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História Don't Touch Me, Mingyu! - Sixteen


Escrita por: Love_SugaMon

Notas do Autor


Bom dia, boa tarde, boa noite, e você da madrugada: não devia ta dormindo não flor?

Primeiramente, obrigada pelos 280 favoritos, vocês são uns lindos.

Segundo, esse capitulo foi dedicado a Dre, que hoje deu mais um passo em direção a morte. Parabéns Moça dino!!!

BOA LEITURA *^*

- capítulo revisado

Capítulo 16 - Sixteen


Fanfic / Fanfiction Don't Touch Me, Mingyu! - Sixteen

— Wonwoo, desce pra comer!


O moreno ouviu a voz da sogra vinda da cozinha, soltando um resmungo baixo em resposta. Mas é claro que ela não ouviria.

— Eu não quero!

— Wonwoo, vai fazer mal pro bebê. — Ele se assustou ao ouvir a voz a porta do quarto, se sentando na cama e coçando os olhos. — Você precisa comer.

— Mas eu não quero.

— Por favor! Eu juro que não precisa ser muito. Só uma maçã, hm? — Ele fez um biquinho, parando para pensar antes de assentir. Levantou da cama ajeitando o sueter grande e começou a seguir a senhora mais baixa, na empreitada de descer as escadas.

— Como estão os enjoos?

— O remédio que o médico me passou é realmente muito bom. Eu me sinto mil vezes melhor.

— E o Mingyu? — Jeon soltou um suspiro baixo.

— Eu não sei, Noona. Só fazem dois dias que a gente voltou do médico, eu ainda continuo com muito medo. — Ele deixou o café de lado e se apoiou sobre a mesa. — Por enquanto eu posso levar, porque minha barriga ainda continua pequena, mas não sei o que fazer quando começar a crescer. 

— Tudo bem que você esteja com medo, mas não acha melhor contar logo? Ele vai ficar mais bravo se descobrir que você está mentindo do que com a notícia. É melhor que você conte de uma vez.

— Eu... Vou tentar. Hoje de noite, okay? Eu vou tentar! — A mulher mais velha sorriu largo na sua direção.

— Vai dar tudo certo meu menino. Agora vai comer!





— Noona? — Jeon chamou a outra sem tirar os olhos da panela no fogo. — São quase dez horas né? O Mingyu já deveria ter chegado.

— Tem razão. Ele sempre se atrasa, mas já está muito tarde. Será que algo aconteceu?

— Tomara que não.

No mesmo momento em que Wonwoo terminou de falar, a porta central foi aberta, deixando os dois na cozinha atentos ao barulho vindo da sala. Eles foram para o cômodo principal e encontraram o mais novo retirando os sapatos enxarcados assim como suas roupas, a expressão estava cansada e os fios caíam sobre o rosto molhado, ele estava acabado.

— Filho, o que aconteceu? — Kim se aproximou de Mingyu e acariciou o rosto frio, vendo o outro suspirar com calma.

— Desculpe mãe. — Ele começou baixo. — O teto da cozinha desabou e eu não consegui fazer nada para impedir.

— Ah, meu deus! E alguém se feriu? Você está bem? Os funcionários...

— Estão todos bem. Foi na hora do fechamento então só tinha eu e uma das faxineiras, mas ela só ralou o braço. Eu levei ela no hospital e em casa, por isso demorei. — Gyumin suspirou em alívio, abraçando o corpo do filho, mesmo molhado. — Me desculpe, mãe.

— Você não teve culpa, não podia segurar o teto e impedir que ele caísse. — Jeon falou pela primeira vez.

— Wonwoo tem razão. Sobe, toma um banho e depois come alguma coisa. Não se importe com a cafeteria agora, eu uso a próxima parcela da empresa para reformar. Vai ficar tudo bem, não foi culpa sua.

— Ta bom, eu vou subir. — Ele sorriu fraco para os dois e deixou um selar nos lábios de Wonwoo, seguindo dali para os quartos de cima.

— Se eu soubesse que isso iria acontecer, eu teria feito uma reforma antes.

— Pelo visto, se culpar é de família, não é? Assim como a culpa não foi dele, também não foi sua. Poderia ter acontecido algo muito horrível Noona, mas está tudo bem. Foram só bens materiais. Nós vamos conseguir recuperar tudo de novo! Eu vou ajudar a senhora.

— Ah, garotinho. — Ela disse enquanto o abraçava. — Te conheço a pouco tempo, mas sei que meu filho não poderia ter arranjado alguém melhor.




—  Gyumin Noona...

A mais velha ouviu seu nome ser chamado mais uma vez pelo Jeon e já sabia que ele perguntaria algo relacionado a gravidez. Foi o dia inteiro assim. 

— O que foi desta vez?

— Na gravidez, é normal sentir.... Desejos?

A mulher soltou um risinho baixo, parando de colocar os pratos da mesa para encarar o Jeon.

— Que tipo de pergunta é essa Wonwoo? É claro que toda pessoa grávida tem desejos. Eu mesma comi tanta pimenta que cheguei a passar mal.

"Talvez esse seja ao motivo de Mingyu ser tão... Quente." Ele arqueou as sobrancelhas ao pensar nisso, decidindo deixar essa frase só na sua cabeça.

— Não Noona. Não é desejo de comida. É desejo de... — Ele fez uma pausa, tentando achar a frase certa. — De fazer outro filho sabe?

— Wonwoo, eu não estou entendendo você! Como assim fazer outro filho?

— É que, aish! Eu não sei como falar isso. — Ele fez um biquinho mínimo, e a mulher já conseguiu captar a mensagem, mas preferiu não dizer nada. Estava sendo fofo ver ele assim, além de que ele precisava ter confiança nela para conversar assuntos como aquele.

— Use palavras concretas. Me diga exatamente o que você quer.

— Eu tenho desejos... Carnais, sabe? — Ela suspirou baixo.

— Você está falando de sexo? — Depois de ter ouvido tal frase, Jeon escondeu o rosto completamente no casaco. Assentiu com vagareza e voltou a descobrir o rosto vermelho, reparando na mais velha que agora olhava o topo da escada para ver se o filho descia. — Eu posso te ajudar nisso se quiser. Me diz, há quanto tempo vocês não fazem isso?

— Ai, que tipo pergunta é essa. Que horror.

— Mas para eu te ajuda, você precisa me contar essas coisas — Ele suspirou ao ouvir tal frase. — Você precisa confiar em mim.

— Faz... Um mês? Eu acho. — Ele começou a se soltar aos poucos, vendo que não havia outro jeito para conseguir o que queria.

— Credo, faz tanto tempo assim? Bom, pelo menos ele vai estar um pouco mais carente, fácil de conquistar. — Deu os ombros. — Primeiro ponto, ele se sente estranho quando alguém toma a iniciativa, mas quando se sente confortável, ele mesmo toma. Então, não tome iniciativa nenhuma tentando forçar uma excitação que não existe, ele vai se sentir super acanhado e o amiguinho não vai subir.

Wonwoo fez uma careta estranha com a última frase, mas assentiu no final.

— Segundo ponto, o Mingyu é extremamente lerdo. Ele nunca vai perceber que você quer transar sem um investimento pesado, então coloque bastante do perfume que ele mais gosta, hidratante no corpo todo, troque os lençóis e use pouca roupa. 

Pela segunda vez, ele assentiu, mostrando que havia entendido tudo o que ela havia dito.

— Terceiro e último ponto, faça ele ir atrás de você. Se você ignorá-lo ou ficar triste com ele sem motivo aparente, ele vai ficar todo manhoso, indo atrás de você e tentando te agradar.

— Ah Noona! Ele fica tão lindo quando manhoso. Como eu vou fazer isso com aquela coisa fofinha?

— Deixa só a coisa fofinha ficar pelada.

— Credo! — Ele rebateu, rindo junto com ela.

— Eu vou dar um jeitinho de sair amanhã á noite, aproveite a oportunidade! Eu não estou afim de ouvir gemido de ninguém. — Ele riu baixo e assentiu, partindo para abraçar a mais velha.

— Obrigado, muito obrigado mesmo! — Jeon apertou mais o abraço, sentindo-o ser recíproco.

— Ih, parece que os mais velhos dessa casa decidiram se juntar e me deixar de lado. — Os dois, que antes estavam sozinhos na cozinha, ouviram a voz do Kim mais novo, trocando uma olhada rápida antes de Wonwoo responder a este.

— É, pois é. — Ele tentou ser o mais frio que pode, não segurando o sorriso de canto ao reparar na expressão confusa do mais novo.

— Ta tudo bem Hyung?

— Sim. Por que não estaria Mingyu? — Ele deu os ombros. — Eu vou tomar um banho. — Jeon passou pelo maior para subir as escadas, com um sorriso bobo no rosto.

— Você sabe o que aconteceu com ele mãe? — A senhora negou em resposta.

— Vai ver é coisa dele. Agora senta ai que eu vou colocar seu café.



Eram quase oito horas e o frio no lado de fora das casas era quase insuportável. Wonwoo havia acabado de tomar um banho quente de longos minutos, aproveitando a solidão momentânea para cuidar do corpo. Mingyu e a mãe haviam ido a cafeteria para avaliar os estragos e a algumas lojas do centro para encomendar tudo novo.

Jeon obteve um grande sucesso com o seu plano de ignorar seu Dongsaeng durante o dia, e imaginava que a segunda parte dele também daria perfeitamente certo.

Ele vestiu um dos casacos grandes do mais novo e deitou-se na cama, cobrindo até o meio das pernas, quando ouviu a porta principal se abrir, sabendo que o outro logo subiria.

— Hyung, você não sabe os vasos lindos que a gente achou. — Ele ouviu a voz do outro já dentro do quarto, o vendo tirar o casaco de canto de olho. — Eles tinham um desenho tão lindo! Tipo umas cerejeiras cheinhas de flores. E umas rosas coloridas também. Coisa mais linda! Você precisava ver. — Desta vez ele tirou a camisa e permaneceu apenas com a calça Jeans, procurando uma moletom no guarda-roupas para que pudesse dormir. — Eu até que queria trazer um aqui para casa. Acho que vou comprar um depois.

O moreno observava o mais novo com o lábio inferior bem preso entre os dentes. Ele reparava no movimento lento dos ombros largos enquanto ele procurava a roupa. Wonwoo sentia tanta falta de quando prendia as unhas sobre a pele macia, ao mesmo tempo em que o outro se posicionava no meio das suas pernas. Seu corpo estava começando a ficar quente aos poucos, ele não precisaria de muito mais para se excitar.

— Ah, é. Eu esqueci que você está me dando um gelo. O que eu te fiz hein Hyung? — Kim voltou a ostentar sua voz manhosa de sempre, se sentando ao lado do Jeon.

— Mingyu, eu estou com sono. Deita ai e apaga a luz logo. — Virou-se na cama, ficando de costas para o outro, e se assustou ao senti-lo se aproximar, com as mãos firmemente presas em sua cintura.

— Hyung... Você está com um cheiro tão bom, sabia? — O nariz foi subindo pelo pescoço de Wonwoo, enquanto as mãos viravam seu corpo para cima. — Vamos, adimita que está cheiroso assim para mim. Você está tão carente quanto eu, não está?

— Eu, carente? — Jeon riu soprado, antes de trocar as posições. — Eu não estou carente, só com desejo mesmo.

O mais baixo tomou os lábios cheios do marido, usando um dos pés para começar a descer a moletom recém vestida. Com uma mão posta sobre o ombro e a outra sobre o abdómen do mais novo, ele sentou-se sobre o colo de Mingyu, largando os lábios deste para seguir ao pescoço, descendo os beijos e selares até que chegasse a cueca de cor escura, a tirando em seguida com o auxílio do Kim.

As mãos de dedos magros iniciaram uma masturbação lenta, ao mesmo instante em que as bocas voltaram a se juntar, a medida em que Jeon oscilava no movimento das mãos.

Ele voltou sua atenção total ao membro do marido, abrigando-o quase totalmente no instante seguinte. As mãos se apoiaram no lado da cama ajudando o Jeon com os movimentos da boca, sendo usadas hora ou outra quando o ar se fazia necessário. Ele deixou que o conjugue guiasse a velocidade e as intensidade da estocadas, pausando dois ou três segundo para respirar, usando o tempo livre para abusar do uso da língua o quanto podia.

Outro beijo foi iniciado pelos dois no tempo em que as posições foram trocadas mais uma vez, as mãos do mais novo foram ágeis ao tirar a menor peça de seu Hyung, aproximando um pouco mais os dois corpos, deixando as pernas do outro mais abertas. Os dedos grandes seguiram até a entrada do mais velho, dois deles entrando com calma para reacostuma-lo fazendo movimentos lentos de vai e vem, contrariando a pressa dos dois.

O terceiro dedo veio depois de um tempo, assim como os gemidos que Wonwoo ainda tentava prender, as mãos do Jeon logo vagaram por seu corpo até que chegasse ao próprio membro, o tocando enquanto recebia carinhos por parte do maior. 

Mingyu se afastou do outro rapidamente para poder se encaixar nas pernas do marido mais uma vez, apoiando as mãos ao lado do corpo magro. Tirou o casaco de Wonwoo e o jogou para longe, trilhou alguns beijos no peito branquinho, mas logo foi empurrado para longe de novo no momento em que ele apoiou as duas mãos em seus ombros e apenas esperou que ele o penetrasse, o que não tardou a acontecer.

A sensação de tê-lo dentro de si novamente era maravilhosa. Era como se todos os desejos de seus vinte anos de vida fossem realizados ali, e ele não precisasse de mais nada a partir dali. Naquele segundo ele se deu conta de que nunca viveria sem Mingyu, e que qualquer pensamento que chegasse nessa conclusão deveria ser urgentemente esquecido.

Jeon sorriu com os olhos fechados por alguns instantes, apoiando o corpo nos cotovelos sobre o travesseiro, enquanto sentia o marido começar a mover-se sem tanta pressa. Ele permitiu que os gemidos começassem a sair aos poucos pelos lábios maltratados por seus próprios dentes, usando o corpo de Mingyu acima do seu para masturbar a si mesmo.

O corpo mais magro caiu sobre o travesseiro quando as estocadas começaram a ser mais fortes e rápidas, a mesma medida em que os lábios se juntaram novamente em um beijo. As posições foram trocadas e Wonwoo ficou por cima, com as mãos espalmadas no peito do outro ele começou a se mover, com a ajuda das mãos que agora estavam presas em suas coxas, auxiliando seu corpo a subir e descer rapidamente. Kim melhorou as posições quando sentou-se na cama, colocando as mãos de seu Hyung nos ombros e voltando a se empurrar para dentro deste com força, com os lábios quase juntos misturando o sons dos gemidos de ambos.

O mais novo chegou ao ápice com o membro fora do namorado, usando as mãos para tocar aos dois. O mais velho demorou um pouco mais a chegar, sujando os lençóis coloridos da cama, deitando-se sobre ela ao lado do outro logo em seguida.

— A gente sujou os lençóis... A minha mãe vai me matar. — Kim ditou tal frase sendo cortado pela respiração ofegante, ouvindo a risada cansada do Jeon.

— Deixa que com ela eu me viro.

— Te desejo sorte, não sabe a Fera que ela é quando se trata de roupas de cama. Mas então, vai tomar um banho? — Ele questionou assim que se sentou na cama.

— Não, pode ir. Eu prefiro dormir. Te espero aqui, ta bom?

— Tudo bem. — Ele viu o outro entrar no banheiro e acender a luz, o fazendo soltar um suspiro. Uma hora ele teria que parar de ser um maldito medroso e contar a verdade, só não sabia quando. 




Bonjour!

O moreno se apoiou na porta da cozinha e cumprimentou a mais velha, com um sorriso tomando todo o rosto.

— A noite foi boa, hm? Quando cheguei, já estavam no quinto sono. — Ela sorriu de volta para ele. — Senta aqui e conta tudo.

— Ah Noona, como eu estava com saudades daquele homem! — Com os olhos fechados ele mordeu o lábio, voltando a sorrir normalmente. — Foi tão bom sabe? Ele ficou me fazendo carinho depois e me falando umas coisas que, meu deus! Que belo homem você fez, parabéns.

— Falando de mim? — O mais novo dos três apareceu na cozinha, deixando um selar no pescoço de Wonwoo. — Seu celular tava' tocando Hyung.

— Seungcheol? Mas o que será? Ele nunca me liga. — Jeon franziu as sobrancelhas ao pegar o telefone. — Alô?

Wonwoo? Por deus, que bom que você atendeu! O Jeonghan, ele tá no hospital. Por favor vem aqui.

— Aqui onde? Eu não posso ir em Seoul! Eu estou em Busan.

Eu também! A gente tava indo te ver, mas acabou tendo um acidente. Por favor, vem rápido!

— Eu já estou indo Hyung. Me espere. — Ele encerrou a ligação e se levantou da cadeira.

— O que houve Wonwoo Hyung? — Ele demorou a responder o mais novo, por estar seguindo até o quarto, para procurar outra muda de roupas.

— Eles estavam vindo pra cá, mas sofreram um acidente. E, ao que parece, o Jeonghan Hyung ta muito mal. 


Notas Finais


Até o próximo amorecos. ❤💛💚💙💜


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