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História Don't Walk Away (HIATUS) - Apartament - Part II


Escrita por: sasatpwk

Notas do Autor


Oieee, como vcs estão? Espero q bem. Galero desculpas pela demora pra atualizar a fic. Eu ia postar ontem de noite mas a merda da minha net n colaborou... Aproveitei e atualizei "O Psicólogo" tbm... Pras leitoras q vinheram de "O psicólogo" sejam bem vindas <3. Obrigada a todas q estão favoritando e comentando, vcs me inspiram cada vez mais! Obrigada mesmo. Bom, sem mais, fiquem com o cap. O prox já tá em andamento. Boa leitura e até lá em baixo!

Capítulo 3 - Apartament - Part II


Fanfic / Fanfiction Don't Walk Away (HIATUS) - Apartament - Part II

Morta de frio e cansaço. Essa é a frase que me resume no momento. Michael também se encontrava no mesmo estado que eu... Ele dormiu nas três horas e meia de viajem com a cabeça sob a minha, meu pescoço tá doendo até agora. Quando chegamos já era quase dez da noite e estava nevando mais do que nunca. Michael e Gary tiveram uma boba discussão bem na porta do apartamento para ver quem levava a mala para dentro... Eu até agora não acredito que Michael correu o risco de ser visto por algum vizinho ou até mesmo um de seus milhares de fãs por causa de uma merda de mala. Mesmo ele estando "disfarçado" seus fãs o conheciam de longe... Imagina só se descobrem que ele está num apartamento pequeno, com cheiro de mofo, velho e abandonado e em sua companhia uma garota de quartoze anos? Deus, eu já teria sido linchada pelas garotas que são apaixonadas por ele. E tudo isso podia acontecer por causa de uma mala. Gary, por ser um cinquentão experiente ao lado de um birrento como Michael deixou que o mesmo subisse com sua bendita mala para que ele não ficasse o resto da noite choramingando. Depois que subimos jogamos tudo no sofá e Mike disse a Gary que ele podia ir embora e que qualquer coisa ele ligava avisando. Gary foi embora e Michael disse que se eu quissese alguma coisa para comer eu poderia pedir, eu respondi que não e fui para o meu quarto super "grande" desfazer a minha mala que eu mesma trouxe em minhas mão e nem deixei Gary toca-lá. O apartamento era pequeno e muito simples... Sua decoração era branca exceto pelo sofá que era vermelho sangue. O apartamento tinha dois banheiros, Dois quartos, uma sala minúscula onde nem caberia um sofá de oito cantos, uma cozinha e uma área onde dava para ver até o outro lado da Park Avenue. Michael e eu estávamos na sala com a televisão ligada em um dos programas chatos da madrugada. Era por volta das 3:45 da madrugada... Quase quatro. Estávamos conversando sobre assuntos sombrios de nossas vidas. Pode parecer estranho mas entre todas os assuntos existentes no mundo, esse é o meu favorito.

– Eu já pensei em suicídio. – eu disse e Michael e abriu sua boca fazendo um perfeito "O". Essa era uma realidade. Nossas vidas eram diferentes e ao mesmo tempo iguais, eu uma garota de quase quinze anos que teve uma infância conturbada ao lado de um pai alcoólatra recém-curado que me sufocava por tudo e Michael um super astro em ascenção que se sentia prisioneiro de sí próprio por não poder sair na rua e por não ser tratado como um cara normal só por ser quem ele era.

– Rose, você devia tirar isso dá sua cabeça. – Michael disse com preocupação escancarada em sua expressão. – Se matar não leva a nada. A vida é tão preciosa para ser destruída por dilemas diários que um dia passam... Isso não vale a pena.

Eu respirei fundo tentando engolir o choro que insistia em sair. Eu odiava o fato de demonstrar fragilidade para alguém. Sempre fui acostomada a chorar sozinha em meu quarto, sem que ninguém sinta pena de mim. 

– Isso já passou, Michael. – abaixei o olhar com certa vergonha de olhar nos olhos de Michael. – Embora eu tenha minhas recaídas... Eu digo para mim mesma diariamente para ser forte.

Michael sorriu e pegou minhas mãos.

– É assim que se fala, Rose. Você tem que ser forte... Não deixe se abalar por nada e nem por ninguém que queria sufoca-lá ou pisa-lá porque não surporta lhe ver bem. – ele acarinhou minhas mãos com seus polegares. Subitamente senti meu coração bater mais rápido com tal ato. – Fique sabendo que não está só, okay? Sempre que se sentir assim e eu não estiver por perto me ligue... Quero lhe ouvir e fazer você se sentir bem.

Eu sorri com sua confiança e inevitavelmente uma lágrima caiu pelo meu rosto. Michael passou o seu polegar sobre ela a secando. Suspirei com o ato, eu só sentia isso com a minha mãe.

– Deve ser difícil pra você também. – eu disse e MJ assentiu.

– Você não imagina o quanto – ele abaixou o olhar entristecido – Eu já teria renunciado de tudo se não fossem os meus fãs... Ou a paixão por tudo o que faço. Eu os amo, cada um deles. E também amo cantar, dançar e inspirar pessoas.

– Você realmente ama seus fãs? – perguntei curiosa, achando até um pouco engraçado o fato de um cara amar a todas as pessoas nem se quer ele conhecia direito.

Michael riu.

– Pra você ou pra quem não me conhece isso pode parecer um clichê, eu sei. Mas sim, eu os amo. Mesmo não sabendo da existência de alguns... Mas amo a todos. Foi eles que me colocaram aqui, devo tudo a eles. – Michael disse e seus olhos brilharam.

– E sexo? – perguntei e Michael riu tímido.

– C-como assim, sexo? – ele reformulou a pergunta levemente corado. Era divertido vê-lo assim.

– Você já fez sexo com alguma fã apaixonada? – perguntei e Michael riu alto mais envergonhado do que antes.

– Ah Rose, você sabe... É complicado. Mas... Sim, eu já fiz sexo com uma fã.

– Uau, Michael! – exclamei – Você nem tem cara de que faz essas coisas com fãs... – eu disse dando uma risada maliciosa.

– Pois é... Mas isso já faz muito tempo. Eu era jovem e fui pressionado, entende?

– Uhum. Entendo perfeitamente. – respondi não perdendo meu tom malicioso.

Michael riu nervoso, completamente desconcertado por falar sobre sexo com uma adolescente. Era até compreensível... Mike é um cavalheiro, eu nunca o vi com segundas intenções com minhas primas mais velhas, mesmo elas se atirando para cima dele na cara de pau.

– Não vai ligar para sua mãe, Rose? Ela deve estar preocupada... – Michael perguntou me acordando do transe. Seus olhos negros me fazia ficar um pouco perdida em meus pensamentos as vezes... Eram grandes e encantadores eles escondiam uma tristeza por tudo que Michael passou em seus quase trinta anos de vida que me deixava ligeiramente intrigada e encantada.

– N-não. Ela deve estar no sétimo sono agora... O dia foi cansativo pra ela.

– É verdade, eu tinha esquecido que era madrugada. – ele deu um risinho coçando levemente o queixo com o polegar. – Cansativo para nós também. Acho que vou dormir antes que amanheça...

– Eu também. – concordei o fitando – Temos que estar prontos as duas da tarde, certo?

– Certo! – confirmou empolgado – Vou apresenta-lá a todos no estúdio e mostra-lá algumas músicas se possível.

Abri um sorriso largo extremamente ansiosa para ir ao estúdio e ver como é o trabalho de Michael. Eu iria conhecer Quincy Jones! Tem algo mais maravilhoso que isso? Em algumas horas eu iria conhecer esse cara no qual admirava e ficava mais encantada ainda de ouvir Michael falando dele.

– Mal vejo a hora, Mike. – eu disse não contendo minha empolgação diante dele. – Agora vou ver se durmo. Não quero chegar perto do Quincy parecendo uma zumbi.

Michael riu.

– Vá e tenha uma boa soneca. – ele disse se acomodando ainda mais no sofá e bocejando. – Vou ficar por aqui até o sono me agarrar de vez.

– Tudo bem. – respondi me levantando e me indo em direção ao meu quarto super "grande" que ficava na sala. – Bom final de noite, Michael. – eu disse me virando tendo a bela imagem de Michael coberto até a cabeça já lutando contra o sono.

– Bom final de noite, Roseanne. – ele sussurrou e eu consegui ouvi-lo. Lentamente ele fechou os olhos e dormiu relaxado naquele sofá.

"Provavelmente quando se acordar mais tarde estará com uma dor terrível no pescoço por dormir de mau jeito" – pensei rindo e entrando de vez no quarto.

Fechei a porta mas não a tranquei, Michael podia precisar de algo e não queria demorar para atende-lo tentando destrancar essa porta velha. Só me deu tempo de cair na cama para o sono tomar de conta de mim e eu adormecer ouvindo os pássaros cantarem anunciando que o dia já estava a amanhecer e seria o dia mais longo da minha vida.


Notas Finais


É isso! Em breve irei responder os comentários aqui... Obrigado mais uma vez meninas! Qualquer crítica construtiva é bem vinda! Bjs e até o próximo. :*


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