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História Dracula's Blood - Apenas Um Filhote


Escrita por: Kinberlly18

Notas do Autor


Não conseguia parar de escrever esse capítulo '-'
Está maravilhosamente mara *---*
Espero que vocês gostem, não esquecem de deixar suas opiniões é importante. Obrigado a toodos os favoritos e os que estão seguindo os capítulos ;3
Boa leitura!

Capítulo 22 - Apenas Um Filhote


Fanfic / Fanfiction Dracula's Blood - Apenas Um Filhote

Acordei desesperada, lembrei da noite anterior. Meu corpo estava todo dolorido. Algum animal lambia meu rosto.

– Ãh?!

Olhei para os lados eu estava em uma toca, e um filhote de lobo me lambia. Cadê Marry e os outros? E aquela fera com olhos penetrantes?

Foi então que dei atenção aquele filhote tão fofo. Algo me chamava a atenção, era a quantidade de sangue na sua boca e pelos, e os mesmos olhos.

Sentei entre as folhas secas, estava molhada e com frio. O lobo deitou no meu colo. A tempestade insistia lá fora, como eu ia ir embora? Estou ferida, confusa, ao menos sei onde estou.

Comecei a tremer quando uma brisa gelada entrou.

O filhote abriu os olhos rapidamente e parou na minha frente me olhando, entortou a cabeça pro lado me observando, e aquele que era tão pequeno ficou do meu tamanho, apesar de eu ser baixa.

– Você me salvou?!

Eu disse admirada.

Ele balançou a cabeça para secar alguns fios de seu pelo molhado e deitou em minha volta. Como se quisesse me esquentar. Eu deitei sobre ele. Com sua língua áspera lambia meus ferimentos. Era macho com certeza, mais seu afeto por mim parecia grande, ele me trazia confiança.

Estava exausta, acabei adormecendo novamente entre os pelos macios e quentes.

Abri os olhos devagar, um raio de sol que entrava entre uma das brechas da toca batia em meu olho.

O lobo permanecia ali comigo.

Me levantei, e tentei sair sem fazer barulho. Foi quando olhei para frente e ele estava sentadinho me olhando.

– O que foi?... Esse aqui é o seu lar, não o meu. Tenho que ir. - Indiquei a saída, e desviei dele, seus olhos tão fofos me deixava com pena de o abandonar ali, sozinho talvez. - Adeus.

Passei a mão em sua cabeça e sai andando.

Eu estava bem longe de casa e afastada da vila, mas sabia como achar o caminho. Ou não!

Fiquei horas tentando sair daquela floresta densa, cheia de árvores robustas e altas, eucaliptos.

Sentei no chão, estava com sede, fome, e agora perdida.

Puxei minhas pernas para apoiar minha testa e meus braços. Ouvi um movimento e rapidamente me levantei, achei que fosse um dos vampiros que me atacou.

Era o lobinho, ou Lobão.

– Eu disse pra você ficar lá! - Ele começou a latir e ficou em pezinho, como se quisesse que eu o pega-se no colo. - Eeiii! Eu também estou cansada.

Ele era muito fofo, me fazia rir com suas gracinhas. Mesmo assim eu o peguei. Andei um pouco acariciando ele, mais do nada ele pulou, olhou para mim e começou a latir correndo, queria que eu o seguisse, assim o fiz. Sai correndo em sua direção, tinha certa dificuldade por causa dos ferimentos, mais eu achava que ele sabia onde era a saída.

Quando ele parou, era uma casa de palha, com muitas flores em volta. Apareciam medicinais. Na frente uma placa bem grande com as iniciais " V ". Parecia a mesma da carta.

– Olá! Tem alguém aí?

– Pois não!

Virei para trás tomando um susto.

– É você!!!

– Sim, quer alguma erva medicinal? Você está péssima.

Meu vestido estava um trapo e meu corpo todo ferido.

– Er... Acho que isso também.

Ela abriu a porta e me deu passagem.

Por dentro parecia ser bem maior. Alguns ossos espalhados e plantas no chão.

– Desculpe a bagunça.

Virei para olha-la, sua expressão era de espanto, ela seguiu o movimento da minha costas.

– O que foi?! TEM ALGUM BICHO AI?!

Eu comecei a se debater, achei que fosse aranha. Tenho pavor.

– Pare!

Olhei para ela assustada.

– O que é então?

Dando alguns passos ela terminou de rasgar meu vestido atrás, segurei a parte da frente para não mostrar meus seios. O lobo ficou sentadinho me olhando, parecia gostar do que estava acontecendo.

A mulher me arrastou até um espelho grande e me pôs de costas para ele.

– Olhe menina!

Virei o rosto e eu tive um choque.

– O QUE É ISSO?!

Ela passou os dedos no meio da minha espinha, e ficou em silêncio.

– Você despertou então...

– Despertei o que?

– Você não sabia que tinha isso?

– Não eu nunca tive...

Parei um pouco, e lembrei, no dia em que fomos atacados, uma asa saiu das minhas costas. E só agora lembrei.

– Lembrou?

– S...sim, quando fomos atacados, essas asas apareceram, mais eu nem lembrava...

Era uma tatuagem negra, estava em relevo em minha pele. Era muito bonita.

– Asa negra...

– Que?!

– Nada não. Vamos cuidar da suas feridas.

– Tudo bem.

– E esse filhote?

– Ele me protegeu, se bem que ele está mais para lobisomem... Está ferido?

O peguei no colo à procura de alguma ferida, mais felizmente só tinha um corte pequeno.

– Eu passarei um curativo, você parece se importar com ele...

Levantei minha cabeça e a olhei.

– Faça isso, por favor. Sim, ele me salvou, e pelo jeito não vai desgrudar de mim, tentei deixa-lo na floresta, foi em vão, ele voltou, e me trouxe até aqui.

Sorri para ele fazendo carinho em seu pescoço.

– Para uma vampira, você é muito boazinha.

– Obrigado.

A mulher não era muito generosa e meio grossa, só que depois que ela viu minha suposta " tatuagem " e eu disse sobre o meu herói, ela se acalmou.

– Emilly!

– Oi?!

– Meu nome é Emilly. Amiga de sua mãe.

– Amiga?! Mais quantos anos você tem?

Eu levei a mão na boca, opa!

– Quatro mil anos...

Não era humana, mais fiquei curiosa para saber sua espécie.

– Você é o que então?

– Digamos que sou uma fada. E curandeira.

Ela sorriu.

– Tenho tantas perguntas... Mais vou respeitar os limites, e quando você estiver pronta para me dizer eu a ouvirei.

– Obrigado Chloe! Primeiro você vai tomar um banho, por um vestido, comer, e depois conversamos sobre esse assunto.

– Obrigado.

Eu dei um abraço nela, parecia que eu à conhecia muito tempo atrás.

– Hey onde você vai?!

O filhote ia atrás de mim balançando o rabinho.

– Deixe, ele vai tomar banho comigo.

Eu disse sorrindo.

– Um homenzinho não pode tomar banho com meninas.

Nós duas ficávamos conversando, como se ele entendesse.

– Depois lhe dou um banho... Algodão Doce...

Ele virou o rostinho, pareceu não gostar do nome que dei, mais seus pelinhos brancos e sua fofura e doçura me lembrava o tal doce.

Emilly foi para um fogão feito de barro, mexer em um caldeirão que exalava um cheiro muito bom.

Entrei na banheira quente, me aliviava, as feridas arderam um pouco mais logo logo ia cicatrizar.

Em cima do lavatório havia um vestido muito bonito de seda, rosa suave. O coloquei e abri a porta devagar.

Emilly parecia conversar com alguém. Mais quem?! Só estava nós ali, será que alguém havia chegado?

– Então é isso?!

– Provavelmente, eu suspeitava. Há uma energia espiritual muito forte exalando de você.


Notas Finais


Ansiosos pelo próximo cápitulo?! Eu também *-*
Beijos e abraços da Kin-Chan, amo vocês demais.
Parceiras:
👉 ~Ello16: https://spiritfanfics.com/historia/secret-7265424
👉 ~StarGrill: https://spiritfanfics.com/historia/era-uma-vez-6934273


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