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História Dragão de Estimação - Contrato Vitalício


Escrita por: Nilson_445

Notas do Autor


Espero que gostem do cap, não consegui posta antes por alguns problemas e também fiquei um pouco desapontado com o pouco resultado que a história esta rendendo, mas ainda tenho muito chão pela frente pra terminar isso.

Por favor curtam pq assim mais pessoas vão conhecer e a nossa família vai crescer( comentem pq isso me dá a inspiração que preciso pra escrever)

Leiam e não engasguem.

Capítulo 18 - Contrato Vitalício


O sinal toca indicando que as aulas terminaram. Com alguns curativos pelo corpo, me levanto e ando com passos de tartaruga até a porta. Ponho minha mão na maçaneta e assim que fiz o esforço de gira-la, Yumi me chama a atenção. 

Yumi - onde pensa que vai?- perguntou ainda sentada na sua cadeira giratória sem tira os olhos da prancheta sobre suas pernas cruzadas. Aquela sem dúvida era uma pergunta que eu teria que ser firme quando responde-la.

Natsu - p-pra casa...? - respondi, mas me deixei gagueja. Droga!

Yumi - não é por que você ainda não me respondeu minha pergunta que eu vou me esquecer tão facilmente. - demoro à raciocinar, até que saco que ela se referia a pergunta de como eu machuquei assim. É, preciso melhorar minha percepção das perguntas. 

Natsu - já disse, não foi nada. - ela agora tira seus olhos da prancheta e os direciona de encontro com os meus. Eles parecem de zumbi, não consigo saber no que ela pensa!

Yumi - se for para a casa de alguma vadia recomendo não volta aqui, caso o contrário farei um favor a Wendy e te castrarei... - casa de uma vadia? De onde ela tirou isso? Pelo amor de Deus. Não pude deixa de sentir uma antecipada dor nos "países baixos". Me recomponho.

Natsu - de onde você tirou isso? Por Deus, eu só vou pra casa. - disse voltando a minha ação inicial de abrir a porta.

Yumi - não foi o que você disse mais cedo no telefone com aquela garota na linha... - minha alma parece sair do corpo e voltar quando me deparo com o olhar sádico e intimidador dela. Se isso fosse um anime esse com certeza seria o momento que ela tiraria uma faca não sei de onde e avançaria no meu pescoço... ainda bem que não estamos num anime.

Natsu - pare de ouvir a conversa dos outros!! - grito para ela com a rosto mostrando sinais de timidez. Ela se encolhe e rapidamente muda o olhar de sádica pra de uma garota loli indefesa. Merda. - d-desculpa... foi mal-

Ela me interrompe e faz um sinal com a mão pedindo para mim sair da sala. Relutante, eu tento me aproximar dela.

Yumi - sai... Você perdeu o direito de me toca quando gritou comigo. - ela vira o rosto para o outro lado e faz silêncio. 

Natsu - foi m...-

Yumi - xiiiii...

Natsu - mas eu...-

Yumi - xiiiii...

Natsu - mas...

Yumi - xiiiii... - continuou ela com esse jeito irritante de me fazer ficar quieto. Isso é muito chato.

Sei que não vai adiantar falar alguma coisa... preciso fazer algo, não posso sair e deixa ela com tanta raiva de mim. Pense, Natsu!

Acho que sei de uma coisa...Tiro minha mochila das costas e a abro, vasculho bastante entre todos os bolsos até que acho o que procurava.

Natsu - Yumi... - ela insiste em manter o olhar numa direção oposta a minha. A chamo mais uma vez e ela ainda insiste nisso. - por favor, apenas olhe pra mim... só te peço isso.

Meio relutante, ela lentamente vira o rosto e dá de encontro ao meu. Ela mantinha as bochechas infladas.Natsu - cara feia pra mim é fome...

Yumi - pois saiba que... -  Antes que ela termine de falar enfio um sanduíche de presunto que preparei mais cedo pro meu lanche e acabei nem comendo tudo. Ela de começo e assusta pelo meu ato, mas logo depois dá uma enorme mordida arrancando um grande pedaço do sanduíche. 

Natsu - então coma algo. - ele ainda tenta fazer uma mínima tentativa de esboça raiva, falhando completamente. 

Yumi - nunca mais levante a voz pra mim. - disse de boca cheia arrancando mais um pedaço. Por que será que todas as garotas que eu conheço não gostam quando levantam a voz pra elas? Sério, sei que não se deve ficar gritando com uma mulher, mas elas sempre ficando da mesma maneira acaba sendo repetitivo. 

Natsu - okay, prometo. Agora preciso ir. - deixo o sanduíche com ela e ando até a porta.

Yumi - se for fazer algo indecente que ao menos não seja com essas meninas... - meu rosto cora e me viro rapidamente pra ela, tendo a imagem da mesma acenando com a mão direita enquanto sorria tão inocente quando uma criança do primário. 

Natsu - p-pode deixa... - que droga.Saio da enfermaria e entro na multidão que alunos que se formavam no corredor. Uma cena típica que já estou acostumado. 

Ao lado de fora do colégio, assim como todos os outros dias vejo vários grupos sociais se dividindo. Ando na esperança de não ser visto por ninguém, da mesma forma que entrei. Com toda essa multidão deve ser difícil encontra o Gray, o Jellal, a erza ou outros. Isso é uma enorme vantagem. Ainda caminhando em direção ao portão observo o cenário envolta apenas para confirmar que não havia ninguém conhecido nas proximidades. Vejo a Mira sentada perto de uma árvore que fica bem ao lado do portão. Assim fica difícil não ser visto...Bem, se talvez eu conseguir me camuflar no meio de toda essa gente talvez ela não me veja... espero.

Por sorte o time do clube de basquete estavam saindo todos juntos. Se eu entra no meio desses gigantes acho que vai ser impossível ela me ver. E assim faço; quando eles passam por perto de mim, literalmente pulo por dentro deles e caminho no mesmo ritmo que eles.

Natsu - tá tudo tranquilo até agora... - argumento sorrindo pra mim mesmo. - acho...-

Do nada acabo esbarrando e caio no chão com tudo. Levanto e tento ver quem estava à minha frente. Era uma garota, cabelos azuis longos, um pouco mais baixa que eu (uns 5 ou 7 centímetros de diferença) com uma blusa azul com detalhes brancos e uma saia com tom azul marinho. Parecia mais as roupas do Finn de hora de aventura. 

Natsu - perdão, eu não te vi aí. - me ergo e estendo a mão na tentativa de ajuda-la. Ela rejeita. 

??? - primeiro: olhe por onde anda! Você poderia ter machucado Juvia seu idiota... - o olhar dela direcionado à mim era de desprezo. Algo me diz que ela já não foi muito com a minha cara... como isso fosse difícil. 

Natsu - eu já pedi desculpas. 

??? - você não teve educação de casa, seu infeliz? - sério, por que ela já está com esse rancor todo? Só foi um tombo.

Natsu - me deixe pelo menos ajuda-la. - ela carregava alguns documentos e eles acabaram caindo no chão. 

??? - Juvia, não precisa de ajuda de idiotas. - e ela ainda quer fala de educação de casa?

Natsu - foi apenas um acidente. 

??? - você é bolsista? - aceno com a cabeça. - dá pra ver nessa sua cara de idiota. Vocês são o câncer dessas escolas, trazendo esses seus comportamentos vulgares, esse suas atitudes das periferias. Vocês não deveriam nem ao menos estar numa escola do nosso nível. - sério, agora ela tá me irritando. 

Natsu - bem, já fiz minha parte de ser educado. Se não quiser ver o "câncer dessas escolas" sugiro que não venha pra uma. 

??? - viu só como são vulgares? Esse tipinho é o pior. Juvia não tolera esse tipo de comportamento... - agora que eu percebi que ela fica falando de uma tal de "Juvia" mas quem seria?

Natsu - por acaso, quem é essa Juvia...?

??? - Filha!!! Vamos logo entrar se não acabaremos chegando atrasados. - chegou um homem de terno cinza e cabelos com tom de azul claro e que aparentava ter uns quarenta anos, veio de encotro com essa garota. - desculpe se ela falou alguma besteira. Ela costuma não ser muito simpática assim de cara. 

A mesma desvia o olhar completamente emburrada, era lógico que a mesma odiou ter a minha presença. Mas ela não é a primeira e nem provavelmente a última que não vai com a minha cara assim de primeira. O azulado mas velho a pega pela mão e a leva para dentro do colégio. Que garota estranha e irritada... se bem que perto da Ultear e a Meredy ela é um anjo. 

Volto meu caminho para fugir e acabo vendo que a Mira já havia notado minha presença e acenou para mim, me chamando até lá. Droga, não deu certo.

Como já fui descoberto vou de encontro com ela. Ela estava sentada na grama encostada na árvore com alguns livros envolta, indicando que provavelmente estava estudando alguma matéria. 

Natsu - Oi Mira. - à comprimento meio sem jeito já que eu estava me esforçando para não ser notado por ninguém. 

Mira - Oi. Por que estava fugindo? - droga, ela percebeu assim logo de cara? 

Natsu - Eu não estava fugindo. Só queria ir logo pra casa. - minhas mãos estão suando.

Mira - é mesmo? Então por que está tão nervoso assim? Está mais que o habitual. 

Natsu - É uma febre... - uma febre que te dá resistência a fogo, um olfato aguçado, chamas pelo corpo e uma fome gigantesca... acho que você nunca sentiu.

Mira - hum, febre, que ruim. Posso te fazer uma pergunta? - ela parecia tranquila então não deve ser nada muito difícil de responder. 

Natsu - Claro, e o que seria?

Mira - Você foi na minha casa ultimamente? 

Natsu - ah, sim. Fui pega meu moleton. A Lissana me ajudou a encontra. - ela sorri radiante...

Mira - e estava normal pra você? 

Natsu - o que? O moleton? - ela diz que "sim" com a cabeça. -  bem, estava com um cheiro bom de rosas e me parecia bem cuidado. Obrigado. 

Mira - é que eu estranhei que havia sumido e a Lissana não me disse nada. - embora seu sorriso singelo não mostrasse os dentes, sua sombrancelha estava tremendo como se fosse algum tipo de espasmo.

Natsu - você está bem? - ela rapidamente bota a mão por cima da sombrancelha e parece disfarçar.

Mira - sim, estou ótima. Mas acho que também preciso ir pra casa. - ela recolhe os vários livros espalhados e os coloca na mochila já se preparando pra ir. 

Natsu - se já vai então tchau. - me aproximo e faço um esforço para abraça-la, ela recua imediatamente... caralho, eu sou um merda...

Mira - é... desculpe.

Natsu -... Não, tudo bem. - me viro e tento ir embora. Ela me abraça por trás não me dando chance de reação. 

Mira - melhor?

Natsu - sim... - antes de me larga ela afunda sua cabeça nas minhas costas e parece relaxar. Ela se despede e vai embora com um lindo sorriso enquanto acenava.

Como uma ação involuntária começo a sorrir... por que? Para!

Passo pelo portão e começo a ir embora. O Gildarts deve vir pega a Wendy, então não preciso me preocupar. 

Assim que chego a calçada escuto a voz do Jellal. Ele estava numa barraquinha de comidas de rua. Forço minha audição e ela parece reagir.

Jellal - moço, o senhor não tá me entendendo, eu quero um pastel de flango! - gritou ele com o comerciante. 

??? - eu já disse que vendemos churros. Uma gota de suor escorre pela minha nuca... vou fingir que nunca o vi na minha vida. 

Me dirijo a casa da família Heartifilia. Demoro um pouco para chega lá pelo simples fato que anda de ônibus me perece uma das torturas mais severas que já existiu... e pensar que semana passada ela era a minha maior aliada contra o atraso nas aulas.

Paro em frente ao enorme portão e fico um pouco pasmo admirando aquela mansão. Em comparação a mansão da Mira, isso ganha de lavada. Por que será que me parece maior? Acho que não prestei muita atenção naquela noite.

Eu tinha uma sensação de desconforto enorme ao ver o exato caminho que fiz na noite do aniversário da Lucy. Era como se um olograma refizesse todos os meus passos daquela noite. Apenas observo e tento me manter firme para controla o fogo nos meus punhos que estavam clamando para que eu destruísse algo logo, mas me contenho. Isso ainda é um sentimento de raiva em mim.

Toco a campanhia e espero. Sem aviso prévio o portão é aberto, estranho, já que geralmente nos filmes o mordomo fala com o protagonista pelo interfone. Que estranho. 

Caminho em direção a porta principal e enquanto faço uma pequena caminhava até lá, observo o enorme jardim florido com centenas de tipos diferentes de flores, uma com um aroama mas forte que o outro, isso fazia meu nariz funga com todos esses odores misturados.

Subo pequenos degraus até fica de frente para a porta. Assim que levanto o punho para bater na porta ela é aberta por uma moça que aparentava ter em torno de 23 anos com cabelos curtos e rosa e olhos azuis. Ela usava a roupa de uma empregada, aquela velha roupa preta e branca. 

??? - Sr. Dragneel? - não sei se era pelo olhar neutro ou pelo tom de voz neutro, mas ouvi-la chamar meu nome me causa um arrepio na espinha. 

Natsu - sim, sou eu. Quem é você? 

??? - não importa... - ela se vira e começa a caminhar para dentro. - siga-me. - mesmo hesitante eu a sigo.

A sigo pelos corredores da casa, ou melhor dizendo mansão. Era tão grande que eu precisaria de uma GPS para simplesmente chega no banheiro caso fosse necessário. Paramos em frente a uma sala com duas enormes portas de madeira, aquele sim é um lugar na qual quando você entra espera ter um chefão da marfia sentado numa poltrona enorme enquanto acaricia uma gato branco.

Ela abre a duas postas e dou dois passos e fico perto dela.

??? - Michelle-Sama, seu convidado chegou. - a Michelle lia um enciclopédia sobres lagartos gigantes. Ela tira os olhos da enciclopédia e passa a nos encara. Ela sorri.

Michelle - vejo que já conheceu a Virgo. Uma das nossas empregadas mais importantes da casa. - assim que olho para a tal Virgo, ela se vira e vai embora sem mais nem menos. - ela não é muito comunicativa. - sorri ela envergonhada pela falta de etiqueta de sua empregada. Ela faz um sinal para que eu me sente a frente dela. Vou até a mesa e me acomodo na poltrona.

Natsu - então... por que me chamou aqui? - tentei parecer o mais sereno possível, mas essa serenidade acaba quando lembro do tom de voz que a mesma usou na nossa ligação mais cedo. Isso está me assustando. 

Michelle - que curativos são esses? 

Natsu - são... do time de futebol americano. 

Michelle - você estava jogando futebol americano? - aceno com a cabeça. - sabe... odeio mentirosos, principalmente quando são minha propriedade... 

Minha alma gela. Fudeu, fudeu muito. 

Natsu - eu não esto...-

Michelle - guarde suas mentiras para você. Te chamei aqui por outro motivo... - o olhar intimidador mais a seriedade menos sorriso infantil é igual espetinho de caçador de dragões...

Natsu - e qual seria? 

Michelle - liguei para Lucy mais cedo e perguntei sobre a escola e se tinha acontecido algo de importante, mas a resposta que eu recebi não foi nada agradável... - ela puxa uma gaveta da mesa e coloca a enciclopédia dentro logo depois fechando. - ela mencionou um pequeno mistério que aconteceu no colégio hoje. - tento relembra de todos os pecados que eu já cometi e tentar identifica se algum deles tem semelhança. - ela me disse que o gramado do campo de futebol americano estava com inúmeras pegadas queimadas em toda sua extensão, e elas seguiam em linha reta, como se alguém estivesse correndo. O diretor Makarov está de cabelos em pé com essa situação. - mesmo sabendo que eu poderia morrer a qualquer minuto, eu rio minimamente com o argumento da Michelle "cabelos em pé" como se o velhote tivesse muito. - você eestá rindo?

Natsu - NÃO! 

Michelle - você saberia de alguém que poderia cometer tal ato? - é nesse momento que eu procuro uma janela mais próxima e cálculo se uma queda do terceiro andar seria capaz de me matar... - se estiver pensando em pula pela janela, é bom saber que são blindadas, fortes o suficiente para aguentarem até mesmo tiros de metralhadora. - que merda, ela lê pensamentos?

Natsu - a-acho que deve ter sido o-outro aluno d-de alguma escola p-próxima... - o olhar dela já foi o suficiente para eu congelar na cadeira... merda. 

Michelle - eu vou volta a repetir e espero que dessa vez escute...  seu comportamento reflete na minha conduta. 

Natsu - mas... -

Ela pega um pedaço de jornal enrolado e acerta na minha cabeça. Isso é feito de que? Que pesado.

Natsu - por que fez isso?

Michelle - seu corpo é forte o suficiente para aguenta uma barra de ferro, agradeça que eu só usei um jornal!  - seu grito me fez estremecer... É amigo, ferrou. - doutora, queira entra...

A porta mais uma vez era aberta e uma mulher com pinta de advogada entra na sala carregando um papelada em mãos. O que seria isso?

Michelle - querido Natsu, já que tem tanta dificuldade em me obdecer terei que ser mais radical... - não tô gostando do rumo dessa conversa. - nossa querida advogada da família me faz a grande gentileza prepara um contrato na qual diz que você será obediente completamente a mim.

Natsu - espera Michelle, não precisa de tudo isso. Eu prometo que não vou fazer mais.

Michelle - caro Natsu, eu trabalho com certezas, e você não me deu uma. Se quiser continua com nosso trato sugiro que assine esse contrato.

Natsu - qual é? Você não pode estar falando sério. 

??? - lamento informa mas ela está. - falou a advogada parada em pé ao lado dela.

Michelle - bem, podemos conversa sobre alguns termos que caso você queira muda um ou dois. - mesmo estando incrédulo o olhar sério da Michelle me dava certeza que aquilo não era um blefe. 

Natsu - está bem... - se eu quiser controla essa magia vou precisa da Michelle, e pela Wendy e o Gildarts eu topo.

Michelle - por favor, poderia aguardar lá fora? - ela pedi educadamente para a advogada que sem pensa duas vezes se retira o mais rápido possível do escritório. 

Natsu - obrigado. - pelo o documento que estava à minha frente e começo a ler. Não que eu tenha estudado advocacia mais posso dizer que tem alguns termos que eu tenho conhecimento. - espera, que papo é esse de submisso completo? - indaguei mostrando o artigo no qual nostrava isso.

Michelle - ai diz que você fará qualquer vontade minha durante nosso horário combinado. Desde de treinamentos mais pesados até serviços bobos que eu posso querer pedir.

Natsu - você quer um dragon slayer ou mais uma empregada? 

Michelle - o que vale é a intenção... 

Natsu - quero que mude isso. - ela acena e anota num caderninho ali presente. Continuo a ler. - e isso aqui: o submisso terá que cumprir qualquer desafio imposto pela dominadora. O que isso significa. 

Michelle - ai é uma parte mais referente ao nossos treinamentos semanais. Você tera que cumprir qualquer desafio por mim sem pestaneja.

Natsu - como o que?

Michelle - provas de resistência, psicologia e materialização da sua magia, tudo sobre meu controle.

Natsu - hum, não está muito diferente do normal. - após ler o contrato, pego uma caneta e assino. Para ser honesto eu mal li aquilo tudo, é muito grande e praticamente e apenas um firmação do que já haviamos combinado. 

Ela chama a advogada de volta e entra a folha de papel com minhas condições e o contrato assinado. Por que será que sinto que vendi minha alma? 

Natsu - e o que vem agora? 

Michelle - pelo que pude entender pelo que me foi passado pela Lucy, sua habilidades pareceram se desenvolver bastante. 

Natsu - sim, consegui concentra-las bastante nas minhas partes inferiores, meus sentidos eu já consigo ter um pouco mais controle sobre eles.- ela parece fica feliz.

Michelle - a propósito andei pesquisando e me parece que sua escola vai para um resort, não? - eu cconfirmo. - você pretende ir? 

Natsu - sim.

Michelle - ótimo, eu vou junta. Nosso próximo treinamento será por lá. 

Natsu - Michelle, você tá louca? Um treinamento no meio de passeio escolar? 

Michelle - não seja idiota, há templos por lá que seriam perfeitos pra esse tipo de treinamento. Há montanhas perfeitas pra isso e ninguém iria nos encomoda.

Natsu - ainda não sei se é uma boa idéia...

Michelle - está decidido! - comemora ela saltitando.

Natsu - ao menos espere minha resposta!! - ela me ignora completamente. 

Michelle - suas despesas seram pagas por mim, então aproveite. - agora ela me lembra a Wendy quando fomos compra a gatinha dela.

Natsu - obrigado mas eu não aceitei treina com você pra vira cachorrinho de madame.

Michelle - você decide, ou você aceita meu pedido ou... eu te amarro e coloco dentro de um carro e te faço passear pela cidade vinte vezes. - droga, ela tá se aproveitando da minha fraqueza.

Natsu - e-eu aceito... - minha dignidade praticamente deixou de existir. 

Michelle - ótimo!!! - ela continua na mesma euforia. - te mando mensagem com os detalhes.

Ela me leva até a saída da mansão e dali eu sigo sozinho até em casa. Mas, agora parando pra pensar... eu acabei de me vender... Santa capivara.

[...]

Chego ao meu prédio e subo até meu apartamento. A porta estava destrancada, ou seja, o Gildarts está com a Wendy. 

Entro e sou recebido pelo Happy que rapidamente vem de encontro com os meus sapatos. O seguro e caminho com ele. Na sala estava a Wendy e o Gildarts assistindo TV como fazem praticamente todos os dias.

Wendy - Onii-san! - ela lentamente se força a levanta do sofá e caminha até mim com a mão na barriga... aquele desgraçado. - bem vindo de volta. - me agacho e a abraço. 

Gildarts - cuidado Wendy, não esforce demais. - alertou quase se pulando do sofá de medo que ela se machucasse mais uma vez. Ela parecia realmente um pai preocupado com o filho que quebrou o braço pela primeira vez.

Wendy - eu estou bem. - sorriu para ele o aliviando um pouco mais. - você foi iincrível, Onii-san!

Natsu - não, foi você. Ninguém teria coragem de enfrenta aquele gorila careca de frente se não fosse você. Estou orgulhoso. Mas, você realmente está bem?

Wendy - eu quase desmaiei quando ele me socou mas eu fiquei bem. A Yumi-san cuidou muito bem de mim e eu mal senti dor depois daquilo. - então foi por isso que a Yumi teve que sair durante um tempinho do consultório. 

Natsu - me desculpe se eu não pude te defender...

Wendy - mas você me defendeu! Ninguém além de você seria louco o suficiente para encara um cara que seria o dobro do sua força além de mais alto que você. Obrigada, por me defender! - quando vi o sorriso dela e me lembrei de como ela chorou quando enfrentou aquele cara, me deu vontade de chora; não por alívio, e sim por raiva de mim mesmo por ser tão inútil a ponto de deixa esse tipo de coisa acontecer com ela, logo ela!

Abraço a Wendy o mais forte possível e tento ao máximo conter a raiva e ódio de mim que eu estava sentindo. 

Natsu - aliás, eu te prometi uma coisa, não foi? - abro minha mochila e tiro o ursinho de pelúcia de dentro e entrego pra ela. A mesma começa a sorrir poderia dizer que a mesma queria chora mas se conteve.

Wendy - obrigada... Você é incrível. 

Natsu - agora cuide dele pra devolver pra sua colega - ela acena.

Gildarts - Natsu, sabe que dia é hoje?

Natsu - segunda? 

Gildarts - hoje é o dia que combinamos de assistir toda a série da Sophia-sama! 

Natsu - mas eu não...

Gildarts - então já vai prepara a pipoca que eu vou organiza os episódios. 

Natsu - mas são oito temporadas!

Gildarts - então é bom já começamos. 

Wendy - aaaeeeewwww - ela pula e já acomoda no sofá ao lado do Gildarts. 

Já sem nenhum argumento, vou para a cozinha e começo a prepara a pipoca.

E praticamente nossa noite foi assim: assistindo séries. Não foi tão ruim assim parando pra pensa. Hoje foi um dia bem cheio. Estou bem empolgado pra esse passeio, e quero relaxa e esquecer todas essas confusões... mas com a Michelle por perto acho que vai ser uma missão impossível. 

..... CONTINUA....



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