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História Dont Think They Know - What the fuck?


Escrita por: ChanelJoker

Notas do Autor


Em homenagem às minhas feias maravilhosas ♥♡♥♡ amo vocês ♡♥♡♥ G.J/ L.W / J.C

Capítulo 28 - What the fuck?


P.O.V LOLA SCHMITT

Eu olhava Liam de rabo de olho de vez em quando e percebia que ele estava tremendo nas pernas. Balancei a cabeça. Payne sem nenhuma dúvida estava mil vezes mais ansioso que eu. Hoje seria a primeira vez que eu faria uma ultrassom, já passou da hora, mas fazer o quê? Eu nem estava acreditando que tinha uma parte de Liam dentro de mim ainda. Meu coração deu um pulo quando o carro parou. Olhei rapidamente para Liam depois desci do carro.
Havia paparazzi na frente do hospital. Segurei forte o braço de Liam e andei com ele até entrarmos no hospital. Alguns seguranças nos escoltaram para conseguirmos passar. A enfermeira nos levou para a sala da médica logo que chegamos.

- Bom dia senhores Payne - Liam revirou os olhos.
- Por favor,  Lola e Liam, não estamos casados - a médica ficou sem graça.
- Como quiser, é... Vamos começar então, pode se sentar - a doutora sentou-se em sua mesa, eu e Liam sentamos a sua frente - Liam você tem algum histórico de problemas de saúde?
- Eu tinha problemas no rim quando eu era criança, - a médica arregalou os olhos - mas era em apenas um, e depois de alguns anos fazendo tratamento ele voltou a funcionar - ele sorriu. Aff que sinico.
- Oh isto é ruim - arregalei os olhos - temos que tomar alguns cuidados a mais Lola.
- Legal - a doutora riu.
- Você não bebe né? - Balancei a cabeça.
- Eu só tenho dezessete anos, nem posso beber.
- Vamos fazer alguns exames agora, se sente na maca - A médica levantou-se. Fiz o que ela mandou - vou medir sua pressão, depois te pesar, e aí poderemos ouvir o coração do bebê - olhei para Liam esperançosa de que ele estivesse me olhando, mas o olhar dele estava preso na bunda da médica.

Esperei quietamente a médica medir minha pressão depois subi à balança, eu engordei dois quilos até agora. Liam parecia entediado com tudo aquilo.

- Está tudo certo com o bebê - a médica disse tirando o aparelho de ouvir batimentos cardíacos - papai ajude ela a descer - Liam me ajudou a sair da maca.
- Podemos ir doutora? - Liam disse.
- Claro que não,  agora que vai ser a melhor parte - a médica sorriu - Vamos ver o sexo do bebê - Mordi o lábio contendo o nervosismo.

Fomos para a sala de ultrassom. Lá eu sentei naquela cadeira que parecia de um consultório de dentista, Liam sentou num banco na minha frente. Eu via suas mãos tremer junto a suas pernas, achei aquilo fofo demais. Alcancei sua mão e a tomei para mim. Ele me olhou sorrindo, nem preciso falar que quase derreti né?  A médica voltou com o gel para passar na minha barriga. Puxei minha blusa até deixar minha barriga a mostra. Aquilo que ela passou era gelado e fazia cócegas.

- Olhe - Ela apontou na telinha preto e branco - este é o bebê de vocês - Um sentimento em mim cresceu tanto logo que vi aquele bebezinho encolhido. Meu coração parecia que ia escapar pela boca. Algumas lágrimas escorreram de meus olhos. - e eu acho que é uma menina - Sorri boba.
- Ai eu não acredito - olhei para Liam, ele estava com os olhos brilhantes olhando para a tela.
- Vai querer uma foto da sua garotinha? - Assenti freneticamente. Ela apertou alguns botões na maquina dela depois pegou as fotos e colocou dentro de uma pasta. - Eu posso conversar com Liam rapidinho?
- Claro - Os dois foram para outra sala. Uma enfermeira veio limpar minha barriga enquanto eu admirava a foto da minha filha. Já pensei até em um nome para ela.

P.O.V LIAM PAYNE

Segui a médica de volta para o consultório. Me sentei no mesmo lugar onde eu estava sentado antes. A médica cruzou as mãos sobre a mesa.

- Por que me chamou? - perguntei.
- Eu preciso que converse com Lola.
- Por quê? 
- Ela não parece bem...
- O quê? Como assim?
- Apenas converse com ela - Eu estava ficando tenso já - e parece que o bebê pode nascer prematuro, mas não corre mais nenhum risco.
- Por quê? Me fala - a doutora negou com a cabeça.
- Pode ir agora - Me deu algum tipo de arrepio quando levantei.
- Obrigado doutora, nos vemos em breve - Ela sorriu e estendeu a mão para mim.
- Por nada - Peguei na mão dela depois sai da sala.

Lola estava na recepção conversando com a recepcionista, com certeza estava marcando a próxima consulta. Ela deu tchau para a mulher depois veio atrás de mim. O carro estava nos esperando na frente do hospital. Desta vez não havia a multidão de paparazzi. Entrei depois de Lola no carro e falei para o motorista que ele podia ir.
Lola não parou de olhar aquela pasta que a doutora a deu, ela mantia o sorriso vivo no rosto.

Ao chegarmos em casa nos separamos, cada um foi para seu quarto que eram bem longe um do outro. Tomei meu banho pensando no que a médica disse, parecia tão grave. Fui para a sacada fumar. Eu vi Lola e Emily conversando na edicula. Lola sorria e ria tão feliz enquanto contava para Emily sobre a consulta hoje.

Desci para o almoço. As duas conversavam sobre gravidez e essas coisas. Tive meu almoço em silêncio, só ouvindo as duas tagarelas, em seguida fui para a sala. Me abandonei no sofá e liguei a TV. Deixei no primeiro canal da TV a cabo, mas mudei de idéia e deixei na Sony que passava C.S.I.

(...)

Acordei num pulo. Não foi um pesadelo, foi apenas um despertar do nada. Olhei as horas no meu relógio. Era 7 da noite. A TV estava desligada, e a casa estava num silêncio. Escutei a voz de Lola no segundo andar. Esfreguei o rosto e levantei. Precisava falar com ela, conforme a médica disse. Calcei meus chinelos e andei em direção às escadas. A porta do quarto dela estava aberta e Lola falava ao telefone,  bati com as costas dos dedos na porta. Lola me olhou.

- Preciso falar com você - Ela sorriu.
- Ok espere só um segundo - Ela voltou a falar no celular - Pode entrar - entrei no quarto observando os moveis dali. Tinha um guarda roupa grande,  que devia ser da bebê, uma cama enorme, prateleiras com livros, porta retratos na parede, uma TV de plasma em frente à cama, um criado mudo no lado esquerdo da cama, um abajur e uma lixeira do lado direito.

Fui olhar as fotos penduradas na parede. Tinha fotos de Lola quando criança,  com a família dela e algumas fotos dela modelando. Sem querer derrubei a lixeira do lado da cama, xinguei mentalmente enquanto me abaixava para catar o lixo do chão. A maioria do lixo era caixinhas de remédio, Lola está doente? Grávidas podem se medicar? Os remédios tinham nomes estranhos, mas reconheci Aspirina no meio deles. No rótulo não tinha nenhuma indicação médica, peguei a embalagem e levantei. Lola estava ao telefone ainda, o que será que ela está aprontando desta vez? Peguei outra caixa do chão, desta vez era de Ibuprofeno. Ela devia estar gripada ou algo do tipo. Mas ela parece bem.

- Então o que você quer? - Lola guardou o celular no bolso traseiro da calça. - O quê está vendo aí? - Ela soou um pouco preocupada e desesperada.
- Lola você estava tentando abortar? - Ela ficou estática, com os olhos esbugalhados, a boca semi aberta e um pouco branca demais.

Notas Finais


Mas que porra Lola estava fazendo?


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