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História Double Problem - Seu amor é minha pagina virada


Escrita por: FuckingSwen

Notas do Autor


HEEEEEEEEEY VORTEI!
XENTEM ACHO QUE ESSE CAPITULO É UM DOS MEUS FAVORITOS <3 VOCES SABERAO O PORQUE!
LEIAM COM CARINHO E COM AMOR HAHAHAHAH

AAAAAH TEM MUSICA NA FIC E ENTAO POR FAVOR, POR AMOR DE LANA MARIA PARRILLA, REBECCA MADER E JENNIFER MARIE MORRISON, COLOQUEM A PORRA DA MUSICA PARA TOCAR! EU DEIXEI CERTINHO O NOME PARA VCS ACHAREM OK?

BOOOOOOM ACHO QUE É SÓ ISSO! SE PREPAREM PRAS TRETAS HOHOHOHO
BOA LEITURAAAA <3 COMENTEM MUITOOOOO!
BEIJOOOOX

Capítulo 18 - Seu amor é minha pagina virada


Fanfic / Fanfiction Double Problem - Seu amor é minha pagina virada

Mary estava empolgada. Ariel havia conversado com seu gerente e ele disse que daria uma chance para a morena e se em uma semana ela se mostrasse competente, ele entao a contrataria para ser garçonete fixa no restaurante, mas que ela já receberia pelos dias que ela trabalhasse por experiência. Ela não podia estar mais feliz. Devia muito a aquela ruiva sorridente e falante.

Após o termino do turno dela, ambas saíram e foram andar por Nova York. Ariel morava próximo ao seu trabalho, mas queria mostrar mais coisas da cidade para a sua nova amiga. Ela lhe explicou todas as formas que ela poderia se deslocar: ônibus, taxis, uber, metrô e trem. Mary andou pela primeira vez de metrô e achou fantástico o fato de não pegar o transito louco e movimentado que a assustava, mas achou incrível como cabia tanta gente embaixo da rua e dentro daquela cobra mecânica que corria as ruas num submundo.

Ariel fez um cartão de metrô para a morena e explicou-lhe como usar e como carrega-lo. Levou-a para o Central Park e lhe mostrou toda a beleza dele no outono com todos os tons alaranjados se misturando com o marrom e o vermelho e refletindo no lago onde podia ser apreciado da ponte. Mostrou os dois bairros mais conhecidos e ricos e onde vários filmes e series foram filmados: o Upper East Side e o Upper West Side. Com seus prédios luxuosos, mansões, condomínios imensos e ate as pessoas que pareciam ter saído de uma revista de moda.

Após o passeio no parque, elas voltaram de metrô e a ruiva lhe mostrou a famosa e tão querida Time Square. Como já estava anoitecendo, todos os letreiros e outdoors estavam ligados iluminando a famosa avenida que sempre estava cheia de turistas e nova-iorquinos de diversos estilos e bairros que se reuniam em apenas um lugar para se encontrar nos restaurantes, nos bares, nas redes de fast food entre outro. Mary não tinha palavras para descrever a sensação de ver todas aquelas luzes, todas aquelas cores e toda aquela vida. Era tudo tão cheio de energia, cheio de euforia, de animação e isso contagiava. Agora ela sabia o porquê tantas pessoas, apesar da cidade ser uma correria, não abandonavam Nova York por nada.

Ariel lhe explicou que havia mais bairros, como o Greenwich Village, onde ficava a NYU a famosa universidade de Nova York e onde muitos estudavam. Prometeu a Mary que a levaria outro dia para conhecer a faculdade e seu campus. Elas passaram em um carrinho de cachorro-quente e foram comendo a caminho de casa. Ate a comida de rua era deliciosa e diferente. A morena já tinha sido ganha pela Big Apple logo no primeiro dia e queria poder explorar cada vez mais

A ruiva morava no Chelsea, um bairro próximo ao restaurante e ao lado do bairro da NYU. Elas pegaram o trem de volta para la e quando chegaram, Ariel explicou que cada uma possuía uma chave, para que ninguém ficasse do lado de fora, então ela apresentaria Mary a sua amiga Ella e conversaria com ela sobre o quarto vago e se tudo ficasse certo, elas poderiam providenciar a copia da chave no dia seguinte. Mary concordou e seguiu a ruiva pelo corredor ate chegar ao elevador. Subiram ate o quarto andar. Saíram e seguiram ate o apartamento 44.

Ella já estava em casa com sua filha Ashley de seis anos. Eram sete e meia da noite e as duas assistiam a um desenho na televisão. Quando Ariel trancou a porta, então Ella percebeu que a amiga havia chegado e que ela tinha uma amiga junto.

─ Demorou hoje! ─ Ella abraçou a ruiva.

─ Eu fui apresentar a cidade para a Mary, alias essa é a Mary ─ ela apontou para a morena e então Ella a cumprimentou e a abraçou empolgada ─ essa é Ella, minha amiga!

─ Tia Ariel! ─ a pequena garota correu e abraçou as pernas da ruiva. Ariel deixou suas coisas em cima da pequena mesa que tinha ao lado do sofá e pegou a loirinha no colo ─ eu tava com saudade!

─ Eu também estava! ─ ela encheu a menina de beijos ─ essa aqui é a Mary, já deu Oi para ela? ─ a menina ficou um pouco tímida, mas a cumprimentou.

─ Oi Mary ─ ela então se escondeu nos longos cabelos ruivos de Ariel.

─ Mary, essa é a princesa da casa e se chama Ashley, mas ela não é tão tímida assim ─ ela fez cosquinha na menina a fazendo se contorcer e rir.

─ Muito prazer Ashley, você me lembra muito minhas filhas quando elas eram pequenas e sabe o que elas gostavam de comer? ─ Mary a encarou e a menina ficou curiosa.

─ O que? ─ seus olhos azuis brilhavam de curiosidade.

─ Torta de morango! ─ Mary falou e a menina abriu um sorriso enorme.

─ Eu amo muitão assim ─ ela abriu os braços para demonstrar ─ torta de morango! Você pode fazer pra mim?

─ Ashley! Olha os modos! ─ Ella a repreendeu ─ ela é muito atirada! ─ a loira riu e Mary achou uma graça.

─ Porque você não me ajuda e aprende a fazer? ─ ela perguntou a menina e ela subiu dez níveis na empolgação.

─ Serio! Então a gente pode fazer agora? ─ ela perguntou e pediu para descer do colo e foi puxando a morena para a cozinha.

─ Ashley! ─ Ella a chamou e rindo da própria filha ─ hoje já esta tarde e Mary deve estar cansada, porque não deixamos a torta para amanha quando você voltar da escola? ─ a menina então fez um bico gigante.

─ Vamos fazer assim Ashley, amanhã eu vou com sua mãe te buscar e você vai comigo no mercado escolher os melhores morango e nós voltamos e fazemos a torta, o que acha? ─ a menina arqueou uma sobrancelha e então concordou.

─ Mae! Então vamos dormir! ─ ela falou decidida.

─ Dormir antes das oito? Desde quando você dorme cedo? ─ Ella cruzou os braços e olhou para a sua miniatura.

─ Desde quando dormir faz o dia chegar! ─ ela imitou a mãe e cruzou os braços. Ariel e Mary riram. A menina era única e tinha as respostas na ponta língua.

Quando foi próximo das dez Ashley então adormeceu no sofá e Ella a levou para o quarto delas. Colocou-a na cama e voltou para a sala onde Mary estava com Ariel e elas assistiam How to get away with murder.

─ Finalmente! Pena que crianças não vem com um botão de desligar! ─ Ella falou e as duas riram.

─ Ela é um amor e tão esperta! ─ Mary a elogiou.

─ Isso é bom e ruim, precisa ver quando ela resolve argumentar! Acho que ela vai ser advogada, Ariel sabe como é! ─ a loira falou e a ruiva concordou.

─ Ah! Nem me fale, quando essa pequena põe algo na cabeça, nada faz mudar de ideia e pior que ela te convence! ─ ela riu ─ um dia descubro como ela faz isso! ─ Ariel falou.

─ Mas então Mary, você pretende ficar em NY? ─ a loira perguntou e a morena suspirou.

─ Tenho uma situação enorme pra resolver aqui, já contei a Ariel e ela pode te explicar ─ ela riu ─ longa historia! ─ Mary olhou para a amiga.

─ Com certeza! Dava um ótimo filme alias! E Mary vai precisar ficar aqui pra resolver esses percalços e eu consegui um emprego pra ela no restaurante onde eu trabalho ─ ela comentou.

─ Nossa, que ótimo! Você vai gostar de lá! ─ Ella comentou ─ bem melhor do que onde eu trabalho, lugares menores são um sonho! ─ ela suspirou.

─ Mas então, eu estava pensando se não podíamos deixar o quarto vago para Mary e ela dividir o aluguel conosco, se não for problema pra você... ─ Ariel perguntou.

─ Problema pra mim? ─ ela riu ─ problema vai ser pra ela com o numero de tortas de morango que ela vai ter que fazer por mês ─ todas riram ─, mas falando serio, além do desfalque no seu salario com os morangos, eu estou tranquila quanto a você morar aqui, você parece ser um amor e Ashley já esta nos seus encantos e isso conta muito pra mim! Acho que você me entende, você disse ter filhas...

─ Ah! Eu sei! A gente sempre pensa nelas, em quem vai estar perto delas e se elas vão ficar bem e todas essas coisas, te entendo! Só queria ter tido mais firmeza nessa atitude! ─ ela suspirou ao se lembrar de James e tudo que sofreu e fez as filhas sofrerem.

─ Então ótimo! ─ disse Ariel ─ amanhã nós já fazemos a cópia da chave pra você e bom, você vai precisar fazer algumas compras, não pode ficar usando uma roupa só! ─ a ruiva a encarou.

─ Eu não tenho dinheiro pra isso! ─ Mary falou sem graça.

─ Não se preocupe, nós te ajudamos e depois você vê um jeito de retornar isso pra nos, quem sabe fazendo um jantar melhor do que o da Ariel! ─ Ella provocou a ruiva e se levantou para ir para o quarto.

─ Ta querendo dizer o que? ─ Ariel foi atrás dela. Mary ria das duas.

─ Nada meu amor, seu macarrão com carne moída é uma delicia ─ ela mandou um beijo no ar e entrou em seu quarto e fechou a porta.

─ Mas que loira aguada! ─ Ariel resmungou indignada.

─ Eu ouvi cabelo de agua de salsicha! ─ Ella falou atrás da porta. Mary segurou para não rir.

─ O dia que você ficar sem jantar quero ver você reclamar do meu macarrão! ─ ela resmungou de novo e rolou os olhos.

─ Também te amo Ariel!

─ Deixa essa louca! ─ Ariel puxou Mary ate o quarto no final do corredor ─ aqui é seu quarto, fique a vontade, pode ir a cozinha se tiver fome ou sede e o banheiro é nessa porta aqui a esquerda ─ ela abriu e mostrou o banheiro ─ eu vou te emprestar um pijama meu e então você pode tomar um banho e relaxar desse dia cheio! ─ ela sorriu e foi ate o seu quarto e voltou com uma muda de roupas.

─ Ariel, eu nem sei como agradecer! ─ a morena estava sem palavras diante de tanta bondade demonstrada com ela ─ de verdade, muito obrigada!

─ Me agradeça sendo feliz e encontrando suas filhas! ─ a ruiva sorriu ─ boa noite Mary!

─ Boa noite Ariel! ─ ela viu a ruiva ir para o quarto e fechar a porta. Ela então suspirou. Não acreditava que tudo aquilo tinha acontecido em um dia. Uma cidade, um emprego, duas amigas e meia e um quarto. Não sabia quem estava ao seu lado, mas essa pessoa estava torcendo por ela.

Zelena, Belle, Emma, Regina e Abigail, neta da Dona Aurora, ficaram do lado de fora montando a decoração para aquela quinta feira de ação de graças. Do lado de dentro Cora, Aurora e Tiana, uma moça que havia nascido e crescido com as meninas Mills, mas que acabara de se casar e abrir um restaurante, estavam encarregadas do jantar e das sobremesas. Tudo estava parecendo estratégia de um exercito.

Zelena e Belle compraram pequenas tiras de cordas e uma corda grossa. Elas planejaram tudo nos mínimos detalhes e elas amavam mexer com decoração de festas. Elas amarraram a corda mais grossa em duas arvores, na horizontal, que tinha no fundo da casa e com ajuda das meninas, elas foram amarrando as tiras menores de forma quem fosse formando uma cortina de tiras espaçadas o suficiente uma da outra. Fizeram isso também nas duas arvores que dava entrada para o quintal, mas com menos tiras.

Na entrada do quintal, nessas tiras, elas amarraram pequenas flores rosa, vermelha e alaranjada, todas de plástico e iam alternando com pequenas lâmpadas e folhas que colheram no próprio quintal. Essa seria a entrada para os convidados. Na outra corda, elas fizeram a mesma coisa em algumas tiras, mas nas outras elas colaram fotos de todos os convidados. Zelena e Belle passaram o dia revelando algumas fotos e recolhendo fotos na casa dos convidados da festa. Elas fizeram uma cortina com varias memorias de todos que estariam ali, havia fotos de todas as épocas do ano, de vários eventos, vários momentos, havia também fotos antigas, de quando as meninas eram crianças e de outras pessoas também. Zelena revelou as fotos que elas tiravam na faculdade para que Emma estivesse ali e se sentisse parte de todas aquelas memorias e que agora ela visse que fazia parte de uma imensa família.

Nas outras arvores que haviam no quintal, varias lamparinas com velas e enfeitadas com arranjos de flores das mesmas cores da estação foram penduradas para iluminar o local e dar um ar mais aconchegante e acolhedor. Vários galhos ficaram enfeitados e seguravam essas luzes. Para as bebidas, as meninas conseguiram moinhos antigos de madeira e isso deixou a decoração com um tom mais rustico e mais puxado para os tons amarronzado e próximo do outono. Elas deixaram os galões com as bebidas em vários desses moinho na posição vertical e embaixo ficavam os copos.

Do lado esquerdo da cortina de fotos, elas montaram com caixas de madeiras de fruta que pegaram no hortifrúti e montaram um em cima do outro. Enfeitaram com jarros com flores seguindo a mesma coloração e em outros ficaram os doces que iriam de lembrancinha para os convidados levarem para casa. Para as mesas, elas conseguiram no mercado francês vários paletes e forraram no chão vários lençóis brancos e em cima de cada um ficava um palete com uma tampa de madeira. Elas decoraram com garrafas de vidro e flores, colocaram os pratos e talheres e para sentar havia grandes almofadas que ficavam na parte do lençol que sobrava.

Para a mesa do jantar, onde colocariam as panelas e as guloseimas, elas conseguiram vários barris e foram numa madeireira e pediram uma tampa de madeira retangular para colocar em cima dos barris. Envernizaram a madeira, forraram e enfeitaram de acordo com as cores que escolheram e deixaram tudo pronto para que as cozinheiras pudessem colocar as panelas em cima dos suportes metálicos que elas tinham separada estrategicamente. Deixaram varias lamparinas em cima da mesa do jantar e tudo ficou com um toque magico das Mills.

Emma olhou para a decoração e não acreditava no que via. Era muito grande o capricho e o empenho que elas tiveram para que cada detalhe ficasse perfeito e se encaixasse perfeitamente um no outro. Ela nunca havia participado de algo onde todos se envolviam e se divertiam com a organização. Ela viu a interação das meninas com a Dona Aurora, com Tiana, com Abigail, que também tinha a idade próxima delas, apesar de já ter um filho. Eles pareciam formar um grupo enorme de amor e lealdade. Faziam as coisas um pelo outro, para agradar um ao outro. Ela não sabia o que eram esses sentimentos, o que eram esses atos e ver de perto cada ação dessa fazia seu coração que há tempos parecia vazio, empoeirado e oco, ficar cheio, iluminado e bater numa sintonia diferente da qual ela estava acostumada a ouvir.

Quando tudo do lado de fora estava terminado, Abigail foi para sua casa terminar de se arrumar e arrumar seu filho. Tiana também havia terminado sua parte e foi encontrar seu marido em sua casa. Dona Aurora foi a única que permaneceu e ficou papeando com Cora e como disse Zelena “colocando as fofocas em dia”. Emma só riu. Ela não acreditava que Cora fofocasse, mas sendo uma Mills, ela já não duvidava de mais nada. Regina então falou que elas tinham que tomar banho e terminar de se aprontar para a chegada dos convidados. De acordo com ela seriam cinco famílias contando com a família Mills. A família da Dona Aurora, a família de Tiana, a família de Arthur e a família de George. Essas eram as famílias convidadas. Pelo o que Emma contou na lista, iria vir gente pra caramba e tinham as crianças. Ainda bem que Belle lembrou-se de alugar uma cama elástica para cansar todos eles.

Emma estava em seu quarto e separou sua roupa e produtos de higiene pessoal e rumou para o banheiro já enrolada na toalha. Quando ela foi entrar, uma morena a empurrou e fechou a porta a trancando.

─ O que você ta fazendo sua louca? ─ a loira perguntou e Regina apenas riu e fez um sinal de silencio para ela.

─ Oras, vamos tomar banho! ─ ela falou e se desenrolou da toalha deixando exposto seu corpo perfeitamente delineado e seus seios fartos. Emma apenas suspirou e também retirou a toalha. Ambas entraram no box e a agua quente do chuveiro foi ligada molhando a loira primeiro. Ela então sentiu o corpo de Regina entrando embaixo da agua consigo.

─ Assim não vamos tomar banho! ─ falou saindo debaixo da agua, mas a morena a puxou pela cintura.

─ Quem disse que não? ─ Regina pegou o sabonete e começou a passar lentamente pelos ombros da loira, passou em seu pescoço, desceu seus braços, passou em seu peito e chegou então aos seios de Emma e demorou naquela parte. Ouviu a loira gemer baixinho e suspirar.

─ Você quer me enlouquecer! ─ Emma pronunciou e então arfou.

─ Não consigo ouvir o que você fala gemendo assim, meu amor! ─ a morena riu e desceu pelo abdômen de Emma e a puxou para um beijo. A loira sentiu o calor vindo do corpo de Regina e instantaneamente seu corpo se acendeu e seus braços envolveram o pescoço da morena e suas mãos embrenharam em seus cabelos. A loira a empurrou para a parede gelada e Regina suspirou com o arrepio que subiu pelo corpo.

─ Você é tão irresistível! Que merda! ─ a loira esbravejou e a morena riu. Seus beijos se tornavam mais bruscos e urgentes. Seus seios se tocavam e a excitação aumentava com o contato.

Regina acariciou os seios da loira e com seus dedos gelados brincou com os mamilos enrijecidos. Emma suspirou de prazer e encostou a testa na da morena. A loira então desceu os beijos ate encontrar os seios da outra e abocanhou o seio direito com sede do corpo da morena e os sugou mordiscando seu mamilo.

─ Oh! Puta merda Emma! ─ Regina gemeu.

A morena continuou descendo sua mão ate encontrar o sexo de Emma e ele estava totalmente lubrificado tamanha era a excitação da loira. Ela começou a friccionar seu clitóris com um dos dedos enquanto Emma ainda trabalhava em seus seios.

─ Oh! Droga... isso é demais! ─ Emma gemeu e arfou encostando a cabeça no peito de Regina.

Regina continuou a estimula-la e então penetrou dois dedos em sua entrada e um gemido gutural subiu das entranhas da loira e ela apoiou as duas mãos na parede fria e deixou a cabeça ainda deitada no mesmo lugar. A morena entrava e saia e Emma movimentava seu quadril sentindo o corpo corresponder a cada toque e a adrenalina correr em cada canto de suas correntes sanguíneas.

─ Oh! Mais rápido! Me fode mais rápido! ─ ela gemeu e Regina aumentou os movimentos e com a outra mão começou a acariciar um dos seios da loira ─ puta que pariu!

─ Geme mais alto! ─ ela sussurrou no ouvido de Emma ─ quero ouvir meu nome! ─ Emma a encarou com sua íris escura já sentindo pico do clímax chegando. Ela movia o corpo na mão da morena e gemia a cada entrada e saída de seus dedos.

─ Oh! Céus! ─ ela gemeu e então sentiu o orgasmo chegando e seu liquido escorrer ─ Puta que pariu Regina! ─ ela beijou a morena ─ eu te amo! ─ ela falou arfando e não se preocupou com o momento, com a situação, com formalidades e nem se ela responderia o mesmo. Regina ficou espantada com as palavras da loira. Ela nunca tinha ouvido algo tão intenso assim e sabia o quão dura era a loira para soltar algo assim.

Emma então desceu seus beijos pela barriga de Regina e quando chegou a seu sexo ela a encarou e Regina arqueou uma sobrancelha. A loira estava desafiadora e como se tivesse toda a prática do mundo, Emma se ajoelhou e colocou uma das pernas de Regina em seus ombros, deixando-a totalmente a mercê de seus lábios e seus desejos. Ela abriu os grandes lábios e encontrou o clitóris eriçado e inchado da morena e o sugou. Sentiu Regina se apoiar na parede e gemer. Todo o corpo dela estremecia com o toque quente da língua da loira.

A loira começou a estimular seu ponto de prazer e descia sua língua ate a entrada da morena e ela arfava e gemia.

─ Oh! Emma, fode logo! ─ ela segurava nos cabelos loiros dela e impulsionava sua língua em sua entrada.

Emma atendeu seu pedido e com dois dedos ela penetrou em sua entrada quente e apertada e a morena gemeu quase perdendo o equilíbrio. A loira continuava sugando seu clitóris enquanto entrava e saia com seus dedos e aumentava a velocidade. Os gemidos e a respiração quente se misturavam com o vapor da agua quente.

─ Oh! Oh! Puta merda, eu vou... ─ ela gemeu e sentiu seu liquido escorrer. Seu orgasmo chegou e ela gemeu o nome da loira ─ vai se foder Emma Swan!

─ Prefiro te foder! ─ Emma se levantou e beijou a morena. Regina a encarou e antes de beija-la ela a olhou fundo em seus olhos repletos de luxuria e prazer.

─ Eu te amo! ─ ela a beijou e Emma sentiu que estava no lugar certo.

Rose estava no jantar na casa de uns amigos de seus pais. Porem ela estava só de corpo presente. Sua cabeça vagava entre um garoto loiro e uma transa incrível ate a preocupação com estupidez que ela havia cometido. Ela não via a hora de Ruby chegar no dia seguinte e ela poder desabafar, chorar e falar todas as suas neuras. Maldita hora em que ela havia parado com os anticoncepcionais. Ela não tinha como marcar uma consulta com sua ginecologista sem aparecer para sua mãe no plano de saúde que era um plano familiar. Ela não sabia o que fazer.

Todos na mesa conversavam, riam e provavam da comida que parecia deliciosa. Pelo menos o cheiro estava incrível. Mas a loira não conseguia concentrar. Ela ouvia sua mãe comentar sobre sua faculdade com a amiga e como ela esperava que Rose conseguisse algo bom assim que terminasse a graduação. A verdade era que sua mãe tinha orgulho do seu irmão mais velho, mas quando se tratava dela, parecia que não havia tanta empolgação.

Ela pensou no que a mãe pensaria se ela de repente engravidasse. Como ela reagiria. Com certeza iria deserda-la ou talvez fizer abortar. Não, talvez aborto fosse radical para sua mãe, mas talvez colocar a criança para a adoção. Isso ela tinha certeza. A mãe não iria querer que ela tivesse uma responsabilidade desse tamanho a essa altura do campeonato. Mas como sempre, ela podia estar exagerando. Ela nem sabia se estava gravida e já estava pensando em colocar para adoção. Maldita criatividade.

Ruby estava no seu apartamento e sua mãe havia convidado a família de Kristin para o jantar. Eles eram simpáticos e dóceis. Eles tinham outro filho, James. Ele era engraçado e tão amoroso quanto a irmã. Ruby havia aprendido a gostar da família da “madrasta” e aprendido a conviver com cada um deles. Para era já era um sucesso que a família de Kristin aceitasse jantar em família, sendo que a família dela não era a família tradicional que a sociedade pregava.

A todo o momento ela recebia mensagens de Rose e de como ela estava, além de entediada, desesperada e preocupada. Ruby não podia negar, ela também estava pensando na amiga e já tinha avisado sua mãe e comprado a passagem para o dia seguinte ate New Jersey. Passaria o final de semana com a loira e tentaria resolver o problema junto com ela. Rose era sempre muito responsável, isso não era do feitio dela, fazia mais a cara de Zelena, ou ate mesmo minha, pensou Ruby, mas como dizem “para tudo há sempre uma primeira vez”. Infelizmente para ela foi uma péssima primeira vez. Não que ela fosse virgem, mas nunca se escolhe transar sem camisinha!

Todos os convidados já tinham chegado à casa das Mills. A casa estava cheia e além de Henry e Roland de crianças, tinha também Violet de nove anos, filha de Arthur e Guinevere, e Daniel de oito anos, filho de Abigail. Todos eles corriam e iam direto para a cama elástica. Faltava apenas a família de George. Dona Aurora estava ajudando Cora e Tiana a colocar as panelas na mesa. Arthur conversava com Naveen, marido de Tiana e Abigail conversava com Guinevere sobre coisas de maternidade.

─ Mae, precisa de mais alguma ajuda? ─ Regina perguntou enquanto levava os talheres para as panelas.

─ Não fairest, pode ficar com Emma, alias onde ela esta? ─ Cora perguntou e olhou ao redor.

─ Regina namora uma mulher de vinte e dois anos com o cérebro de uma criança de dez anos! ─ Zelena chegou com uma das sobremesas seguida por Belle que segurava outra sobremesa.

─ Como assim? ─ perguntou Cora.

─ Acho que alguém não vai ter folego pra transar hoje a noite! ─ Belle falou rindo.

─ Ah! E você por acaso não viu a dona bonitona ali entrando no banheiro com uma certa loira que não era você? ─ Zelena olhou para Belle e a pequena abriu a boca e olhou para Regina.

─ Não creio! Se bem que sexo no banheiro é ótimo! ─ Belle falou e Cora a encarou.

─ Isso é coisa que se fala na frente da pobre da Tiana? ─ Cora colocou a mão na cintura.

─ E você acha que essa quenga não transa? ─ Zelena falou e apontou para a amiga. Elas haviam estudado juntas e foram sempre muito próximas. As duas sabiam muito uma da outra. Tiana riu ao ouvir a ruiva falando.

─ Eu desisto de vocês! ─ Cora levantou os braços em rendição ─ a Emma não sabe onde entrou!

─ Ah! Ela sabe! E ela gosta! ─ Belle falou e Regina rolou os olhos.

─ Chega dessa conversinha! ─ a morena falou ─ onde que ela esta?

─ Querida, só olhar para a cama elástica! ─ Zelena falou e apontou para o brinquedo.

Regina olhou e viu Emma com quatro crianças correndo atrás dela dentro do brinquedo. Ela caia no piso e todas as crianças caiam com o peso dela que fazia a cama elástica mexer. Elas gritavam e se penduravam na loira.

─ Emma assim não vale! ─ Regina ouviu Violet reclamar ─ você é muito grande!

─ Ta me chamando de gorda! Que audácia! ─ Emma falou arfando já cansada.

─ Emma não é de nada! ─ Daniel fazia careta e corria em círculos no brinquedo junto com Roland e a loira corria atrás deles.

─ Vocês são rápido demais, eu não sou o the flash sabiam? ─ ela suspirou.

─ Você parece mais a supergirl, mas só que sem poderes ─ disse Roland.

─ E lerda também! ─ disse Violet.

─ Garota você é muito afrontosa! ─ Emma resmungou e tentou correr atrás dela. Regina apenas ria. Ela não sabia que Emma tinha esse dom com crianças e que era tão brincalhona. Talvez essa parte perdida da sua infância estivesse ainda presa dentro dela. Ela não achava feio, não achava vergonhoso, achava engraçado e achava que era um diferencial lindo da loira.

─ Parece que ela prefere ainda resolver os problemas com as crianças do que ficar com você! ─ Regina reconheceu a voz e olhou para o lado.

─ Ah! Chegou quem não faz falta! ─ ela encarou David.

─ Você não falava isso antes de ir para a faculdade! ─ ele encarou de volta ─ alias, foi tão traumático ficar longe de mim que você partiu pro outro time? ─ a morena bufou. Típico de homens machistas.

─ Não David, é só que ao contrario de você, eu segui em frente e já que tocou no assunto, ela é bem melhor que você e não precisamos do brinquedinho que você tem! ─ David riu.

─ Eu lembro bem como você ficava depois de transar comigo Regina e não parece que você não gostaria de lembrar! ─ ele a fitou ─ não vai me convencer que uma garota que brinca na cama elástica é capaz de satisfazer uma mulher como você! ─ Regina ia responder, mas foi interrompida.

─ Sou tão capaz de satisfazer ela na cama e a fazer ter prazer, que não preciso vir mostrar pra ninguém, afinal quem faz muita propaganda é porque não esta vendendo! ─ Emma respondeu e puxou Regina para o outro lado. A morena ficou pasma com a atitude dela. Na verdade se alguém visse Emma tomando a frente, não acreditariam.

─ O que foi isso? ─ a morena perguntou.

─ Como assim ele esta aqui e fica dando em cima de você? ─ Emma cruzou os braços ─ qual o problema dele?

─ Ele tem um ego enorme Emma e pra ele nós não passamos de diversão ─ a morena suspirou ─ ele sabe que fiz isso com muitos garotos antes de ficar com ele e ele foi o primeiro a me pedir em namoro e realmente me fazer entrar num relacionamento, mas é uma historia que eu prefiro te contar em outro momento...

─ Então nós somos só diversão? ─ a loira a encarou.

─ Não foi isso que eu quis dizer Emma, ele acha que pode me domar e sei la, ter algum poder sobre mim! ─ ela bufou.

─ E ele tem? ─ Emma olhou nas íris castanhas de Regina.

─ Emma, eu estou com você! Eu amo você! Você ouviu isso mais cedo não ouviu? ─ Regina segurou em suas mãos.

─ Mas...

─ Mas nada! Eu sofri com ele e agora eu tenho você, eu quero estar com você e não quero mudar isso! ─ elas se encararam e então Emma sorriu ─ não gostei desse sorriso, não sei porque.

─ Espera aqui, que eu já volto! ─ Regina não teve nem chance de responder. A loira saiu correndo em direção a casa e sumiu dentro dela.

Todos estavam sentados em suas mesas com suas famílias. Uma musica tocava ao fundo e se misturava com o barulho das conversas. Eles já tinham feito os agradecimentos e o jantar estava servido. Cada um estava saboreando as delicias preparadas com tanto carinho e sufoco a tarde toda por Cora, Aurora e Tiana. Porem os elogios vinha a galope e eram diversos.

Zelena então pediu a atenção de todos no microfone que havia ligado a caixa de som e então todos fizeram silencio e olharam para a ruiva.

─ Boa noite! Obrigada por estarem aqui e por apreciarem a minha beleza ─ todos riram ─, mas infelizmente eu não vim exibir toda essa beleza aqui na frente pra vocês, outra pessoa vai fazer algo que eu considero talvez louco? Talvez, mas quem disse eu sou alguém pra julgar ne? Eu sou uma Mills!

─ Zelena! ─ Cora resmungou e todos riram.

─ Desculpa mamãe, também te amo! Pode vir sapinha! ─ Emma rolou os olhos e entao foi ate Zelena e estava segurando um violão.

─ Vai me pagar pelo “sapinha” ─ Emma sussurrou.

─ Querida, depois disso você vai ter que aguentar muito mais e a culpa é so sua! ─ a ruiva riu.

─ Boa noite! ─ Emma sorriu sem graça ─ eu vim ate aqui pagar esse leve mico talvez para mostrar que tem certas coisas na vida que as pessoas falam para nos levarmos na diversão, mas eu digo: certas coisas nós temos que fazer serem serias para que a diversão seja para sempre! E então, Regina, eu estou aqui para mostrar algo que eu não faço a muito tempo e que eu não mostro pra ninguém, mas ultimamente eu ando pagando a minha língua ─ Emma riu ─ espero que goste. Regina cruzou as pernas e esperou pelo o que a loira tinha para ela.

[PLAY/Sleeping at Last – Turning Page Cover by Lilly Ahlberg]

I've waited a hundred years

Eu esperei uma centena de anos

But I'd wait a million more for you

Mas eu esperaria um milhão mais por você

Nothing prepared me for the privilege of being yours

Nada me preparou para o privilégio de ser sua

If I had only felt the warmth within your touch

Se eu tivesse sentido o calor que vem do seu toque

If I had only seen how you smile when you blush

Se eu tivesse apenas visto seu sorriso quando você cora

Or how you curl your lip when you concentrate enough

Ou como você curva seu lábio quando se concentra o suficiente

I would have known what I've been living for all along

Eu saberia pelo que eu vinha vivendo o tempo todo

What I've been living for

Pelo que eu tenho vivido

Your love is my turning page

Seu amor é minha página virada

Only the sweetest words remain

Apenas as palavras mais doces permanecem

Every kiss is a cursive line

Cada beijo é uma linha cursiva

Every touch is a redefining frase

Cada toque é uma frase redefinida

I surrender who I've been for who you are

Eu renuncio a quem eu tenho sido para ser quem você é

Nothing makes me stronger than your fragile heart

Nada me torna mais forte do que seu coração frágil

If I had only felt how it feels to be yours

Se eu tivesse apenas sentido como seria ser sua

I would have known what I've been living for all along

Eu saberia pelo que eu vinha vivendo o tempo todo

What I've been living for

Pelo que eu tenho vivido

We're tethered to the story we must tell

Estamos presas à história, devemos dizer

When I saw you well I knew we'd tell it well

Quando eu vi você, bem, eu sabia que iria contá-la bem

With the whisper we will tame the vicious scenes

Com um suspiro nós vamos domar as cenas viciosas

Like a feather bringing kingdoms to their knees

Como uma pena trazendo reinos de joelhos

Emma terminou de dedilhar as notas calmamente. Seus olhos permaneceram fechados o tempo todo. Regina, pelo contrario, acompanhou cada palavra, cada tom, cada dedilhar com os olhos atentos, mas ao compreender a letra, a profundidade que ela trazia junto com a voz da garota a qual ela havia esbarrado sem querer em uma festa, seus olhos então instantaneamente marejaram e ela já não sabia o que sentir sobre tudo aquilo.

─ Regina, você sabe muito bem por tudo que eu passei, sabe o que eu tenho no meu coração ─ Emma suspirou ─, mas como a letra diz, se eu soubesse antes que iria te conhecer, que iria sentir o seu toque, sentir o seu calor, sentir cada parte de você em mim, eu saberia o porquê eu estava vivendo ─ Regina sorriu ─, mas agora eu sei e eu te pergunto: quer contar essa historia comigo? ─ a morena rolou os olhos e foi em direção a loira.

─ Não escolheria outra pessoa pra escrever ela! ─ ela então a beijou e as famílias aplaudiram a coragem da garota e o quão bonito foi a demonstração do amor que ela sentia pela outra.


Notas Finais


E AIIIII? O QUE ACHARAM? EMMA ARRASOU NE?
O QUE ACHARAM DE ELLA E ASHLEY? A FILHA DA ELLA EU ME INSPIREI NA MINHA FILHA MESMO, ELA É ATREVIDA E AFRONTOSA DESSE JEITO SHAUSHUAHSUAHSUH
COMENTEEEEEM <3


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