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História Dope- 방탄소년단 - Salvation


Escrita por: bultprowof e Girlbulletproof

Notas do Autor


FINALMENTEEEEEEEEEEEEEEE!!!!
DIGAMOS AMÉM IRMÃOS.
AMÉM
Meu deus quase que essa história não saia....como assim brasil???
porem
contudo
todavia
VOLTAMOSSSSS!!
Primeiro queremos pedir desculpas pela demora...
E em segundo....aproveitem desse capitulo.
Boa leitra!!!

Capítulo 5 - Salvation


Fanfic / Fanfiction Dope- 방탄소년단 - Salvation

Finalmente estou de volta, nunca pensei que ficaria tão feliz por voltar a minha cidade natal. Depois de tudo o que aconteceu não poderia querer nada além disso.

Flashback On

Estava em casa, deitado na minha cama juntamente com a Jung Joo Ri, minha namorada. Tê-la em meus braços é umas das melhores sensações do mundo. Seus braços ao redor da minha cintura e seu rosto descansando em meu peito enquanto faço carinho em seus braços ao redor de mim, passando as pontas dos meus dedos levemente pelas suas costas fazendo-a se arrepiar às vezes, me tirando algumas risadas.

Meu celular toca em cima da cômoda e soltamos um gemido de reprovação por alguém estar atrapalhando esse momento. Ela aperta mais meu corpo para me impedir de levantar da cama, mas consigo me soltar de seu aperto e ela bufa se jogando ao meu lado na cama. Pego o aparelho irritante que não para de vibrar e atendo sem nem mesmo olhar quem ousa me ligar agora.

- Alô? - Minha voz passa o quanto estou feliz por receber essa ligação.

- Soldado Kim!? - Meu corpo fica rígido no mesmo instante.

- Força em união. General Young. Sim, sou eu. Aconteceu alguma coisa? - Tento ser o mais formal possível, afinal de contas, estou falando com meu superior.

- Sim. Selecionei alguns dos melhores soldados da minha equipe para uma missão muito importante fora da Coréia do Sul. Não é guerra, nem nada relacionado a isso, pelo menos esperamos que não. Apenas precisamos resolver alguns problemas de convivência em relação à Coréia do Norte. Mesmo não sendo uma missão de guerra precisamos dos nossos melhores soldados para a proteção do presidente e acompanhantes. Amanhã às sete horas preciso que você esteja aqui para partirem. Não irei, pois, minha presença não será necessária.

- Sim, General Young, estarei aí bem cedo.- Ele encerra a ligação e jogo meu corpo na cama. Ainda nem fui e estou exausto apenas em pensar.

- O que aconteceu? - Ela apoia seu rosto nas mãos que estão em cima de meu peitoral e fica me encarando.

- Tenho uma missão.- Olho nos seus olhos e percebo sua preocupação.

Desde que entrei para o exército nunca precisei ir em missão alguma. Sempre fiquei no quartel fazendo treinamentos que me mandavam. Desta vez é completamente diferente: esse sempre foi seu medo. Ela sabia que algum dia eu teria que ir para alguma missão, mesmo que não fosse de risco, mas teria que ir. Ela baixa o olhar e tenta não me encarar.

- Joo Ri, vem cá.- Puxo-a pelo braço para que se sente em meu colo e repouso minhas mãos em suas coxas e fico acariciando.- Olhe para mim.- Coloco meus dedos em seu queixo com delicadeza para que ela me olhe.- Não precisa se preocupar, não é nenhuma missão perigosa. - Tento tranquiliza-la.

- Eu sei Joonie, mas mesmo assim me preocupo com você. Tudo pode acontecer nessas missões e eu não sei o que eu faria se algo acontecesse com você. Eu...- Puxo seu pescoço para aproximar nossos rostos, logo em seguida colo nossos lábios em um beijo calmo, um beijo que lhe passe segurança. Nossas bocas se encaixam perfeitamente e nossas línguas se encontram deixando tudo mais viciante.

- Já falei para não se preocupar com isso. Tudo vai ocorrer bem, ok? - Ela assente e enterra seu rosto na curvatura do meu pescoço, começa deixando vários selares molhados por toda minha pele já me deixando animado. Sinto sua língua percorrer da base do meu pescoço até o lóbulo da minha orelha onde ela agarra entre os dentes e chupa em seguida sussurrando.

- Que tal uma despedida? - Um sorrisinho de canto brota em seus lábios e eu perco totalmente o controle nos virando na cama e ficando por cima do seu corpo.

 

*

*

Acordo às cinco e meia para começar a organizar minhas coisas: imprevistos aconteceram noite passada e não tive tempo para arrumar minha mochila. Jogo apenas o necessário dentro da minha bagagem, já que lá vou usar apenas a farda praticamente vinte e quatro horas por dia. A Joo Ri permanece dormindo e decido não acordá-la por enquanto.

Tomo banho, belisco qualquer coisa na cozinha e visto minha farda. Confiro se está tudo certo e vou até a cama. Me sento ao seu lado e fico admirando-a por um tempo. Tiro o cabelo caído em sua testa e deixo um selar.

- Joonie - ela resmunga e abre um pouco os olhos.

- Já estou indo. Te vejo em breve.- Ela se levanta e me abraça ficando em meu colo.

- Toma cuidado, por favor. Não quero que nada lhe aconteça. Promete que vai voltar para mim inteirinho? - Dou uma risadinha pelo seu tom manhoso. Sua voz é abafada por ela estar com o rosto em meu pescoço.

- Prometo.- Seguro seu rosto entre as mãos e lhe dou um beijo. Mesmo sabendo que não seria o último, minha consciência pede para que aproveite todas as sensações até o último segundo. Separo-me e deixo selares em seus lábios. - Agora eu preciso ir ou vou me atrasar. – Ela sai do meu colo e me retiro do quarto. Pego minha mochila que se encontra no sofá e fecho a porta da frente.

 

Flashback Off

Nunca pensei que iria demorar tanto para retornar, houve muitas complicações e tudo contribuiu para que eu passasse meses na Coréia do Norte. Não pude manter contato com ninguém durante todo esse tempo e, segundo meus superiores, tudo isso era para não tirar nossa concentração e atrapalhar a missão. Não possuo nenhuma notícia da Joo Ri desde a última vez que lhe vi, imagino o quanto ela esteja preocupada por não ter notícias minhas e me sinto culpado por isso. Não houve um dia em que não pensei nela, ou em uma maneira de tentar me comunicar apenas para avisar que estava bem. Mas agora estou de volta e é isso que importa.

Assim que cheguei fui direto para minha casa deixar meus pertences, já que logo em seguida teria que ir ao encontro do General Young.

 

*

*

*

Cheguei em frente ao quartel e fui cumprimentado por vários colegas, alguns perguntavam como tinha ocorrido a viagem, se houve algum conflito maior ou algo do tipo, outros apenas me dirigiam um "oi" e continuavam seu trabalho.

Parei em frente à sala do meu chefe e fui falar com sua secretária que logo liberou minha entrada dizendo que o General havia dito que não era necessário comunicar minha chegada. Apenas assenti e girei a maçaneta encontrando uma cena que nunca pensei ver, nem em meus piores pesadelos.

- Joo Ri? - Minha voz saiu baixa, praticamente um sussurro.

Minha namorada estava sentada no colo do meu chefe aos beijos, enquanto o mesmo passava a mão por suas coxas subindo seu vestido. Assim que notou minha presença levantou-se rapidamente, ajeitando seu vestido e cabelo que se encontravam completamente bagunçados.

- Nam...Namjoon? O...o que vo...você tá fazendo aqui? - Ela me pergunta com a voz trêmula.

Eu continuava estático, não podia acreditar no que estava acontecendo. Como ela teve coragem de me trair com meu próprio chefe? Ela dizia que se importava comigo, que estava preocupada com a minha viagem. Quando chego descubro que enquanto eu estava fora, pensando em uma forma de dar notícias, tranquiliza-la e ela estava se agarrando com o meu superior.

- Como você foi capaz de fazer isso comigo? - Uma lágrima solitária escorre pelo meu rosto.- COMO VOCÊ FOI CAPAZ?! - A raiva era nítida em minha entonação.

- Nam, eu posso explicar. Juro que tem uma explicação para tudo isso. Só me escuta, por favor. –  Ela se aproxima de mim e tenta colocar as mãos no meu rosto, mas eu me esquivo.

- Não encoste em mim e nunca mais me chama assim, eu tenho nojo de você... de vocês. - Cuspi as palavras e ela desabou em lágrimas na minha frente. - Agora você está chorando? Por quê? Se arrependeu de ter transado com ele? De ter me colocado um belo par de chifres?

- Não é nada disso, eu te amo Nam, por favor me perdoa.

- Não me chame mais assim. - Falei entredentes. - É assim que me ama? Nossa que bela forma de demonstrar seu amor, me fazendo de idiota.

- Eu não lhe fiz de idiota, me escuta. - Tentava se aproximar, mas eu não permitia.

- Ah, não? Então isso que eu vi era o quê? Um ensaio para o que você queria fazer comigo? Nossa, você está de parabéns, pelo que eu vi a performance seria maravilhosa. Pena que eu não poderei ver já que não fico com vadias. Faça bom proveito, General Young, ela é toda sua. - Tentava manter minha calma o máximo possível, não iria desabar na frente dos dois, eles não precisavam me ver dessa forma.

- Soldado Kim, eu...

- Não precisava falar nada, isso não vai mudar em nada no meu trabalho aqui. Até que isso foi bom: pelo menos assim eu vejo quem as pessoas realmente são. - Não tirei meu olhar da Joo Ri em nenhum momento para que ela visse o quanto eu estava a odiando.

Saí daquela sala e fechei a porta o mais forte que pude. Eu apenas queria estar o mais longe possível daquele lugar. Peguei o carro e sai em disparada, sem destino. Ainda não acredito que ela teve coragem de fazer isso comigo, eu a amo tanto. Quando eu partir, pensava nela todos os dias e meu coração doía só de imaginar que ela havia ficado sozinha, porém muito pelo contrário. Ela já estava sendo consolada por outro. Talvez isso tenha sido culpa minha. A chuva do lado de fora aumentava cada vez mais e eu acelerava a cada minuto. Contando os minutos para chegar rápido em casa. Porém com minha ansiedade acabo não vendo o sinal vermelho e piso ainda mais no acelerador, e então tudo acontece.

~SunHee pov ~

Quando eu completei meus esperados 21 anos, pensei que seria como toda garota normal. Ter um namoro estável, emprego e família equilibrada. No entanto, eu não imaginava que minha vida se tornaria isso. Ao começar pela minha família, que é de longe uma família tradicional, minha mãe cuida da casa como toda mulher coreana e meu pai....alcoólatra, rígido e totalmente dominador. Meu namorado, antes da notícia, era meu porto seguro, éramos um casal feliz e imaginava que poderiam passar anos e anos juntos. Até que descobrir que estava grávida e ele não reagiu da maneira que imaginei, falando que esse filho não era dele e esse foi meu choque. Como ele tinha coragem de proferir tais palavras depois de tudo que passamos juntos. Nos dividíamos um apartamento e assim que soube da gravidez me deu um prazo de um mês para sair do local. A lista de desgraças da minha vida não parava de aumentar e estava ficando com medo, poderia esperar por tudo.

Já se passava pouco mais das cinco da tarde. Desde seis da manhã que estou andando a procura de um emprego e de uma casa para morar, mas até agora nada. E para piorar tinha começado a chover. Leves pingos de chuva caiam sobre minha pele e me abraço na tentativa de me proteger.

 

É.....hoje não era meu dia de sorte.

Pensei comigo mesma enquanto atravessava a rua, estava tão distraída que não notei que um carro vinha em minha direção. Sinto o impacto do meu corpo sendo jogado contra a capô do carro, caindo bruscamente no chão. Tento mexer meu corpo, mas minha tentativa é falha, gemo de dor. Eu havia sido atropelada? Minha cabeça doía tanto.

- Meu Deus, o que eu fiz? - A voz de alguém chega a meus ouvidos em meio àquela confusão toda. E tudo o que lembro são olhos desesperados me encarando, antes de tudo ficar preto.

 

*

*

*

Abro meus olhos devagar, aquela dor de cabeça ainda não havia passado e a claridade contribuía para que isso piorasse. Olho em volta e concluo que estava em um hospital. Olho para meus braços e um estava com gesso, enquanto o outro estava com uma agulha enfiada nas minhas veias, estava no soro. Reviro os olhos. Sentando-me na cama com cuidado e percebo que não estava sozinha.

- Ei....... - Chamo o homem que estava sentado de cabeça baixa, vestido com a farda do exército coreano. Ele levanta vindo até mim.

- Você se sente melhor? - Pergunta me analisando.

- Ainda estou com um pouco de dor de cabeça. - Assim que termino minha frase a porta é aberta e um homem mais velho vestindo um jaleco entra no quarto.

- Como você se sente? - Pergunta se aproximando de mim e me analisando.

- Dolorida. O que aconteceu comigo? Eu só lembro de impacto forte e depois não lembro de mais nada.

- Você foi atropelada, mas o senhor Kim te trouxe a tempo de algo mais grave acontecer com você. Você só fraturou o braço, infelizmente ele quebrou e terá que usar esse gesso por um tempo. - Não estava me importante com o braço só precisava saber se meu pequeno estava bem.

- E meu filho? Como ele está?

-  Senhorita Sun, tente se manter calma, certo? Nós fizemos de tudo. Sinto muito, mas ele não resistiu. - De repente tudo começou a rodar, sinto minha visão ficar turva, não acreditava no que estava acontecendo. Meu bebezinho, estava morto. Só estava a um mês dentro de mim, ele não tinha culpa de nada. Porque isso estava acontecendo? Nós já tínhamos uma ligação tão forte, apesar das dificuldades eu já o amava com todas as forças. Só era eu e ele nesse mundo e agora estou sozinha.

- Me deixem sozinha, por favor. - Falei em meio ao meu choro. Deitei novamente na cama, abraçando o travesseiro. A porta do quarto se fecha indicando que eles haviam saído. Fecho meus olhos forte. Eu só quero que esse pesadelo acabe, não aguentava mais. Por mais que tenha sido uma gravidez indesejada, eu não iria deixar que nada acontecesse com ele. O único ser nesse mundo que me traria alegria, agora estava morto e mais uma vez minha vida havia fica sem sentido.

 

*

*

*

Estava naquela mesma posição a algum tempo, meu corpo não reagia a nada. Passei a mão por minha barriga tentando ao menos senti-lo comigo, mas só o vazio me completava. Tudo o que eu queria era ir embora daqui para um lugar mais longe possível.

A porta do quarto é aberta mais uma vez e o homem que havia me atropelado entra. Me mantenho encolhida. Ele se aproxima um pouco mais da cama ficando perto o suficiente para que eu o escutasse. Ignoro sua presença, ele era o causador de tudo isso.

- Primeiro de tudo quero te pedir desculpas. Fui irresponsável o suficiente acabar causando esse acidente. Eu sei a dor que está sentindo, mas prometo que iria te ajudar no que precisar. Eu vou arca com as consequências. - Ao escutar suas palavras me levanto de imediato o encarando.

- Você sabe o que estou passando? Eu perdi um filho! Não tem uma dor maior do que essa para uma mãe.

- Eu sei que não posso comparar, mas eu também perdi um filho. E hoje acabei de perde a mãe dele. - Ao escutar isso me sinto um pouco culpada por ter o atacado sem nem mesmo saber. O homem a minha frente tinha seu olhar triste e amargurado.

- Nós estávamos felizes, em um relacionamento estável, teríamos uma filha, mas o bebê não resistiu. E agora, depois de ter voltado de uma missão do exército, eu encontrei ela aos amassos com meu chefe. Sabe a decepção e tristeza que estou sentindo agora? Como um passe de mágica eu perdi tudo.

~ Namjoon pov~

Ela me olhava atenta enquanto eu falava tudo o que havia acontecido comigo. Eu a entendia em certa parte, não na mesma intensidade mas entendia. Lembrar do que tinha acontecido me causava dor e tudo piorava ao lembrar dos momentos felizes que havíamos passado juntos.

 

~Flashback on~

Estávamos sentados na cama, encostei minhas costas na cabeceira a puxando para ficar entre minhas pernas. Passo a mão por sua barriga já saliente, pelos 7 meses de gravidez.

- Não aguento mais esse serzinho mexendo na minha barriga. Isso dói. - Joo Ri, reclama emburrada. Solto um sorriso nasalado e massageio sua barriga.

- Calma, princesa. Vamos deixar sua mãe descansar um pouco. - Quase de imediato a garotinha para de se mexer e Joo Ri olha indignada para a barriga.

- Que traíra. Eu que te carrego e você obedece a ele?

- Fazer o que se ela me ama mais. - Dou um sorriso convencido e ela revira os olhos. - E então, que nome podemos colocar nessa mocinha?  - Pergunto já que não havíamos decidido nada ainda.

- Hummm....Ainda não sei. Tem alguma sugestão? - Ela sobe seu olhar para mim e lhe roubo um selinho.

- Ainda não, mas poderia ser, Yang mi. - lhe encaro sugestivo e ela pensa por alguns segundos.

- Gostei desse nome.

- E então pequena você gosta desse nome? - Falo com ela e logo recebo um chute como resposta - Acho que ela gostou. – Sorrimos bobo e lhe dou um beijo na testa, aninhando-a em meu peito.

Sinto a meu rosto molhado por minhas lágrimas e desperto de minhas lembranças. Olho para SunHee e ela estava no mesmo estado que eu. Chego mais perto dela e lhe abraço fazendo a ficar surpresa. Ela não retribui a princípio, no entanto devolve o abraço na mesma intensidade. Chorando ainda mais no meu peito. Ficamos nessa posição por minutos até que ela me solta e passa as mãos pelos cantos dos olhos, limpando os vestígios de lágrimas.

- Novamente quero pedir perdão por tudo que eu causei. Eu sei que não posso tirar essa dor que você está sentindo, mas quero que saiba que vou arca com tudo e espero te ajudar em tudo a partir de agora. - Falo olhando dentro dos seus olhos e ela apenas assente balançando a cabeça. Ela se ajeita na cama e me sentei novamente ao seu lado.

 

***

~Sunhee pov ~

Três dias havia se passado desde o acidente. Já havia feito todo o procedimento de curetagem e pelo que aparentava, eu estava bem. Durante esse tempo eu e o Namjoon conversamos bastante, ele não saia de perto de mim, era como se fosse meu protetor e admito que pela primeira vez não me senti insegura.

 Se passava por volta das quatro da tarde quando o médico adentro no quarto.

- Senhorita Sun. Como seus exames estão todos normais, você já está liberada. Porém terá que voltar daqui a uma semana para tirar esse gesso. - O médico fala e sai da sala nos deixando sozinhos.

- Você quer que eu te leve para algum lugar específico? - Namjoon me pergunta assim que o médico fecha a porta.

- Vamos indo que eu falo onde ficarei. – Pego minha bolsa e antes que eu possa abrir a porta do quarto, ele me pega no colo e lhe encaro assustada

- O que está fazendo?

- Estou poupando você de andar e de sentir dor.

- Eu poderia fazer isso sozinha.

- Me deixa ajuda. Eu já me sinto culpado o suficiente por tudo que causei, deixa eu retribuir de alguma forma. – Ele me encara com um olhar pidão e então aceno em concordância, fazendo-o sorrir feliz.

Saímos do hospital e seguimos pelo estacionamento. Ele destrava seu carro, abre a porta um pouco com dificuldade e me põe sentada no banco, fechando a porta em seguida. Dando a volta no carro e entra, dando partida. Falo algumas ruas aleatórias e ele para em frente a meu antigo apartamento.

 

  - Muito obrigada - Tiro o cinto e antes que eu saia do carro, sinto sua mão agarrar meu pulso e viro para encara-lo.

- Pegue meu número. Qualquer problema basta me ligar. - Ele estende um cartão com seu número e pego. Agradeço, pondo no bolso da calça que estava usando.  Em seguida saio do carro, aceno e observo seu carro da partida. Olho para o prédio, respiro fundo e caminho em direção as escadas.

Terei que ser rápida.

Entro no apartamento e aparentemente estava vazio. Ando até o quarto e pegando uma bolsa grande e colocando todos os meus pertences. Escuto a porta da sala sendo aberta e o desespero passa a comandar meu corpo. Ao terminar, fecho a bolsa e saio arrastando até a sala.

- O que você está fazendo aqui?

- Vim pegar o resto das minhas coisas. – Falo sem encará-lo e continuo meu caminho em direção a porta.

- Agora que já pegou tudo. Vaza daqui vadia. – Assim que seu xingamento chega a meus ouvidos paro imediatamente o que eu estava fazendo virando para encara-lo.

- Não era disso que você me chamava a meses atrás.

- Pois é, as coisas mudam principalmente quando sua namorada engravida de outro.

- Olha aqui, Chung. Você sabe até mais do que eu que aquele filho era seu, não seja covarde.

- Como assim aquele?

- Pois é, eu perdi meu filho. Satisfeito agora? – Falo e sinto lagrimas quererem me invadir, porém me mantenho forte. Ele me olha por um breve momento e abaixa a cabeça. – Sabe de uma coisa, isso me serviu de lição para saber quem realmente você é. Seja feliz, Chung-go. – Falo por fim e saio dali rapidamente deixando aquele ser desprezível para trás.

 

E agora, para onde eu iria?

 

~ Namjoon on~

Assim que pus os olhos naquela menina, eu tive a sensação de que deveria protege-la. Quinze minutos havia se passado desde que havia deixado a Sun em frente aquele prédio. Porque eu fiz isso? Estava claro que ela não morava ali. Qual seu problema, Kim Namjoon? E para piorar a chuva começa a cair novamente.

Fiz o retorno e em menos de cinco minutos, estava novamente naquela rua. Aumentei o farol do carro e lá estava ela. Sentada agora em uma mala e com as mãos enterradas no cabelo. Paro o carro e desço apressado.

- Vem, Sun. Vou te tirar daqui. – Pego em sua mão e ela me encara assustada. Seus olhos estavam brilhando por conta das lagrimas que teimavam em cair. Ela levanta e me abraça, a qual eu retribuo sem nenhum esforço. Pego suas coisas colocando dentro do carro, entramos e logo dou partida.

De soslaio pude vê-la se encolhendo no banco e seus soluços podiam ser escutados por conta do silencio instalado dentro do carro. Passo minha mão em seu ombro tentando passar algum tipo de tranquilidade. Ao chegar em meu apartamento, subo as escadas puxando-a comigo até o quarto de hospedes. Deixo sua mala em um canto e lhe encaro.

- Vou te deixar sozinha. Tem toalhas limpas no banheiro, pode usa-las. Vou tomar banho também e fazer alguma coisa para comermos. – Falo rapidamente e vou em direção a porta, porém sou impedido por sua mão rodeando meu pulso.

- Obrigada. – Ela fala simples e apenas aceno com a cabeça, saindo do quarto.

Passo em meu quarto, tiro aquela roupa e tomo um banho rápido. Desço as escadas em direção a cozinha e preparo dois sanduíches. Logo sinto sua presença e me viro dando de cara com a Sun. Aponto para a mesa e ela se senta, lhe entrego seu sanduíche e comemos em silencio.

- Deixa que eu lavo a louça. – Ela fala assim que faço menção em levantar e apenas assinto. Continuo sentado e lhe observo, como toda essa confusão foi acontecer em apenas dois dias. A um ano eu estava com a Jung Joo Ri nesse mesmo apartamento, nesta mesma situação e hoje uma desconhecida que acabei atropelando está aqui, o quão estranho são as voltas que a vida da. Me levantei e ajudei ela a terminar aquilo. Fomos para sala e me sentei juntamente com ela no sofá.

- Quero que me conte tudo o que está acontecendo. – Falo e ela me olha meio receosa.

- Tudo começou quando sai de casa e fui morar com meu ex-namorado. Meu pai nunca havia aceitado nossa relação e eu estava tão apaixonada que não pensei em mais nada. Nós estávamos namorando a pouco mais de um ano, tudo estava indo bem até que descobri que estava grávida e tudo desmoronou. Ele alegou que o filho não era dele, me deu um prazo para sair do apartamento onde nós morávamos. No dia em que você me atropelou eu estava procurando emprego e um lugar para poder ficar e então aconteceu tudo aquilo. – A olho surpreso e ela mira o chão. Ergo seu rosto a fazendo me encarar.

- Sabe sun, a alguns dias atrás quando te vi caída naquela estrada, senti que deveria protegê-la e é exatamente isso que irei fazer. De agora em diante você pode conta comigo para qualquer coisa e pode ficar aqui o tempo que precisar. – Falo olhando diretamente em seus olhos e ela apenas me abraça.

- Obrigada. Você apareceu como um anjo em minha vida. -  ela sussurra e aperto ela em meus braços.

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Meses depois 

~Sunhee pov~

Em apenas quatro meses tudo havia mudado na minha vida. Eu ainda estava morando com o namjoon. Havia conseguido um emprego e mesmo que meu salário não fosse tão alto, eu fazia questão de ajudar nas despesas da casa. Essa minha decisão originou algumas horas de discussão com ele, porem consegui convence-lo de que só queria retribuir tudo o que ele estava fazendo por mim e por fim – mesmo que contragosto – ele acabou concordando. Falando no Namjoon, ele havia saído em missão a um mês e ainda não tinha retornado, durante esses meses que passei aqui, eu havia me apegado bastante a ele e a cada dia que passava sentia que meu coração iria explodir de alegria apenas por vê-lo. O sentimento de gratidão havia sido substituído por algo jamais imaginei que sentiria novamente. Apesar de que ele nunca me retribuiria. Eu era apenas a garota que ele precisava proteger dos perigos do mundo, palavras do próprio.

Abro a porta da recepção, faço um breve aceno para o porteiro como de costume e ando em direção ao elevador que não demora para chegar. Antes de abrir a porta de casa, checo a caixa de correio e ainda não havia chegado nada, suspiro frustrada. A uma semana eu havia feito o exame para finalmente entrar na faculdade de medicina e estava esperando minha aprovação.

Abro a porta do apartamento, a fecho atrás de mim e acendo a luz. Tiro meus sapatos e caminho até a cozinha. Onde encontro tudo meio bagunçado e estranho ao lembrar que havia deixado tudo no seu devido lugar. O que havia acontecido aqui? Será que....

Corro, subindo as escadas rapidamente, quase tropeçando nos meus próprios pés. Adentrei em seu quarto e lá estava ele. Apenas com uma calça de moletom, virado de costas para mim, olhando pela janela. Vou em sua direção e o abraço pela cintura, sentindo seu calor. Ficamos assim por longos minutos e então ele se vira. E trato de enterrar meu rosto em seu peito, suas mãos vão até meus cabelos os afagando.

- Ei pequena, eu voltei. Estava com saudades? – Ele sussurra e o aperto ainda mais contra meu corpo. – Parece que sim. – Sinto ele sorrir nasalado e então o solto, porém ele ainda continua com seus braços ao redor da minha cintura me encarando com um sorriso de lado.

- Eu preciso te contar uma coisa. – Falamos ao mesmo tempo e rimos.

- Deixa eu falar primeiro, não aguento mais esperar. – Falo rápido sem que ele tenha espaço para falar algo. Me afastou e fico lhe encarando. – Acho que o destino brincou e muito com a gente. Sabe, aquele dia do acidente pensei que estava no lugar errado e na hora errada, mas agora entendo que na verdade eu estava no lugar certo e na hora exata, pois se não fosse naquele dia eu não conheceria o cara mais incrível, o meu anjo. Nam, você sem sacrifício algum pegou todos os pedaços do meu coração junto e o tomou para você. Sim, meu coração é seu.  Você não me completa e sim me transborda. Eu estava com tanta saudade, fiquei com tanto medo de nunca mais te ver e nunca poder te falar o que eu realmente sinto. Era isso...- falo e sinto minhas bochechas ficarem vermelhas e me viro de costas pronta para sair do quarto quando escuto sua voz.

- Sun, você não sabe como eu estou aliviado e feliz por escutar tudo isso. Você não tem ideia o quanto foi difícil ficar um mês sem te ver, sem te abraçar. Senti falta das nossas conversas e até mesmo das discussões bobas, de te olhar e sentir meu coração disparar por um simples sorriso seu. Você não tem ideia o quanto eu tentei deixar esse sentimento de lado, mas a cada dia você se tornava cada vez mais importante na minha vida, preenchendo pouco a pouco todo o vazio que estava aqui dentro. – Ele puxa minha mão e põe em cima do seu coração e a outra passa a fazer um carinho gostoso em minha bochecha. – Sun, a verdade é que…eu correspondo esse sentimento com a mesma intensidade. Você foi o melhor acidente que poderia ter me acontecido. – Ele sorri bobo e eu o acompanho. Ele se curva um pouco e logo sinto seus lábios macios em contato com os meus. Nossas línguas travavam uma batalha por espaço. Nosso beijo era urgente, cheio de saudade e sentimento. Seu braço novamente passa ao redor da minha cintura me puxando para ficar em seu colo e envolvi minhas pernas nele. Passo meus braços pousando em seus ombros. Logo, sinto a parede contra minhas costas e puxo seu cabelo de leve o fazendo gemer durante o beijo.

- Você não tem ideia do quanto eu queria fazer isso. – Ele sussurra e me arrepio por completo. Seus beijos passando para meu pescoço, não tardando em morder meu lóbulo me fazendo gemer baixo. Ele volta a me beijar e sem quebrar o beijo anda até a cama e logo sinto o macio e o cheirinho dele em todo o lençol. Suas mãos passeiam livremente por todo o meu corpo, deixando minha pele em chamas.  – Acho que estamos um pouco em desvantagem, não acha? – Ele fala se referindo ao estar sem blusa e enquanto eu estava com a minha intacta.

- Acho que você pode resolver esse pequeno probleminha. – Arqueio as sobrancelhas e ele sorri malicioso e em questão de segundos Namjoon me deixou apenas de calcinha. Mirou meu corpo e depois me olhou quase que pedindo permissão para me tocar, a qual eu dei um sorrisinho sapeca, dando fim a sua tortura. Ele começa a sugar meus seios, fazendo com que eu mordesse os lábios – Não se torture, amor. Quero ouvir você gemer. – Ele sussurra, voltando sua atenção novamente para meus seios, apertando um enquanto o outro era tomado por seus lábios habilidosos, fazendo com que eu gemesse alto. – t-tira essa calça, Nam. – Falei com dificuldade e ele logo atendeu meu pedido, e pude sentir seu membro já petrificado em minhas coxas. Namjoon abaixou-se até minha intimidade e apertou por cima da calcinha, me deixando ainda mais excitada. Sem presa foi tirando minha última peça me lançando um sorriso malicio, dei um gemido alto quando sem nem mesmo avisar, ele me penetra com dois dedos e fazendo movimentos de vai e vem, me levando ao extremo prazer. Meus gemidos começaram a ficar um pouco alto, porém não me importei só queria mais e mais daquilo. Estava prestes a chegar em meu ápice e ele notou isso, pois movimentava seus dedos mais rápido e assim cheguei ao meu limite.

- Olha o estado que você me deixou, porra Namjoon. – Falo ofegante e ele sorri. Empurro ele na cama ficando por cima. – Agora é minha vez. – Falo provocativa e arranco sua cueca preta, fazendo seu membro ereto saltar para fora. Passei a língua por meus lábios e cai de boa em seu pênis, colocando o máximo que pude dentro da boca. Passei minha língua por sua glande lhe arrancando um gemido, chupei-o com força fazendo Namjoon agarrar meus cabelos com força. Mordisquei a cabeça do seu membro de leve e escuto um gemido rouco, fazendo minha vagina latejar novamente, querendo sentir aquele homem dentro de mim. Ele me puxa para cima, me beijando e ficando no controle novamente. Pega uma camisinha na gaveta, colocando em si mesmo. Ele me penetra e arranho suas costas com força, mordo seu ombro reprimindo um gemido. Namjoon estocava fundo e rápido, me levando ao paraíso.

- Geme para seu anjo.  – Ele sussurra em meu ouvido.

- Mais rápido, Nam.  – Ao escutar isso ele começa a fazer movimentos lentos e gemo em protesto.

- Você quer mais rápido? Então pede para seu daddy. – Ao escutar isso meu corpo parece ter entrado em combustão.  

- Mais rápido, Daddy. – Falo e imediatamente ele aumenta a velocidade e logo chegamos ao nosso ápice juntos. Ele cai do outro lado da cama e me puxa para deitar em seu peito.

- Nunca mais fica longe de mim, por favor. –Falo o encarando.

- Não irei a lugar nenhum. Eu sou seu, Sun. – Ele fala e dou um sorriso bobo. E volto a deitar em seu peito e logo sou tomada pelo cansaço.

.

.

Acordo e sinto que estava sozinha na cama. Levanto e percebo que a noite já caia, quando tempo eu dormi? Visto uma das camisas do Namjoon que estava jogada pelo quarto e desço para ver onde ele estava. E lá estava ele parado no meio da sala com um envelope em mãos.

- O que é isso? – Pergunto chegando mais perto.

- Você terá que pegar para saber – fala e estende o envelope para cima. Pulo na tentativa de pegar, porém é falha. Obvio que nunca conseguiria pegar, esse garoto parece um poste de tão alto.

- Não tem graça, Nam. Você é muito alto. – Cruzo os braços fazendo bico, a qual é mordido pelo maior.

- Ta bom, toma aqui – ele me entrega o envelope e vai para a cozinha. Abro às pressas e quase caio para trás.

Eu havia sido aceita na faculdade de medicina.

Começo a gritar e pular desesperadamente, corro até a cozinha e lá estava ele com um sorriso lindo. Corro para seus braços e ele me gira no ar.

- Parabéns, amor. Você merece. 

- Obrigada. Eu ainda não estou acreditando. Meu deus, eu passei.

- Você é minha futura medica. Me lembre de ficar doente mais vezes para que você cuide de mim. – Fala dando risada e dou um tapa em seu ombro

- Não fale isso nem de brincadeira.

- Nossa como ela é bravinha. – Beija a ponta do meu nariz. – Sabe, eu já estou com saudades de estar dentro de você.

- KIM NAMJOON!! – Dou um tapa em seu ombro e ele solta uma gargalhada.

 

Kim Namjoon POV 

Escuto meu celular tocando em cima da bancada da cozinha então me separo da Sunhee e vou pegá-lo. Yoongi, que estranho, faz tempo que ele não me liga, nem manda mensagem.

- Alô? Namjoon-ssi?

- Eu mesmo, quanto tempo Hyung. O que aconteceu para você me ligar de repente?

- É uma longa história e eu estou realmente precisando da sua ajuda.

 


Notas Finais


Opaaaaaaa
E esse final hein?
Qual sera a ajuda que o yoongi quer?
Lembre-se que esse não é um simples imagine.
bjsss
Ate a próxima
~M 💙
~T 💜


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