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História Dragão Negro - Captura


Escrita por: Leonidas182

Capítulo 61 - Captura


POV: VOZ

Quantas “divindades” são apenas copias baratas das originais, que possuem poderes além as compreensão de ralé que é o ser humano. Pensam que por nos louvarem, vamos ser misericordiosos, deuses pensam apenas em uma coisa: entretenimento.

POV: DARTI

Andei um pouco apressado pelo caminho de volta, movido apenas pela vontade de sair desse lugar ridículo o mais rápido possível. Já estou imaginando as perguntas da Julie: Por que não pude ir? Você não está escondendo nada? Por que demoraram tanto? Já veio aqui antes? Entre outras...

Chegando ao porto pude ver o administrador contando várias moedas de ouro que ele havia conseguido no trabalho de hoje, eram muitas mesmo... Até demais. Corri um pouco até chegar em nosso barco, fantasma. Os outros ainda não chegaram devido a minha corrida, chequei os dragões... Estavam aqui. Chequei a mercadoria... Aqui. Meninas... Julie?

- Darti, onde você está indo?

- Você logo verá. – Pulei do barco de volta para o porto indo direto para o administrador, enquanto os outros foram ver o motivo dos meus atos. Quando alcançava o homem que estava prestes a ser morto.

- Posso ajudar em algo senhor?

- Sim, onde estão nossas amigas. Que era suposto você proteger.

- Não tenho idéia do que você está falando – Coloquei minhas duas mãos em seu colarinho e o atirei no chão com um jogo de cintura. – Ele é louco. Guardas! – Com seu grito dois homens vieram em seu socorro.

- Leônidas! – Dois corpos caíram na água carbonizados no mesmo instante em que pronunciei seu nome.

- O que você quer? – Disse o homem se arrastando pelo chão de madeira numa tentativa fútil de fugir de mim. Nada respondi, permaneci dando passos compassados em sua direção enquanto colocava minha mascara metálica, o pavor em seus olhos aumentava a cada passo e como estamos em Tortuga, todos os espectadores se mantinham fora do caminho, estava pronto para liberar minha lâmina oculta quando...

- Darti! – Soluço tinha me chamado, parei meus atos no momento em que sua voz me ordenou – Traga-o para dentro. – O obedeci no mesmo instante, trazendo o homem contra sua vontade pra nossa embarcação levando-o para os aposentos inferiores. O amarrei em uma cadeira de madeira no centro de um cômodo inteiro de madeira, Soluço se aproximou do homem de maneira calma.

- Senhor, nós queríamos saber para onde foram levadas nossas amigas.

- Eu não sei! – Soluço fez como se ele estivesse decepcionado e voltou a falar

- Isso é uma pena, se você não sabe de nada. Não preciso mais impedi-lo. – Disse Soluço referindo-se a mim.

POV: ASTRID

Acordei em uma cela junto de Julie, o chão dela estava úmido, suas barras eram velhas, porem firmes. Não havia uma única janela e a única iluminação era as das tochas presentes. No entanto, tinha um problema maior... Não me lembro de nada do que aconteceu. Coloquei minhas mãos sobre meu rosto em uma tentativa de recobrar em vão a memória, mas nada adiantou. Decidi tentar acordar a Julie, afinal das contas, duas cabeças pensam melhor do que uma. A balancei bastante, mas mesmo assim ela tardou um pouco para despertar e quando o fez começou a olhar para todos os cantos.

- Onde estamos? – Perguntou ela, a pergunta que eu mesma me fazia

- Não tenho idéia, se lembra de alguma coisa? – Ela colocou uma mão sobre a testa colocando seus cabelos para trás enquanto usava a outra como apoio já que ainda estava sentada no chão.

- Só consigo me lembrar de um gás roxo, e depois eu apaguei – Nem disse eu lembro.

- Precisamos descobrir uma forma de sair daqui. – Disse olhando paras barras.

- Parecem bem sólidas, e esta é a única abertura para fora. – Vi Julie se abaixar para checar mais de perto a porta. – Sem fechadura, como eles a abrem?

- Não sei... – Olhei mais ao fundo avistando uma série de alavancas. – Não devem ser aquelas coisas lá?

- Sim, você tem razão. Como chegamos lá? – Falou ela já mudando seu semblante para algo mais sério, determinada a fugir.

- Fácil, como sempre fizemos. Guardas! – Chamei pelos supervisores, até que um homem já de idade avançada veio até nós com sua bengala.

- Que barulho todo é esse? – Eu pensei que podíamos convencer os guardas a nos soltarem, mas desse jeito não acho que vai dar certo.

- Um velho?! – Disse Julie.

- Um senhor! Ainda não sou velho sua cretina. Velho, quem ela acha que é velho? – Disse ele voltando a se afastar indo em direção a outro cômodo.

- Espera um pouco. Por que nos atacaram? – O idoso olhou de relance para nós e simplesmente respondeu.

- Mercadoria de boa qualidade. – Disse ele nos olhando de maneira maliciosa. Me enojei com seu comentário de imediato.

- Venda de humanos? Não pensei que esse lugar fosse tão baixo. – Disse Julie cuspindo no chão.

- Bem, o Darti bem que falou que aqui tinha todo tipo de negócio. – Espero que Soluço nos encontre logo, estou com um mau pressentimento sobre esse lugar.

POV:SOLUÇO

Assim que fiz minha ameaça para o administrador, suas pupilas dilataram e pude ver ele engolir em seco. Olhei de relance para o Darti, ele realmente estava enfurecido, eu não estava muito diferente dele, só que conseguia me controlar melhor no momento.

- Vai nos dizer? – Minha paciência já estava no final, precisamos encontrar logo a Astrid.

- E-Eu realmente, n-não sei de n-n-nada. – Isso é serio? Ele está prestes a se molhar e continua com essa cena ridícula.

- Darti. – Chamando seu nome, ele retirou uma de suas adagas de arremesso do cinto e a girou no ar, quando a pegou novamente ele a enfincou na mão direita do sujeito. A adaga atravessou a madeira da cadeira e o sangue começou a escorrer. Não gostava disso, não mesmo, mas não há alternativa dessa vez.

- AAAAA! Royal Board! Royal Board!

- O que?

- Eles estão no Royal Board! É apenas algumas quadras daqui, agora tire esse louco de perto de mim!

- Darti. – Ele retirou a adaga da mão do homem e deu um passo para trás.

- Vamos embora. – Disse Darti, já saindo do cômodo.

- E eu?

 - Se você ainda estiver vivo quando voltarmos, Soluço decidira o que fazer contigo. – Olhei para ele com sua fala, não pretendo repreende-lo, ele não está em um estado em que escute alguém. Acabou que nós soltamos todos os nossos dragões e fomos em resgate das garotas. – Qual é o plano Soluço? – Perguntou ele enquanto voávamos pelos céus da cidade, que graças à forte neblina e pouca sobriedade presente na cidade, poucos nos viram e se importaram.

- Cabeça Dura, vai fazer a distração principal. Eu e Melequento vamos cuidar da maior parte das forças deles e Darti, quero que você se infiltre, encontre e resgate elas. E isso é pra ontem.

- Sim chefe. – Dito isso ele mergulhou em meio às nuvens e a nevoa desaparecendo do nosso campo visual.

- Cabeça Dura! Conto com você.

- Pode deixar. – Disse ele, antes de começar a fazer o que ele mais sabe, espalhar o caos. Ele trouxe consigo uma pequena garrafa de um líquido vermelho que eu mesmo não sabia do que era feito, com o gás de ziperarrepiante começando a se espalhar pelos céus eles despejaram o conteúdo da garrafa pelos ares, e então a faísca. Os céus de Tortuga nunca viram uma luz tão forte na vida deles.

- Melequento, comigo! – Nós descemos em frente ao Royal Board, lá estavam quatro guardas à nossa espera, mas esse número irá sem duvida aumentar com o tempo.

- Você pega os da direita. – Disse ele empunhando a espada dos Jogersons enquanto oferecia seu punho para um comprimento.

- Conte comigo. – Disse ascendendo minha lâmina, respondendo ao seu cumprimento. Nossos dragões estavam logo atrás de nós prontos a nos ajudarem. Astrid, espere por mim só um pouco mais.


Notas Finais


Desculpe pelo atraso, deu uns problemas aqui em casa e não pude postar, mas amanhã sai outro.


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