História Dracula's Blood - Segredo revelado

Fechei os olhos e senti seu beijo em meus lábios.

– Estava sujo.

Disse ele com os olhos cheio de brilho e sorrindo.

Não sei se era a lua que estava brilhando de forma diferente, ou se ele realmente estava mais bonito.

Levei a mão na boca que estava sujo de sangue.

Meu coração estava batendo muito rápido.

– Por... Por quê você fez isso?

– Não tem problema. Venha.

Ele pegou minha mão, antes de entrar na cabana ele olhou de um lado pro outro, depois fechou a porta.

Me sentou em uma pequena cama que estava ali. Mesmo sendo uma cabana velha, estava limpa, ou seja, ele com certeza vinha aqui.

– Por quê estamos aqui... O que...

Seu dedo me impediu de fazer mais perguntas, deslizando no meu lábio inferior. Olhou nos meus olhos suspirou e começou.

– Agora você é uma imortal. E isso me deixa feliz, pois sei que não vou te perder tão fácil...

Ele sorriu

– Eu...

– Você não é. Sua mãe é... Bom... Ela é humana... E você precisava beber o sangue do Christopher para se tornar uma imortal. Mesmo tendo uma vida longa, você não viveria para sempre, e envelheceria. E se uma bala, ou qualquer outra coisa atravessasse seu corpo, você morreria. Quando o pai te disse aquelas mentiras, era pra te convencer a beber o sangue, e assim ser uma de nós por completo.

Por isso ela morreu assim que você nasceu, sendo uma vampira sugou todo sua vitalidade, as vitaminas, enfim, e mesmo assim ela jamais se arrependeu. Tudo que eu quero é te dizer a verdade, e tirar toda essa sua agonia. E como o seu... Como o Christopher disse, assim que você tomou sangue pela primeira vez...meu sangue... Da quele momento em diante, vai precisar se alimentar disso, as vezes, se não vai ficar enfraquecida.

Não exija tanto de si Chloe. Eu lhe peço. Eu sei que não gosta dessa ideia, mais isso está em nós, e eu volto a repetir, não quero te perder, então aceita ser quem você é. E se seu desejo é fugir de tudo isso... Eu posso realizar.

Minha única reação foi olhar para baixo em meus pés, minhas mãos que estavam entre minha perna ficou bem molhada das lágrimas que caiam.

E uma única palavra saiu.

– Minha mãe?!

Eu o olhei desesperada por respostas. Jasper sabia o porque de eu fazer aquela pergunta.

– Eu... Eu... Nós não somos irmãos!