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História Dragão de Estimação - Ainda vou controla!


Escrita por: Nilson_445

Notas do Autor


Espero que gostem. Desculpem posta hoje sendo que disse que sairia cap ontem. Não está tão grande mas vou recompensa no próximo.

Estou com uma meta e queria pedir ajuda de vocês. Quero chega a 200 gostei!! Pode parecer meio insano mas confio em vocês. Se consegui próximo cap com 6,000 palavras.

Isso vai me ajuda na divulgação e a aumento nossa família.
Perdão pelos erros.
Leiam e não engasguem :3

Capítulo 16 - Ainda vou controla!


Caminhávamos pelas ruas à noite. A Michelle me ajudava a caminhar pois eu mesmo não conseguia sentir minhas próprias pernas, hoje eu passei pelo inferno! 

A Michelle está sendo muito gentil em me ajuda, espero que ela não se atrase ou tenha problemas em chegar em casa a noite sozinha... mas pensando bem, ela já é maior de idade. 

Michelle - onde você deixou a Wendy ? - quebrou ela o silêncio que tinha se instalado entre nós dois.

Natsu - ah... é uma história bem engraçada. - respondi coçando a nuca e sorrindo forçadamente. 

Michelle - estou ouvindo... - ela tinha um olhar que dizia "espero que não tenha deixado sua irmãzinha por ai com qualquer um", isso ou "ela não está num bordel, não é ?". Em qualquer uma das opções tinha eu como um péssimo irmão. 

Natsu - e-ela está com o Gildarts. - a Michelle parece ficar mais tranquilizada e dá de ombros.

Ela se agarra mais ao meu braço quase se aninhando a ele. 

Natsu - q-que foi ? - perguntei estranhando a aproximação dela.

Michelle - xii... - faz ela como uma criança que pede para um adulto fazer silêncio enquanto assiste TV. Perguntei novamente e ela finalmente me responde. - está frio e você produz calor, não é óbvio ? - respondeu ela me fazendo parecer ingênuo. 

Natsu - acho melhor não ficarmos tão juntos assim, alguém pode entender mal. - ela fecha os olhos respirando lentamente, dando de ombros. - ei, me ouviu ?

Michelle - pensem no que quiserem, não devo satisfação à ninguém. Você é minha responsabilidade e eu faço o que quiser. Simples...- respondeu o mais serena possível; Será que ela não percebe que isso não é coisa que se diga assim a alguém ? Isso faz parecer que sou garoto de programa!

Natsu - me responde uma coisa, da onde você arrumou todos aqueles travestis ? 

Michelle - contatos. - respondeu ainda de olhos fechados parecendo querer dormir.

Natsu - que tipo de contatos ? 

Michelle - que você não nunca deve conhecer...- ok, agora fiquei com medo. Quão influente pode ser a família Heartifilia ?

Deixei o assunto morrer, quero conversar sobre outra coisa. Ainda falta muito para chega em casa, e te-la assim no meu braço parecendo tranquila me dá uma sensação estranha. Pense em algo.... pense em algo, mas o que ?... Já sei!

Natsu - c-como foi o seu dia ? - é bem cliché, confesso, mas deve me dá algo para pensar e de quebra fazer o tempo passar mais rápido. 

Michelle - tem certeza ? - perguntou, abrindo vagarosamente uma brecha entre um olho. 

Natsu - quero... - pensando bem... acho que não. 

Michelle - tive que fazer duas reuniões durante a manhã para trata de assuntos da família Heartifilia, burocracia, papéis, consultas. Uma loucura, a única coisa que me tirava do tédio era ler e pesquisar um pouco mais sobre os dragon slayers. - explicou ela com tom divertido ignorando minha cara de espanto. Como assim estudar os dragon slayers ? Em plena empresa ? - o que eu estudei foi apenas o seu comportamento desde a festa da Lucy. Nada sobre o passado. - dessa vez ela me respondeu parecendo um pouco menos sonolenta.

Natsu - mas eu pensei que você fosse uma arqueóloga. - perguntei não sabendo o que uma arqueóloga iria fazer numa empresa burocrática que eu imagino ser a da família Heartifilia. 

Michelle - sou, mas claro isso não é a unica coisa que sou formada. Logicamente meu pai queria que eu cuidasse da empresa quando ele não puder mais. Por isso tive que estudar direito, entre outras coisas. - isso explica um pouco das coisas.

Natsu - e o que descobriu sobre o meu comportamento ? - perguntei a primeira coisa que me veio a mente. Estou um pouco intrigado e quero saber se têm mais algum efeito colateral tirando os meios de transporte. 

Michelle - tenho algumas teorias, mas só irei te conta quando puder confirma-las, não gosto de nada sem certeza. - ela me pereceu bem séria com essa frase.

Natsu - entendo.

Continuamos a caminhar até passarmos pela "casa" da Mira. O tamanho da casa me impressiona até hoje

.Natsu - Michelle, se importa de me esperar um pouco ? Têm algo que me esqueci de pega com a Mira. - ela parece confusa mas aceita.

Vou até o portão e aperto a campanhia. Espero por dois minutos no máximo. Aparece a Lissana com um suéter rosa e calça moleton. Todo mundo tá com frio menos eu ? Que injusto!

Natsu - boa noite, Lissana. - a cumprimentei timidamente. Não é do meu hábito ir visitar outras pessoas. 

Lissana - Natsu!!!! - ela pula em cima de mim envolvendo seus braços no meu peitoral enquanto afundava a cabeça no mesmo. Com toda aquela aproximação percebi o quanto a Lissana tinha "crescido" desde éramos pequenos, meu rosto cora violentamente. 

Natsu - t-também é b-bom te v-ver. - a empurro pela testa e a mesma se nega a solta. Que forte. Tento mais uma vez e ela se desprende. Relutante, mas se desprende.

Lissana - o que te traz aqui ? - com aquele enorme sorriso capaz de me cega por alguns segundos. Seu rosto ainda mantém aquele ar inocente de sempre. 

Natsu - vim pega um casaco moleton que emprestei à Mira semana passada se não me engano. 

Lissana - branco ?

Natsu - sim.

Lissana - tem alguns símbolos nele ?

Natsu - sim. - disse esperançoso.

Lissana - e alguns bolsos na parte da frente ?

Natsu - exatamente! 

Lissana - tá lavando... - lavando ? Lavando ? Desde semana passada ? Como assim!!!? - por que você está atrás desse moleton ? - disse tirando uma xícara de chocolate quente eu sei lá da onde. Logo em seguida dando um gole.

Natsu - eu posso ir pega ? 

Lissana - claro, só não lembro onde a Onee-san deixou. - disse olhando para as escadas onde provavelmente era o caminho para o quarto da Mira. - não vai entrar ? - me convidou abrindo uma brecha na porta para mim.

Entro e sinto meu queixo cair quase ao ponto de tocar no chão. Que mansão! como alguém não se perde aqui ? Ela sorri com o meu espanto evidente e passa na minha frente mostrando o caminho até a lavanderia, provavelmente. A sigo admirando os retratos e pinturas exibidas nas enormes paredes. Parecia mais um castelo do que outra coisa.

Lissana - aqui - disse tomando mais um gole do seu chocolate quente, logo depois botando em cima de uma cômoda qualquer. - com certeza ele deve está por ai. - quanta roupa!! Tinhas várias sacolas com roupas sujas.

Natsu - por que têm tanta roupa suja ? 

Lissana -  a empregada tirou férias de duas semanas e nenhum de nós sabe usar a máquina direito. 

Natsu - já tentaram ? - perguntei não acreditando.

Lissana - sim. Ó ali a nosso primeiro teste. - apontou para uma calça jeans ao canto da lavanderia... EM PÉ SOZINHA!! a calça está em pé sozinha! Simplesmente parecia que tinham jogado concreto nela para ficar tão dura. - não me pergunte como aconteceu que nem mesmo eu sei.

Natsu - ah... tudo bem, me ajuda a procurar ? - ela acende com a cabeça. Abrimos todas as sacolas e jogamos a roupa no chão afim de procurar a minha. Tinha muita roupa mesmo! Esportiva, de festa, frio, calor entre outras. Se eu soubesse usar o olfato dragon slayer ficaria mais fácil para achar, mas como pelo visto isso só aparece quando quer, não tem jeito. 

Natsu - onde está a Mira ? - perguntei remexendo mais uma muda de roupas.

Lissana - saiu e não disse aonde ia, talvez tenha ido encontrar o Laxus ou sei lá. - meus dentes trincam ao escuta o nome daquele desgraçado. Alguns flashbacks da nossa briga me vêm a mente: eu socando a cara dele (que sensação prazerosa) e depois a lembrança dele me dando uma surra quase me fazendo desmaiar. Se eu não tivesse notado a Mira com certeza eu teria continuado. Algum dia ainda vou ter uma revanche com ele, pode esperar.

Natsu - por que acha isso ? - perguntei tentando disfarçar minha irritação. 

Lissana - pelo que eu soube o Laxus deu uma surra num idiota que estava enganando a Onee-san. Mas ela não gostou da atitude dele e então terminaram. Se for por um motivo desses, acho que mais cedo ou mais tarde eles voltaram. Que cara idiota esse, o Laxus devia ter dado uma surra daquelas nele! - minha garganta seca com o comentário. Parece que o Laxus realmente estava enraizado na família da Mira.

Natsu - achou ? - mudei de assunto rapidamente. Ela parece não nota, estou procurando algo para conversa mas não tenho nada em mente. Ela me diz não. Aonde foi para esse bendito moleton ?

Lissana - continua obcecado pela Lucy Heartifilia ? - seu tom de voz saiu entre divertido e distraído. Essa pergunta me pega totalmente de surpresa, mas qual seria uma boa resposta ? Um "sei lá" ou talvez "Lucy ? Uma garota loira, rica e popular ?" Ou até mesmo quem sabe "que nada, besteira do passado"

Natsu - Ela têm a vida dela e eu a minha, e agora não tenho tanto interesse assim em garotas. - respondi distraidamente procurando entre as sacolas. Acho que essa não foi minha melhor resposta. Sinto algo me observa, uma coruja ? Uma assombração ? Uma câmera de vigilância ? Virando meu rosto vejo a Lissana com a mão tampando a boca enquanto tentava inutilmente não deixa escapa a risada. O que ela achou tanta graça ?

Lissana - "não têm tanto interesse assim em garotas ?" - repetiu a frase de novo com a falha tentativa de imita a minha voz. - não sabia que vocês estava tão desesperado a ponto de ter que recorrer ao outro time...

Uma veia pulsa na minha testa, na medida em que a coloração vermelha invade sem permissão minhas bochechas. Se você fosse um homem eu juro que te daria um cascudo agora!

Natsu - cala a boca, procura logo isso rápido. - me virei de novo a fim de tenta procura ainda sem sucesso.

Lissana - quais você prefere ? Loiros ? Ruivos ? Morenos ?... - agora ela zombava de mim me irritando completamente com aquela voz aguda e chata que a mesma reproduzia de um homossexual qualquer. Continua a mesma de sempre. Esse pensamento me alegra, saber que depois de anos ela ainda continua desse jeito. Me infernizando! De um jeito bom.

Natsu - prefiro garotas peitudas, com cinturas finas, cabelos curtos e finos... - respondi ainda virado de costa fingindo ainda procurar o moleton. Quero saber qual vai ser a resposta dela. Um sorriso não para de brota no meu rosto ao imagina da cara dela de surpresa. Enfiei a mão com tudo dentro da sacola pegando a primeira coisa que agarrei. Assim eu tiro tudo de uma vez.

Lissana - q-que.... safado! - virei meu rosto e para ela e a vejo com as mãos na altura do busto, enquanto tinha a boca entre aberta, o rosto quase em chamas pela vermelhidão. 

Natsu - ah ? - viro meu rosto de volta a sacola e percebo que havia puxado um sutiã marron claro (grande por sinal), bordado com a letra "L"... de  Lissana! 

Ela toma o sutiã mesmo com o rosto quase queimando em vergonha, me dando um tapa na nuca e apontando para o canto da lavanderia. Quase dizendo com o olhar "fique ali, seu sem vergonha!" Não tenho como me defender. Lentamente me esqueirei até o canto apontado por ela continuando minha busca por ali.

Lissana - por céus, como você ficou pervertido. - argumentou escondendo aquela peça de roupa no meio das sacolas. 

Natsu - foi um acidente. - minha voz saiu o mais arrependida possível. 

Lissana - acidente ou não, você não deve fazer essas coisas com as roupas íntimas das garotas. É sagrado! - deixo minha cabeça baixa enquanto ainda recebo bronca. - e pensei que gostasse de loiras peitudas. - aquele comentário me pega de surpresa fazendo a encarar imediatamente. Ela ainda procurava meu moleton. Seu rosto ainda tinha um sorriso difícil de saber o que passava por aquela cabeça. Fico sem reação não sabendo como responder.

Natsu - f-foi uma brincadeira... - mantenha o foco, Natsu!

Lissana - uma brincadeira com uma certa verdade. 

Natsu - é-é que...

Lissana - não se incomode. Já crescemos, sabemos o que fazemos ou deixamos de fazer. - balbuciona ela como fosse nada de mais. - uma hora ou outra você com certeza ia passa por essa fase.

Natsu - fase ? - perguntei não sabendo qual seria o rumo da conversa.

Lissana - por céus. Hormônios, Natsu. Hormônios! 

Natsu - aaahh... - respondi praticamente bocejando, agora entendi onde ela queria chega.

Lissana - você é muito lento, não perceberia que uma garota gosta de você nem se ela caisse na sua frente. - agora fiquei curioso para saber qual seria o final da explicação da Lissana. 

Natsu - não sou assim. Costumo ser muito observador e estratégico na maioria do tempo. - respondi orgulhosamente fechando os olhos e esperando a reação dela.

Lissana - hihihi... - ela ri baixinho olhando pra mim. - você é o que ?

Natsu - observador e estratégico - repeti.

Ela caminha até mim com aquela cara de quem segura o riso até estoura. Ela para na minha frente, fica nas pontas dos pés ficando quase na minha altura, poucos centímetros de diferença. Ela está extremamente perto do meu rosto. Ela pede que eu repita. Repito, e mais uma vez ela sorri.

Esticando o braço por cima da cabeça, pega ela meu moleton que estava num pequeno descanso pendurado atrás de mim. Ela ri bastante. A vergonha me consume, não consigo fica sério agora.

Lissana - você é o que ? - provocou ela com o meu moleton em mãos. Coro de vergonha pelas minhas palavras. 

Natsu - me dá isso. - ordenei olhando para outro canto esticando o braço na tentativa de tomar o moleton dela. Ela faz questão de desvia o braço dificultando meu trabalho.

Lissana - toma de mim. Faz tempo que não brincamos.

Natsu - olha o nosso tamanho.- ela ainda fazia o favor de desvia o moleton das minhas mãos. 

Lissana - isso não é desculpa! Você continua assistindo desenhos! 

Natsu - não é desenho! É anime! - exclamei pisando forte e demostrando minha insatisfação.

Lissana - você devia brinca mais. - ela sobe em cima de uma bancadinha, correndo de mim. 

Natsu - para! Me dá logo isso! 

Lissana - já disse: vem toma!

Natsu - se é assim... - eu tentei resistir. Juro! Mas minha vontade de brinca falou mais alto.

Comecei a persegui-la por toda casa. Sala, cozinha, escritório, a mini biblioteca interna, e outros cantos. Corri tanto mas acabei perdendo ela de vista. Ela mora aqui com certeza conhce algum esconderijo e sabe se esconder muito bem. Estou parado na sala em frente a lareira apagada.

Natsu - cadê você ? - forcei a visão contra a sala. 

Alguém pula nas minhas costas e tampa minha visão com algum tipo de pano, envolvendo as pernas na minha cintura. Socorro! Tão me assaltando. Socorro, vão me rouba!... espera, rouba o que ? 

Alguém estava tentando me imobiliza. Estou sem orientação e começo a esbarrar nas coisas em volta. Escuto uma risadinha... Lissana!

Desesperadamente tento puxa-la das minhas costas, ela se recusa em sair. Sua risada somente aumentava no ritmo que se divertia com a situação. Bato na quina do sofá. Que Dor!!! Que dor!! 

Tropeço no sofá caindo no chão. No pensamento rápido me viro de bruços evitando que a mesma corresse o perigo de se machuca. 

Natsu - ai minha barriguinha... - choraminguei sentindo a dor.

Lissana - você está bem ? - perguntou quase que desesperada por cima de mim.

Natsu - comparado ao o que eu vivi hoje isso não é nada. - virei a cabeça por cima do ombro, sorrindo para ela. Nunca corri tanto na vida...

Lissana - idiota, se vire pra mim. -se levantou abrindo um pequeno eespaço para me virar. Me viro. Ela senta nas minhas pernas olhando se tinha algum machucado.

Natsu - eu estou bem. Não precisa disso. - falei levantando os braços e mexendo-os normalmente. 

Ela bate na testa com a palma da mão. Ela repete mais uma vez aquele insulto "idiota". Ela se esqueira aindo até mim e me envolver num abraço, eu retribuo.

Lissana - obrigada por cuida de mim... de novo. - se referiu ela ao meu ato de agora a pouco.

Natsu - não foi nada. - ela me encarava de baixo pra cima enquanto mantinha seus enormes olhos azuis contra mim. - vou sempre cuida de você. Obrigado por ser minhas primeira amiga.

Lissana - primeira ? - tentou ela fingir um tom de ciúmes que logo foi descoberto. - então existem outras ?

Natsu - haha que engraçado. - mostrei indiferença. - tenho sim outras. - dessa vez eu a provoquei.

Lissana - tanto faz. Eu sempre vou ser a primeira. Eu! Eu! Lissana. - sua atitude me faz rir, bastante. Ela ri junto a mim. - obrigada de verdade. Ninguém faria o que você fez por mim. - ela sobe um pouco mais com o seu abraço e beija minha testa. Eu Abraço sua cintura. Ela volta para o ponto inicial, um pouco mais a abaixo de mim. Fecha os olhos e espera. Um pouco relutante eu retribuo o beijo na testa com outra na dela. Ela sorriu. Aquilo me deixou feliz: vez ela sorrir depois de anos.

Natsu - preciso ir. - ela nega com a cabeça mostrando seu enorme beicinho. - eu não pedi. - ela continua.

Lissana - não seja mal. Você quase nunca me visita, fica mais um pouco. - não... ela vai usar aquela arma! Aquela arma não!! Pelo amor de Deus!! - p-por favor... Nat-kun... - droga! Merda! Desgraça. Minha pernas formigam. 

Ela me encara com aquelas enormes orbis azuis. Ela sempre me chantageava assim quando éramos pequenos; me fazendo ter sempre que dividir minha comida com ela que eu tanto demorava para fazer, passo a passo como o Sr. Hadashi havia me ensinado.

Natsu - n-não me encare assim! - droga, não gagueje, Natsu! Não mostre fraqueza! 

Lissana - são cinco minutinhos... apenas isso... 

Natsu - tem uma pessoa me esperando lá fora. - ela pergunta quem seria. - uma amiga. - seu rosto perde imediatamente a cara fofinha de "por favor" deixando apenas um rosto me olhando indiferente. Eita porra, agora a situação ficou séria. 

Lissana - uma amiga ? - aceno com a cabeça. - então uma delas está por aqui... - espera... ela tá com ciúme ? - melhor ir. Não a deixe esperando. - se levanta ela e joga o moleton em minha direção. Ela cai na minha cabeça. 

Natsu - ei, para com isso. - ela me encara e depois joga o olhar para outra direção. Pingo, acertei.

Lissana - vá logo. - encostou as costas na parede ao lado da porta.

Natsu - se não para vou ter que fazer aquilo. 

Lissana - para com o que ? Não estou fazendo nada. - ela cruza os braços. 

Natsu - já que é assim... - tirei me cachecol e pulei em cima a derrubando no chão. Ela grita mas não resisti. Enrolo o cachecol nos pulsos dela. A imobilizando. Sento em cima dela. - então vai para ?

Lissana - eu não fiz nada. - comecei a fazer cócegas nos lugares que eu sei que ela é extremamente sensível, pescoço, axilas, e a parte inferior da costela. Ela ri, ri muito. Seus olhos já caiam lágrimas do riso que eu provocava com as cócegas. - d-desculpa. P-por favor, P-PARE! - paro minha mini tortura. 

Me levanto e logo em seguida a ajudo a se levanta. Desamarro o cachecol. Ela me encara com um sorriso.

Lissana - malvado. - protestou.

Natsu - sim. - enrolo o cachecol de volta no devido lugar onde nunca deveria ter saído. 

Lissana - suas mãos estão quentes. - argumentou ela. Escondo minhas mãos no bolso. Um pontada parece atingir minha cabeça, será que ela se machucou ? E se eu tivesse perdido o controle e a machucado ? Droga, preciso de mais controle e treinamento. 

Natsu - acho que é febre. - vou até ela e beijo sua bochecha e me despedo saindo pela porta. - qualquer dia eu venho aqui. - gritei do caminho entre a porta e o portão principal. 

Lissana - é bom mesmo!! Eu te ligo, seu malvado. - gritou de volta. Saio pelo portão e caminho até a Michelle que estava na esquina me esperando, com uma cara nada amigável. 

Natsu - oi... - falei temendo que eu fosse morto por algum motivo que eu desconhecia por ela.

Michelle - n-nunca te e-ensinaram a não d-deixa uma d-dama esperando ? Principalmente num frio desses!!  - sua mandíbula batia incessantemente demostrando que a mesma não estava nenhum pouco confortável com o clima. - ao m-menos trouxe algo pra mim. - ela toma o moleton das minhas mãos antes mesmo que eu cosiga dizer algo. Ela veste rapidamente e dá um abraço a se mesma a esquentando mais.

Natsu - m-moleton... - por que nosso amor sempre tem que ser separado ?

Michelle - vamos ? - perguntou ela com as mãos no bolso enquanto tinha sua cabeça coberta pelo capuz do moleton. Me coloquei a anda ainda sem motivos. Meu moleton... tão perto e tão distante ao mesmo tempo.

[...]

Estávamos a poucas quadras do prédio em que eu morava. A Michelle me olha e suspira.

Michelle - estou um pouco cansada. Quero chega logo em casa e dormir. - ela tira o moleton e me devolve. FINALMENTE :)

 Natsu - cuide-se. - ela faz parada para um táxi que logo a avista e para.

Michelle - amanhã te ligo. - me lembro de sua ligação. Confirmo com a cabeça. Ela sorri pra mim quase caindo de sono. A seguro antes que ela caisse no banco de trás do táxi. 

Natsu - você só me dá trabalho. - que cheguei ao motorista e disse. - leve ela para a casa Heartifilia. Diga que ela acabou dormindo na viagem. 

??? - que bela garota é a sua namorada. 

Natsu - e-ela não é minha namorada. - o respondi rápido.

??? - hahaha, não seja tão tímido. Se eu tivesse sua idade e com uma garota dessas perto de mim, eu é que não perdia tempo. - sorri para ele. Dou o endereço e o mesmo logo dá partida no veículo. O vejo sumir no meio de tantos carros. Cuide dela.

Ao frio toca minha testa. Olho para cima e vejo centenas de flocos de neve que agora começavam cair sobre a cidade. Fiz uma rápida corrida até o prédio. Passei pelo saguão e fui até o elevador. Cerca de um ou dois minutos, eu ja estava no andar no meu apartamento. 

Entro suavemente pela porta e dou de cara com a cena da Wendy no sofá dormindo sentada ao lado Ultear e Meredy que assistiam um filme romântico qualquer na nossa pequena tevê, cobertas por um lençol com o Happy e a gatinha da Wendy em cima de ambas.

Facho sem fazer barulho a porta atrás de mim. Elas percebem a minha presença e fecham a cara.

Meredy - onde você estava ? - perguntou sem se levanta com aquele semblante de "seu infeliz"

Natsu - eu...

Ultear - viu que horas tem ? - me cortou sem me dá tempo de reação. O relógio mostrava que eram onze e quarenta e cinco. 

Natsu - são...

Meredy/Ultear - sem mais! - me cortaram em uníssono. 

Natsu - perdão por chega tarde. Tive algumas coisas importantes para resolver. Obrigado por cuida da Wendy. - me curvei as duas.

Ultear - tanto faz... - rolou os olhos.

Natsu - onde está o Gildarts ?

Meredy - disse algo como "tenho que dormir para saber que não sonhei com a Sophia-sama!!" 

Natsu - entendi, e cadê a Yukino ? - as duas apontaram para o corredor atrás delas. - mas...

Meredy - xii!!! Não atrapalhe o filme. - me ordenou me lançando um olhar quase tão congelante quanto a neve lá fora. Me encolhi com medo. Sai de lá e fui para o meu quarto. 

Natsu - estou quebra... - quando entro no quarto vejo Yukino dormindo na minha cama com vários mangás e livros que eu tinha, jogados pela cama. - do...

Mais que desesperado me abaixo e olho em baixo da cama e vejo que as caixas dos meus mangás haviam sido violadas... NÃO!! TÃO NOVAS E CHEIAS DE ESPERANÇAS! POR QUE NÃO EU ?  

Rapidamente recolhi todos e os coloquei em cima da escrivaninha. São muitos e não vou ter tempo de organiza-los todos hoje em suas devias caixas. Espera... faltou algo. Pulei e olhei por cima do armário e verifiquei se ainda estava lá... Graças a Deus, ela não mexeu aqui. 

Minha caixa com hentais não foi descobertas. Se ela tivesse visto... Não sei ainda teria cara para encara alguém. 

Natsu - Yukino, acorde. - pedi. Ela rola e me olha com os olhos entre abertos.

Yukino - Natsu... - a peguei no colo. Que peso! Mas acho que sou eu que ainda sou muito fraco. 

Com muito esforço a levo até a sala. 

Natsu - ela dormiu. Podem leva ela ? - elas imediatamente se levantam mal se importando se a Wendy acordaria ou não. 

Meredy - solta ela seu pervertido! 

Natsu - que ?

Ultear - o que você fez com ela ? 

Natsu - eu apenas...

Meredy - calado! Vem com a gente Yukino. - as duas a puxam de mim e colocam os braços dela sobre os ombros de ambas. E assim as três saem do apartamento juntas... por sempre dizem que eu sou pervertido ?.... Será que eu sou ?

Olho para a Wendy jogada de qualquer jeito no sofá e me abaixo a pegando no colo e levando até o seu quarto. O Happy e a gatinha da Wendy nos seguem. A coloco na cama e a enrolo.

Ultimamente eu sempre tenho chegado em casa tarde e colocando a Wendy na cama.

Saio e vou até a sala. Não estou com fome, e nem sono. O que eu faço... acho que vou assistir alguma coisa.

Ligo a tevê. Não passa nada que preste! 

Fecho os olhos e respiro fundo. A frase que a Lissana disse não sai da minha cabeça: "suas mãos estão quentes". Eu poderia ter machucado ela? Não posso fica relaxando e esperar os treinamentos da Michelle, que acontecem eu sei lá quando.

Saio do meu apartamento e pego o caminho até o terraço. Chegando lá,  vejo como a lua estava bonita essa noite e também como estava frio. 

Tiro meus sapatos o cachecol. Não quero ele queime, mas pensando bem, ele não queimou na noite do aniversário da Lucy. Não importa, não posso correr o risco de perde-lo. O frio finalmente parecia ter feito efeito em mim, está quase insuportável. 

Me sentei no chão com os joelhos dobrados e refleti sobre o noite em que eu descobri isso. O que me fez reagir ao ponto de usar meu poder ? acho que a resposta está meio óbvia. Lucy. Que droga, não posso me apoiar nela para usa minhas habilidades. 

Me levanto e tendo recriar a cena de mais cedo. Me agachei e pensei num ovo fritando... Não estou com fome tá ? Estou imaginando que a gema sou eu e que preciso manter o controle. Vi isso num anime. Aos poucos minhas pernas ficam quentes. Está funcionando, mas ela perde o efeito rapidamente. Me parece que as pernas é o único ponto que consigo "usar" a magia. Uma bom exemplo disso foi hoje quando corri daqueles travestis... que medo.

Natsu - o que ? Nem vem. - vou tenta outra coisa. Foquei de novo no fogo e minhas pernas corresponderam mais uma vez, mas ao invés de tenta controla, eu apenas deixei sentir. Funcionou! Minhas pernas estão pegando! Tudo bem que parece mais uma chama de isqueiro, mas já é alguma coisa!! 

Preciso de algum lugar para testa e ver como é. Comecei a chuta a parede do terraço. A medida em que eu ia chutando, sentia ainda mais meu sangue ferver e a magia se espalhar pelo meu corpo. Que sensação incrível. As chamas das minhas pernas estavam crescendo a medida em que meus chutes se tornavam mais fortes. A perede tinhas pegadas pretas nela, minhas marcas.

A cada chute que dava me sentia renovado; até que BAM! acidentalmente quebrei metade da parede. Eu ficaria arrependido, mas não agora. Agora tenho que treina por conta própria.  Ainda com as pernas envolvidas em fogo, tento pular. Aos poucos os pulos alcançavam dois, três até quatro metros! me senti o Mario agora.

Por que eu nunca senti isso antes ? 

Depois passei as chamas para os meus braços, eles ficaram concetrados nos pulsos como se foseem luvas de box. Comecei a imitar aqueles socos que via em filmes e animes. Era incrível! 

Mas de repente, o fogo some por vontade própria. Caio no chão extremamente cansado como se tivesse corrido três maratonas seguintes. Meu corpo não respondi a nenhum comando meu. Agora entendi quando a Michelle disse que eu precisava ter um corpo forte para uma magia forte dessas.

Já que não consigo me mover, fiquei observando as estrelas com um sorriso no rosto capaz de rouba o lugar de uma delas. Acho que estou melhorando!

Esse poder é incrível! Mas vai levar um certo tempo até que eu o use sem dificuldade. 

Os flocos de neve caiam sobre o meu corpo e evaporaram em poucoa segundos. Parece que ainda estou quente. Meus olhos insistem em se fecha e em poucos minutos acabo dormindo por lá mesmo, já que nem meu dedo mindinho conseguia se mexer.

...... CONTINUA....



Notas Finais


Se curtiu comenta sua opinião (boa ou critica) e se tiver alguma pergunta eu vou responder.

Obrigado a todos (vcs também leitores fantasmas) se você gostou, pra mim já ta valendo a pena escrever.

Ps: gosto de ler comentários pq dá muito mais vontade de escrever quando vcs se expressam.


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