Draco Malfoy
* Juro Solenemente Não Fazer Nada de Bom*
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Hermione se aproximava da mesa que Malfoy estava sentado. Seu coração estava acelerado. Queria perguntar o porque ele ter agido daquela forma em Hogsmead mais cedo, mas estava com medo, porque sabia que estava em divida com Malfoy e tentava conversar com ele o mínimo possível, como uma tentativa inútil de fazer ele esquecer.
Contornou Malfoy e sentou a sua frente encarando o menino. Ele não a olhou, apenas continuou lendo seu livro.
— Está atrasada de novo Granger!
— Desculpa eu...
— Eu não quero saber. – A interrompeu fechando seu livro. Encarou a menina, ele estava sério. – Falei com Madame Pince, ela me deu a chave daqui! Quando os quartanistas saírem ela irá sair e fechará a biblioteca, falei que o trabalho era grande. Não precisamos ter pressa. – Ele deu de ombros. - Nós não vamos ficar nessa mesa, me segue, vamos à mesa do ultimo corredor. – Foi á única coisa que Malfoy falou, já se levantando e indo a direção do ultimo corredor.
Hermione respirou fundo, a última prateleira era onde ficavam os livros mais antigos, os livros que quase ninguém buscava e do outro lado estava á grade para a seção reservada. Era um lugar escondido, e de súbito entendeu. Malfoy planejava algo.
Não ousou falar nada, apenas seguiu o menino. A mesa ficava encostada a parede, era o único corredor que não havia janela. Na verdade não havia nada. Olhou para mesa que Malfoy se acomodava e lá já estavam todos os materiais, junto com o livro que havia ido buscar aquela noite na seção reservada.
Sentou a frente de Malfoy, e não falou nada, apenas puxou o livro para si e continuou a preparar a poção. Não podia negar a cara carrancuda que ele estava só a deixava mais curiosa com o que ele pretendia. Estava ainda assim devido a Simas? Não, não podia ser Malfoy sempre agira assim com ela, se bem que não conseguia não reparar os poucos momentos que Malfoy ficava descontraído ao seu lado.
Uma hora se passou e ouviu que o barulho dos outros corredores havia cessado, e logo Madame avisou que estava se retirando de seus aposentos, dizendo que havia avisado A diretora que eles continuariam lá. “E ela permitiu?” – Hermione perguntou. McGonagall era a pessoa mais rigorosa que conhecia e quando Madame falou que sim, seu queixo quase foi ao chão e no segundo seguinte se viu sozinha com Malfoy.
Não podia negar seu coração estava a mil, mas tentou não parecer nervosa e continuou seu trabalho como se ainda houvesse milhões de pessoas lá.
Malfoy levantou seu olhar, olhava a menina concentrada jogando o Bezoar dentro do caldeirão. Seu plano já estava bolado e McGonagall sendo boazinha só o ajudou ainda mais.
Jogou seu corpo para trás e continuou a encarar Hermione descaradamente. Ela estava com uma calça eu escondia tudo que ela tinha de melhor, porem aquela camisetinha com aquele decote...
Mexeu-se tentando tirar esses pensamentos da cabeça.
— Tem como você parar de me olhar e continuar o trabalho escrito?
Malfoy fechou mais ainda sua cara. Aquele ar de superioridade dela... De repente se lembrou do porque estava fazendo aquilo...
Flash Back ON
6 meses havia se passado após a guerra. A cidade estava se reerguendo rápido e a felicidade voltando aos poucos nos olhares das pessoas, exceto de Malfoy que se encontrava em um lugar que jamais pensara que estivera.
O lugar que milhares de bruxos deveriam ocupar estava ocupado por poucos, muitos dali representantes da Ordem da Fênix ou antigos funcionários do Ministério. Como o caso de Draco Malfoy havia sido diferente a pedido de seu advogado optaram por uma audiência privada, Kinsgley, que escutava o penúltimo depoimento.
Draco rodou seu olhar pelo lugar, tentava não fazer muito isso, alias, não queria ver o olhar de medo ao rosto de sua mãe, mas foi inevitável quando olhou a sua volta novamente e Narcisa a encarava. Desviou logo o olhar e olhou para seu Advogado. Ele escutava tudo atentamente, apenas concordando e fazendo anotações.
“Obrigado senhor Weasley” Kinsgley falou.
Malfoy acompanhou o menino até ele sair da sala.
“Por favor que tragam a ultima testemunha” – Uma mulher baixinha falou ao meio daquela multidão. Draco como todos olhou para a porta, mas no lugar de Granger, um menino magricela e com um raio na testa entrou, indo até Kinsgley e falando algo ao seu ouvido.
Malfoy se remexeu desconfortável. Potter ja havia testemunhado.
Harry afastou-se do ouvido de Kin, porém não saiu mais da sala, e sentou-se ao lado de Ronald Weasley.
“Bom a Senhorita Hermione Jean Granger não pode comparecer, pois está na Austrália como todos sabemos com o Ministério, sendo assim... Podemos começar a votação...”
“PROTESTO!” – o Advogado de Malfoy levantou. “Senhor não acho correto o meu cliente continuar a pagar sua pena devido ao descomprometimento de uma das Testemunhas!”
Kin ficou em silêncio e olhou para Potter que o mais discreto possível acenou com sua cabeça, não passando despercebido por Malfoy.
“Aceito! Não iremos colocar em risco a liberdade de qualquer cidadão! Devido à falta da Senhorita Granger o Reu está absolvido por ora de suas acusações... Até o próximo julgamento!” – Kin bateu seu martelo.
“ O QUE?” – Malfoy falou em voz baixa, seu advogado o olhou já levantando, pelo seu olhar sabia que aquelas palavras não eram coisas boas. Todos começaram a levantar e se retirar. “ O que ele quis dizer com is...” – Mas Draco foi interrompido, um dos guardas estavam ao seu lado.
“Braço por favor” – Draco o olhou sem entender.
“Draco de seu braço esquerdo para ele!” – seu Advogado falou. Draco fez o que ele mandou e logo em seguida uma dor rápida o ocupou, uma agulha enorme havia entrado em seu braço e quando saiu uma luz fraca piscava em sua pele.
“Draco você foi absolvido agora, mas não completamente porque eles precisam da ultima testemunha, você pode ficar em casa, porém esse é seu chip de rastreamento” – Draco o olhou sem entender. “Qualquer coisa que você fizer, o ministério irá saber”
Draco abriu sua boca para falar, ia começar a xingar todos e principalmente o cara a sua frente, mas parou quando sua mãe o abraçou.
“Vai dar tudo certo querido, marcaremos o julgamento logo!” – foi a única coisa que ela Falou E eles já se encaminhavam para saída. Malfoy não conseguia prestar atenção em anda que sua mãe e seu advogado falava, seus pensamentos corriam longe.
Então não estava completamente solto porque Granger estava viajando? Sim, todos sabiam que ela havia mandado os pais para a Austrália, mas porque não avisaram antes? E porque Kin precisou escutar isso depois de Potter? Ele era o Ministro da Magia!
Eles pararam na entrada do Ministério, Malfoy ia interromper a falação de seu advogado, as algo chamou sua atenção. Uma menina chorando saia da lareira e ia a direção de Harry Potter, que apenas segurou a amiga e a levou em direção a um dos elevadores do Ministério.
Balançou a cabeça, achou que estava louco, mas Rita Skeeter tirou todo o sinal de loucura dele quando no dia seguinte a principal matéria no profeta diário era “Hermione Granger e Ronald Weasley terminam namoro de um ano”.
Naquela hora se sentiu idiota e puto! Estava na cara de Granger não estava viajando, ela deveria estar devastada com o termino de namoro deles, e graças a essa besteira teriam que marcar outro julgamento.
Seu advogado passou os meses seguintes tentando falar com a última testemunha, mas sem nunca conseguir, até que então deixaram para resolver isso no meio no ano. Enquanto isso havia sido obrigado a retornar seus estudos porque assim "parecia que estava tentando recomeçar".
Ah mais Granger iria pagar, iria mesmo!
Flash Back OFF
— Você ainda me deve Granger. – falou tentando tirar toda a raiva que aquelas lembranças de traziam.
Hermione o encarou. Sabia que aquele assunto chegaria.
— Quanto você quer? – falou tentando manter o mesmo tom dele.
Malfoy então riu, uma risada tenebrosa fazendo Hermione arrepiar. Ele jogou seu corpo para frente encarando os olhos castanhos da menina.
— Você acha mesmo que eu quero dinheiro?
— E então...
Malfoy pegou sua varinha e em um movimento com as mãos tudo que estava na mesa desapareceu. Hermione respirou fundo, ele sorriu. Conseguia sentir a tensão que Hermione estava.
— Você! – falou por fim.
Ela arregalou os olhos.
— Você só pode estar...
— Não Granger! – ele a interrompeu se levantando e parando atrás da menina. Hermione, se era possível, ficou ainda mais tensa. – Você será minh propriedade, até segundas ordens... Enquanto isso... - Ele abaixou seu rosto e enfiou entre os cabelos e pescoço da menina. Sugou todo o ar que podia fazendo à morena se arrepiar. -... Nada mais de ficar se atacando com os garotos de Hogwarts. – ele então riu ao ouvido dela. -... Você agora é minha!
E em um movimento rápido ele levantou Hermione e sem deixar a menina entender aquelas palavras ele a encostou na parede com força e a beijou.
Seu beijo era rapado e feroz. Sua mão percorria todo aquele corpo que ele não sentia a dias. Hermione não conseguia raciocinar direito. Não ousou demonstrar que estava gostando, não daria aquele gostinho a ele, mas era impossível negar. Era como se houvesse drogas na boca daquele Sonserino e quando o beijava era incapaz de raciocinar.
Tentou empurra-lo, mas ele apenas apertou com mais força a cintura da menina encostando-se completamente a ela. Não negaria, beijar Granger liberava todo aquele monstro possessivo que ele tinha herdado meses atrás, e controlar esse monstro perto dela era perda de tempo.
Seu desejo era mostrar a menina quem era Draco Malfoy cada vez mais e mais. Ele desceu beijos ao pescoço dela e não pode resistir em deixar uma marca enorme ali. A mão que estava a nunca dela desceu também para sua cintura e esfregou suas intimidades fazendo Hermione gemer ao ouvido dele. Pronto! Ela estava entregue aos seus braços , e como se tira o doce de uma criança, Malfoy simplesmente a largou. Repeliu o desejo de agarra novamente a menina quando a observou com os olhos fechados, respiração ofegante e cabelos desgrenhados, mas não agarrou. Apenas pegou sua varinha e começou a andar em direção a saída.
Hermione respirava fundo e tentava entender as palavras do menino.
— E porque você acha... que eu vou obedecer você? – falou ao meio de sua respiração.
Malfoy parou e a olhou. O sorriso que ele lhe lançou jamais saiu da memória de Hermione.
— Porque Granger... Eu entrei em sua mente, eu sei tudo que se passa na sua cabeça... Alias, eu sei muito mais sobre você do que você imagina. – Ele apontou para sua própria cabeça e deu de ombros. – Eu aviso quando for nosso segundo encontro. – E jogando a chave da biblioteca para Hermione, saiu daquela sala. Deixando uma menina boquiaberta para trás.
Sorriu vitorioso. Agradecendo a Merlin por Minerva ter deixado os dois sozinhos. Riu, a diretora nem sabia, mas cada vez mais colaborava com a Vingança dele.
*****
Minerva andava a passos rápidos pelos corredores de Hogwarts, havia acabado de falar com Madame Prince e ria com ela mesma. Virou a direita dando de cara com a gárgula, apenas balançou sua varinha e a escada logo apareceu. Subiu com passos rápidos e sentou enfim a sua mesa. Abaixou o rosto entre as mãos e respirou fundo três vezes.
— Minerva... Minerva... – Dumbledore falou atrás da nova diretora a fazendo pular de susto. – Com essa idade e está se enfiando em apostas? Logo você?
Minerva apenas o olhou e abaixou a cabeça. Tentando pensar em tudo que acontecera até ali.
Como um dia bebendo com todos os velhos amigos acabaria em um aposta para juntar logo Hermione Granger e Draco Malfoy? Dois alunos que nunca deixaram despercebido o quanto se odiavam? Mas não pode deixar de sorrir, há tempos que não se divertia, e essa aposta estava tornando seus dias cada vez mais engraçados.
— Eu vou ganhar Dumbledore. – Falou por fim sorrindo.
Que mal teria apenas uma brincadeira?
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*MalfeitoFeito*
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