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História Dope - A caçada ao assassino Frankstein. (Em correção) - Chapter 3


Escrita por: Kaylle_

Notas do Autor


Oi e tchau kkkk amo vcs

Capítulo 3 - Chapter 3


Fanfic / Fanfiction Dope - A caçada ao assassino Frankstein. (Em correção) - Chapter 3

Norte de Ulsan - 22:37


A casa estava uma verdadeira zona, não que ele não tivesse arrumado, mas seu irmãozinho fazia questão de bagunçar tudo só para ver o maior irritado e sua omma ainda brigar com ele.


- Park Yon, seu mini monstro, eu ainda mato você!


Park Jimin falou realmente irritado com seu irmãozinho que roubou pela trilhonésima vez o mouse de seu supercomputador.


- Aish! - Ele se senta na frente do computador, abrindo a escrivaninha pegando um novo mouse.


Park Jimin não precisava morar em uma casinha de subúrbio, muito menos aturar uma mini praga em forma de criança, nem levar esporros de uma mãe que nunca ligou pra ele. Park Jimin era milionário ou bem mais que isso, sua mãe estranhava de onde o garoto tirava dinheiro para comprar computadores caríssimos, carro do ano, roupas caras e ainda pagava as contas de casa, sua omma tinha certeza que ele tinha se tornado um bandido assim como o pai.


Já Jimin, não via dessa forma, ele se considerava um gênio. Afinal ele sozinho descobriu uma forma de ficar rico sem ser descoberto, ou pelo menos foi isso que ele pensou, até aquele dia quando foi preso em sua casa, interrogado e torturado. Depois de uns meses na cadeia, ele foi solto, afinal não tinham provas, Jimin considerou aquele período o pior de sua vida. Dono de um corpo perfeito, de uma aparência angelical, ele teve que pagar muito bem alguns homens para não correr o risco de virar a lady de alguém depois de solto Jimin ficou limpo por alguns meses, mas vício é vício e ser milionário e rir da cara dos policiais que nunca acham provas era uma diversão é tanto pra ele, sua fortuna sequer podia ser contabilizada e dia após dia aumentava ainda mais.


Jimin recostou a cabeça no apoio de sua cadeira após acessar novamente o banco central da Coreia e transferir um centavo de cada conta corrente, poupança, finanças e fundos que estavam presentes em cada banco do país, totalizando um montante de mais de quinhentos milhões em uma noite que ia para suas várias contas na Suíça, Brasil, Argentina e na própria Coreia. Em contas de empresas fantasmas que ele abriu com o nome de pessoas desconhecidas.


- É tão fácil… - Ele falou rindo. Quando a campainha de sua casa toca, ele não faz questão de ver quem era pois estava entrando em seu jogo favorito, pronto para dar alguns tiros, ele amava jogos de ação. Ele havia acabado de colocar seus fones e seu óculos quando sente uma arma em sua cabeça.


- Levante-se - A voz atrás de Jimin fez ele rir e se levantar já colocando as mãos na cabeça, provavelmente o dinheiro dessa noite pagará sua fiança.


- Posso saber porque estou sendo preso dessa vez? - Jimin falou encarando o policial que respirou fundo.


- Apenas mantenha a porra da sua boca fechada seu merdinha e ande logo - Jungkook estava extremamente irritado, como Min Yoongi o manda buscar um cara como ele para ajudar a capturar um assassino, no máximo esse cara iria roubar informações do governo.


Jimin não ofereceu nenhuma resistência, o que acalmou os ânimos de Jungkook que guardou a arma ouvindo o menor respirar pesado e desligar sua máquina esticando as mãos


- Não vou algemar você, apenas ande logo - Jungkook falou seco, Jimin sai do quarto e olha o corredor, logo encarando o policial.


- Hey, posso me despedir de uma pessoa?  - Jimin falou baixo, ele sabia que provavelmente passaria mais tempo longe, o policial  não impediu e nem o algemou, afinal ali tinha uma mulher e uma criança. Jungkook não iria fazer uma cena assim sendo que o cara nem resistência mostrou.


Jimin foi até o quarto do seu irmão que já estava com olhinhos vermelhos e um biquinho choroso.


- V-voxe vai bora de novo hyung? - O pequeno monstrinho agora tinha os olhinhos bem vermelhos com lágrimas correndo, um pouquinho triste por ver seu hyung indo embora de novo, ele não queria que Jimin fosse embora, ele ia prometer que seria um bom menino se seu hyung ficasse mas o homem grande atrás dele parecia mal e Yon estava com medo de Jungkook e seu olhar malvado.


- Hey, não faz isso! Não precisa chorar, eu volto logo. Seu hyung vai salvar o mundo do monstro… - Jimin falou pegando o pequeno em seu colo, acariciando os cabelos desgrenhados do garotinho que o apertou em um abraço.


- Agora cuide bem da sua omma, proteja a casa, você será o protetor desse território… E não destrua minhas coisas - Jimin apertou o pequeno em seu corpo, por mais mini praga que Yon fosse, Jimin o amava com todas suas forças e fazia o que fazia para que nunca faltasse nada a seu irmão menor; e tudo que mantinha Jimin são, era o fato de Yon estar bem.


- Eu pometo vou usar o Ted também, e não vou queba nada do hyung Jimin - O menor falou agarrado ao irmão, inalando o perfume de Jimin. Para o pequeno, seu irmão mais velho era seu pai, herói e amigo. Jimin era tudo para a criança sem pai.


Os dois estavam juntos abraçados, quando sua omma surge pela porta e arranca literalmente à força o pequeno do colo de Jimin. Olhando o mais velho com ódio e desdém fazendo até mesmo Jungkook se sentir mal pelo homem que nada fez além de encarar a mulher enquanto o pequeno se remexe agitado tentando sair, Yon queria ficar mais com seu irmão porém sua mãe o aperta forte em seu colo e se vira para o policial.


- Tire esse bandido daqui, fique longe do Yon, você é o pior exemplo que ele pode ter. - O ódio da mulher era claro, Jimin não diz nada apenas sai andando sob os gritos de seu irmãozinho que faziam seu coração se rasgar ao meio, ele caminha para fora de casa ao lado de Jungkook que realmente achou a atitude de Jimin bastante afetuosa com seu irmão menor.


É uma atitude totalmente madura do rapaz em relação a sua Omma, porque mesmo ela o tratando tão mal, Jimin em nenhum segundo falou ou fez algo, apenas acatou e se afastou. Para um Craker, o homem parecia ter um bom coração. Na visão de Jungkook, talvez ele  apenas conheceu as pessoas erradas e fez escolhas erradas, mas tinha um coração bom, foi assim que Jungkook pensou.


Durante o percurso, Jimin ficou de cabeça baixa querendo chorar, mas não poderia. Jimin não era um bandido comum, como sua mãe pensava, seus crimes nunca afetaram ou feriram ninguém, afinal quem perceberá diferença em um mísero centavo. Tudo que ele fazia era para cuidar de Yon e dele próprio, afinal eles foram abandonados por um pai vagabundo, ladrão e bêbado.


Mas por mais que Jimin fizesse seu máximo, ele nunca recebeu um único elogio de sua Omma, dela só vinham acusações e apontamentos negativos, que deixavam o garoto inseguro e com raiva de si mesmo.  


Porém enquanto sua avó estava viva, ela lhe deu afeto e carinho, sempre tentando fazer com que o garoto visse o quão especial ele era, o que fez o rapaz ainda ter um fio de bondade.

Quando a avó de Jimin morreu, ele decidiu que daria um rumo a sua vida e com muito esforço conseguiu fazer um curso de computação, pegando gosto pela coisa. Com o passar do tempo, Jimin descobriu que era um gênio, pois fazia o que ninguém conseguia. Os códigos que todos achavam complexos e difíceis, pareciam tão simples pra ele que tirava as notas mais altas.  Não demorou muito tempo para Jimin notar que era um gênio e que poderia ter uma carreira, uma vida confortável e finalmente receber um elogio de sua Omma, porém nenhuma empresa aceitava o filho de um ladrão, mesmo Jimin não sendo seu pai, ele estava marcado. Com isso, o jovem irritado com a vida, decidiu usar o que sabia para mudar de vida do seu jeito, com seus métodos, logo Park Jimin passou a invadir sistemas binários com seus códigos fantasmas e malwares invisíveis que entravam e saíam sem problemas até, por uma distração ele errar e ser descoberto sendo  preso na mesma época que sua mãe tinha um filho de um desconhecido.


Depois disso, Jimin resolveu se dedicar á seu irmão, aguentando calado cada humilhação, cada palavra de ódio desferida por aquela que deveria amá-lo incondicionalmente.


- Hey cara, vamos para Pohang, espero que não tenha medo de aviões. - Jungkook tentou falar com o homem no banco de trás do carro que estava distante e com os olhos vermelhos e  rastros de lágrimas silenciosas que desceram sem que Jimin às notasse.


-Tanto faz, não ficarei preso muito tempo. - Ele falou limpando os olhos e arrumando a postura.


- Você não está sendo preso, quando chegarmos lá você entenderá. - Jungkoook de algum jeito estava com pena do homem, não que ele ligasse para bandidos de qualquer espécie, mas Park Jimin tinha uma voz doce e sua postura parecia ser gentil demais pra ser alguém considerado nível A de letalidade como havia sido descrito em sua ficha criminal. Se havia algo em Park Jimin, estava bem escondido.


Jimin arqueia uma sobrancelha sem entender bem o que acontecia, mas preferiu se calar. Era melhor ver o que aconteceria, dependendo, ele poderia pagar alguém para o tirar da enrascada.


Duas longas horas depois os dois chegam ao complexo de Pohang, onde Miako os recebeu.


- Bem vindo Kook, e esse quem seria?


- Park Jimin. - Jungkook falou sem animo algum, ele estava cansado e exausto.


- Você prendeu Park Jimin?! Cada dia que passa, me orgulho mais de você. - O homem falou orgulhoso de seu policial que fora perfeito mais uma vez.


- Para ser sincero eu não o prendi, Min Yoongi me deu o endereço dele e pediu para buscá-lo.


Miako estava prestes a abrir a boca quando Yoongi aparece com um copo de café enorme e umas rosquinhas.


- Pelo visto trouxe minha encomenda policial, bom trabalho! - Yoongi encarou o homem à sua frente que estava meio perdido.


-Park Jimin seja bem vindo a operação Frankie, preciso que veja uma coisa. E você, Jungkook, vá dormir, está um bagaço. Mas esteja aqui às sete da manhã - Yoongi falou olhando o policial.


- Mas já são quase quatro da manhã! - Jungkook falou irritado.


- Não perguntei às horas, falei para estar aqui às sete - Yoongi saiu com Jimin que estava dando uma risadinha ao ver o esporro que Jungkook levou.


- Alguém contou uma piada para você estar rindo? - Yoongi falou seco, fazendo Jimin engolir a risada e surgir um meio sorriso no rosto de Jungkook, eles estavam quites.


- O que quer de mim? - Jimin falou vendo o homem que caminhava calmamente pela comodo.


- Suas habilidades com computadores, você pode entrar em qualquer lugar sem ser descoberto não é? - Yoongi estava focado em uma escolha difícil, a rosquinha de morango ou a de creme de baunilha.


- Modéstia a parte, sou o melhor no que faço. - Jimin falou sorrindo de forma doce e simplista.


- Por isso escolhi você. Já ouviu falar da morte da filha do presidente?


- Todos ouviram e todo mundo está com medo do assassino que espalha parte de corpos por aí.


- Exato! E você foi recrutado para fazer parte da equipe que vai pegá-lo.


- Eu fui o que? - Jimin definitivamente não queria esse tipo de problema, ele já tinha muitos.


- Olha cara, sinto muito, mas não vou fazer isso. Mexer com um assassino está bem acima do meu trabalho, sinto muito.


- Min Yoongi... Comandante Min Yoongi.


- O que?


- Não sou “cara”, meu nome é Min Yoongi. E a próxima vez que me chamar de “cara”, irão tirar seus olhos do meio do seu rim, entendeu?


- S-sim co-comandante. - Jimin gelou com a expressão de Yoongi.


- Ótimo! Aqui será seu local de trabalho, você tem uma hora pra me entregar as filmagens desses dois pontos. Quero tudo dos últimos 20 dias - Yoongi falou juntando as duas rosquinhas e mordendo de uma vez resolvendo o problema de indecisão que tinha.


Jimin olhou a máquina à sua frente, era um computador binário sua especialidade era enorme com acesso a tudo, às fontes e informações. Além dos HDs imensos e tudo mais, que tinha eram várias telas um teclado de ponta.


- Isso é pra mim? - O sorriso do homem foi se abrindo.


- Sim, divirta-se!  - Yoongi falou sem olhar Jimin, vendo seu telefone tocar.


- Uma hora, para me dar às informações. - Min Yoongi se afastou.


- Pode deixar! Oi belezinha, que tal nos conhecermos mais á fundo, hum? - Jimin falou para a máquina enquanto Yoongi achou o rapaz meio doido por passar uma cantada em um computador, definitivamente aquele garoto precisava de sexo. Logo o comandante parou e pensou que ele também precisava de sexo, já que fazia um tempo desde a última vez.


- Fale de uma vez Taehyung, quando chega? - O comandante falou pelo celular.


- No final da noite de amanhã.


- Ótimo! Chegará junto com Namjoon, nos vemos amanhã, adeus.


Yoongi desliga o telefone, ele precisava agora de sexo, ele sai indo á sala de Jungkook. Depois onde estava Jimin, levando os dois com ele á uma boate, esquecendo um pouco o trabalho.


- Vamos relaxar!!! - O comandante falou escolhendo uma das garotas de programa, recebendo um sorrisinho malicioso dos dois que o acompanhavam, que não perderam tempo em cumprir às ordens do comandante.


Agora a equipe de Yoongi era de três pessoas, um policial arrogante e um Cracker tarado por computadores, para Yoongi, ou essa equipe daria muito certo ou daria tudo errado, mas por agora a prioridade era sexo.





19 de Maio



Cidade de Seul - 00:38




- Não há com o que se preocupar, Mestre! Deixei tudo da forma que me pediu, eles não tem pistas.


- Já deixei o resto aqui em Seul e da forma que me ordenou, não há pistas, não há sinais.



- Eu sei que não poderá sair por agora, mas não se preocupe. Seguirei á fio suas instruções, não há como encontrarem algo que não existe.


- Boa noite, Mestre. - A sombra desliga o telefone, logo o colocando dentro de um saco de papel.


Aquela pessoa caminhou tranquila entre a multidão, sem chamar a menor atenção, no seu carrinho velho de mendigo, havia latinhas, papelão e restos de tudo. A sombra para em um enorme lixão, recebendo olhares enojados dos moradores. Com um sorriso nos lábios, uma mochila é jogada no lixo, enquanto a sombra suja buscava restos de comida, após ver que nada tinha ali, ele vociferou.


- Esses riquinhos nojentos não deixam nem restos para os cães. - Sua frase foi acompanhada de um sorriso perverso, assim o mendigo seguiu seu caminho, caminhando até um velho galpão abandonado. O local depois de ser considerado perigoso devido ao excesso de líquidos químicos se tornou um lugar proibido para todos, o mendigo entra acendendo uma luz,  encontrando uma mulher em uma jaula.


- Me me solte, por favor! E-eu juro, n-não farei nada nem contarei a ninguém.


- Mas é claro que não contará… Não terá olhos, língua, nem mãos pra isso. - A sombra sorri grotescamente, segurando uma arma antiga.


- O mestre falou que posso me livrar de você, já que não é mais divertida pra mim, então posso me desfazer, só pegar o que eu quero de você para minhas bonecas.


- Mas eu fiz tudo que me pediu, eu sou um linda princesa… Não sou? - A mulher tentava falar calma, vendo os olhos ferozes á sua frente, a sombra gira o corpo se mostrando realmente transtornado totalmente fora de si.


- Mas eu não fiquei satisfeito e o mestre não gosta quando não estou feliz, então ele deixou eu me livrar de você… Agora posso tirar as partes legais e fazer uma boneca nova pra mim.


- NÃO! POR FAVOR, NÃO! EU TENHO FAMÍLIA. POR FAVOR, NÃO! - Seus gritos não foram ouvidos, pouco tempo depois, a sombra se ergue sorrindo segurando a língua, uma das mãos da mulher e um de seus olhos.


- Bom, acho que realmente não falará nem fará mais nada… - Ele ri alto levando as partes arrancadas á uma sala onde várias outras partes de corpos estavam expostas.


- Uma lembrança de cada brinquedo meu… Vocês ganharam novos amigos. Mão, olho e língua são sempre bem vindos á minha coleção de bonecas.


O assassino retira as roupas ensanguentada logo às  jogando dentro de um galão de ácido, vendo dissolver aos poucos até desaparecer.


- Ops! Uma prova á menos, agora onde será que minha irmã está?


Ele olha a sujeira no chão mas não se preocupa, amanhã limparia, ele se veste normalmente pegando seu belo carro, saindo do galpão e voltando á cidade, se tornando um cidadão de bem. Logo uma foto chega em seu celular, seu novo brinquedo acabara de aparecer.


- Olha! Interessante... Minha irmã realmente está de bom humor… um brinquedo novo pra brincarmos, quanto tempo será que essa vai suportar?


- Vamos brincar amiguinha….






Notas Finais


Comentários adoro vivo deles heheheh


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