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História Don't Want It Back - Colors (Collest cats in town)


Escrita por: saybabi

Notas do Autor


*Não sei de quanto em quanto tempo vou postar
*Este é um capítulo piloto, se der certo eu continuo
*Comentem
*Aproveitem!

Capítulo 1 - Colors (Collest cats in town)


Fanfic / Fanfiction Don't Want It Back - Colors (Collest cats in town)

 

O sol estava queimando o rosto de Thomas, as árvores passavam correndo pela janela do carro e o vento batia em seu rosto fazendo seus cabelos voarem. Cantarolava ‘Crazy in love’ como se fosse a própria Beyoncé.

Logo a rua, outrora vazia, começou a ganhar um pouco de vida, encher de adolescentes e seus carros. Estacionou seu carro na “vaga para os membros do time”. E desceu, como sempre, arrancando olhares e suspiros. Avistou Adam e Ben, seus amigos- que também eram membros do time-.

— E ai. – Thomas disse colocando a chave no bolso da calça. Ninguém respondeu. – Eu disse: E ai.

— Oi. – Ben respondeu desanimado.

— Fala ae. – Adam disse sem nem ver com quem estava falando, concentrado em seu jogo.

— Quem morreu?

— Minhas esperanças de ser feliz... – Disse Ben fazendo drama.

— Brigou com a Sophie de novo? – Thomas já não ficava mais surpreso por Bem e Sophie brigarem, o que acontecia dia sim, dia não.

—Sim.

—E você?- Disse se direcionando á Adam.

—Shhh, não atrapalha meu jogo.

Eles seguiram para dentro da escola. Ben e Adam discutiam sobre qual era o melhor time de baseball, Yankees  ou Lakers. Enquanto Thomas ria da gritaria.

 

 

Adam era alto, - não maior que Thomas- tinha fios castanhos escuros e formava um tipo de topete, seus olhos eram verdes-escuros. Ele era o “nerd legal”. Achava-se o engraçadão do trio, - só achava mesmo.

Ben já não era tão alto assim, o menor dos três. Seus cabelos eram castanhos claros e espetados. Seus olhos eram azuis. Era até que musculoso, e segundo Adam, quando sorria ficava com cara de psicopata.

E também tinha o Thomas. Que tinha cabelos curtos e castanhos. Seus olhos eram dias negros, dia castanhos claros, o que assustava seus amigos. Era forte e musculoso, porém, seu sorriso era infantil, que com suas covinhas davam-lhe um ar juvenil e receptivo. Chamava atenção por onde passava, capitão do time de futebol, um dos mais populares do colégio, mas não era igual aos outros meninos “desejados”, Thomas era um amorzinho, segundo seus amigos.

E essas são As Meninas Super Poderosas.

 

 

As líderes de torcida pulavam e cantavam. No meio dela Clary balançava seus pompons vermelho e branco.

— AI MEU PÉ CLARICE!- Emily gritou cruzando os braços.

Clary arqueou a sobrancelha.

—Seus pés estão aí, ué. –Disse. – É só você olhar, ó, estão ai, viu?

Emily saiu bufando. Clary olhou para a arquibancada azul e viu seu irmão rindo.

—Nem foi de propósito. – Sentou-se.

— Você não presta. – Disse gargalhando.

—Eu sei Harry. Eu sei...

—Te achei idiota!- Jade, uma das haters de Harry. – Te procurei pela escola inteira.

—E por que você me procuraria?

—Por que preciso de um favor.

—Mas você me odeia... Não vai me pedir pra eu me incriminar de novo, vai?

—Cala essa boca e vem!

Harry olhou para a irmã, apavorado, o que a fez rir.

 

 

—Ele tem que ir pela direita e atacar o 29. – Disse Adam fazendo gestos com a mão.

— Claro que não, se ele atacar o 29 o 18 vai derrubar ele idiota! – Lukas gritou dando um tapa na cabeça de Adam.

— CALA ESSA BOCA! – Justin gritou se intrometendo.

— AH VEM CALAR FORTÃO... – Luke já estava indo para cima de Justin quando sentiu uma mão em seu peito. Era Thomas.

— Gente, por favor, né. Deixem isso comigo. – Disse se achando. – Se não vai acabar saindo sangue de nariz aqui.

Luke empurrou a mão de Thomas furioso.

—Olha! A Regina George voltou... – Disse Luke com sorriso sarcástico.

—Cala a boca aí Sharpay do demônio.

—OPA! Menos amor vocês dois, né? – Disse Ben segurando o braço de Thomas.

— Começa esse treino logo! Eu to com fome. - Disse Cameron o “MELHOR GOLEIRO DAS GALÁXIAS” segundo Ben.

— FALOU TUDO CAMERON! – Gritou Justin.

— Vamos começar isso logo antes que o Cameron coma um de nós. Camisa contra sem camisa!

Eles se espalharam tirando as camisas, dando inicio a uma serie de gritinhos femininos vindo da arquibancada.

O jogo começa logo com a marcação de três pontos de Thomas. Se livrou dos tapas e gritos dos colegas de time. Virando- se mandando beijos para a arquibancada onde as meninas quase desmaiavam gritando euforicamente. Exceto uma, que estava sentada sozinha olhando para o nada. Uma garota loira e com um corpo que chamou a atenção de Thomas, que a ficou observando- quase babando.

— Maxwell! – Cody, o subcapitão, gritou. – OLHA A BOLA!

— Que? - Thomas olhou sem preocupação.

E antes que Thomas tivesse tempo de raciocinar, a bola chocou-se contra seu rosto numa força e velocidade que o fez dar uns bons passos pra trás, perdendo o equilíbrio e caindo de bunda no chão.

Os outros garotos começaram a rir e Thomas podia jurar que viu o treinador dar uma risadinha discreta também. Ben e Cody vieram em sua direção e o ajudaram a levantar, e malditos, eles também riam.

— Ai Maxwell, tá com a cabeça onde filhão? Atenção no jogo, cara! – um dos reservas gritou pra Thomas, o que o deixou bem puto, porque, era um reserva, r-e-s-e-r-v-a, ele não jogava nem nos treinos. Qual era a opinião que ele podia dar sobre Thomas estar ou não distraído?

Pensou em mostrar o dedo do meio pra ele, mas desistiu da ideia quando o treinador apitou mandando que todos voltassem ao jogo. Adam jogou a bola pra Thomas – que dessa vez segurou – e antes dele lançar pra, enfim treinarem deu uma olhada no lugar onde a garota que o distraiu estava sentada, mas não viu ninguém lá.

Deu de ombros e lançou a bola na direção de Cody com um pouco mais de força que o necessário.

 

Continuaram com o treino até o fim do horário de aulas, até extrapolaram um pouco, o que renderia algumas broncas do diretor mais tarde, mas ninguém se importava muito com isso, afinal, quem encararia a fera seria o treinador, e não eles.

            O vestiário, era sempre a mesma bagunça. Alguns garotos se zoavam, seja porque um era magro demais, o outro gordo demais, ou porque o cabelo de fulano precisava de um corte urgente. As risadas eram altas e podiam ser ouvidas do corredor. Os chuveiros ficavam no fundo do lugar, mais a frente, os armários, que guardavam não só seus pertences, mas todo equipamento dos jogos também. Todas as paredes tinham uma cor meio bege, mas escuro demais pra ser realmente bege, Thomas não sabia dizer ao certo que cor era aquela. Só sabia que dava um ar realmente deprimente.

Apesar de ser um vestiário masculino, não era surpresa que uma garota entrasse ali vez ou outra pra fazer uma surpresa a um namorado ou coisa parecida.

Fechou o chuveiro gelado e quando foi pegar sua toalha, Thomas percebeu que ela não estava mais no lugar que tinha deixado. Era alguma brincadeira idiota de Ben novamente.

Saiu da cabine sem roupa nenhuma, ninguém mandou que roubassem sua toalha.

— Ben, me devolve essa merda agora! – gritou enquanto caminhava normalmente pelo vestiário procurando o amigo.

— Vem buscar! – cantarolou, mas foi interrompido por um tapa na cabeça. Adam pegou a toalha e jogou pra Thomas.

— Não sou obrigado a ver essa coisa murcha balangando pra lá e pra cá, pelo amor.

Aquilo arrancou risadas de todos ali presentes.

Depois que os três estavam devidamente vestidos e arrumados, saíram do vestiário indo em direção aos armários.

— A gente é mó mulherzinha, mano... – O próprio Ben comentou.

— Cala a boca. – Adam lhe cortou pela segunda vez no dia. – Mas então, Thomas, meu amigo – passou a mão pelo ombro do amigo, fazendo uma cara sugestiva pra ele –, eu vi, hein.

— Viu o que? – Thomas e Ben perguntaram juntos.

Adam não respondeu nada, só aumentou o sorrisinho de lado, o que despertou a curiosidade do jovem Ben e deixou Thomas meio preocupado. “Será que me Adam viu olhando pra menina loira na quadra, pior, será que ele percebeu que foi por isso que levei uma bolada?” Pensou aflito.

— Vai deixar a velhinha aqui curiosa, cara? – Disse Ben. – AH NÃO!Aula de geografia, não. Eu odeio aquele velho.

Thomas e Adam riram.

— Química Quântica. - Afirmou Adam.

— Eu também. – Disse Thomas, olhando os horários na porta de seu armário.

— Boa sorte com os mapas. – Disse Thomas passando o braço pelos ombros de Bem, e dando um beijo em seu rosto.

— Sai oh. – Disse empurrando o rosto de Thomas. – Vou pra sala, se não o velho endemoniado vai sugar minha alma. – Bem saiu andando, mas virou para trás. – Na minha casa mais tarde?

— Tá. Vou esperar lá fora. Tenho o ultimo horário livre.

— Ta bom.

 

Os amigos subiram para o segundo andar, conversando, até a sala 367.

 

 

 

 

— Adam?

— Que?

— O que você viu? Àquela hora?

— Aaah, você apertando a bunda do Justin.

Adam disse rindo baixo. Thomas fez cara de “pouco caso”

— Você sabe que ele é gay, né? Ele pode começar a sentir coisas por você.

— Nada ver... Eu acho.

 

O sinal bateu e o corredor foi ficando vazio.

 

Adam e Thomas estavam na mesma classe em química quântica, foram para seus lugares no fundo. Geralmente sobram muitas mesas em física a quântica. Por que ninguém costuma escolher essa matéria.

Era a sala preferida de Thomas, uma sala grande, as mesmas eram para duas pessoas e metálicas, tinha janelas grandes que deixavam entrar muita luz no espaço, dando um ar confortável. E a melhor parte, OS TUBOS DE ENSAIO.

— Bom dia turma. Sou o senhor Welch, e vou dar a aula de hoje.

— Cadê o Morgan?- Perguntou Debby.

— O senhor Morgan está de licença...

— Olha que verruga enorme na cara dele. – Adam cochichou para Thomas que riu alto. – Credo.

O professor olhou feio para os dois que ficaram quietos.

— Como eu ia dizendo, o professor de vocês sofreu um acidente de carro, e eu vou ficar no lugar dele por este mês.

— Eu vou ter que ficar olhando pra essa verruga o mês inteiro? – Adam estava frustrado. Thomas gargalhou e novamente o professor olhou para os dois.

— Eu poderia saber os nomes dos dois cavalheiros? – O professor perguntou indo até o lugar dos dois, no fundo.

—Thomas Maxwell.

—Adam Larsson.

— Senhores Larsson e Maxwell, por que não compartilham com a classe o assunto do qual vocês tanto rumorejam?

— É que... Eu disse... Que... E-estou muito feliz com você... Dando aula pra gente. É. Isso. – Adam disse entre gaguejos fazendo Thomas rir- discretamente.

 O professor fingiu que acreditou, e voltou para  frente da sala.

 

— Você viu uma menina loira na arquibancada? – Perguntou Thomas

— Não.

— Não mesmo? – Insistiu

— Não.

— Que droga.

— Por quê?

— Eu olhei pra arquibancada e vi uma menina loira, fiquei olhando e... Tomei a bolada.

Thomas disse hesitante. Adam riu baixo.

— Você quase teve um traumatismo craniano por causa de uma menina?! Sai dessa cara.

Thomas riu sem graça.

 

— Antes que vocês me perguntem, sim; o professor de vocês está bem...

—Mas ninguém ia perguntar todo mundo odeia ele.

— Maxwell e Larsson, sentem na frente, por favor.

Os amigos pegaram o material e foram até a segunda mesa.

— Abram seus livros na pagina 132 e respondam as questões quatro e sete.

Estavam todos com os livros em mesa, concentrados em resolver os exercícios, quando alguém bateu na porta. O professor abriu e bloqueou a passagem, ficou um tempo lá- aparentemente conversando com alguém.

— Entre. – Ele disse liberando a passagem.

Entrou uma garota loira e todos os olhares se voltaram pra ela, menos o de Thomas que estava concentrado em responder os exercícios. Adam olhou, mas deu de ombros. Ela atravessou a sala e sentou-se na primeira mesa, ao lado de Isis.

— Onde você estava, Clarice? – Isis perguntou aparentemente brava.

— Desculpa, eu nem me atrasei tanto assim.

— Página cento e trinta e dois, senhorita Hansen, Swan ajude sua parceira. Sem conversa sobre assuntos fora da matéria.

— BELEZA PROFESSOR! Vamos lá parceira!- Isis brincou fazendo Clary rir.

 

Thomas estava quase terminando o primeiro exercício, quando Adam o cutucou.

— Já assistiu “Ultima viagem à Vegas”?

— Já.

— Sabe o Robert De Niro?

— Sei.

— A verruga dele parece minúscula perto da do professor.

Thomas ia rir, mas Adam tampou sua boca.

— Não fica rindo! O professor vai matar a gente.

— Desculpa...

 

Thomas sentiu algo cair em seu pé, era uma caneta, mas não era dele. Ele pegou a mesma e colocou em cima de sua mesa. “Se alguém pedir eu dou, se não é minha.” Pensou.

 

— Você viu minha caneta? – Perguntou Clary para Isis.

Ela balançou a cabeça que não.

— Essa? –Perguntou Thomas.

Clary se virou olhando diretamente em seus olhos. Thomas a reconheceu imediatamente, sentiu como se fosse desmaiar.

— Sim! Obrigada. – Ela disse esboçando um sorriso de dentes brancos e alinhados. A menina pegou a caneta, passando sua mão sobre a de Thomas, e se virou de volta.

— De... Nada.  – Gaguejou paralisado.

“É ela... É ELA. MEU DEUS É ELA.” Pensou ainda paralisado.

— Você ta bem cara?  – Adam perguntou cutucando-o.

—Que?

— Que bicho te mordeu?

— Que? Do que você tá falando?!

— Por que você ta parado ai igual um idiota?!

— Ah! Essa menina! É ela a garota da arquibancada!- Disse empolgado.

— Clarice Hansen?! A filha do George Hansen?! Você tá louco cara?!

— Quem é George Hansen?

— O dono da Shark Tank.

— A empresa Shark Tank? O que foi assassinado um tempo atrás?

Thomas ficou surpreso.

— Ele mesmo... Cara, você é doido, mas... Vai fundo. – Disse Adam dando tapas nas costas de Thomas.

— Não... Eu não acredito... Meu Deus...

— Acredite.

— MAXWELL E LARSSON! – O professor gritou assustando todos, principalmente Thomas e Adam, que apontaram um para o outro. – CANSEI DE VOCÊS. PRA DIRETORIA! JÁ!

Os amigos- envergonhados, com todos olhando pra eles. – guardaram o material e foram para a sala do senhor Morrison.

— Culpa sua!- Disse Thomas já no corredor.

— Minha nada, você que ficou lá com cara de bobão olhando pra Clarice.

Thomas empurrou a cabeça de Adam que deu um tapa em seu ombro, rindo. Os dois seguiram escadas a baixo, em direção á sala do diretor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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