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História Don't Walk Away (HIATUS) - Apartament


Escrita por: sasatpwk

Notas do Autor


Olá! Bem, conforme prometido aqui estou com mais um capítulo. Esse ficou um pouco grande então resolvi dividir ele em duas partes... E em breve posto a segunda. Bem sem mais papo, fiquem com o primeiro capítulo! Boa leitura.
:*

Capítulo 2 - Apartament


Fanfic / Fanfiction Don't Walk Away (HIATUS) - Apartament

Nova York - 15/11/1987.

Roseanne McCann - Rose.

Domingo era o dia em que a familia constumava se juntar, e eu não gostava disso. Eu não parecia fazer parte daquela famila... eram todos alegres e conversavam entre si em uma felicidade sem fim, como se não se vissem a anos. Nenhum dos primos ou primas eram legais como na familia dos outros... na verdade, era tudo um bando de pré-adolescentes chorões que faziam drama por tudo. Hoje em especial estavam a fazer drama por um convidado especial de papai que nem era da familia e nós o conheciamos a menos de um ano... Michael Jackson. Sim, para muitos ter como um convidado especial um cara como ele era algo muito importante... então tudo tinha que ser planejado por meses e meses, providenciar um jantar finíssimo em um salão chiquerrimo com um grande lustre no meio e ao som da mais finíssima musica da época, estilo classe A. Só que para Michael isso não vália a pena, ele mesmo disse a papai que estava farto desse tipo de tratamento especial só por ele ser quem era. De inicio, eu e Michael não nos davamos bem... quero dizer, eu adorava implicar com Michael. Assim que papai nos apresentou Michael fez um questionario da minha vida... coisa que eu mais odeio que façam comigo. Ele perguntou tudo, absolutamente tudo sobre mim... como em que série estudo, minha matéria favorita, minha idade, se eu tinha namorado, o que eu queria ser quando ficasse mais velha... essas coisas idiotas que os adultos perguntam para encher o saco. Hoje me sinto mal pela maneira na qual o tratei... eu fui completamente infantil e ainda tive a audácia de chama-lo de esquisitão das plasticas na frente do meu pai. Bem... depois disso eu percebi que Michael estava a ser gentil comigo ao fazer o interrogatorio, então eu pedi desculpas e nós viramos grandes amigos depois disso. Papai disponibilizou para Michael seu apartamento na Park Avenue, que ficava muito longe de onde nós moravamos atualmente. O apartamento não era luxuoso e muito menos grande, o que fez com que Michael se encantasse logo de cara. Papai tinha aquele apartamento desde seus vinte anos... ele morava com um colega de quarto da faculdade nessa época, até eu morei lá por um mês por pura rebeldia no dia em que briguei com papai porque queria ir a uma festa e ele não havia deixado. Michael e eu estavamos indo rumo a aquele apartamento ficar lá por duas ou quatro semanas, ainda não tinha prazo definido. Acontece que Michael vai lançar álbum novo em dezembro e ainda esta acertando algumas coisas para que ele saia perfeito no começo de dezembro. Michael disse a papai que precisava de companhia e papai disse que quando chegassem as ferias de inverno do meu colégio eu poderia ir acompanhar as últimas mixagens do álbum junto de Michael. Eu estava louca com isso, e acho que Michael percebeu pois tentava de toda maneira me acalmar.

– Foi um enorme prazer conhece-lo, Sr. Jackson. – disse o tio Allan estendendo sua mão para MJ.

– O prazer foi todo meu. – MJ disse apertando delicadamente a mão de Allan. – Espero ver o senhor mais vezes.

Tio Allan sorriu abraçou Michael e foi embora.

– Sabe Mike, eu acho que você apertou mais mãos hoje do que a propria Lady Di. – falei e Michael riu do meu comentario.

– Sua familia chega a ser maior que a minha. – ele disse com um sorriso sapeca em seus labios.

E que sorriso.

– Rose-querida! – ouvi mamãe chamar de longe – Não esqueça das luvas! – ela veio correndo em nossa direção e eu me segurei para não rir em frente a Michael de seu jeito completamente atrapalhado de correr. Eu amava esse jeito dela, era único.

Quando a mãe chegou até a nós ela me entregou o par de luvas e uma touca. Ela praticamente me obrigou a vestir ambos e se negou a sair de nossa presença enquanto eu não os vestisse.

– Eu coloquei dez casacos diferentes na sua mala. Se você prescisar de mais mandarei levar. – ela disse e por um segundo eu pude ouvir Michael rir baixinho. Ela também tem esse lance da super proteção, eu particularmente acho isso um completo exagero.

Okay mãe. – eu disse – Ligarei todas as noites para dizer se estou viva ou não.

A mãe revirou os olhos e Michael riu.

– Ligue mesmo. Você sabe que seu pai se preocupa. – ela disse e eu entendi absolutamente o que ela queria dizer com aquilo.

Por Michael tudo bem, papai super confiava nele. Ele não confiava era em mim. Muitas vezes eu fugia escondido pela janela de casa para ir para festinhas com as minhas "amigas" e isso deixava papai furioso... então ele suspeitava que eu faria a mesma coisa com Michael, coisa que eu jamais irei fazer.

– Nem se preocupe com isso, Sra. Natalie. – Michael interrompeu antes mesmo que eu abrisse a boca para falar algo. – Eu estarei de olho nela. – ele disse olhando para mim com firmeza. Fiquei até com medo agora.

– Obrigada Michael. – ela agradeceu, dando um largo sorriso. – Ouviu bem, mocinha? nada de festas! comporte-se com Michael! – ela repreendeu-me e eu revirei os olhos. – Seu pai mandou dizer que a ama muito e que sente por não estar aqui para não se despedir e que irá sentir saudades. – ela disse desfazendo o sorriso em segundos. Eu sabia que alguém da familia iria prende-lo dentro de casa.

– Tudo bem mãe. Eu entendo, diga para ele que o amo muito também e que vou sentir saudades. – abracei mamãe afargando delicadamente seus cabelos negros.

Michael fez o mesmo com a mãe e seguimos para o carro no estacionamento que não ficava muito longe dali. MJ puxou a gola do casaco vermelho em que estava usando até a altura de seu nariz, em seguida ele fez um coque em seus cabelos cacheados os colocando dentro de uma touca também vermelha. Ele podia estar estranhamente "disfarçado", mas estava lindo daquele jeito. Ele olhou para mim e percebeu que eu já estava babando em cima dele e sorriu. Sorriso que eu não pude ver já que sua boca estava coberta pela gola de seu casaco, mas ficou bem visivel em seus olhos que ele sorria.

– Está nevando! – MJ olhou para o ceú com um olhar de encanto – Você está preparada, Rose? – perguntou ele com voz abafada pela gola do casaco.

– Sempre. – foi tudo o que eu disse me aproximando de Michael e agarrando-me ao seu braço.

– No três. – ele disse preparando para correr até onde o carro estava. – Um...

– Dois... – continuei.

– Três! – Michael e eu saimos igual a dois retardados mentais correndo pelo estacionamento coberto por neve. Nossos pés a cada passo que nós davamos afudava mais e mais na neve fazendo um barulho engraçado. Ao chegamos ao carro que nos levaria para a Park Avenue avistamos rapidamente a figura esbelta de Gary, o motorista de Michael.

– Ainda bem que chegaram! – exclamou Gary com ar de preocupação abrindo a porta traseira do carro. – Achei que tinham se perdido.

– Me perdido? – MJ parou em frente a Gary cruzando os braços. – Eu conheço isso aqui de cabo a rabo, Gary. Não há com o que se preocupar, okay?

– Sim senhor. – ele respondeu com um sorrisinho.

Michael fez com que eu entrasse no carro primeiro dizendo a tipica frase: as damas primeiro. Entrei no carro e cruzei os braços no intuito de me aquecer e observei Michael abaixar a gola do casaco e retirar a touca delicadamente deixando seu cabelo cacheado cair até a altura de seus ombros.

– O que foi? – MJ pergutou percebendo novamente que eu o olhava com adimiração. – Você está bem, Rose?

– Claro que estou. – eu disse demonstrando firmeza. – Só estava te admirando mesmo.

MJ ao ouvir isso sorriu novamente, só que dessa vez ele ficou corado.

– Obrigado Rose. – ele disse fitando suas mãos cobertas por suas luvas ainda sorrindo timidamente. – Está com frio? – perguntou mudando o assunto.

– Frio é pouco. – respondi esfregando as mãos. – Estou a congelar.

Michael deu um risinho.

– Então venha para mais perto de mim. Irei pedir para Gary comprar algo quente para nós. – ele disse dando um leve tapinha no lado esquerdo do banco do carro para que eu me aconchegasse ao seu lado e assim eu fiz.


Notas Finais


É isso galero! Logo logo postarei a segunda parte desse capítulo. Beijos. :*

P.S: na fanfic eu alterei o tempo para que ficasse com um ar mais dramático que a fanfic precisa, então na história o fato de nevar em novembro é um fenômeno que acontecia de cem em cem anos. Por isso a Roseanne saiu de féria mais cedo porque lá fora existem as férias para cada estação... Entendem? O inverno em NY oficialmente começa em dezembro e se estende até março. O clima em NY muda muito... Então por isso aproveitei para adicionar esse tempo mais frio a fanfic tbm. É isso... Agr sim, Bjs :*


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