- Quero que fique longe.
Ela murmurou, com a mesma expressão ingênua e confusa de sempre, que me forçava a acreditar que Anna, queria mais.
E em minha mente, um alarido gigantesco de sentimentos mal resolvidos se destruíam.
Nenhuma palavra, nenhuma expressão poderiam incorporar melhor o tipo de parentesco que ambos tínhamos - mais do que amor, já que até a morte, ela seria minha.
- Sabe, não foi muito convincente.
Indago, balançando a cabeça negativamente, do jeito mais debochado e sarcástico possível. Ela podia negar à palavras, mas não a olhares, e eu sabia o que a garota pensava, como uma conexão sobrenatural, que me permitia ver através da carcaça que ela denominava de carne.
- Ah...Anna, você não pode escapar de mim.
Suspiro, apertando mais meus dedos no envolto de seu pescoço.
O cheiro dela... aquela carne macia, as veias saltadas, indicando perigo. O sangue pulsando descontroladamente, os olhos amedrontados, me davam a certeza, as pernas bambas...Me incentivavam a continuar
Eu quero ela, e mais, eu quero agora.
Então, com um único solavanco, eu puxei a morena para a cama - onde a pouco tempo, ela havia deformado meu rosto
- Jerome !
Ela exclamou, quando suas costas bateram contra o colchão e os lençóis
- Sim ?
Pergunto, a encarando de cima, enquanto começo a me auto despir. Primeiro a camisa, que é jogada as traças em qualquer canto do quarto, e logo a calça, que foi parar em baixo da cama
Enfim, eu estava apenas com a boxer vermelha.
- Oh, onde estou com a cabeça? Você ainda está de roupa !
Gargalho, abrindo um largo sorriso, que faz as pregas de minhas bochechas arderem.
Ando até a cama, e subo na mesma, fazendo o peso mudar
Me ajeito entre as pernas dela, até que sinto um forte baque na mandíbula que me obriga a pender o rosto para o lado
Não, ela não teria coragem. A vadiazinha havia me dado um tapa ?
Mas logo, ela recuou a mão, como se tivesse se dado conta do que acabara de fazer
Mas, agora, isso é irrelevante, pois meu sangue subiu a cabeça de um jeito absurdo, deixando tudo sombrio e um pouco caótico
- Você está tão ferrada !
Berrei contra o rosto dela, o mais alto que pude, enquanto rasgava o vestido que a morena usava com apenas alguns puxões, me assemelhando a um animal selvagem, que não sabe o que é um " Não ".
- Desculpe.
Ela sussurrou, baixo até demais, então eu sorri, pensando se Anna realmente disse aquilo
- Desculpe ?
Indago, agarrando a cintura dela com as duas mãos
- Me peça desculpas depois, Harley.
Falei pausadamente, virando ela com rapidez, a garota levou um susto, e caiu de bruços na cama, ficando parcialmente de quatro.
- Diga, linda, linda, linda
Cantarolei, enquanto abaixava a calcinha dela, descendo o pano por suas coxas levemente coradas pelo aperto de meus dedos ansiosos
- Por favor
Ela suplicou, apertando as pernas em resposta ao meu toque
- Oh, Deus ! Você é tão boa !
Exclamo, passando a ponta dos dedos pelos lábios maiores de sua intimidade, notando o quão pronta ela já estava
- Você me diz uma coisa, e sua bucetinha me diz outra. Eu estou confuso, não sei em quem acreditar.
Debocho, ácido. Enquanto deposito beijos molhados por suas costas, descendo devagar por sua espinha
- E- Eu não quero
Ela murmurou, tropeçando nas próprias palavras
- O quê?
Indago, dando um forte tapa na bunda da garota, a marca de minha mão apareceu no mesmo instante, me fazendo sorrir involuntariamente. Anna tentou esconder o resto no travesseiro, o que fez meu membro latejar freneticamente sob o pano da boxer
- Não, eu quero ver o seu rostinho, enquanto meu pau entra fundo em você.
Rosno, enquanto puxo os cabelos dela, fazendo- a levantar o rosto. E em seguida, abaixo a cueca em um único puxão, fazendo ela cair por minhas panturrilhas
- N- Não, por favor...
Ela choramingou, tentando me empurrar com as mãos, então, as peguei, torcendo seus braços para trás, soltando o cabelo dela na sequência
E em um único impulso, eu entro nela, e solto um gemido rouco, quando sinto ela se contrair em volta do meu membro.
- Ahh!
Ela gemeu tentando escapar, mas eu a segurei firme, começando a me mover devagar dentro dela, sentindo um líquido quente escorrer por minha virilha. Olho para baixo, percebendo que a garota havia gozado, sorrio e aproximo meus lábios de sua orelha
- Você é tão sensível
Susurro, passando a lingua pela bochecha dela.
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