Eu fui embora sem esperar Jasper, se ele já havia ido embora, eu não sabia.
No caminho eu fiquei pensando como Shawn era diferente do que eu esperava.
O som das árvores eram como uma sinfonia, um barulho diferente me chamou a atenção.
Parei o cavalo e tentei olhar por entre as árvores.
– Tem alguém aí?
Não obtive respostas, eu não era tonta de ir lá, continuei sentindo que estava sendo seguida.
– Saia, Eu sei que está aí!
Derrepente uma mulher saiu dentre as árvores e parou em frente ao meu cavalo. Ela era grisalha pele envelhecida, mais não parecia muito velha.
– Sabe quem sou eu?
– Não!
– Muito bem, só quero lhe entregar uma mensagem.
Ela estendeu as mãos e nela, envelope com muitas manchas envelhecidas foi entregue a mim.
– O que é isso?!
Eu olhei para frente e ela havia sumido.
Até mesmo para mim, aquilo foi estranho.
Logo cheguei em casa e me enfiei no quarto. Sentada na cama, com os joelho próximo a barriga, e em minhas mãos a carta. Era diferente, parecia muito velha, e com uma marca vermelha com as iniciais " V ".
– O que será que tem nesta carta? Deve ser bobagem... Alguma pegadinha.
Ia abrir e Jasper apareceu na janela. Levantei assustada.
– Quem é aquele?
– Saia daqui.
– Não até que me diga...
– Um colega.
– Bom saber que em minha ausência, alguém cuida de você.
– Agora sai daqui.
– Antes você era, doce, alegre, e de bom respeito.
– ...
Parei por um minuto, olhei para ele com ironia.
– ...
– Não sou mais ela. Agora saia daqui.
– Você tem medo de que?
– Não quero que aconteça certas coisas novamente.
– EU NÃO LIGO...
Ele veio pra cima de mim com muita raiva.
– Me solta Jasper...
Puxei minha mão.
– Você não entende... É a única que eu tenho.
Parei por um momento e o corrigi.
– Você tem o papai...
– NÃO!!!
– Por favor me solta...
Seus olhos me encararam.
– Peça desculpa.
– Me... Me...
Ele havia acabado de se morder.
– Se está com fome... Por favor faça o que quiser. Só não me despreze...
Meu coração acelerou, como se eu estivesse levado 100 volts.
– Par....pare Jasper... Por favor.
Meu olhos se encheram de lágrimas.
Ele quase implorava com seu olhar.
– Eu disse, tome.
Ele me segurou e colocou sua mão perto da minha boca.
Mesmo que eu tentasse controlar minha mente, era impossível.
– Por quê seu cheiro me afeta tanto?
– Não interessa... Só tome. Eu sei que você quer.
Minha consciência estava longe de voltar.
– Como queira.
Tirei a camisa branca que ele vestia, deixando aparecer seu lindo corpo.
Ele segurou meu rosto e soou com a respiração intensa.
– Quero você assim...
Ele fechou os olhos se rendendo.
Era inexplicável o seu cheiro, o seu sangue. Eu queria a paz, e tudo que ele trazia era destruição. Não queria fazer aquilo, feri-lo, mesmo sendo sua escolha.
****
Abri os olhos devagar, a luz do sol batia no meu rosto. Ao contrário do que dizem somos imunes ao sol.
Virei do outro lado é senti um volume do meu lado.
– ...
Com a boca entre aberta, eu não conseguia nem reagir a tal coisa.
Jasper estava deitado entre os lençóis, sem camisa, e provavelmente sem qualquer outra veste.
– Mais... M... Mais o que?!
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