30 de outubro de 2016, 23:17h, Casa do Matteo
Pov Simon
- Não consigo rir com esse filme. – Ambar disse colocando uma almofada no rosto.
- Acho que não vamos conseguir rir tão cedo. – Disse Nina.
Número Desconhecido:
Vamos brincar?
Vocês estão tão parados.
#Foto.
A mensagem dessa vez veio com uma foto nossa vista de cima, era uma foto bem embasada mas dava pra reconhecer a sala, todos juntos viramos para o topo da escada, e obviamente não tinha ninguém.
- Vamos subir? – Perguntei um pouco receoso.
- Não tem como ele sair, se formos rápidos a gente consegue.
Subimos correndo para o segundo andar, abrimos todas as portas do segundo andar e até a do banheiro onde ainda estava o corpo da Yam. Não achamos ninguém.
- Esse filho da puta é o que? Mágico? – Disse Ambar irritada.
- Esperto. – Pedro rebateu.
- Ele merece palmas, como consegue? – Ramiro disse atrás de todos.
- Palmas é a última coisa que ele merece. – Disse Ambar quase gritando.
- Amor, fica calma. – Tentei acalma-la.
- Calma? Uma amiga minha morreu, todos os meus outros amigos incluindo eu pode morrer, estamos presos sozinhos em uma casa e você quer que eu fique calma? Ah Simon por favor né.
- Ei, a última coisa que a gente precisa é de brigas. – Disse Luna, entrando na nossa frente.
- Não tem mais o que fazer aqui, vamos voltar pra sala. – Matteo aproveitou o silêncio e nos chamou.
Voltamos para sala e continuamos a ver o filme “Vizinhos”, é um filme bom, mas não dava para prestar atenção pensando que tinha um assassino pela casa. Parecia que a gente tava em um filme de terror, onde qualquer burrada poderia resultar na nossa morte.
Número Desconhecido:
Como vocês não me acharam?
Queria tanto ver a carinha de vocês.
Resolvemos ignorar a mensagem, não era uma ameaça, combinamos de não nos preocuparmos com qualquer mensagem, só com as que realmente aparentassem um perigo.
00:00h
- Eu preciso ir no banheiro. – Nina disse chamando nossa atenção.
- Vai aqui no desse andar, primeira porta antes da cozinha, vou pausar o filme. – Matteo indicou.
- Vou aproveitar e tomar água. – Jazmín disse saindo para cozinha.
- Vou buscar um casaco, to começando a ficar com frio. – Delfi fala indo em direção as escadas.
Passou alguns minutos desde que os três saíram da sala, o filme ainda rodava mas acho que ninguém tava ligando pra ele, só queríamos que isso acabasse, que os pais do Matteo chegasse, isso precisava acabar, não temos psicológico pra tanto.
- Eles levaram os celulares? – Luna perguntou.
- Não, todos tão aí. – Respondi contando os celulares da mesa.
- Vamo ver se tem rede. – Jim falou meio pausadamente ainda em choque. Pegamos nossos respectivos celulares para tentar ligar para alguém, até que todos apitaram, mais uma mensagem.
Número Desconhecido:
Restam Onze.
Quem será que foi o segundo?
Podem começar a correr.
Algum amiguinha de vocês não está tão bem.
- O que a gente faz? – Luna perguntou perdida.
- Cada um vai ver uma, vai. – Pedro gritou. Fui correndo para o banheiro em que Nina estava.
- Nina?
- Sim?
- O assassino feriu ou matou alguém. Você ta bem? – Nina abriu a porta assustada e fomos correndo para a sala.
- AQUI NA COZINHA. – Gastón gritou, Delfi desceu as escadas correndo e todos fomos para a cozinha. E mais uma cena horrível vai ficar presa em nossa memória. Jazmín estava sentada na mesa com uma faca em suas costas, Delfi começou a chorar desesperada acompanhada por Ambar, levamos elas para a sala, por que decidimos não mexer em nenhum corpo, para quando conseguirmos trazer a polícia tudo estar intacto.
- Ela não podia ter morrido, ela nunca fez mal pra ninguém, só fazia por que eu era babaca e mandava, ela sempre entregava a gente mesmo sem querer e só por isso as coisas se resolviam. – Ambar chorava em meu ombro, estava desesperada, tremia e soluçava muito.
- Ela ta em um lugar melhor Ambar. – Nina tentava consolar Ambar.
- Mas ela não precisava ir assim, ela deve ter sofrido, deve ter doído muito, deve ter sido horrível.
- Os telefones também não estão fazendo ligação. Estamos incomunicáveis. – Matteo apareceu na sala falando.
- Quem pode estar fazendo isso? – Delfi perguntou chorando. – Por que com a gente?
- Um ladrão? – Nico sugeriu.
- Como ele tem nossos celulares? – Luna rebateu.
- Um stalker? – Nina sugeriu.
- Faz mais sentido que um ladrão. – Respondi.
- Pode ser alguém que conhece a gente e tem algum tipo de rivalidade com a gente. – Nina completou.
- Eu quero tanto que isso acabe. A sensação de saber que qualquer um que eu amo pode morrer a qualquer momento é horrível. – Ambar falou.
- Hoje tinha tudo pra ser uma noite perfeita, por que isso tinha que acontecer, a gente só queria passar um tempo jun... – Matteo foi interrompido pelas luzes que se apagaram.
- Era só o que faltava. – Delfi resmungou.
- Vou buscar lanternas, Gastón vem comigo? – Matteo e Gastón foram buscar lanternas, enquanto isso acendi a do meu celular para não ficarmos no escuro total.
- Pronto, achei 4. Vamos usar essas duas e deixa duas reserva. – Matteo me entregou uma lanterna, ficou com uma e colocou as outras duas na mesa.
- A gente viu que só as luzes foram apagadas, ainda tem energia na casa, então se precisar de tomada tem, mas pra ligar as luzes precisa descer no porão, então é mais seguro ficar no escuro mesmo.
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