História Don't Starve Together - The Darkness Has Swallowed Me - Adaptação

Se esforçando para manter a calma diante àquela peculiar situação, o cientista suspirou profundamente. Afinal, “não há como a situação ser tão ruim quanto aparenta” ele pensou, desespero momentâneo seria completamente inútil. Alongou-se e apoiou as mãos no chão para se levantar confortavelmente dali, logo batendo as mãos pelo tecido de sua roupa com a intenção de tirar o pouco de poeira que tinha sobre a mesma. Após sentir-se preparado o bastante para encarar seu destino, direcionou o olhar pelos seus arredores na intenção de se situar psicologicamente e garantir que não havia nenhum perigo desconhecido próximo a ele como as mãos que haviam o atacado para trazê-lo para este mundo completamente novo. Mesmo assim, não demorou muito para a chegada da hora no qual ele começaria a caminhar no intuito de explorar o ambiente ao mesmo tempo que buscaria por suprimentos.

- Minha nossa, o que foi aquilo? – Como uma espécie de escapatória para manter a própria sanidade, falava sozinho enquanto caminhava pela floresta. – Ugh, é melhor não pensar muito sobre isso agora, certo? Se bem que, entender o que aconteceu provavelmente ajudaria bastante num caso desses... - Enquanto ponderava alto e analisava cada característica de seu estado atual, carregava genuína esperança de não ser o único ser humano preso naquele lugar.

Wilson começou a coletar alguns gravetos, pedras e tufos de grama conforme ia encontrando pelo chão. Quando acreditou ter acumulado material o suficiente, resolveu se sentar abaixo de uma árvore para criar uma estratégia lógica e simples do que poderia fazer com aquelas pedras e gravetos. Teve várias ideias, mas a melhor de todas era fazer um machado, pois além de ajudá-lo na caça e defesa poderia o ajudar, obviamente, a coletar madeira mais resistente ainda. Depois de alguns minutos, sucedeu em terminar o machado, logo resolvendo o testar cortando a mesma árvore que estava atrás dele até o momento, o objetivo de fazê-la cair diretamente no solo não foi tão difícil de ser alcançado. Portanto, ele percebe que caíram várias pinhas ao seu redor após o feito e caminha até elas com passos rápidos, deste jeito não hesitando tanto antes de começar a coletá-las.

- Ora! Talvez essa belezinha seja bem útil daqui para frente. – Ele deslizou o dedo cuidadosamente na ponta do machado, afiando-o. – É, eu não deveria ter me subestimado tanto. A partir de agora, esse é o meu machado de confiança!

Determinado, continuou cortando árvores para pegar mais madeira, gravetos e pinhas em repetição por horas. Também conseguiu achar algumas cenouras e tufos para utilizar na montagem de armadilhas e conseguir se alimentar; com isso, Wilson fez um pequeno cesto com alguns tufos de grama na intenção de criar um tipo de armadilha. Planejou uma simples e rápida estratégia, equilibrando o cesto em um graveto e colocando algumas das cenouras dentro do cesto como atração para os animais.

Quando ele percebeu já havia anoitecido, e por mais incrível que pareça, parecia que as horas tinham passado demasiadamente rápido. Finalmente, havia chegado o momento certo para preparar uma fogueira! Não hesitou em ajeitar alguns gravetos no chão e fazer algo parecido com a técnica dos fósforos; pegou algumas pedras e as raspou forte e repetidamente até sair faíscas para elas queimaram os gravetos que estavam no chão.

Depois de um tempo gasto em silêncio enquanto tentava pensar em mais estratégias para os próximos dias, sentado no chão, não demorou tanto para o sábio cientista sentir fome, aproximou-se da fogueira e espetou alguns pedaços de cenoura em um graveto qualquer para começar a assá-las. Pronto, agora estava tudo muito mais tranquilo, era só se alimentar e assim o dia dele provavelmente acabaria... Mas isso apenas ocorreria caso ele não acabasse sentindo uma presença estranha e maligna o observando. Não estava tão impressionado com aquilo, mas também não havia como ficar tão bem sobre a indescritível sensação que sentiu na hora. Ele permaneceu em silêncio enquanto se alimentou, sem sair do lugar, e felizmente nada havia acontecido. Mas, mesmo ciente disso, não conseguiu se convencer e ficou acordado durante a noite inteira com medo do que poderia acabar acontecendo caso contrário.

Aquela cansativa noite acabou por causar uma exaustão muito forte em Wilson, mas mesmo assim, ele apreciou o amanhecer silenciosamente e se espreguiçou para recuperar as forças para, novamente, iniciar uma auto-preparação mental para mais um dia de trabalho naquele lugar buscando por mais e mais recursos e toda essa mesma repetição em diante... Até que, repentinamente, ele pôde escutou um barulho levemente familiar; “POP!”

Sobressaltou por um momento, mas como seria possível uma bexiga estourar naquele lugar tão isolado? Por algum acaso, isso significaria que suas hipóteses fantasiosas estavam corretas e ele não era o único humano que estava por lá?! Aquele detalhe imediatamente acendeu uma chama de esperança para motivar Wilson a investigar o barulho o mais rápido possível, e de alguma forma, o fazendo esperar pelo melhor.