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História Don't Take My Medicine - Capítulo 12 - There's No Turning Back (Part 1)


Escrita por: allagashsmoney

Notas do Autor


2.400 VIZUALIÇÕES? OLHEM OS ROGÕES NO CÉU! 🎉🎉🎉🎉🎉
Isso foi incrível! Muito obrigada mesmo, gente, sério! Vocês são os melhores!
Aqui está o tão esperado 12! Ele vai ser dividido em dois capítulos, por que vocês merecem! Muito obrigada por todos os comentários positivos, isso me motiva muito! Sem mais delongas, let's start! Nos vemos lá em baixo? X

Capítulo 12 - Capítulo 12 - There's No Turning Back (Part 1)


Fechei a porta cuidadosamente depois de sairmos do quarto de Jerome. Olhamos para os lados, com movimentos atentos e prontos para correr a qualquer instante, caso alguém aparecesse de repente.


- Certo - Falei, virando-me para o ruivo. - Lembre-se de usar o caminho das escadas ao lado da Sala de Interação Feminina, já que nenhum guarda fica lá. Nos encontramos na entrada principal.


Ele assentiu, sorrindo. Seus olhos brilhavam, tão ansiosos quanto seus músculos.


- Isso vai ser muito divertido! - Abafou uma gargalhada rasgante e virou-se, correndo para o escuro, em direção à Ala Feminina no segundo prédio.


Girei os calcanhares e pisquei algumas vezes, respirando fundo. Determinada, me preparei para ir na direção contrária, fechando os olhos e contando mentalmente.


Um.


Você vai se arrepender muito.


Dois.


Tudo vai dar errado. Eles irão te pegar antes de conseguir sair daqui.


Três.


Corra, Catherine. Corra!


Comecei a correr loucamente pelo corredor, virando em outros e descendo escadas, atenta a qualquer sinal de outra presença além da minha. Ao passar pelos corredores perto do Teatro, freei rapidamente antes de atravessar os que pertenciam ao estabelecimento. Duas pessoas conversavam e, logo, pude identificar de quem as vozes eram.


- Um dos guardas disse que ouviu Catherine alertando Jerome sobre o suposto beijo entre os dois - Jim proferiu, e eu senti meu estômago pesar bruscamente. - Ela não te disse no dia que a interrogou sobre isso pois temia que descobrisse e a demitisse.


- Meu Deus - A doutora Tompkins respondeu, exausta, triste e desapontada. - Não há nada mesmo na casa de Catherine que prove a versão dela? De que Jerome à forçou à ficar presa e a manteu em cárcere privado?


- Não. Tudo está limpo e do jeito que é suposto à estar. Ela mencionou ter sido presa pelos pulsos e ter a marca para provar nos mesmos, mas eles também estão limpos. - Respondeu, cansado. Alguns segundos depois, continuou: - Talvez Harvey tenha razão. Talvez Jerome tenha feito Catherine enlouquecer ao ponto de ajudá-lo à sair de Arkham. Quem garante que ela não tenha feito outras coisas para ter o ajudado antes também?


Prendi a respiração por um segundo e reprimi os lábios fortemente. Eu queria intervir, aparecer de repente e fazer com que eles acreditassem em mim de uma vez, que abrissem os olhos verdadeiramente e enxergassem toda a história real. Mas eu sabia que não me ouviriam. Sabia que iriam querer saber o que eu fazia fora do Teatro. E eu sabia que eles estavam convencidos de que eu era uma louca perigosamente apaixonada, já que descobriram o que eu mais temia que descobrissem.


Mas estavam errados. Eu nunca fiz nada para ajudar o maníaco à fugir e jamais faria, mesmo que isso me custasse a vida. Eu queria expulsar seus demônios, e não liberta-los, sendo algo absurdo de se contestar e que se mantinha fora de questão ao meu ver. Jerome me fez cair nessa armadilha, e, mesmo assim, me convenci de que a única forma de sair de Arkham era com a sua ajuda. Ele teria que fugir, mas dessas vez seria comigo. Jerome era quem estava ajudando.


Precisei ignora-los e seguir em frente. Afinal, eu só estava fazendo aquilo por que estava determinada a provar minha inocência de todas as formas possíveis, e de mostrar o quão psicótico o ruivo insano é. Ele voltaria para Arkham e seria mandado para outra instituição, na qual teria regras e condições mais rígidas e, então, ele poderia ser livre. Começara a pensar que eu não era o suficiente e jamais seria para poder salvar Jerome. Talvez eu não tivesse tanta precisão nos braços para puxa-lo da correnteza violenta do mal, ou talvez o ruivo apenas lutasse contra à minha tentativa de puxa-lo.


Eu sentia raiva, e sentia como se eu estivesse sendo esfaqueada lentamente, sem poder contrariar ou reclamar. Sentia raiva do fato de não quererem me compreender, de aceitarem tão rapidamente que eu havia me tornado a doente que conhecem como a cúmplice de um assassinato brutal.


Pensei em Johnathan Kourt, e fechei os olhos com força.


Pensei na possibilidade de sua morte ter sido por minha causa, e quis bater minha cabeça contra a parede várias vezes.


Pensei em vinga-lo. Pensei em acabar com Jerome para que o garoto pudesse ter sua merecida justiça.


Justiça.


Aquilo era justiça?


Lembrei-me, então, de Bruce Wayne. Depois da festa de gala, quando fiz o curativo em seu pescoço, o menino parecia menos desesperado do que eu. Sem querer, disse que as vezes gostaria de acabar com Jerome, e então, de repente, revelou, num sussurro:


- Se você mata um assassino, então o número de assassinos no mundo continua o mesmo.


Abri os olhos e jurei ver os de Bruce por um segundo, dando-me coragem outra vez. O garoto carregava algo dentro de si que eu desconhecia, algo bom, firme e que com certeza não era passageiro.


Me desencostei da parede e continuei, seguindo por outro caminho.


Quando cheguei ao segundo andar, avistei guardas, na leve luz das lâmpadas que piscavam simultaneamente, dormindo. Serrando os dentes e franzindo o cenho, com medo, eu caminhei silenciosamente para passar por entre eles sem fazer um mísero barulho. Com sucesso, voltei a acelerar aos passos, indo em direção à escada que levava ao primeiro andar – que, por sinal, era o único iluminado por completo, porém, por compensação, caoticamente vazio. Eu ouvia o som dos meus passos e do barulho completamente abafado do Teatro, que ficava a três andares sobre minha cabeça.


Fui rapidamente em direção ao balcão principal, encontrando logo de cara o quadro com as chaves das viaturas policiais especiais de Arkham. Haviam apenas seis, mas, ao amanhecer, esse número triplicava. Peguei a chave marcada com o número 4 e repeti imperialmente esse número em minha cabeça por um segundo.


Quatro, quatro, quatro.


Enfiei o objeto no bolso e adentrei o balcão, me virando para a mesa embutida e procurando na mesma e nas gavetas uma caixa importantíssima, que, segundo o policial Gordon, ficava bem escondida.


“- Mas e se algum detento, de alguma forma, tentar fugir com um dos carros? - Eu perguntei, enquanto andávamos pelos corredores de Arkham no começo de meu trabalho, há meses atrás.


- O encontraríamos no mesmo instante, independentemente do lugar que esteja - Respondeu, um tanto orgulhoso e com um leve sorriso no rosto. - Todas as viaturas têm um localizador registrado em satélite, e temos pelo menos cinco rastreadores especiais para qualquer veículo na caixa bem escondida no balcão principal.”


Puxei uma caixa debaixo de uma gaveta com um formato estranho e a abri, segurando um largo sorriso logo depois.


- Não tão bem assim, Jim - Sussurrei.


Peguei um dos rastreadores e enfiei no bolso junto à chave. Sai dali e corri sem hesitar em direção à entrada principal, virando em corredores e mais corredores, como em um labirinto.


Jerome precisava pegar dois tranquilizantes na Sala Auxiliar 2, ao lado do meu quarto. Eu não sabia de sua existência até três dias atrás, mas sabia como eram supostamente organizados os remédios, medicinas, líquidos especiais, agulhas, seringas e derivados, por já conhecer a primeira sala. O ruivo ficou encarregado de ir até o último compartimento do lado direito, perto da estante de livros de primeiros-socorros. Lá, havia um contêiner arredondado, com, no mínimo, três seringas preparadas com seus devidos líquidos dentro de cada uma. Essas eram as Seringas de Emergência, quais carregavam um conteúdo extremamente ativo e perigoso. Em três movimentos, enfiar, apertar e puxar, elas faziam com que quem ganhasse seu elemento desmaiasse no mesmo segundo. Isso acontecia pela alteração brutal nas células que estimulavam a tranquilidade da pessoa, diminuindo sua atividade em 80%, assim capacitando o desenvolvimento cerebral a parar por três segundos – tempo suficiente para um possível desmaio –, e funcionar como uma morfina nas próximas duas horas de inatividade.


O ruivo demorava para chegar. Impacientemente, olhei para o relógio e meu coração saltou.


00h.


Mas que droga. Tínhamos dez minutos para cair fora ou seríamos pegos, já que a atração lá em cima acabaria nesse mesmo intervalo de tempo.


- Vamos, Jerome - Eu sussurrava, balançando-me preocupada.


Ao longe, pude avistar alguém e dei alguns passos para trás, assustando-me. Mas, logo, vi que era Jerome e me recompus no mesmo instante. Ele se aproximou e arfou.


- Pronto - Disse, com dificuldade, porém ainda com um sorriso no rosto. - Aqui estão elas.


Dois vidros arredondados aterrissaram pesadamente em minha mão, e eu comemorei, sentindo um grande alívio.


- Até que não foi difícil - Deu de ombros, orgulhoso e sorridente, me encarando com o brilho insano nos olhos. - Os guardas não passam das dez horas. Acho que não dormem desde -


Num gesto rápido, tapei sua boca e o joguei no chão, pulando ao lado de seu corpo. Com cuidado, guardei as seringas no bolso e me amaldiçoei mentalmente, fechando os olhos com foça:


- Tem alguém vindo.


Jerome se levantou um tanto, suficiente para poder ver por cima da mesa em nossa frente.


- É o River - Ele sussurrou, entre dentes, mudando de humor rapidamente. - Mas que merda!


Porcaria, porcaria, mil vezes porcaria! Por que infernos eu havia me esquecido do Nate?


Jerome serrou os dentes:


- O que vamos fazer?


Nataniel River era um garoto de 13 anos recém-chegado em Arkham, diagnosticado com bipolaridade compulsiva e esquizofrenia. Após a mãe sofrer um acidente, o menino sofreu um surto e quase matou o pai, alegando-o culpado da morte da mulher. O homem o largou neste lugar, apavorado, e foi para outro país, condenando o filho à ficar no asilo eternamente. Seu sonho sempre foi ser um segurança. E, atendendo ao seu único pedido, os funcionários o deixavam ficar de "vigia" na entrada principal em três dias da semana, sendo hoje um deles.


Porcaria, Catherine. Logo hoje.


Eu pedia aos céus para uma outra alternativa aparecer, mordendo o lábio inferior até senti-lo formigar. De repente, me lembrei de uma das únicas conversas que já tive com Nataniel e uma ideia veio em minha cabeça no mesmo instante.


- Eu vou distrai-lo. - Sussurrei e me levantei, esgueirando-me. - Você vai dar a volta no saguão até chegar à porta e, quando ele estiver longe, a gente sai.


- Espera aí - Jerome segurou meu braço. - Como vai fazer isso? O garoto foi treinado para gritar quando visse alguém, ou já se esqueceu?


- Apenas faça o que eu disse - Peguei as seringas. - Leve-as com você. Não podemos correr o risco de quebra-las.


- Eu poderia te impedir de fazer isso e dizer que você é louca  - Jerome disse, abrindo um sorriso malicioso. - Mas só o fato de imaginar essa possibilidade já me deixa animado!


Eu o ignorei e virei de costas.


- No meu sinal, você sai - Avisei.


Respirei fundo e contei até três. Me levantei e, lentamente, comecei a andar na direção de Nate. Esperei que ele me notasse para começar a distraí-lo, mas enquanto isso, eu encarava seus cabelos brancos e tentava deixar de lado o fato de suas roupas serem grandes para o seu tamanho, o deixando com uma aparência extremamente inocente e infantil. Ele brincava discretamente com um pequeno aviãozinho de plástico, fazendo os barulhos da turbina com a boca. Nataniel era albino, e eu poderia arriscar a dizer que ele fora o único que nasceu com esse fenômeno em Gotham. Algumas mexas de seu cabelo caíam sobre seus olhos calmos, como neve, que, quando notaram a minha presença, se dilataram e se aceleraram, em alerta, transformando-os numa nevasca. Ele se virou para mim e juntou as duas mãos, largando o aviãozinho no chão e formando uma arma imaginária com os dedos. Suas mangas íam até metade dos seus dedos, o que quase me impediu de ver o que ele queria representar.


- Mãos ao alto! - Ele falou, num tom de voz elevado, fingindo estar mirando em mim.


O obedeci imediatamente e sorri, amigável e cuidadosa.


- Olá Nate - Eu disse, engolindo em seco. - Sou eu, a Catharine.


- Não me obrigue a atirar em você, Cath! - Sua voz jovem preencheu o lugar.


- Não vou - Eu falei, dando alguns passos para frente. - Está tudo bem! Eu apenas vim deixar um recado para você.


- Você deveria estar lá em cima com os outros! - Se mexeu um tanto, incomodado.


- Eu precisei vir aqui - Falei, me aproximando mais. - É importante que saiba de uma coisa.


O menino me encarava curioso e com sua devida postura opressora de um vigia. Eu abaixei os braços e coloquei um deles atrás das costas, fazendo um gesto positivo e frenético para Jerome.


- É a Luna - Falei, olhando em seus olhos acinzentados.


Sua testa foi rapidamente desfranzida, simultaneamente com seus braços, fazendo com que todos os músculos ficassem relaxados. Ele piscou algumas vezes, exprimindo uma mistura homogênea de surpresa, alegria, receio e medo.


Todos nós temos um ponto fraco, um ponto de pressão que, sendo mencionado ou visto, acelera nossos corações de uma maneira incompreensível.


Luna Bloom era o dele.


- L-Luna? - Nate perguntou, inclinando a cabeça. - O-O que ela te disse?


Quando o conheci, Nataniel tinha índices de bipolaridade nunca alcançados em qualquer outra pessoa. De manhã, chorava sem parar e, de noite, era hiperativo e alucinava com uma frequência absurda. Uma vez, quando Jerome fora interrogado por Jim – o que acontecia uma vez por mês com todos os detentos de Arkham –, esbarrei com o albino no corredor, que havia escapado de seu quarto por um descuido de sua enfermeira. River procurava desesperadamente pela garota, dizendo que precisava encontra-la naquele momento. Mais tarde, quando eu e a outra enfermeira, Rochelle, conseguimos guia-lo de volta ao seus aposentos, a mulher me contou que Luna Bloom era um dos delírios mais fortes e que tinha mais influência no pequeno albino. Segundo o mesmo, a garota era sua melhor amiga desde sempre, e ele a amava ao ponto de fazer qualquer coisa que ela pedisse.


Até mesmo suicidar-se.


Nas últimas observações em sua ficha de internação, a maioria das alucinações de Nate eram uma mistura de sua esquizofrenia com a bipolaridade, que, no caso, era a mais "poderosa" em seu sistema psicológico drasticamente instável.


- Ela me disse que queria o encontrar no andar de cima, perto da Sala de Limpeza - Menti, forçando um leve sorriso. - Luna quer te pedir um favor.


Sem dizer uma única palavra sequer, o menino desviou o olhar tenso de meu rosto e correu o mais rápido que pôde em direção às escadas que davam ao segundo andar. Me virei e abaixei-me no nível da fechadura das portas principais, procurando pelo mesmo mecanismo das portas dos quartos dos detentos. Tentei algumas vezes, empurrando os lados do metal envelhecido, mas não achava nenhuma elevação.


Droga!


Pensei em outra forma de abrir sem que chamasse qualquer atenção. De repente, senti braços envolverem minha garganta e a agonia do sufoco inicial subir até o céu da boca.


- A Luna estava do meu lado - Nataniel cuspiu, entre dentes. - Esse tempo todo. Mentiu por que queria sair, não é? Agora vai ver o que vou fazer com você por tentar me enganar, Cath!


Para um garoto, ele tinha muita força. Comecei a me desesperar, sem ar, tentando joga-lo pros lados ou puxar seus braços para frente, mas sua determinação era assustadoramente persistente e contínua. Tentei puxar a maçaneta e, sem querer, a girei e a porta se abriu um tanto. Ela já estava destrancada! Como fui tola!


Porcaria! O que eu iria fazer agora?


- Toma essa, pirralho! - Ouvi uma voz se escancarar atrás de mim, seguidamente por uma breve risada.


Os braços de River rapidamente me soltaram, como num choque. E, quando me virei, arfando e tentando me manter calma, vi o corpo do menino desmaiado no chão.


Pisquei algumas vezes, reprimindo os lábios.


A bipolaridade é diferente de estar triste e então ingerir drogas ou álcool, te levando à mudança de humor, mesmo que oriunda da tristeza, que seria, no caso, a depressão ativa. A adrenalina em seu sangue é triplicada, assim fazendo com que seu corpo se transborde de coragem e se mantenha perigosamente instável, levando à um possível suicídio. A bipolaridade não precisa de todo esse processo para disparar seus efeitos colaterais. Ela apenas fica ali, escondida, quieta. E, quando provocada, nem que seja apenas por um leve cutucão, ela irá, instintivamente, se vingar com todas as suas armas.


Olhei para Jerome e engoli em seco:


- Vamos embora.


Jerome abriu uma das portas cuidadosamente e saímos, atentos aos guardas no portão a alguns metros de nós que, por sorte, estavam distraídos, olhando para o lado de fora.


Faltavam cinco minutos para o toque de recolher soar.


Acelerados, nos abaixamos perto de um arbusto e ficamos frente-a-frente.


- Tudo bem - O encarei. - Cadê as seringas?


- Bom - Ele disse, colocando a mão no bolso e puxando apenas um vidro de lá. - Uma está aqui.


- O quê? - Entrei em pânico, arregalando os olhos. -  O que aconteceu com a outra?


- Como acha que apaguei o garoto? - Respondeu, como se fosse óbvio. - Não se preocupe. Eu já sei o que fazer.


Ele se levantou e, sem que eu pudesse o impedir, começou a andar rapidamente em direção aos seguranças, que logo perceberam a sua presença.


- Olá, rapazes! - Ele gritou, animado. - Noite bonita, não? Infelizmente já é hora de dormir.


Sacou uma arma de sua cintura e eu senti uma pontada brutal no peito.


- Boa noite, Cinderelas! - Mirou em um deles e eu fechei os olhos, abaixando a cabeça.


Dois tiros. Dois sons de explosões fatais comprimidas em um pequeno objeto. Duas vidas perdidas em menos de um mísero segundo. Dois corpos mórbidos e sangrentos a enfeitar pavorosamente o que mais se encaixa para o contexto de suas presenças: “Bem-Vindo ao Asilo Arkham”. É isso o que acontece aqui.


À esse ponto, alguém já deveria ter ouvido o som rasgante das balas e avisado à outras pessoas, que avisariam à outras, e que viriam até nós.


Você não tem escolha, Catherine. Não é mais questão de arrependimento e pedidos de desculpas.


Agora, não tem mais volta.


Alcancei Jerome e corremos o mais rápido possível para chegar na Viatura 4. Peguei as chaves do bolso e as joguei para ele, que agarrou perfeitamente o lance.


- Sabe dirigir? - Gritei, abrindo a porta do passageiro.


Adentramos o veículos e o ruivo o ligou rapidamente. Com um sorriso maquiavélico no rosto e com os olhos brilhando alucinadamente, ele lambeu os lábios:


- Vamos descobrir!

 

 

 


Notas Finais


Heyy-o! E então, o que acharam? Estava louca pra postar e finalmente consegui! Estão tão feliz com os feedbacks! Vocês não têm noção do quanto eu estou pulando aqui. Muito obrigada, por todo o apoio! Vocês são demais! <333
Mas e aí, quero ver quem entendeu a referência “Nate River”, hein? Daqui a pouco o Kira também tem vez (hahahaha, brincadeira!).
Um beijo e uma arma (eu amo muito vocês!).
Que foi? Nunca se sabe.
X, R.


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