GOTHAM CITY, 23:55.
Jerome :
Estava ficando insuportável esperar tanto tempo. Ela estava aqui á semanas e não demonstrava nenhum sinal de afeto. Estava louco de raiva pelo atrevimento dela, mas a vontade que eu tinha de tê-lá ali mesmo, era bem maior. Em um movimento irracional passei a mão por dentro de sua camisa alcançando seu seio, percebi sua respiração ofegante e sua expressão de... nojo ? Aquilo me fez perder a noção do que eu podia ou não fazer. Ela estava me rejeitando e iria pagar por isso. Um sorriso de orelha á orelha se formou em meu rosto, estava posseso de desejo, e eu a teria por bem ou por mau.
Investi rapidamente contra sua boca, ela ainda se recusava a retribuir o meu beijo, porém eu apertei nossos lábios fazendo com que ela cedesse, nossas línguas se encontraram e aquilo foi extremamente excitante, minha ereção a esse ponto já era palpável, ela se debatia em baixo de mim, tentando escapar, mas sem sucesso. Com agilidade tirei meus dedos ansiosos de seu seio e alcancei as amarras que estavam no chão, prendi seus pulsos á cama com dificuldade, por estar apoiado apenas pelos joelhos. Ela me olhava como se fosse chorar, mas vi que seu orgulho não permitiu, sorri de satisfação ao observar ela presa, exposta á mim.
Levantei sua camisa, fazendo com que seus seios pequenos se revelassem, e enquanto eu desabotoava sua calça, tudo mudou. Vi que uma lágrima havia escapado de seus olhos amedrontados. Parei o que estava fazendo de imediato, sentei entre suas pernas apoiando minhas mãos nas coxas, fiquei ali, a olhando. Ela nunca havia me olhado daquele jeito, não era nojo, era medo e horror, pude ver dentro daqueles olhinhos verdes o quanto ela queria que eu não continuasse com aquilo. Então eu me debrucei um pouco contra seu corpo, levei uma de minhas mãos até seu rosto, limpei a lágrima que escorria livre por seu maxilar e acariciei suas bochechas rosadas. Ela parecia...estranhamente calma, aos poucos senti seu corpo relaxar á minha volta.
Olhei-a com ternura, então comecei a rir freneticamente, uma gargalhada estridente que atingiu todo o comôdo e que ecoou por longos segundos, logo minha mão foi de seu rosto para seu pescoço, o apertei com força, ela arregalou os olhos de um jeito fisicamente impossível, aquilo me fez engasgar de tanto rir e quando minha voz já ia ficando rouca, minha risada foi diminuindo, até sobrar algo rouco e sem afinação. Era tão tola a tentativa dela de me fazer sentir algo que eu não resisti. Inclinei a cabeça para frente, roçando o nariz em sua orelha, sussurrei entre mordidas :
- Ah... você é tão cheirosa .
Eu conseguia sentir o ódio que emanava dela e aquilo apenas me fazia querer puni-la. Mas ela não ligava. Tentei fitar seus olhos por alguns instantes, mas levei um susto quando ela cuspiu em mim, passei os dedos sobre meus lábios úmidos,a sáliva dela fazia meus dedos grudarem, e antes que eu pudesse reagir, ela cuspiu em mim, de novo. Não sei dizer o quanto aquilo me irritou e me excitou ao mesmo tempo, apenas segui meu pior instinto ( como sempre ) e com a mesma mão, molhada e grudenta, terminei de arrancar seu short, o joguei para o chão, e me concentrei em sua calcinha, rasguei ela com um puxão forte. Levei minha mão até seu rosto e dei um tapa firme, ela abriu a boca tentando proferir algum xingamento, porém fui mais rápido colocando os dedos em sua língua, os lubrificando, ela apenas me olhou assustada, sem reação. E eu também não esperei uma, apenas deixei a mesma mão ir de encontro á sua intimidade, comecei a fazer movimentos circulares em seu clitóris, lentamente senti suas pernas estremecerem, passei a língua nos lábios e esperei por seus gemidos, mas aquela orgulhosa...Intensifiquei os movimentos, movi meus dedos com agilidade e precisão, enquanto apertava seu pescoço. Deslizei dois dedos com força dentro dela, girando e afundando.
- Na....Não Jerom... - Ela dizia choramingando e se contorcendo - Por favor, eu não quero.
Continuei o movimento rápido de vai e vem com os dedos, até que ela passou as pernas pela minha cintura me apertando, era um aviso.
Não dei a mínima para o que ela queria ou não, então tirei meus dedos de dentro dela e abri o zíper da calça devagar, ao mesmo tempo que a observava. Abaixei a calça e a cueca boxer branca que eu usava, assim revelando minha ereção. Meu pau latejava de desejo, eu estava completamente molhado, não pensei duas vezes, apoei uma das mãos em seus braços amarrados e a outra eu segurava seu rosto, impedindo ela de desviar o olhar. Forcei a entrada do meu pau em sua intimidade, e então a penetrei. Jogando todo meu peso sobre ela fui o mais fundo possível. Fui feroz á procura de sua boca, mordi seu lábio com força, logo senti o gosto metálico e agridoce do seu sangue, mas não parei, continuei a beija-lá com fervura, enquanto as estocadas ficavam mais rápidas e dolorosas...para ela. Podia ver em seu rosto a expressão de pura dor. Aquilo me inaltecia muito, então parei o ritímo á contra gosto, pois o meu orgasmo estava próximo. Eu queria me aproveitar de cada centímetro de seu corpo, passar minhas mãos por cada músculo, afundar minha boca em suas intimidades e me causar orgasmos intensos. Não consigo me concentrar, do mesmo jeito que não consigo parar esse ritímo feroz. Me afundei dentro dela sem hesitar, ataquei seu pescoço com vontade, mordendo e chupando cada espaço que eu alcançava, puxei seus seios e os apertei com força, desci a boca e rodiei seus mamilos com a língua, a deixei completamente molhada e aquilo me deixou ainda mais duro ( como se fosse possível ). Então em uma última estocada forte, eu cheguei ao clímax, atingindo o orgasmo.
Cai ao seu lado na cama. Passei a mão pelos cabelos tentando recobrar a consciência, sorri de satisfação e me virei para ouvir os iminentes xingamentos dela.
- Anna ? - Perguntei, em vão.
Ela não movia um músculo se quer, estava com o rosto completamente molhado, lágrimas, eu acho. Mas sua expressão era apática, tentei balança-lá mas não obtive nenhum resultado.
- Droga, Anna. O que foi ? - Comecei a sacudi-lá tentando desperta-lá seja lá onde ela estava presa.
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Anna :
Estava em inércia, não conseguia sentir nada além de dor. Isso ficaria comigo para sempre, agora isso faria parte de mim, a dor em meu ventre era avassaladora. Em minha mente, apenas uma frase :
Jerome havia me estuprado.
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