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História Dragon Ball - Another Universe - A guerra continua!


Escrita por: ShinsukeAtsugi

Capítulo 75 - A guerra continua!


Três dias depois.

O céu do Planeta Terra estava obscuro e o cenário era apocalíptico. Nietz se levantou com dificuldades, estava gravemente ferido. Se transformou em super sayajin novamente para ampliar o seu poder, porém, isso não intimidou aqueles rostos conhecidos. Olhou para Veena, cuja pele estava pálida e os olhos vermelhos. Ela sorria descaradamente esbanjando seus caninos afiados. A sua amada havia se tornado uma Mitra. A transformação de super sayajin dela tornou os longos cabelos brancos em vez de dourados. Não era só Veena. Atrás de Nietz estavam Lettuce e Ráo, ambos transformados também com os cabelos brancos e olhos vermelhos. 

– Raça inferior... Desapareça! – falou Veena com intenção assassina.

– Vamos devorá-lo como um gado... – disse Ráo caminhando na direção dele.

– Devorá-lo. – dessa vez Marjô surgiu ao lado de Veena.

Desta vez, atrás das duas sayajins, surgiu um vulto imponente de longos cabelos brancos. Seu rosto era quase todo coberto por um capuz, mas seu sorriso sádico era visível. Nietz voou na direção do verdadeiro inimigo e tentou dar-lhe um soco, mas... 

Acordou. O pesadelo foi tão intenso que a respiração do sayajin estava ofegante na cama. Sentiu a mão carinhosa de Veena tocar o seu rosto e olhou para a mesma como se ainda estivesse no mundo do pesadelo. Ela o abraçou calorosamente e o beijou no rosto, sussurrando palavras para que ele se acalmasse. Aos poucos o coração foi desacelerando e ele enfim saiu do transe. Desde que lutou contra Bertoldo, há três dias, sofre com os constantes pesadelos. Talvez fosse algum efeito colateral do florete. Não sabia. Poderia tanto ser alguma maldição quanto o psicológico de Nietz pregando-lhe peças por estar preocupado com os Mitras.

– Ni, está melhor? – perguntou Veena, olhando-o profundamente. 

– Sim... Obrigado... – ele sorriu e foi beijado pela sayajin.

Sentir o calor dos lábios de Veena era sempre reconfortante. Era a prova de que aquilo tudo não passava de um pesadelo que jamais se tornaria realidade. Quando os lábios se separaram, ela olhou para o peitoral do guerreiro e viu a pequena cicatriz criada pela lâmina de Bertoldo. Os olhos dela retornaram para o do rapaz, que conseguiu ler a preocupação dela. O rapaz levantou-se da cama e fez um sinal para que ela o acompanhasse. Veena o seguiu, os dois andavam devagar até a areia da ilha do Kame. 

A madrugada estava maravilhosa. O céu estrelado e a lua cheia, que anos atrás eles não podiam olhar, acalmava os corações dos dois guerreiros cansados de uma vida repleta de lutas até a morte. Os dois estavam de pijama: ele trajando apenas uma calça e as faixas sobre os ferimentos pelo corpo e Veena usava uma camisola fina, também com partes enfaixadas para recuperar-se dos ferimentos. Os ventos estavam um pouco frios, incitando-os a se abraçarem. Nietz a abraçou por trás e os dois ficaram parados observando o mar. 

– Não se preocupe comigo. Estou bem. – sussurrou o jovem sayajin. 

– Ni... Isso nunca acaba? Você ressuscitou e inimigos mais poderosos do que o Freeza apareceram. – ela desabafou, cabisbaixa. 

– Não. Infelizmente não acaba, mas nós iremos exterminar todos os inimigos que surgirem. – respondeu em um tom confiante para passar tranquilidade.

– Eu prometo que estarei sempre ao seu lado, meu amor. – ela se virou para ele e sorriu docemente. Notando que o rosto dele ficou vermelho, ela alternou para um sorriso sádico. – Heeein? O que fooooi? Alguém está envergonhado? 

– Ah, eu, érm... Isso foi tão repentino que me pegou de guarda baixa. – ele virou o rosto tímido. 

– Ooowwnnn, que fofinho o meu Ni timidozinho. – ela continuou provocando. 

– Espertinha... Está se aproveitando da minha distração momentânea, mas isso não vai mais funcionar comigo. – o jovem voltou a encará-la e os dois deram risada, recordando-se das vezes em que se provocavam. 

– Ni... Obrigada por ter mudado o meu mundo. – Veena entrelaçou os braços no pescoço do rapaz, abraçando-o amorosamente. – O garotinho estranho de classe baixa cresceu e se tornou o homem da minha vida. Eu não me arrependo de ter me apaixonado por você e tê-lo seguido desde que eramos crianças. Eu sempre soube que você se tornaria o sayajin mais poderoso, mas foi esse olhar que me cativou desde a primeira vez que o vi. Ni, eu te amo loucamente. Nem mesmo a morte irá nos separar a partir de agora. 

– Veena... – o dedo da sayajin o silenciou, como de costume. 

– Eu ainda não terminei, idiota. Nós iremos treinar e ficaremos tão fortes, mas tão fortes, que ninguém irá interromper os nossos dias de paz novamente. Sejam Mitras, sejam Freezas, sejam deuses ou demônios... Ninguém. Nunca mais você terá nenhum pesadelo, eu prometo. – a sayajin o beijou após se expressar da melhor maneira possível. De repente, ela se lembrou de algo e ficou corada ao perguntar. – Ni.... Podemos nos beijar transformados em super sayajins? Eu estou curiosa pra ver se muda alguma coisa... Hihihi.

– Eu acho que não vai mudar nada... Eu acho... – com uma gota na cabeça, ele respondeu pensativo.

– Se transforme logo ou te dou uma surra! Nós mulheres somos curiosas, humf! – ela ficou vermelha e fez bico, aguardando ele se transformar. 

– Tu-tudo bem... – falou Nietz, se transformando logo em seguida. 

Neste dia surgiu uma ideia que talvez pudesse aumentar os poderes do super sayajin. Nietz pediu para que Veena não voltasse mais ao normal, pois a partir deste dia eles iriam permanecer transformados constantemente como forma de aperfeiçoar a transformação. Tal treinamento foi realizado por Goku e Gohan nas vésperas do torneio do Cell. 

 

______________

 

Planeta Yardrat. 

Próximo do Planeta Namekusei, Yardrat também era um planeta de atmosfera verde com detalhes em verde-limão. Este lugar foi onde Goku caiu após roubar a nave do Capitão Ginyu  quando o planeta Namekusei estava prestes a explodir na obra original. Os habitantes deste planeta eram os Yadrats; seres baixos de pele rosa, cabeça grande e orelhas pontudas. Extremamente fracos fisicamente, eles compensavam isso com poderes misteriosos como o teletransporte, fusão, entre outros. 

O dia em que tal atmosfera se transformaria em pura escuridão havia chegado. Duas naves Mitras, dos batalhões de Myrkur número quatro e cinco, liderados por Desirée e Zayan pousavam e iniciaram o processo de absorção de energia do planeta. Os milhares de Mitras de sangue impuro atacavam os habitantes, porém, tinham imensa dificuldade por causa dos poderes místicos deles. Muitos se teletransportaram para fugir, apagando totalmente os rastros de suas presenças. enquanto que outros usavam poderes psicocinéticos para lutar. 

A dificuldade era tão grande que Desirée, uma mulher de longos vestidos negros, cabelos castanhos escuros, olhos vermelhos, pele pálida e branca. O corpo dela parecia o de uma modelo: alta, magra, seios fartos, beleza e elegância de outro mundo. Apesar da boa aparência, Desirée era cruel, sádica, autoritária e psicótica. Agia como se fosse uma divindade e não tolerava que alguém a encarasse de igual para igual: todos deveriam abaixar a cabeça e beijar os seus pés.

Do outro lado, liderando o quinto batalhão estava Zayan, o torturador. Conhecido por aplicar as torturas mais horríveis aos capturados,  o Mitra não tinha um pingo de compaixão. Aplicava todas as suas ideias desumanas contra os mais fracos. Fazia-os implorarem pela morte e adorava devorá-los lentamente para causar-lhes mais dor.  Alto, robusto, calvo, pele pálida,  e feição animalesca. Era um dos Mitras mais velhos. 

Com a interferência dos líderes, os Yardrats ficaram em desvantagens. Não conseguiam se defender e o terror se espalhava por todo o planeta. 

_______________

Nave Espacial.

– HÁÁÁÁÁÁHHHHHHHHHH. – Ráo bradou quando golpeou o abdômen de Lettuce. 

O persistente discípulo aguentou firme e revidou com uma joelhada no rosto. Saltou para trás e virou vários mortais. A gravidade aumentada em 200 vezes fazia-os se desgastarem bastante já que estavam na forma base. Ráo e Lettuce estavam suados e ensanguentados. Treinavam a 29 horas direto, sem pausa, sem descanso. Um treinamento intensivo para ampliarem seus poderes e assim deter a ameaça no Planeta Yardrat.

Há três dias o Senhor Kaioh avisou-lhes de que duas naves estavam próximas do Planeta Namekusei, que provavelmente seria um dos alvos deles se descobrissem alguma coisa sobre as esferas. Considerando a péssima condição física de Nietz, eles partiram usando a nave desenvolvida pela Corporação Capsula com a ajuda de Acht.

Lettuce, Ráo, Sieben e Marjoriê se dispuseram a acabar com os Mitras. Restavam dez horas para chegarem ao Planeta Yardrat, onde outra batalha mortal aconteceria. 

– Sayajins! – a voz de Sieben ecoou pela sala gravitacional quando a mesma desligou o aparelho com um controle. – Vocês precisam descansar. Chegaremos em dez horas. 

– Ufa... Que treinamento! Estou quebrado! – suspirou Lettuce.

– Você melhorou bastante, moleque! – elogiou Ráo, respirando fundo. 

Os dois sayajins foram até o andar de baixo, onde haviam dois banheiros. Sieben puxou Lettuce pelo pulso e o levou até um dos banheiros. Sem dizer nada o rapaz a seguiu. 

– Você precisa relaxar esses músculos para estar cem por cento quando chegarmos, então eu vou te dar um banho. – avisou a androide. 

O nariz de Lettuce sangrou. Será que foram os golpes anteriores de Ráo ou o rapaz teve pensamentos pervertidos? Sieben não sabia, apenas o guiou até a banheira após ajudá-lo a se despir e entrou junto dele para massageá-lo. Lettuce sentia-se nos céus. Ele não imaginava que dentro de dez horas estaria em um inferno. 



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