História Dramione - Um romance complicado. - Capítulo dezoito.

               POV – HERMIONE GRANGER

 — E você dever ser o amigo de minha filha, Draco Malfoy. — Eles apertam as mãos, percebo o olhar sarcástico que Draco me lança, esqueci de comentar que ainda não falei nada para meus pais.

 — É um prazer Sr. Granger, pode me chamar apenas de Draco. — Ele sorri. — Sabe, sua filha é uma amiga muito especial, por isso é uma honra poder conhece-lo. — Draco diz, eu sinto meu rosto queimar e abano-o com as mãos.

 — Está tudo bem, querida? — Mamãe diz se aproximando.

 — Ah sim, apenas estou com calor. — Vejo sua expressão confusa, por conta do inverno e rapidamente corrijo. — Esse cachecol é um exagero. — Puxo o cachecol, tentando parecer mais descontraída o possível.

 — Ah Hermione... — Ela ri.

 — Onde você estava? — Mudo de assunto.

 — Eu vi uma lojinha de presentes ali atrás e decidi ver se encontrava alguma coisa para você. — Ela diz, me entregando uma sacola. — Mais um para sua coleção de..

 — Mãe, esse é o Draco! — Interrompo-a imediatamente, antes que ela possa me constranger.

 — Olá Sra. Granger, é um prazer. — Draco cumprimenta-a.

 — Olá, querido! É um prazer que você passe o feriado conosco. — Mamãe diz gentilmente.

                  *

 Assim que entro em casa, inspiro o cheiro aconchegante e subo para meu quarto, onde deixo as malas, chamo o Draco e lhe mostro o quarto de hóspedes.

 — Que pena não dormimos no mesmo quarto. — Ele diz maliciosamente enquanto se aproximava.

 — Não faça isso. — Sussurro e me afasto assim que escuto passos na escada.

 — É bem simples, mas espero que não se sinta desconfortável. — Mamãe chega.

 — Assim está ótimo, Sra. Granger. 

 — Você é tão amável. — Ela brinca. — Bom, eu tenho que ir buscar um bolo que encomendei e gostaria de saber se vocês querem ir junto? 

 — Adoraríamos. — Rapidamente digo, desconsiderando a ideia de ficar sozinh com o Malfoy. — É uma boa oportunidade para o Draco conhecer o mundo do ponto de vista trouxa.

 — Brilhante ideia. — Mamãe concorda.

       *

 Após voltarmos, já com o bolo, vou ajudar na cozinha.

 — E tão estranho o modo que vocês vivem. — Draco diz, mamãe ri.

  — Um pouquinho só. – Sorrio, em seguida o telefone toca.

 — Hermione, atende o telefone por favor! Estou um pouco ocupada. — Ela diz, fervendo a calda de frutas. — Deve ser sua tia. – Termina ela.

 — Alô? Tudo bem, tia Katie? — Atendo o telefone. — Ah, sim tudo bem, Tia. Sem problemas! Pode deixar que eu aviso. Beijos. — Desligo.

 — E então...?

 — Ela disse que vão se atrasar um pouco.  

 — Ah, que bom! Pelo menos eu não corro o risco de atrasar a torta. 

 — Mamãe! Por que você não me disse que a Charlotte viria? — Digo manhosa.

 — Qual o problema? Ela é uma garota muito educada. – Contesta ela, preferindo não discutir hoje, vou para a sala e Draco me segue.

 — Quem é Charlotte? — Draco senta-se.

 — Minha prima extremamente chata. – Murmuro ligando a tv.

 — E ela é gata? — Zomba ele. Eu censuro-o com o olhar, mas não o respondo, apenas continuo a mudar os canais.  — Esse negócio e tão estranho... — Ele muda de assunto, apontando para a tv.

 — Por que? — Eu rio.

 — Às pessoas falam por aí, eu não sei, mas isso é esquisito. 

 — Isso se chama televisão, e as pessoas assistem para terem informações ou também descontraírem. — Digo divertida.

 — Interessante. — Ele encara-a, e eu deixo-o assistindo o filme “O conto de natal dos Muppets”.

 — Como que alguém pode assistir isso? É bizarro. — Indaga ele.

 Após algum tempo falando sobre os artefatos trouxas, peço licença e subo para me trocar. Coloco um vestido da cor vinho com mangas longas, quando vou ajeitar o cabelo escuto a campainha tocar, então deixo-o do jeito que está e me arrasto até a porta por saber que a Charlotte viria.

 — Olá, querida! — Tia Katie entra me dando um beijo na bochecha e sinto que estou com a cara marcada pelo seu batom vermelho.

 — Olá Charlie. — Forço um sorriso e abraço-a.

 — Mione, quanto tempo! – Ela se afasta e me olha de cima abaixo, uma coisa que eu detesto nela é isso. — É... Parece que você não mudou muito. 

  — Pois é... — Murmuro.

 — Que pen... — Ela para. — Wow! Quem é bonitão!? — Ela exclama e vai em direção ao Draco.

 — Olá Charlotte, Hermione comentou sobre você. — Ele olha em minha direção achando graça. — Sou Draco Malfoy, é um prazer. — Ele estende a mão, mas ela ignora-a e o puxa para um abraço, mordo o lábio inferior, tentando parecer neutra.

 — Espero que possamos nos dar bem, Draco. — Ela diz no ouvido dele e ele sorri.

  Ele segue para a cozinha onde minha mãe e a tia Katie estão, olho para Draco e balanço a cabeça negativamente. Sempre detestei o modo de como a Charlotte agia.

 Chamo o papai para baixo e logo sirvo a mesa. Todos sentamos na sala para conversamos, sento-me do lado de Draco, mas logo Charlotte me empurra para o lado.

 — Então, você é o que da Hermione? — Ela pergunta atirada.

 — Amigo... Somos da mesma escola. — Assim que ele diz, entro em desespero, pois ela não sabe nada sobre eu ser bruxa.

  — Ah, então você também estuda naquele internato? Como chama mesmo...? 

 — Hogwarts. — Ele responde sério, eu começo a tossir para chamar atenção dele, quando ele olha faço um sinal negativo com a cabeça.

 — Sabe eu nunca ouvi falar nisso... — Ela pergunta curiosa.

 — Já te disse Charlie, é bem pequeno e fica no interior. — Intrometo-me.

 — Sim, é sim. — Draco ajuda.

 — Você tem namorada? Um cara tão lindo como você provavelmente deve ter. — Ele questiona maliciosamente.

 — É... Não. — Draco diz.

 — Que pena... — Charlie apoia a mão em sua perna, e eu me segura para não empurra-lá.

 Após algum longo e torturante tempo falando sobre garotos com a minha tia, vendo Charlie dar em cima de Draco e várias outras coisas, mamãe finalmente decide que devemos comer, sinto um alívio.

 Como exageradamente, afinal fazia tanto tempo que eu não comia comida caseira. No fim da ceia, tiramos uma foto.

 — Ela não se mexe. — Draco diz confuso.

 — Como? — Charlie ri. 

 — Ele pensou que fosse um vídeo. — Corrijo sem emoção.

 Finalmente algum tempo depois, minha tia decide ir embora.

 — Mãe, posso dormir aqui hoje?  —Charlotte pergunta à minha tia.

 — Claro que pode, querida! — Minha mãe responde.

 — O quarto de visitas está ocupado. — Apresso-me em dizer.

 — Eu durmo com você. — Ela insiste.

 — Não é uma boa ideia, estou totalmente gripada. — Minto, fungando o nariz.

 — Charlie, deixa para uma próxima vez. — Tia Katie puxa-a.

 — Venham mais vezes. — Mamãe grita.

 — Com certeza! — Charlotte responde. — Tchau, Draco! — Ela acena entrando no carro, viro-me e vejo o loiro sorrindo e acenando.

 — Vou tomar um banho e deitar. — Aviso e entro. 

 Subo para o meu quarto, escolho o pijama menos infantil que tenho, para não correr o risco do Draco me achar mais estupida ainda. Sigo para o banheiro, tomo um banho rápido, escovo os dentes, me troco e vou para meu quarto.

 Ajeito minha cama e me deito, pego a varinha sob meu criado-mudo e conjuro o patrono, não tem problema algum em fazer magia fora da escola agora, afinal fiz dezoito anos não faz muito tempo. Observo a lontra correr pelo meu quarto, escuto alguém bater na porta e ela se desfaz.

 — Entra! — Digo. Malfoy abre a porta lentamente. — O que foi? Já está tarde. — Aviso.

 — Vim conhecer sua coleção misteriosa. — Ele responde e eu coro, em seguida aponto para a centena de ursos de pelúcia que eu tenho, vejo ele passar a mão com curiosidade em alguns.

 — E então, o que achou da Charlotte? Deve ter adorado ela. — Implico.

 — Para falar a verdade... Não, achei ela tipo a Pansy sabe? — Ele senta-se do meu lado. — Prefiro você. — Ele puxa meu rosto para o seu e me dá um beijo calmo.

 — Meus pais estão acordados... — Digo com a testa ainda colada com a dele.

 — Eles foram deitar depois de você. — Ele diz.

 — Acho que não tem problema eu passar um tempo com você. — Digo com a respiração ofegante.

 — Apenas como amigos. — Ele sorri maliciosamente e sela nossos lábios, ele pede passagem com a língua e eu cedo, sinto sua língua explorar por dentro de minha boca.

 Me afasto relutante para tomar ar e puxo minha varinha.

 — Colloportus! Abaffiato! — Sorrio. —Precauções. — Digo, voltando minha boca para a dele, o beijo começa a ficar mais urgente e eu passo minhas unhas nas sua costas por dentro de sua camisa.

  Assim que nos separamos ofegantes, empurro-o, deitando-o na cama, me sento por cima dele, e tiro a parte de cima de meu pijama, ficando apenas com o sutiã. Ansiada por mais, distribuo beijos pelo seu pescoço, trançando um caminho até sua boca. Ele inverte as posições, e se coloca sobre mim, ele tira sua camisa e me beija, apertando meu peito sobre o sutiã. Permito-me tirar minha calça, ficando apenas de roupa íntima.

 — Você tem certeza? — Ele para, como resposta eu puxo de volta para mim.

 Ele me acaricia por cima da calcinha, e eu solto um gemido.  

 Por fim, solto as peças que sobravam no meu corpo. Ele tira o suas calça e vejo sua ereção. O loiro massageia meu clitóris com a sua língua e eu gemo, puxo-o para cima e passo minhas pernas ao seu redor, sentido seu pênis em mim, seguro seu membro e encaixo-o e mim e lentamente ele vai empurrando, começo a sentir uma dor intensa e prazerosa, permito-me gemer mais alto.

 Ele faz um movimento rápido de vai e vem até eu estar no ápice do prazer e então eu gozo, eu beijo-o com ele ainda dentro de mim. Draco se separa e eu puxo meu cabelo para o lado o coloco seu membro na minha boca, ele empurra minha cabeça rapidamente e eu me afasto para tomar ar e ele solta seu gozo em mim, em seguida subo distribuído beijos em seu abdômen, pescoço até chegar em sua boca. 

 Draco me vira de quatro e se encaixa novamente em mim, ele puxa meu quadril em um ritmo acelerado, assim que o loiro desacelera soltando sua goza dentro de mim e eu gemo. Nos separamos e deitamos já cansados, ele puxa meu corpo junto do seu e permito-me fechar os olhos.

 — Eu te amo. — Ele sussurra em meu ouvido, e deposita em beijo no meu ombro.

 — Eu te amo mais. — Digo ainda com os olhos fechados.