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História Don't You Forget About Me - It's Time


Escrita por: byersbot

Notas do Autor


AIN GENTE TA QUASE ACABANDO ;-;
ACHO Q O PRÓXIMO EH O ÚLTIMO
VOU SENTIR SDDS
BJS DE QUEM SABE Q VCS VÃO FICAR BOIANDO SEM ENTENDER NADA NESSE CAP

Capítulo 6 - It's Time


Cerca de uma semana se passou.

Todos os dias passei a ver aquele Kaneki paraguaio e desaparecer um pouco, parece que parte da minha "profecia" se concretizou. Andava pra cima e pra baixo acompanhado do Hide, desanimado desde a nossa briga. Acho que no fundo ele está assim porque querendo ou não, sou eu alí, o tempo inteiro ao seu lado.

Até a Touka não quis olhar na minha cara. Só pra chamar a atenção dela, desabafei tudo o que sabia com a Yoriko, que me deu um abraço e foi correndo atrás da azulada, mas nem assim ela veio me agradecer pela promessa de anos atrás, em um outro mundo.

Por esses motivos, decidi que era hora de voltar pra minha verdadeira casa e esquecer do que houve. Touka estava lá, nervosa, implorando desculpas por ter se sentido pressionada a contar sobre o experimento ao irmão. Eu não demonstrei emoção alguma, talvez esteja muito vazio por dentro para isso. Perdi a pessoa que eu mais queria duas vezes, e tudo isso por minha culpa.

– Kaneki... – a garota bate na porta.

– Entra.

– Licença. Sei que não é o momento, mas achei que seria importante ler. – me entrega um envelope.

– O que é? Não tem remetente...

– Eu estava limpando o antigo quarto do Hide e encontrei
debaixo do colchão.

– De fato. A caligrafia é a mesma.

– Qualquer coisa, estou na sala ao lado.

– Obrigado. – suspirei por alguns segundos, imaginando o que poderia estar escrito alí.

Abri o envelope e retirei a carta de dentro dele, pois não se abrem sozinhos.

"Kaneki,
             Nessa altura do campeonato não acho que algo que eu diga nesse pedaço de papel irá mudar o que já deve ter sido feito, enfim...

Eu sabia que iria morrer mais cedo ou mais tarde, portanto, também pensava na possibilidade de você construir uma máquina do tempo e ir me caçar no quinto dos infernos... Acredite, já tentei e essa carta está sendo baseada nas experiências que passei antes de vir para cá, inclusive foi assim que eu te conheci, em outra dimensão. Se fez isso, não sei e nunca saberei, mas queria deixar algumas coisas claras logo.

1- Deixei aquele caderno na intenção de que você lesse, e apesar de ter certeza que no calor do momento iria acabar parando em um universo alternativo por causa de uma ansiedade incontrolável de me encontrar, nem tudo é diferente.

2- Se estiver lendo esse texto depois de brincar entre as dimensões, sei que alguma coisa descobriu, provavelmente ficou puto comigo e voltou pra cá como se fosse adiantar.

3- Nunca fui uma vítima da doença, eu nasci assim. Matei minha própria mãe, que queria me mandar pra CCG. Sinto raiva de mim mesmo por não ter contado antes, mas, sabe quando você já tem a impressão de que vai dar merda? Pois é.

4- Existem milhares e milhares de universos por aí, e em quase todos os que viajei, não estava diferente, afinal o amor é pra sempre. Só um, no qual não tinha leucemia, a Anteiku ainda tinha sua formação original, você era o único que além de trabalhar nesse laboratório, fazia a faculdade de literatura, havia namorado a Rize e... o Tsukiyama.

5- Me perdoe, por tudo o que eu fiz ou deixei de fazer, seja qual for a dimensão em que tenha parado.

6- Voltei pra cá pensando em te encontrar sozinho, como nas outras vezes, e deu certo, mas não dá pra mudar o meu destino desse jeito.

E antes de te deixar para o resto da sua vida, só prometa uma coisa...

Não se atreva a me esquecer, Ken Kaneki!"

Eu não sei se começo a desaguar uma cachoeira pelos olhos ou voltava correndo pra Anteiku. Não dá, acabo de me dar conta. Se for pra lá, é óbvio que vai rolar aquele paranauê de desaparecer quando  esbarrar no falsificado made in China.

Caminho até a sala de Touka.

– Touka, lembra daquela promessa que te fiz anos atrás?

– De me juntar com a Yoriko? O que tem?

– Eu confesso que consegui fazer isso onde fui.

– Sério? Quer dizer que...

– Vai atrás dela. O Hide me disse que não importa qual seja a dimensão, o amor é pra sempre.

– Eu sei disso, li a carta.

– Dessa vez passa.

– Mas e você? Vai ficar aqui? Vai voltar pra lá?

– Eu poderia muito bem voltar, mas tem aquele paraguaio do capiroto estragando minha felicidade sendo que ele nem ama o Hide.

– Nossa, que trouxa! Parece com alguém que conheço.

– Ha-ha-ha, muito engraçado, ó... uma bosta.

– Eu tenho que falar com a Yoriko. Fica bem, ok?

– Pode deixar.

                           [...]

As horas se passavam e eu batendo repetidamente a traseira da caneta contra a escrivaninha. Queria enviar minha demissão ao meu pai, mas não tinha ideia de como começar. Meu pensamento estava em outro lugar.

– Vai desistir tão facilmente? – uma voz indaga repentinamente.

– Como chegou aqui, Kaneki?

– Eu sou você, idiota! Ou tá pensando que não sei construir uma máquina dessas? Quero te fazer uma proposta.

– Desembucha!

– Eu quero trocar de lugar com você.

– Por que essa agora?

– Há muito tempo que eu já não sinto mais a felicidade de viver... devo ter até passado da minha hora aqui na Terra. E aquele loiro ama você...

– E se vier pra cá, pior ainda!

– Não quero só trocar de lugar. Quero que me mate.

– Jura que precisa de mim pra isso?

– Não tenho coragem o suficiente pra me suicidar. Vai aceitar ou não?

– Tá. Quer faquinha ou arma de fogo?

– Faca. – apanho uma faca de cortar legume daquelas bem afiadas. Nem sei porque a Touka carrega uma dessas na sala dela.

Em um movimento rápido, cravo em seu peito aquele objeto pontudo, dando uma morte curta ao meu clone.

– Agora estamos quites, Hide...

– Ai, Kanekiiiiiii! Deu tudo certo!!! Peraí... quê...? – Touka ressurge das trevas. – Esse é o babacão que me falou?

– Sim. Ele propôs que trocássemos de lugar, e eu teria que tirá-lo de seu sofrimento.

– Marica! Então... finalmente vai ceder aos encantos daquele girassol ambulante?

– É isso ou viver infeliz pelo resto dos meus dias.

– Vou sentir sua falta... Eu iria até te convidar pra fechar essa joça e morar conosco no exterior.

– Eu também vou sentir a sua. Pelo menos estaremos juntos de qualquer maneira.

– Verdade. Tá na hora de ir, não acha?

– Tem razão. Até breve... Touka-chan. – esta me dá um abraço de urso, como nunca me deu antes.

– Até, baka-neki!

Aperto um botão em meu relógio, spawnando a máquina novamente. Entro nela, acenando para Touka.

Necessito perdoar o Hide, como ele pediu. No fim das contas, também sou um assassino agora.

Espero que dê tudo certo...

P.O.V. Touka

Kaneki sumiu sem dar satisfações. Tá, eu sei que parte da culpa é minha por ter ignorado ele mesmo depois de ter me acertado com a Yoriko, mas é difícil aturar a trouxisse dele.

É só falar na pessoa, que dá sinal de vida...

– Onde esteve?

– Na minha dimensão original. Até aquele paraguaio veio atrás de mim negociando a troca de lugares.

– Bem, se quiser encontrar o Hide é melhor correr...

– Por quê?

– Ele comprou uma passagem só de ida pros Estados Unidos, e é pra daqui a 10 minutos.

– Puta merda!

– E foi junto da Rize ainda por cima...

– Piranha!

– Deixa os xingamentos pra depois! Vai atrás dele! Corre!

– Valeu, Touka!

– Eu é que te agradeço! – o albino retribui meu sorriso, deve ter entendido a mensagem.

Que Deus Ex Machina permita esse ser humano chegar em tempo!...


Notas Finais


FOI MEIO ALAN
EU SEI Q DIGO ISSO EM TODO CAP MAS EH VDD
ISSO PQ ACHO Q É O PENÚLTIMO E OLHE LÁ
ENFIM AMO VCSSSSS POR ACOMPANHAREM ESSA MERDA
BAYERN MEUS CHOCOLATINHOS 💜


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