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História Dos - Prólogo


Escrita por: celularvadia

Notas do Autor


ei :3

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Dos - Prólogo

Minha mente é como aviões decolando : vários destinos em um só minuto. Milhões de coisas se passam pela minha cabeça. Vagalumes, pisca-piscas... sempre me fazendo mudar de ideia, pensar diferente. Essas ideias costumam atrapalhar e, às vezes, até me sinto excluída da sociedade! Não sou a mocinha dos filmes de faroeste, tampouco a vilã dos de ação. E, em meio de tudo isto, ele consegue quebrar a barreira do meu coração. Aquela barreira, sabem? A que me faz ser fria, antissocial, pessimista... Mas antes disto tudo, ela também apareceu. Será que sobreviverei? Será que todo aquele amor em que fui forçada a acreditar se manterá forte? Talvez sim. Talvez não. Talvez eu só não queira enxergar a realidade : nosso destino não é junto. Será que o destino existe? Se existir... o que será de mim? Estarei mais destruída no futuro? A ponto de não conseguir respirar?

Fora essas incertezas que tendem a me assombrar, ja vou logo avisando que esta história é o depois, ainda irá acontecer o antes, que será contado pelo mongol do J. O depois foi de quando eu e ele, terminamos, de quando a raiva tomou conta de mim e ele, a culpa. O antes será de quando ele ainda namorava outra garota, uma loira burrinha, que não chegava ao seus pés mas a verdade é que ninguém chegava, J estava destinado a viver sozinho... cercado de gatos e com uma enorme barba? Não, acho que os gatos fugiriam de tanto tédio e a barba... ele ficaria horroroso com uma.

- Acho que te amo...

  - Com todas as suas forças apesar de todos os meus defeitos ? - ele pergunta à espera de uma resposta fofa.

 - Para de viadagem, J. Não sei porque insiste mas tem que se conformar : não somos como aqueles casais fofos.

- Também te amo, Lo. Eu também te amo...


          Eu vou contar uma história mas uma história diferente, de como um casal estranho e anormal se formou. Como tudo era antes de estarem juntos. Quando J era só um viciado e Lo, seu vício. Quando ele se apaixonou mas ela não sabia o que sentia e nem dava bola para o garoto. Quando ele errou feio e tudo o que construíram, desmoronou. Quando J e Lo terminaram. Quando eles voltaram. Quando descobriram que se amavam e que tudo aquilo era para valer.

Eu vou contar a minha história.


            - Ela está bem ? - J pergunta desesperado à espera de que pudesse me ver, naquele momento o que ele mais queria era isso, era só o que importava.

 - Cara, você ferrou com tudo. Ela está assim e a culpa é sua ! - Chaz empurra o amigo que não reage pois sabia que o mesmo estava certo.

  - Pode pelo menos falar para ela que passei aqui ? - J se apoia na parede.

- Não, eu não posso e mesmo se eu dissesse você sabe muito bem que ela não iria se importar.

 - Tudo bem então, acho que eu já entendi... Lo está com outro, não está ? - de lábios secos, ele os molha com a língua à espera da grande resposta.

   - Apesar de tudo, ela te ama. Lo pode ser muito orgulhosa, calada, fria e fechada. Ela nunca disse tais palavras para ninguém mas mesmo sem dizer, sei que ela sente isto por você mas J, você estragou tudo, cara! Sei que uma semana é pouco tempo, mas é tempo o suficiente para você volte a afogar as mágoas naquilo que tanto demorou para esquecer.

   - Céus, ela voltou para as drogas, não voltou? - o silencio de Chaz fora a pior resposta. Ótimo, agora ele sabia. - Eu estava lá o tempo todo e mesmo assim... nem percebi. - J sentou, deu socos na mesa e berrou. Aquilo tudo era culpa dele... e é bom que ele saiba.

- Acho que eu nunca cheguei a falar isso mas, vocês dois são muito parecidos. Tem histórias e históricos semelhantes. Não sei como chegaram a ficar juntos mas uma coisa é fato : quando os vimos de mãos dadas, sorrindo e trocando olhares, percebemos que os opostos não se atraem mas que quando duas pessoas são semelhantes, elas não têm futuro juntas. J, o término de vocês era óbvio.

 

J então, chorou. Eu observava tudo pelo buraquinho da porta e não iria ceder tão fácil, aquilo era drama do garoto. Ele estava fingindo, sei disso.

 

- Pode parar com essa cena de novela das nove. - abri a porta escancaradamente e o puxei pela gola da camisa. - Vai embora do meu restaurante.
             - O restaurante não é seu. - o mesmo tenta me intimidar.

 

O restaurante não era meu, é verdade mas era incrível como ele conseguia passar da água para o vinho, de um choro falso por um desafiador. Era sempre assim : brigávamos, ele se fingia de culpado e ao estarmos frente a frente, ele me desafiava, como se fosse a vítima.

 

- Pode não ser meu mas é o meu lugar preferido e eu cheguei aqui primeiro. - cruzei os braços e levantei a cabeça. Eu não iria desistir tão fácil.

- Então vamos começar a separar as coisas? - assenti firme. - Está bem então.

 

Sem dizer mais nada, J foi embora mas voltou minutos depois, com uma caixa enorme nas mãos. O garoto a colocou em cima da mesa e cruzou os braços, fazendo pose de machão.

 

- Está aí todas as suas coisas. Seus cigarros, roupas, filmes e o resto das suas tralhas.

 

Peguei a caixa e a levei para casa, sem nem olhar para trás. G era realmente um crianção mesmo. Moramos ao lado do outro e o restaurante ficava frente a nossas casas, talvez este seja um dos motivos por qual namoramos e também porque terminamos.

Pensei em pegar todas as coisas de J também mas eu não era como ele, eu tinha motivos para ficar com elas. Não. Eu as necessitava.

Minha vontade era de queimar tudo mas coragem não tinha. Talvez eu tenha um dom de gostar de cretinos, acho que o oposto não me atrai.

 

- O jantar está pronto. - minha mãe abre a porta do quarto e dá o aviso.

- Comi no Rustle's. - me joguei na cama e encarei a mulher.

 

Minha mãe não era a mulher mais bonita da terra mas também não era a mais feia, ela estava sozinha na vida, será que ela vai morrer assim? Será que também estou destinada a viver sem alguém?

 

- Fiz sobremesa. - e com a mesma voz triste de sempre, ela dá mais um recado.

- Estarei desciendo en un minuto. - ela sorri e eu já vou logo respondendo. - Eu disse que vou descer em um minuto. - então minha mãe sai do quarto, me deixando naquele mar de solidão que antes era.

 

Inspirei profundamente e soltei todo aquele ar de uma vez só ao passar os olhos pelo quarto. É, eu estava sozinha nessa, sempre estive e sempre vou estar. Andei pelo cômodo a procura de algo interessante para fazer e ao olhar pela janela e ver uma situação nada agradável, tentei deixar para lá mas era quase impossível.

Desci as escadas e peguei a sobremesa da minha mãe, saí para o lado de fora da casa e joguei toda a comida em J.

 

- Maluca! Enlouqueceu, foi? - o garoto pergunta ao tentar tirar todo aquele melado de sorvete do seu perfeito cabelo. - Ah, já sei. Está com ciúmes, não está? - foi então que a ironia bateu em mim.

 

Não tinha dado nem uma semana que terminamos e J já estava com outra, beijando-a frente à minha janela. Que tenha-se mais respeito.

 

- Não sou obrigada a ver você beijando outra. J, nos terminamos. Tudo bem. Pelo menos fique com essa daí em outro lugar, não em frente à minha casa.

- " Essa daí  " é a tua mãe! - a garota resolve falar, me irritando ainda mais.

- Quando eu mostrar o capim, aí a vaca pode começar a falar. - dirijo a ela e encaro J novamente. - Recado dado. - o empurro de leve e entro dentro de casa, encarando minha mãe. - Acho que você vai ter que fazer outra sobremesa.


Notas Finais


n consegui colocar o travessão pq meu pc ta com ums problemas ;3 beeeeeijos <3


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