Droga. . . Uh! Eu realmente. . . Sou interrompida por barulhos.
— Hm? Ah, olá Ayano. O que faz aqui? – Era Shin, ele estava indo em direção a lousa.
— Eh? Eu estava refletindo. . . E você? O que faz aqui? – Ele pega um apagador e vem até mim.
— Eu vim fazer um favor para a professora. . . – Ele senta ao meu lado — Você parece tensa, o que houve? – Ele coloca a mão encima da minha por instantes e cora, tirando-a.
— Ah, nada não. . . – Sorrio e me levanto — Bom, melhor sairmos daqui, não? Você não tem que cuidar do clube? A Oka está ausente certo?
— Heh. . . É verdade, melhor eu ir. Até! – Ele sorri, eu retribuo o sorriso e balanço a cabeça em forma de afirmação, logo após isso, o sinal bate.
P.o.v Budo
Aya. . . Agh, espero que ela não tenha ficado brava comigo. . . Ela foi. . . Foi a única pessoa que eu tive coragem de dizer. . . Nem o Sho sabe. . .
Olho para meus punhos, isso me atormenta. . . Eu preciso contar para alguém. . . Tipo, contar tudo mesmo. . . Já sei! Hoje, no final da aula eu irei falar para Aya, ela irá me entender!
Vou para a sala e a aula começa, não consigo prestar atenção em nada, minha cabeça estava presa naquele momento. . . E, depentinamente, outra memória invade minha cabeça, aquele beijo. Ah Ayano, você me deixa louco. . .
P.o.v Ayano
Durante a aula não consegui pensar em outra coisa além do meu beijo, do meu quase beijo, do que o Budo disse. . . Até o Shin invadiu minha cabeça! Oh dear, vou precisar de mais aulas extras depois. . .
O sinal bate, pego meus materiais, levo ao armário e sigo para o clube, não havia chegado ninguém ainda. . . Eu me virei para sair e o Budo pegou meu braço.
— Está fugindo de mim? – Ele diz sério, eu suspiro e entro no clube, soltando meu braço.
— Não. . . Só, não tinha ninguém aqui ainda. – Digo no mesmo tom, sério.
— Hmpf, eu sou ninguém? – Diz, eu balanço a cabeça em negação. Ia dizer algo mas os alunos chegam.
— Estamos de olho em vocês viu – Os garotos e a Shimano dizem, Mina resmunga algo.
— Bom, vamos começar então? – Budo diz, todos dizemos "Hai" em uníssono.
[. . .]
Ao fim da aula, todos vão embora, menos eu e Budo como de costume.
— Aya, eu acabei não falando sobre o que eu queria na última aula. . . Sendo rápido, onde você aprendeu a lutar? — Budo pergunta.
— Etto. . . Um dia eu te conto. – Digo — E bom. . . Eu, você, massagem. – Ele ri e senta no chão, me esperando. Eu troco de roupa e faço o mesmo
— Hm, você tem cara de ser daquelas meninas doces, certinhas. . . Não consigo te imaginar como uma torturadora. – Ele diz calmo, enquanto massageia minhas costas.
— Ha! Diz o heróizinho "salvador da pátria" você sim não parece ser capaz de matar alguém.
— Salvador da pátria? Hum, gostei. – Ele solta um riso debochado e passa uma mão no cabelo — Um herói faria coisas ilegais?
— Hm? Me fale mais. . . – Isso me chama atenção.
— Quer saber? – Ela faz que sim — Só com uma condição. . .
— Que condição? – Pergunto, espero que ele não peça nada de mais, fiquei curiosa. Ele abre sorriso malicioso e diz:
— Eu quero. . .
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