História Dragon Cry - A minha frase favorita

Argh, ele tinha que me contar suas suspeitas, mesmo que elas fossem só suspeitas. Desconfiança era uma coisa diferente de confirmação, não é nem de longe a mesma coisa. Aconologia pode muito bem estar mentindo para nos atingir e se é que está fazendo, meus parabéns, pois ele está fazendo um trabalho muito bom, excepcional, diga se de passagem.

Pisei duro no chão a passos largos pela trilha em direção à cabana. A noite estava calma e silenciosa, a luz da lua semi cheia iluminava a minha caminhada apressada. Lá era o nosso refúgio, mas essa noite eu ficaria ali para colocar os pensamentos em ordem.

Eu não devo significar tanto assim para Natsu, pois se ele não me contou isso, o que mais ele esconde de mim ? Muitas coisas obscuras e medonhas do seu passado, presente e futuro que quem sabe podem me afetar em algum momento.

Destranquei a porta e a fechei atrás de mim. Lá dentro, busquei as velas e as acendi com as pedras. Iluminei o meu caminho até chegar ao pequeno quarto e me jogar na cama.

*

_Luce.

Era ele do lado de fora da cabana, me chamando e interrompendo os meus pensamentos depois de uns poucos minutos. Natsu deve ter pensado se viria ou não, ate se decidir.

_Temos que conversar.

Eu queria bater a porta na cara dele, mas ela já estava fechada, me impedindo disso, ou então eu poderia abrir para dar esse gostinho a ele. No entanto, eu sabia que não faria nenhuma dessas duas opções, eu realmente queria falar com ele, por isso me levantei da cama e fui atende-lo. Lhe lancei o meu olhar mais desapontado, misturado com ressentimento e um pouco de felicidade por ele ter vindo até aqui me procurar.

_Hum.

Cruzei os braços, deixando que ele passe pelo batente e parasse no meio da sala. Observei seu corpo tenso, completamente aflito por esclarecer as coisas.

_Me desculpe.-Natsu foi logo dizendo.-eu sei que eu devia te contar as minhas suspeitas. Os dois eram amigos, entraram na nossa casa como pessoas de confiança para então nos apunhalar. E isso é difícil para mim, eu não suporto nem sei bem lidar com traição, Luce.

_Eu te entendo.-realmente.- Há coisas tão difíceis de se falar que é melhor ficar calado, mas o que está piorando é você acreditar em Acnologia. Como pode ? Ele é um inimigo, estranho e que só pensa nos propósitos dele, então por qual motivo você e os outros estão acreditando tão cegamente nele ? Ele pode estar muito bem nos enrolando e montando uma armadilha para nos colocar uns contra os outros.

_Sim, podia ser mentira, mas Sting e Minerva realmente sumiram hoje.-ouvi.- Acabei de confirmar isso agora mesmo.

_Como ?-ergui uma sobrancelha.

_Eu usei um equipamento mágico para me comunicar com eles, além de companheiros que estavam de olho neles, mesmo assim os dois acabaram por escapar.

Certo, mas isso não me convenceu cem por cento.

_Me conte as suas suspeitas?

Eu já começava a me acalmar.

_Bem, começou na baile de inverno. No modo como os dois observavam tudo ao redor.-Natsu tomou a liberdade e se sentou no banco.-e Sting não conseguiu esconder a sua magia que flui dele, se espalhando por toda a mansão. Eu achei aquilo muito estranho, mas mesmo assim deixei passar.

"Depois foi no nosso noivado. Ele agiu da mesma maneira estranha e quando eu coloquei o anel na sua mão, mostrando ele para todos, foi aí que vi haver algo de errado. Rogue e Gajeel notaram também, me contando o que pensavam. Decidimos colocar Sting como carcereiro de Acnologia para ver o acontecia''.

_Agora sabemos o que.

Está bem, até que fazia sentido.

_Ok, mas isso ainda é muito estranho. E eu não acredito em Acnologia.-falei.-ele até pode ter nos contado isso que parece ser uma verdade, mas mesmo assim eu boto dois pés atrás com o que ele nos fala.

_Você está mais que certa, Luce.

Seu sorriso me desfez, descruzei os braços, suavizando minha cara carrancuda até se tornar um bico.

_Você me perdoa ?-Natsu veio até mim.-A partir de agora, não vou te esconder nada, nem a mínima coisa que você possa querer saber.

Ele tomou minha mão, apertou e levou os lábios.

_Você é importante demais para mim.

Suspirei vencida. Talvez eu tenha exagerado, mas ainda sim estava no meu legítimo direito por estar. Nunca escondi nada dele e penso que isso devia ser recíproco.

_Tudo bem, eu te perdoo.

Aquela maravilha da natureza chamada de o mais belo e maravilhoso sorriso, me atingiu em cheio. Tombei para os seus braços quentinhos, sendo recebida por um abraço e vários beijos apaixonados.

_Eu te amo.-Ele parecia tremer.

É a minha frase favorita.Ser dirigida a mim, curava quaisquer que sejam as feridas.

_Eu também te amo.-ronronei entre os nossos lábios.

Nos afastamos.

_Então, você veio se esconder aqui.-comentou, olhando para todos os lados da cabana.

_Pois é. Eu gosto daqui, é tão tranquilo.

Natsu passou as mãos pelos meus cabelos bagunçando-os.

_Tudo o que você quiser saber, não te esconderei nada.-reafirmou.

_Está bem, eu acredito. E me desculpe também, por ser tão dramática.-fitei bem seus olhos lindos.

_Não há o que desculpar.-afirmou.

_E sabe, eu tenho uma coisa pra te contar. Acho que não falei para ninguém.-falou, me fazendo ficar curiosa e atenta.-eu tenho um calo enorme no dedão do pé direito.

Natsu mal terminou de contar o seu "segredo" e cai na risada.

_Ora, não estou te escondendo nada.-fez bico.

Me controlei, fazendo a risada cessar.

_Tudo bem, me desculpe.

Natsu me beijou, longo e suculento, tão necessitado e apaixonado. Meu coração bateu mais rápido, como se vibrasse e gostasse da sensação.

_Então, está mais serena para voltar para casa ?-me indagou, colando a boca na minha orelha para perguntar docemente.

_Hummm.-pensei.-que tal ficarmos um pouco mais aqui. Só nós dois ?

_Se eu disser que não amei essa ideia, estou mentindo descaradamente.-riu, me fazendo rir na mesma sintonia.

Ele me ergueu no ar, me conduziu pela sala em direção ao quarto, no cômodo ao lado. Chegando lá, me deitou gentilmente na cama para então começar uma série de beijos e carinhos pelos lugares mais expostos do meu corpo. Deixei, experimento um prazer totalmente deleitoso e animado com o que ele fazia. Prendi meus dedos entre os cabelos dele, o puxando para mais perto de mim, querendo que ficássemos bem juntinhos, ouvindo sua respiração, murmúrios, suspiros e gemidos, numa completa música de amantes.

Estávamos indo para um caminho perigoso, perigosamente gostoso e prazeroso, onde preocupações eram ínfimas, distrações apenas um com o outro, desejo e paixão reinavam e o amor era a lei. Eu queria, ele queria e isso me bastava. Esse era o momento e o lugar. Eu confiava e sabia que seria bem cuidada, então era a hora de ser queimada.

_Luce..., você quer mesmo fazer isso ?-sua pergunta fora feita encharcada em luxúria.

_Quero...mais do que você pode imaginar.-mordi o lábio inferior, atiçando-o a avançar.

_Então saiba que você vai gostar tanto, que vai querer toda noite.

Sua risada me atingiu mais que o normal. Abri a sua camisa,sorrindo, botão a botão, paciente, admirando cada curva, gostando de tudo o que via. Quando o tecido fora tirado, um calor intenso me tomou. O anel que nos unia queimava deliciosamente. Arfei quando Natsu me levantou, me beijando, enquanto levava as mãos às minhas costas e desabotoava o vestido às cegas. Arranhei seu peito, desfrutando dos músculos definidos, da pele calorenta e seu perfume naturalmente inebriante.

No último botão, a peça já caia pelo meu ombro, larguei de Natsu por um segundo para descer as mangas e ele puxá-lo pelos meus pés já descalços. Apenas de roupas íntimas, as coisas já ficavam mais animadas, mas eu ainda estava em desvantagem. Mordi ainda mais o lábio de baixo, levando as mãos à calça de Natsu, querendo tirá-la.

_Sua safada.-me disse o moreno.

Ele se levantou, levou as mãos até a roupa, e a tirou vagarosamente para me torturar. No final, Natsu estava completamente nu diante de mim, quase me matando de tanto desejo por seu corpo extremamente excitante.

_Huuum.-foi tudo o que consegui falar.

Agora era ele em desvantagem. Tirei as peças remanescentes, ficando ambos como viemos ao mundo. Eu me deitei novamente, sendo acompanhada por aquele homem dotado e sedutor.

_Tão perfeita.

Seu elogio foi um tempero a mais. Natsu beijou o meu pescoço, suas mãos fortes passearam por onde ele tinha vontade, me incendiando em tanto prazer. Ele desceu os lábios num trilha feita de mordidas e lambidas, passando pela clavícula, seios e barriga.

_Argh...

Natsu apertou minha coxa, a acariciando, indo até a virilha e mais. Nesse ponto soltei um gemido alto, cravei minhas unhas nas suas costas, arranhei e ri feito uma boba.

_Está gostando, é ?-sorriu daquele jeito que só ele sabe.

_Sim....

Suas mãos se tornaram mais hábeis.

_Está gostoso ?...

_Delirante....estou prestes a enlouquecer.

_Eu vou te enlouquecer ainda mais ...

Ele estava conseguindo, realmente estava, se dedicando exclusivamente ao meu prazer. Gemi em todos os seus toques e quando achei que chegara no meu limite, alcancei o clímax, excitando Natsu ao ponto de seus suspiros serem selvagens e deliciosos.

_Argh.....

Quando recuperei o fôlego, me atrevi a tocá-lo intimamente, o que tive a mais pura aprovação do meu rosado. Fiz o que achei ser o mais prazeroso para ele, sendo indecente, louca e ligeiramente inocente.

_Assim mesmo ...

Agora era ele quem recebia dedicação. Natsu se deitou de costas para facilitar as minhas façanhas, e eu as cumpria orgulhosa.

_Que delícia ...

Não sei o que deu em mim, mas a luxúria me tomara por completo. Molhei os lábios, guiando-os até a sua parte mais gostosa e sensível. Ao primeiro toque quente e úmido, Natsu suspirou alto, moveu o quadril para mais próximo de mim, querendo mais e mais daquilo.

_Minha nossa !

Seu deleito libidinoso me atiçou também, aproveitando para me saciar no seu membro que me inundava em prazer.

_Isso...

Senti que Natsu se despejaria na minha boca, mas antes que o fizesse, o larguei, deixando que o seu conteúdo atingisse os meus seios. Não satisfeitos, nem eu nem ele, partimos para a parte mais esperada e satisfatória de todo o amor.

_Pronta e confiante ?-Natsu, tão apaixonado, tocou o meu rosto quente e molhado de suor.

_Com você estou.-fitei sua face corada.

Deitei a cabeça no colchão macio. Suspirei ansiosa, e Natsu recebeu a minha piscadela de siga em frente. Senti um friozinho na barriga e então meu amor se colocando lentamente dentro se mim. Aos poucos, dando tempo até ter me preenchido e eu sentisse apenas o lado prazeroso da minha primeira noite com um homem. Não um homem qualquer. Esse homem era Natsu, o homem da minha vida.

Fitei seu rosto lindo, ele ao meu meu. Com um gemidinho, Natsu sabia que eu queria que ele fosse mais forte, me atendendo e me trazendo aquela sensação indescritivelmente boa.

_Eu te amo.-sussurrei.

_Eu te amo mais.

Era mesmo a minha frase favorita.