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História Drarry: Um universo alternativo de amor - A briga


Escrita por: Evertontom

Notas do Autor


Oi gente! Desculpa não ter postado por duas semanas, foi preguiça mesmo! Sim, eu poderia inventar mil e uma desculpas, mas, estou sendo honesto e digo que foi preguiça mesmo. A preguiça que me refiro, é na hora de revisar, para depois postar.

Enfim, espero que aproveitem, pois, eu estou empolgado com os próximos capítulos! Pois, novidades irão aparecer.

Boa leitura!

Capítulo 27 - A briga


Fanfic / Fanfiction Drarry: Um universo alternativo de amor - A briga

As férias de Draco estavam sendo boas, já que a família havia ido para a Itália. Roma era incrível, e a cada lugar que eles visitavam era uma sensação ótima. O lado mágico da cidade era muito bonito, e Draco estava amando conhecer a cidade. Porém, a família voltou mais cedo da viagem, por causa da briga entre Lúcio e Draco. No dia da briga, a família fazia o tour pela cidade junto com o guia e outras pessoas, quando passaram por manifestantes que protestavam pelo ódio de pessoas nascidas trouxas. Lúcio os viu e falou para Draco:

L: Aqui as pessoas têm juízo! Olha para aqueles manifestantes, se fizemos isso lá em Londres, o ministério mandaria todos para Azkaban.

Dr: Que bom que no nosso ministério fazem isso! É incrível que nos dias de hoje, ainda existe preconceito contra pessoas nascidas trouxas. 

L: Que é isso Draco? Sabe muito bem que...

Dr: Que você tem preconceito contra todos que são ou pensam diferente de você? De todos que são de classe baixa? Pai, eu tenho vergonha e pena de você, porque tem um pensamento tão ignorante.

L: Como ousa falar assim com o seu pai? Vamos ter uma conversinha quando chegarmos em casa.

Dr: Como sempre, tem medo de chamar atenção dos outros por medo de fofocas.

L: Silêncio! Fique quieto! Se não vamos embora agora mesmo.

?: Calma querido. - tentou acalmar Narcisa.

Draco preferiu ficar em silêncio para evitar os olhares que já circulavam. Quando o dia terminou, a família chegou no quarto de hotel (cinco estrelas) e tomaram banho. Antes de saírem para ir jantar, Lúcio chamou o filho:

L: Draco venha aqui! Temos que conversar.

Dr: Já até imagino sobre o que.

L: Se é sobre a palhaçada que você me disse hoje, acertou. Draco, você sabe em que família você nasceu?

Dr: Que eu saiba, a nossa.

L: Exatamente, a família Malfoy. A família onde possuí dinheiro e é de sangue puro.

Dr: Isso não importa para mim!

L: Mas, deveria! A nossa família...

Dr: Não me importa se nossa família é de um jeito ou de outro...

L: CHEGA DRACO! Não responda para o seu pai. Como eu dizia, por sermos sangue puro, somos bruxos superiores e melhores que os outros...

Dr: CHEGA PAI! Eu não penso como o senhor! E você não vai conseguir me convencer do contrário.

L: Você sempre foi bem-educado e agora...

Dr: Simplesmente penso...

L: CHEGA DRACO! - Ao gritar, Lúcio deu um tapa em seu filho pela primeira vez na vida.

Dr: Você...

L: Está muito influenciadinho pelos seus amiguinhos. Até já cumprimentou um sangue ruim como se fosse uma coisa boa.

Draco olhou para o pai, lembrando do ocorrido do ano passado, onde ele havia sido "pego" cumprimentando Duda. O pai não havia comentado nada sobre o assunto, fazendo Draco esquecer o fato.

L: Eu sei que você cumprimentou aquele priminho do Potter. Achei que você estivesse aprontando com eles ou algo do tipo, mas, lembro também que você ajudou o Potter a derrotar Você-Sabe-Quem. Você é amiguinho daqueles sangues ruins, não é?

Dr: NÃO FALA ASSIM DELES!

L: *riso nervoso* como foi que eu não desconfiei antes? Está explicado o porquê dessas suas ideias imbecis! Está decidido, você não vai mais estudar em Hogwarts!

Dr: O quê? 

L: Exatamente o que ouviu! Você não vai mais estudar naquela escola!

Dr: Não!

L: Sim! E você agora vai ficar fazendo o trabalho do Dobby até aprender a lição.

Dr: Não é justo!

L: Isso é para você aprender a ter juízo. Onde já se viu meu filho ser amiguinho de sangues ruins?

Dr: EU TE ODEIO! Onde já se viu julgar as pessoas que são...

L: CHEGA! Amanhã vamos voltar para casa! Você está de castigo, e não merece estar nessas férias maravilhosas. Parabéns Draco, mais um ano que você me dá desgosto e estraga as nossas férias. Agora, tire essa cara e vamos jantar.

Dr: Perdi o apetite.

Draco após falar, foi para seu quarto, e ficou a chorar. Os pais saíram e jantaram, e a mãe de Draco tentou acalmar o marido:

N: Lúcio calma. Pensa direito sobre o assunto.

L: COMO PENSAR DIREITO? - Todos do restaurante olharam para eles, então ele diminuiu a voz. - Draco está com essas ideias absurdas sobre sangues ruins, e ainda é amiguinho deles.

N: Querido calma, Draco agora é adolescente. É normal que ele tenha essas ideias e pensamentos rebeldes. O que podemos fazer é ficar de olho nele e cuidar para que ele fique na linha.

L: Ele pode até ser adolescente, mas...

N: Querido pensa bem comigo. Hogwarts é considerado a melhor escola do nosso país. Se tirarmos ele de lá, poderá prejudicar o futuro do nosso filho. O melhor é que fiquemos de olho nele, e que coloquemos disciplina.

L: Você tem razão. Infelizmente, aquela escola é considerada boa.

N: E não se esqueça que você faz parte do Conselho estudantil da escola. Você pode...

L: Não sou mais do Conselho querida, esqueceu? Depois que Dumbledore voltou, os infelizes do Conselho não me quiseram mais.

N: Bem, o que você pode fazer é contratar um informante para colocar ele na linha.

L: É uma boa ideia querida, eu vou pensar nisso. Enquanto isso, Draco vai continuar no castigo, mas, sem saber que vai continuar na escola.

Nos dias depois, a família já estava de volta em casa. Draco precisou fazer todas as tarefas que Dobby fazia. Ele somente ficava com o pensamento de ódio:

Dr: ("Como vai ser minha vida sem poder continuar vendo o Harry? Sei que demos um tempo mas, eu ainda o amo"). - Pensava Draco enquanto fazia o serviço.

Alguns dias se passaram, e Draco recebeu a carta de Harry e de Duda. Draco não estava escrevendo para o ex-namorado porque sabia que ele estava de férias em uma praia de trouxas. Eles haviam combinado de se escreverem depois que ambos voltassem de suas viagens. Draco resolveu escrever somente as partes boas, não queria preocupar o ex-namorado com a possível não volta dele em Hogwarts. Depois que ele mandou sua coruja entregar a carta, ele refletiu por uns minutos:

Dr: ("Eu preciso dar um jeito nessa história, meu pai é um completo idiota. Se bem que eu já fui igual a ele um dia, por causa dele. Mas, eu mudei de opinião, e ele deveria me respeitar. Pai, por quê? Porque não aceita? E qual será sua reação no dia em que eu lhe contar toda a verdade? Que eu sou bi, e que gosto de Harry? Preciso pensar em uma maneira de como resolver isso"). - Refletiu Draco. Draco olhou para a sua mala, que ele havia usado para a viagem. A "solução" para esse problema, então surgiu. - ("É isso! Vou fugir! Assim, meu pai vai me dar valor e vai perceber que eu não estou de brincadeira").

Draco estava sozinho em casa naquele dia, então pegou suas melhores roupas, junto com algumas coisas que ele julgou serem úteis. Depois, se preocupou com comida e água, e então pegou mais uma mochila e enfiou tudo que faltava. Antes de fugir, ele escreveu um bilhete e deixou em cima de sua cama. Com lágrimas nos olhos, Draco fugiu de casa, sem ideia para onde iria.

***

A senhora Malfoy chegou em casa chamando pelo filho:

N: FILHO! CHEGUEI! - Não ouvindo nada, chamou novamente. Porém, sem resposta começou a chamar pela casa. Ela entrou no quarto e se deparou com o bilhete. - ("Droga! Não acredito nisso"). A mãe de Draco saiu apavorada do quarto e pegou a bolsa novamente. Enquanto pegava a bolsa, pensava nos possíveis locais:

N: ("O parque que ele sempre vai") - pensou. 

Chegando no parque, ela viu Draco sentado em um banco. Ela correu e deu abraço nele.

Dr: Ai que susto! Mãe? Como sabia onde...

N: Eu sou sua mãe! Conheço você muito bem. Mas que ideia foi essa de fugir? Você está maluco?

Dr: Mãe, eu não quero sair de Hogwarts! Eu gosto de lá!

N: Não é só por isso que você fugiu, né filho? Eu te conheço.

Dr: Sou tão previsível assim?

N: Filho, eu sou sua mãe, e sinceramente, fugir só porque vai mudar de escola? É claro que tem mais coisa. É por causa da briga com o seu pai?

Dr: Sim, eu não concordo nem um pouco em descriminar outras pessoas porque elas são nascidas trouxas!

N: Mas, filho, você sabe muito bem que nós somos...

Dr: VOCÊ TAMBÉM NÃO! CHEGA! 

N: Tudo bem! Eu não vou mais tocar no assunto, apenas vou respeitar a sua opinião.

Dr: Bem, já é alguma coisa. Mãe, eu já pensei dessa forma, mas, eu percebi que não faz sentido nenhum fazermos isso! Eles são gente que nem nós!

N: Ok filho. Mas, o que fez você pensar dessa forma? Foi alguém especial?

Dr: Ãnn...

N: Foi uma garota não foi? Uma san... digo, nascida trouxa da sua escola.

Dr: ...bem...

N: Eu sabia! Pela sua cara, eu acertei. Bem, por acaso é aquela inteligente que você fala? A senhorita Grande?

Dr: Grander!

N: *risadinha*...bem, não só muito fã de você namorar ela, mas, se você está feliz. Até porque, paixões de adolescente, vem e vai. 

Dr: Como pode dizer isso mãe?

N: Ora, eu também já fui adolescente! É a fase onde mais se apaixona, por causa dos hormônios a flor da pele. Uma hora se apaixona por uma pessoa, e logo depois já se apaixona por outra. Até fica se perguntando o que viu na pessoa depois. 

Dr: Não acredito nisso!

N: Mas é verdade filho. É uma fase bem complicada! É poucos os casos em que se apaixona na adolescência e se casam.

Draco ficou pensando no que a mãe havia dito. Morria de medo de sua paixão pelo Harry sumir.

N: Filho, eu não devia te contar isso, mas, eu consegui convencer seu pai a te manter na escola.

Dr: Quê?

N: Acontece que seu pai queria te dar um castigo, por isso não lhe contou ainda. 

Dr: *resmungo*

N: Vamos voltar pra casa, seu pai não vai mudar você de escola. E quanto ao assunto de nascidos trouxas, vamos com calma, seu pai é bravo e intolerante ao assunto.

Dr: Ok mãe.

N: Vamos esquecer que você fugiu, se não, seu pai vai surtar! Sabe-se o que seu pai faria se descobrisse!

Os dois se abraçaram e voltaram para casa. A mãe de Draco ajudou no serviço, para adiantar o que estava atrasado. Lúcio chegou e não suspeitou de nada. Na hora que Draco foi dormir, ele ficou refletindo sobre o que sua mãe havia dito: “paixão vai e vem. Seria possível que sua paixão pelo Harry também acabaria? Seria apenas um caso de paixão de adolescência?”


Notas Finais


Então é isso! Comentem o que vocês acharam, que o comentário de vocês, é como um pagamento, pois, deixa quem escreve, muito feliz. Adicionem aos favoritos e na biblioteca de vocês, e beijinhos para todos vocês. Tchau.


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