estresse. - O que vem acontecendo ultimamente? Por que ele está incomodando vocês? - Ele perguntava em disparada.

Contei toda a história desde que o Tony implicou com o Kookie na fogueira.

- Eu quero me juntar á vocês. - Maxon afirmou decidido.

- Tem certeza? - Perguntei surpresa, não esperava por aquilo.

- Absoluta. - Sorriu contente.



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