Salve ele agora ! As vozes continuavam, e eu iria segui - las ferozmente
Para minha sorte eu havia atirado uma ou duas vezes na vida, com meu pai.
E a arma já estava engatilhada, eu apenas disparei, o tiro pegou de raspão na perna de Jim, o mesmo caiu no chão, agarrando a perna ferida.
Agora com dificuldade eu estava ao lado de Jerome, tentando levanta-lo.
Os guardas pararam, apontando as armas para nós dois.
Como vou sair daqui ?
Não seja burra, você tem uma arma
Uma voz irritante me afirmou. Haviam três guardas dentro do apartamento, e outros lá fora que não consegui contar
Eu tinha cinco balas, pelo que pude raciocinar.
Puxei Jerome pelos braços, ele se encostou em mim.
- Atire neles - sussurrou, a voz fraca
Eu não podia, tinha poucas balas, e eles eram muitos. Então ali em meio ao desespero, formei um plano.
Atirei no guarda que mais estava perto de nós, o tiro foi certeiro, pescoço. Os outros dois se aproximaram dele, o socorrendo.
Ou morremos aqui ou você continua.
As vozes insistiram. Dei dois passos para trás e dei outro tiro, dessa vez, para trás. Acertei a enorme janela às minhas costas
O vidro se chocou com a bala, cacos e estilhaços bateram no chão. Jerome me olhou confuso.
Olhei para baixo da Janela, meu corpo todo se arrepiou. Os dois guardas vieram para cima de nós
É agora !
- Segure firme - murmurei, baixo.
Jerome parecia incrédulo, mas passou as mãos lentamente por minha cintura.
Então joguei o corpo para trás, e caímos da janela
O vento chicoteava nossos rostos. O ruivo já parecia inconsciente
O tempo parecia não passar enquanto caímos
A dor em minha perna voltava, pelo esforço de me pender para trás
Eu fechava os olhos, porque sabia o que viria agora
Iríamos nos chocar no chão
Quando, minhas costas baterão contra algo macio e acolhedor
Abri os olhos
Havia uma pilha de colchões em baixo de nós dois
Eram carregamentos para o apartamento
Eu não podia acreditar.
Tomei coragem e me impulsionei para a frente, levantando.
Empurrei Jerome, que estava quase desacordado, então desci dos colchões, minha perna estava me matando !
Olhei para os lados sem saber o que fazer, as paredes daquele beco pareciam prestes a nos engolir vivos, o desespero estava voltando.
Ouvi passo agitados vindo do que parecia ser uma porta de emergência do Apartamento.
Droga! Estão vindo
- Ca...Carro - sussurrou Jerome.
Carro ? Do que ele está falando ?
Então o ruivo levantou o braço e apontou para um carro estacionado no final do beco
- Meu..carro - disse ele.
E ali estava nossa salvação
Um sorriso de orelha à orelha deve ter se formado em meu rosto. Peguei Jerome fazendo com que ele se apoiasse em mim e segui rapidamente para o fim do beco, os passos ficavam mais audíveis à cada segundo
Então chegamos em frente ao carro
Droga! As chaves !
Encostei Jerome na porta do carro e comecei a revirar seus bolsos, fui com fúria à procura daquelas malditas chave
Não estavam nos bolsos da frente
Nem nos de trás
Claro ! Pensei
Verifiquei o bolso da jaqueta e lá estavam elas
Abri a porta do passageiro e joguei Jerome de qualquer jeito, não havia tempo para aprumações
Bati a porta com força e dei a volta, parei em frente a porta do motorista e olhei para trás
Não sei porquê mas o fiz
Acho que mais ou menos sete guardas corriam em nossa direção, Jim estava sendo carregado por dois deles. Sorri para ele e acenei
Então entrei no carro
Girei a chave e o carro não pegou. Meu corpo estremeceu
Girei outra vez, e nada.
Olhei pelo retrovisor e os caras se aproximavam rapidamente, Vamos lá! Droga! Girei uma terceira vez
E o carro ligou
Dei um soco no teto como comemoração
Pisei no acelerador com vontade, e arranquei dali, me juntando à vários outros carros na estrada
Para onde estamos indo ?
Uma das vozes me questionou.
No fundo, eu sabia exatamente para onde ir.
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