Wilson se escondeu atrás de uma árvore e inclinou a cabeça um pouco para observar o que se passava no local de origem do barulho, ele ficou espantado com o que viu, uma aranha do tamanho de um cachorro perseguindo um... mímico? Wilson achou a situação um pouco cômica devido aos gestos desesperados do mímico, em seguida ele se apressou e atacou a aranha, acertando ela 4 vezes, então ela caiu no chão e regurgitou uma espécie de glândula, apesar da cena nojenta o mímico aplaudiu euforicamente, se levantou do chão e estendeu sua mão para Wilson, que o cumprimentou.
- Prazer, meu nome é Wilson, e o seu seria...?
O mímico pegou um graveto que trazia consigo e escreveu "Wes" na terra.
- Você... não fala muito não é mesmo?
Wes concordou com um aceno de cabeça.
- Hmm... Eu estou tentando sobreviver aqui, não achei nenhum outro humano, em dupla poderíamos ter mais chances, então você aceita se juntar a mim?
O mímico concordou freneticamente com a cabeça, e então Wes e Wilson saíram da floresta e dividiram algumas tarefas, Wilson cortaria lenha e pegaria pedras, Wes procuraria alimento, grama e gravetos, e no final da tarde eles se encontrariam em um local marcado.
Após alguns minutos de caminhada Wilson achou algumas pedras com fissuras douradas, fez uma picareta e destruiu a pedra, conseguindo algumas pedras afiadas, redondas e ouro, estava em uma planície cheia dessas pedras com fissuras douradas, achou um ninho no chão, mas achou melhor não se aproximar, após um tempo quebrando rochas, o cientista avistou um bando de... iguanas? Eram bem parecidas com iguanas, porém aqueles animais tinham grama pelo corpo, como se fossem pelos, estavam todos deitados, dormindo, porém ao se aproximar elas levantaram espantadas e saíram correndo, deixando a grama de seus corpos no chão, Wilson coletou a grama e observou, elas sempre voltavam para o lugar onde estavam e se deitavam no chão, sempre que se aproximava elas fugiam, ele tentou perseguir uma, mas era rápida demais para ele, ele desistiu e como já tinha juntado uma boa quantidade de pedras e ouro decidiu ir cortar arvores.
Wes também teve sorte em sua tarefa, havia moitas de amoras e cenouras em abundância, Wes achou um tipo de ‘’bioma’’, seu chão era de palha ressecada e tinha muitos tufos de grama para coletar, após pegar tanta grama que quase não conseguia carregar, ele saiu do bioma de chão de palha e voltou onde estavam todas aquelas moitas, pois haviam muitos gravetos lá, quando reuniu tudo que precisavam largou tudo no chão e explorou um pouco o lugar, achou algumas colmeias, algumas abelhas voavam pacificamente para lá e para cá, a visão de Wes estava ficando turva e ele estava começando a ouvir coisas, resolver colher algumas flores, aquilo poderia ajudar, após coletar algumas flores ele se sentou, e entediado começou a trançar as flores fazendo uma coroa, ele colocou aquilo na cabeça e por algum motivo se sentiu melhor.
O tempo passou e o fim da tarde chegou, estava quase anoitecendo e os dois companheiros se encontraram como combinado, Wilson fez uma fogueira para se protegerem da escuridão e assaram algumas cenouras e amoras, Wes notou que Wilson estava olhando para os lados, nervoso, a mesma sensação que sentira mais cedo, então lhe entregou sua coroa de flores ao cientista.
- O... Obrigado. - Disse o cientista um pouco envergonhado, Wes bateu palmas como um sinal de aprovação.
Após comerem ambos ficaram admirando o fogo, mas de repente, ouviram uma música, aquelas que tocam nas caixinhas de bailarinas, e algumas mãos negras, como sombras, apareceram no chão, indo em direção á fogueira.
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