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História Don't Stop - Babies


Escrita por: PinguinhaHemmo

Notas do Autor


Hey gurias ❤❤ Demorei um pouco, né? Hauash

Capítulo 22 - Babies


Fanfic / Fanfiction Don't Stop - Babies

“Não vou olhar para trás não vou me arrepender, não. Vou encontrar meu caminho, estou quebrada.”

– Ashley Tisdale (It’s Alright, It’s Okay).

 

Candice P.O.V.

Quatro meses depois

- Você já passou bastante tempo neste ateliê, se eu soubesse que você ficaria tanto tempo aqui jamais teria te mostrado – minha tia estava falando parada na porta, ela insistia para que eu saísse todo o santo dia.

- Ok tia, eu já to cansada de ficar aqui mesmo – era verdade porque já com uma barriga relativamente ‘grande’ eu sentia dificuldades para continuar pintando, o cheiro de tinta me enjoava e minha criatividade andava zerada.

- Seus quadros estão vendendo muito bem, sempre soube que você iria longe – concordei me levantando – e esse barrigão? – ela acariciou-a.

- Ontem eu senti chutar – riu.

- Pelo visto esse moleque vai jogar futebol – é descobri que eu estava esperando um menino e uma menina, sim gêmeos.

- E se for ela quem chutou? – minha tia riu mais ainda.

- Então ela vai ser agitada igual você, você era uma criança terrível na barriga da sua mãe – cai na risada.

- Tia eu estou com muita vontade de comer o bolo de morango que só você faz... – falei manhosa.

- Acabou o morango, se você quiser ir ali ao mercado comprar eu faço – sorri – aproveita e compra umas cinco bandejas porque como suas amigas chegam amanha já deixo um pronto para elas – concordei pegando minha bolsa e saindo (1).

O bolo da minha tia era simplesmente o melhor, eu não sabia comer um pedaço, era praticamente o bolo inteiro.

O mercado estava lotado sem contar que tinha uma fila enorme no caixa, algum tempo atrás eu voltaria, mas hoje ainda bem que gestantes tinham um caixa especial e eu não precisaria ficar esperando.

- Muito obrigado filhinhos – falei passando a mão na barriga e indo para a seção de frutas. Peguei as bandejas e enquanto eu ia para caixa fiquei com muita vontade de comer pizza com mel e geleia de amora, era uma vontade meio estranha porem não quero meus filhos com cara de pizza ou amora.

Eu tentava alcançar a pizza que estava no fundo do resfriador e com a minha barriga era uma tarefa meio impossível, era desnecessário por tão lá no fundo as melhores, até que ouvi uma voz.

- Quer que eu pegue a pizza moça?

- Acho que não vou alcançar mesmo – me virei encontrando...

- Candice? – Ashton perguntou assustado.

- Não, isso é uma miragem – falei mais assustada ainda.

- Você... – ele apontou para minha barriga.

- É impressão sua eu só estou um pouco gorda – falei e ele riu.

- Você está esperando um filho... – falou ainda espantado – por isso você sumiu?

- Eu sumi por eu mesma Ash, esquece que me viu e não comenta com ninguém dos meus filhos – sai andando mais ele correu atrás.

- Sua pizza – me entregou.

- Acabei de perder a fome – devolvi.

- O Luke é o pai da criança? – perguntou-me.

- S...sim – falei sem confiança.

- Não tem nenhuma chance de eu ser, não é? – meu estomago embrulhou.

- Nã..o – gaguejei.

- Porque você está gaguejando Candi? O filho pode ser meu? – assenti triste e ele sorriu.

- Eu não quero te responsabilizar Ash, eu entendo que um filho... – ele se aproximou beijando-me.

- Um filho é uma coisa maravilhosa – falou assim que nos separamos.

- Eu não sei quem é o pai – me senti uma péssima pessoa falando isso para ele.

- Eu quero te ajudar a cuidar se for meu filho e, mesmo que não seja, se eu estiver com você não vai importar porque eu vou amar essa criança igual – uma lagrima correu do meu olho e ele a limpou.

- Eu pensei que assim como o Luke você falaria que um filho ia estragar sua vida e não ia querer saber – Ash sorriu.

- Meu pai me abandonou quando eu era criança Candi, eu jamais faria o mesmo com meu filho – assenti abraçando-o.

- Não conta para ninguém dessa criança Ash, eu te imploro por isso – ele me olhou com reprovação.

- O Luke tem o direito de saber talvez vá ter um filho.

- Eu vou contar assim que a criança nascer e eu souber quem é o pai – na verdade eu não ia contar, eu pretendia sumir novamente.

- Eu quero acompanhar sua gestação Candi e te ajudar.

-Ash eu já passei meses sumida, não vai ser difícil sumir novamente – ele engoliu em seco.

- Se você fizer isso eu juro que te acho e pego a guarda da criança assim que ela nascer.

- Você nunca vai ficar com meu filho – falei nervosa – ninguém nunca vai tirar ele de mim.

- Podemos nos encontrar novamente para conversar melhor? – concordei.

- Eu te ligo marcando – sai apressada e voltei para casa o mais rápido possível.

- Você está branca – minha tia falou vindo ate mim assim que entrei.

- Tia... – comecei chorar e ela me abraçou.

- Que me contar o que aconteceu? – assenti – [...] ele o quê? – ela falava indignada.

- Ele ameaçou pedir a guarda da criança quando ela nascer; ele não pode tirar meu filho de mim tia... – voltei a chorar.

- Posso conversar com esse garoto? – pediu.

- Não precisa tia, eu me resolvo... – negou.

- Eu prometi para sua mãe que ia cuidar de você enquanto ela estivesse ausente e agora eu vou fazer o papel dela Candi, marca um encontro com esse menino e ele vai se arrepender do momento em que ameaçou uma Lancaster – percebi que minha tia falava com raiva, seria muito melhor não contrariar.

- Prefere que eu ligue quando para ele? – perguntei.

- Agora – me entregou o telefone.

- Ash? – falei assim que ele atendeu.

- Imaginei que ia me ligar logo – respondeu.

- Podemos nos encontrar depois de amanha? – assentiu.

- Te espero as duas na Clifton’s – concordei desligando.

- Depois de amanha às duas horas na cafeteria Clifton’s – falei e minha tia assentiu.

- Agora eu vou ir fazer o seu bolo que meus sobrinhos não podem nascer com cara de morango – ri.

- Tia nunca mais deixe o Ash se aproximar de mim – ela sorriu.

 

***

 

Margot P.O.V.

- Cuidem dela enquanto eu estiver fora – falei para Clara e Malu, que tinham acabado de chegar, eu estava saindo para encontrar o tal de Ashton Irwin.

- Vamos cuidar sim tia – elas responderam; ambas eram muito educadas e simpáticas.

 Dirigi até o centro e entrei na cafeteria que estava vazia, só havia um garoto sentado em uma mesa nos fundos, reconheci sendo o da foto que Candi mostrou-me.

- Ashton Irwin? – perguntei puxando uma cadeira e sentando.

- Eu mesmo e você quem é? – ficou me olhando.

- Margot Saltzman ou se preferir Lancaster – ele me olhou assustado – que foi viu um fantasma? – dei um tapinha de leve no ombro dele.

- Era para a Candi ter vindo – falou firme.

- Sou a tia dela e achei melhor você conversar com alguém mais madura, experiente e menos emocionalmente abalada – mostrei superioridade.

- Eu não preciso conversar com você – respondeu – não é você que está grávida de um possível filho meu – ri.

- Chegamos rápido ao ponto que eu queria conversar com você rapaz, muito nobre da sua parte querer ajudar ela a criar a criança mesmo que não seja seu filho – ele sorriu.

- Eu gosto muito da Candi – falou.

- Oh claro, imagino gosta tanto a ponto de ameaçar pedir a guarda da criança caso for seu filho e ela sumir? – ele se remexeu.

- Você não acha que é o direito do pai? – ri.

- Eu só vou te dar um aviso rapaz, nunca mais se aproxime da minha sobrinha, nem você muito menos seu amigo Luke e vá fazer ameaças para sua bisavó no inferno ou no céu porque a partir do momento que você fizer algo contra ela ou as crianças é comigo que você vai mexer – ele começou a rir.

- Me deixou com medo agora tia – falou debochando – você não tem cara que sai matando os namorados da sobrinha – ri fraca.

- Isso não é um habito meu porem se precisar não vou nem cogitar a possibilidade de não o fazer – continuei firme.

- Você não coloca medo nem uma mosca – voltou a rir, esse menino era pior do que eu imaginava.

- Depois que se mata uma pessoa a segunda é igual matar pernilongo, dois tapinhas pronto, não queira ser minha segunda vitima – me levantei e vi-o ficando tenso – espero que você não a procure tão cedo.

- Isso é uma ameaça? – ri.

- Apenas um aviso – sorri saindo.

Acho que se ele for inteligente o suficiente vai ficar longe de nós, eu não brinquei quando falei que iria matar ele seria apenas mais um, a única diferença é que os outros eram do meu passado e esse será do meu presente.

 

Ao retornar para casa Candi me olhava apreensiva.

- Acho que ele não vai te procurar tão cedo – falei e ela juntamente com as amigas sorriu.

- É o melhor para todos – falou – o que você falou para que ele desistisse de mim?

- Algo que não vem muito ao caso querida, tem certas coisas sobre nossa família que é melhor você ficar sem saber – concordei porque isso era uma coisa de fato verdadeira.

 

3ª Pessoa

Meses depois

- Tiiiiiiiiiiia – Candice gritava ao sentir varias pontadas na barriga.

Sua gestação fora tranquila e agora ela já estava pelos dias de ganhar os bebês. Após a ‘conversa’ com Margot, Ashton nunca mais tentou procurar Candi, não que ele tenha desistido fácil porem Margot mostrou que não estava brincando.

- Candice o que aconteceu? – a tia apareceu apavorada no quarto da sobrinha, sendo seguida por Malu que agora, devido à venda de muitos quadros, era terapeuta particular de Candi.

- Ta doendo – a grávida colocou a mão na barriga se contorcendo de dor.

- Vamos te levar para o hospital – Margot chamou o mordomo que a levou até o carro.

Candice teve que superar seu medo de hospitais pelos bebês, ela se preparou e agora iria encarar o momento de virar mãe.

Ao chegar ao hospital sua pressão arterial havia subido e meus batimentos estavam acelerados, provocando varias arritmias.

- Precisamos fazer uma cesárea urgente – o médico falou preocupado ao examinar a paciente.

- Faça tudo o que precisar – Margot falou como sempre, firme e com seriedade.

- Poderá haver complicações e se nós tivermos que escolher entre ela ou os bebês precisamos que a responsável assine os papeis – o medico se voltou para Margot que ficou com o olhar vago só de imaginar perder sua sobrinha.

- Salve ela – Margot falou.

- Não doutor, faça de tudo por meus filhos – Candi falou sendo levada até o centro cirúrgico.

Margot teria que fazer uma escolha e preferiu seguir o desejo de Candice, alguns minutos depois estava assinando os papeis que davam autoridade para o medico priorizar salvar a vida dos bebês. 


Notas Finais


(1): http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=161627904
E agora eu decretei-me de férias então fica mais fácil de postar
Beijos amores ❤❤


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