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História Dragon Ball - Another Universe - Obrigado, Planeta Feha!


Escrita por: ShinsukeAtsugi

Capítulo 74 - Obrigado, Planeta Feha!


Os olhos de Veena simbolizavam bem o que era ser um sayajin. A orgulhosa guerreira não se intimidava e, assim como Nietz, seu olhar era agressivo. Bertoldo se irritou. Todas as suas vitimas ficaram aterrorizadas naquela situação, mas esses sayajins os encaravam como se fossem mata-lo. Como se ele fosse a presa. Eram olhos de caçadores. Isso estava errado! Os Mitras deveriam ser os únicos caçadores do universo!

Bertoldo, usando as suas unhas, fez quatro cortes na bochecha de Veena com uma ofensiva. Ela não se intimidou. Seus olhos ainda estavam firmes. A raiva do Mitra aumentava e ele a agredia cada vez mais com violentos socos. Por fim ele a pegou pelos cabelos e a jogou no chão. Nietz assistia aquela cena enfurecido, controlando-se para manter a concentração na Genki Dama. Se não podia liberar o seu ki por causa do sangue amaldiçoado do Mitra, ele absorveria o ki de fora para dentro afim de se libertar.

– Não me olhe desse jeito! Tema! Tema a soberania dos Mitras! Você está prestes a ser devorada, por que não tens medo – gritou Bertoldo. – Já sei... Vou transformá-la na minha escrava pessoal. Sofrerá tanto que aprenderá o que é ter medo!

– Vá...se...foder.... – murmurou a sayajin, já conseguindo falar pausadamente.

– O que? Está conseguindo falar... – surpreso, Bertoldo a puxou pelos cabelos novamente e lambeu a bochecha dela para provar o sangue. – É melhor eu te morder logo...

No momento em que ele foi cravar os dentes no pescoço da sayajin, o punho de Nietz o acertou em cheio no rosto. O corpo de Bertoldo girou várias vezes no ar até se colidir com o asfalto e arrastar até bater em uma torre. O corpo de Nietz estava contornado por uma aura branca e azul clara, que aos poucos se concentrou na palma da mão dele e uma pequena esfera azul foi criada.

– Como? Como escapou da minha armadilha? – perguntou Bertoldo, se levantando com o rosto ferido.

– Não devo respostas a uma caça que está prestes a morrer. – respondeu Nietz aparentemente muito irritado.

– Não vou mais tolerar um gado ultrajante! Vou fazê-los em pedaços usando todo o meu poder! – Bertoldo cortou a palma das duas mãos e as estendeu de modo a concentrar o seu poderoso ki junto do sangue para ampliar o poder da energia.  

A distração e concentração de Bertoldo em liberar a sua técnica mais poderosa fez com que Veena fosse libertada. Capaz de se mexer, ela olhou para Nietz e andou na direção dele como se quisesse ajuda-lo.

– Veena, dê-me a sua energia. Estenda a sua mão para a esfera azul. – pediu o rapaz.  

Ela assentiu e estendeu a mão esquerda para a Genki Dama, que ficou três vezes maior ao receber a totalidade da energia de Nietz e Veena – que voltaram ao normal por não terem forças para manter o super sayajin. Era a cartada final, tinha que funcionar ou ambos estariam perdidos. A mão direita de Nietz estendida para cima segurou a Genki Dama, enquanto que a mão esquerda de Veena estava apontada para a esfera também doando suas últimas forças.

Bertoldo também absorveu toda energia vital que sustentava a nave dos mitras. Uma esfera negra e rubra de tamanho semelhante a Genki Dama se formou.  

– Nospherathus, desintegre a luz! Crie-se escuridão! – bradou Bertoldo, lançando-a contra os sayajins.

– Sinta as lágrimas e a dor do Planeta Feha! Genki Dama! – vociferou Nietz lançando a esfera de energia.

A colisão das duas esferas ocorreu e tudo ao redor começava a ser destruido. A energia pura da Genki Dama era tão poderosa quanto a energia maligna de Nospherathus. Ambas continham parte da energia do Planeta Feha. Nietz e Bertoldo gritavam conforme se esforçavam para vencer a disputa. A explosão das energias foi intensa e devastou a área equivalente a um pequeno Estado brasileiro. Na região da principal metrópole fehariana não sobrou nada além de poeira e destruição. O lugar ficou parecendo um deserto.

– San...gue... Sangue... Eu preciso... de sangue... – Bertoldo se levantou desesperado.

Estava gravemente ferido e enfraquecido pela falta de sangue no corpo. Usou mais do que deveria para fortalecer a esfera de energia. Andou alguns passos cambaleando. Seu corpo estava magro e um pouco mais envelhecido. Os cabelos loiros se tornaram brancos e o belo rosto havia ressecado. De repente, ele sentiu um toque no seu ombro e se virou. O sayajin acertou um soco sensacional no meio do seu rosto. O corpo de Bertoldo caiu alguns metros longe. Nietz estava sem camisa e com as calças bem avariadas. Seu corpo, de tão ferido que estava, pingava suor e sangue. Ele respirava de maneira ofegante. Logo atrás dele estava Veena, também bastante ferida, cobrindo um dos seios com a mão por causa do uniforme rasgado.

– Maldito... Maldito seja, sayajin! Um ser inferior como você... Uma sub-raça... Só serve de alimento para os Mitras! Eu vou drenar o seu sangue... Me recuperar e escravizar todos os seres deste planeta! Depois irei até o planeta dos sayajins e eliminarei todos! – após desabafar, Bertoldo respirou ofegante de exaustão.

– O nosso planeta não existe mais, assim como você não existirá dentro de poucos minutos! – respondeu o guerreiro.

Bertoldo avançou correndo contra Nietz e iniciou-se uma luta que pareca ser de humanos comuns. Apenas ataques físicos, sem ki, não tão rápidos e nem tão fortes. Os dois estavam completamente esgotados. Venceria o melhor lutador. Bertoldo tentava acertá-los como chutes consecutivos, que não eram nada comparados aos de Lettuce, e por isso Nietz conseguiu evita-los. O punho esquerdo do sayajin agrediu a face do Mitra. As unhas do Mitra arranharam o peitoral de Nietz, que percebeu a intenção dele ao vê-lo lamber os próprios dedos.

“Ele pretende se alimentar do meu sangue. Não posso permitir que ele me toque com aquelas unhas.”, raciocinou o sayajin. Bertoldo errou o ataque e Nietz o atingiu com uma joelhada, ataque de palma aberta para jogá-lo longe, saltou, girou no ar e o deu-lhe uma voadora no peito. Bertoldo se levantou e o atacou com as garras desesperadamente precisando do sangue, o que facilitou para Nietz. O último ataque errado de Bertoldo foi fatal, pois o sayajin virou um mortal por cima dele e deu-lhe uma chave no pescoço.

– Um caçador de verdade não depende apenas de armas e energia. Adeus, pseudocaçador. – falou Nietz, pressionando e movimentando o braço de forma a quebrar o pescoço de Bertoldo.

O corpo de Bertoldo caiu molenga no chão quando Nietz o soltou e virou cinzas. Extremamente cansado, o guerreiro caiu para trás de abraços abertos e observou algo estranho no céu noturno. Uma energia subiu até o espaço. Aquilo parecia ter saído do corpo de Bertoldo. Veena, andando vagarosamente, se jogou em cima de Nietz com um sorriso imenso nos lábios. O rapaz grunhiu de dor por causa do impacto.

– Ni, você conseguiu! – ela elogiou e o beijou no rosto.

– Ele era mais forte do que eu. Se não fosse você e o Planeta Feha, eu não teria conseguido. – respondeu preocupado com o nível de poder dos Mitras.  

– Não estrague o clima, seu bobo. Você foi incrível, apaixonante, principalmente quando discutiu com ele... E essa luta final... – ela suspirou de paixão.

– Veena... – ele sorriu e a beijou na testa. – Segure-se, vou usar o teletransporte.

– Hum? Ainda tens energia pra isso? – ela perguntou, surpresa.

– Sim... Eu guardei para uma emergência.

O sayajin usou o teletransporte e os dois ressurgiram na casa do Kame, chamando atenção de Marjorie que estava por perto. Os demais se aproximaram assim que sentiram a presença enfraquecida dos dois. Veena estava abraçada, bem colada ao corpo de Nietz.

– Marjô-san... Preciso de uma blusa! A minha rasgou. – o rosto dela estava vermelho, apesar do seio estar escondido.

– Homens... Saiam. – ordenou Sieben, apontando o dedo para Lettuce, Acht e Ráo.

– Obrigada, Sieben. – agradeceu Veena.  

– O que aconteceu? Vocês estão acabados. Dois super sayajins em estado tão critico. Lutaram contra todos os Mitras? – indagou a androide com seriedade.

– Não... Lutamos contra um, apenas. Explicarei tudo depois. – respondeu Nietz, recordando-se da luz que saiu do corpo de Bertoldo.

 

____________

 

Nave-Mãe dos Mitras.

 

O ki de Bertoldo viajou pelo espaço até chegar à palma da mão do líder supremo dos Mitras – pai e criador dos puros. Assim, ciente de que seu filho Bertoldo foi assassinado, ele dividiu a energia em oito partes e as enviou para os lideres dos outros esquadrões. Todos receberam um sugestivo aumento de poder e assim seria toda vez que a vida de um Mitra fosse tirada.

O líder do sétimo esquadrão sorriu ao receber tal energia. Por egoísmo e ganância, ele torcia pela morte de todos os outros para conseguir mais poder. O homem de cabelos negros e arrepiados sorriu maliciosamente. 


Notas Finais


Sobre a escala de poder dos Mitras puros, não há muita diferença.
Quando um "Mitra puro" morre, a energia é dividida entre os sobreviventes e assim eles se fortalecem. Os últimos Mitras a morrerem serão os mais fortes por possuírem a energia dos que morreram mais cedo.

A fanfic vai fazer 7 meses semana que vem, então talvez o próximo capitulo será um especial.


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