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História Dream girl - Back to hell


Escrita por: Ali_

Notas do Autor


Boa leitura!
Vou explicar por que demorei nas notas finais <3

Capítulo 15 - Back to hell


Encarei os olhos de Elizabeth.

Ela parecia estar tão diferente da garota que era minha amiga, mas neste momento não. Ela estava fragilizada.

-Ela te deve alguma ajuda? -Bieber falou, dando um passo, ficando na minha frente.

Ela tentou foder comigo, e aposto que ela teria me matado para conseguir o dinheiro. Eu não posso ser tão idiota em sentir pena dela.

Senti minhas mãos tremerem dolorosamente, devido aos machucados.

-Olha pra ela, vadia. -Ele falou, se abaixando na frente dela, que chorou mais ainda. -Você acha que ela te deve alguma coisa?

Elizabeth mordeu o labio, tentando controlar as lágrimas. Agradeci mentalmente a Justin por estar tomando controle da situação.

-Não. Eu não quero favores. -Ela disse, e Justin riu.

-Então por que você está aqui? Tudo que você fez, sua vida toda, foi me pedir favores. -Falei, e ela negou com a cabeça.

Eu sentia meu sangue ferver tanto que eu seria capaz de estapear o rosto dela até tirar sangue.

-Eu... posso trabalhar. -Ela falou, e eu levantei uma sobrancelha. -Aqui, na boate.

Justin deu uma risada enquanto eu a encarava. Bem, acho que seria mais digno dela se prostituir do que ameaçar os outros por dinheiro.

-Sabe, mesmo com as vadias daqui, se tem uma coisa que eu prezo é a lealdade. E você provou que não tem um pingo de lealdade. -Justin disse, e eu vi que ela se desesperou.

-Brooke, por favor! Eu não tenho ninguém, para onde eu vou? -Falou, se jogando no chão.

Peguei seu rosto inchado com minhas duas mãos, fazendo com que ela me encarasse.

-Você vai voltar para o inferno de onde você nunca devia ter saído, e se você ousar colocar seus pés de novo nessa maldita cidade ou me ameaçar outra vez, eu juro que te mato. -Falei, soando tão séria que até eu mesma me assustei.

O semblante dela mudou rapidamente, e ela se levantou, me encarando nos olhos, desta vez com uma expressão debochada.

-Bem, você pode falar o que quiser de mim, ao menos nunca fui puta exclusiva de traficante. -Disse, dando uma risada debochada.

Acertei um tapa forte em seu rosto, deixando uma bela marca vermelha. Quando ela me encarou, parecendo que iria revidar, Justin disse:

-Se você tocar nela, juro que não sai desta sala viva.

Ela arregalou os olhos e mais algumas lágrimas escorreram, antes dela sair rapidamente da sala.

Senti meu corpo todo tremer enquanto eu sentia a adrenalina percorrer ele todo.

Olhei para Justin, que tinha uma expressão estranha em seu rosto.

Ele parecia satisfeito e orgulhoso.

Ele se aproximou, pegando meu rosto com cuidado entre suas mãos, me dando um longo beijo.

-Essa é a minha garota. -Sussurou em meu ouvido, fazendo com que eu ficasse arrepiada.

Eu não me sentia como eu mesma. Nunca me imagine fazendo o que tinha acabado de fazer, mas sentia que era o certo.

-Ela vai querer vingança. -Sussurei, abraçando Justin e deitando minha cabeça em seu peito, dando um longo suspiro.

Fechei os olhos, sentindo uma sensação de segurança me preencher enquanto ele mexia em meu cabelo.

-Eu vou estar aqui com você. -Sussurou no meu ouvido.

...

O humor de Justin mudou completamente quando ele saiu do escritório para atender um telefonema.

Ja faziam horas que eu estava ali com ele, assistindo TV, enquanto ele cuidava dos negócios da boate.

-Alo, cara. -Ele atendeu seu celular, já saindo da sala rapidamente, fechando a porta e me deixando sozinha.

Eu tinha certeza que era algo com o que ele e Chaz estavam tramando.

Minutos depois ele retornou, com uma expressão séria. Parecia pensar em algo.

-Esta tudo bem? -Perguntei, e ele levou alguns segundos para perceber que eu tinha falado com ele.

-Desculpe? -Falou, quando saiu de seu transe, me encarando.

-O que aconteceu? -Falei, e ele negou rapidamente com a cabeça.

-Nada. -Falou, e eu bufei, pegando minhas coisas e me levantando rapidamente.

Ele levantou atras de mim, me segurando pelo pulso, antes que eu conseguisse sair da sala.

-Porra, Brooke, não vamos brigar de novo. -Falou, e eu neguei com a cabeça.

Seu olhar parecia preocupado.

-Você tem que ser honesto comigo. -Falei, e ele suspirou, me puxando para mais perto.

-Não é uma questão de ser honesto. Eu não quero te por em risco. -Falou, e eu levantei uma sobrancelha.

-Não me trate como uma garotinha indefesa. -Bufei, irritada.

Ele abriu um enorme e lindo sorriso, me dando um longo selinho.

Uma de suas mãos foi para minha cintura, e ele me conduziu de vagar até a sua grande mesa, me fazendo sentar, derrubando alguns papéis.

Afastei minhas pernas e uma de suas mãos foi parar no meio delas, enquanto ele não parava de me beijar.

-O que você acha de tentarmos uma coisa nova? -Ele falou, beijando meu pescoço, e eu franzi a testa.

-Coisa nova? -Perguntei, sentindo minhas mãos tremerem de leve.

Porra Brooklyn, é só o Justin.

Ele ficou em silêncio, fazendo uma trilha de beijos pelo meu pescoço, até que sua mão foi até minha calcinha.

-Posso tirá-la? -Ele perguntou, sussurrando em meu ouvido. 

Respirei fundo algumas vezes, me concentrando no seu cheiro e na maneira cuidadosa com a qual ele me tocava, e acabei concordando lentamente.

Ele colocou uma mão em cada coxa minha, deslizando-as até a barra da minha calcinha, sem parar de olhar em meus olhos.

Segurei seu ombro com força quando o senti desliza-lá pelas minhas pernas.

-Tudo bem? -Ele perguntou, e eu concordei rapidamente com a cabeça. -Se formos longe demais, me avise.

Concordei com a cabeça. Eu queria ir longe com ele, o mais longe possível, mas ainda parecia difícil.

Justin removeu minha calcinha por completo, a atirando em um canto qualquer da sala. Suas mãos fortes voltaram para minhas coxas e ele afastou minhas pernas cuidadosamente.

Esperei que ele me tocasse com seus dedos, mas ele se abaixou na minha frente.

-Que visão. -Falou, e eu fiquei complemente corada, fazendo com que ele risse.

Não entendi muito bem sua intenção até que ele aproximou seu rosto da minha intimidade. Só de sentir sua respiração tão próxima soltei um suspiro, me agarrando na borda da mesa.

Senti sua língua me tocar suavemente, e ele iniciou lentos movimentos circulares.

Gemi alto, precisando me segurar em seus ombros com força para não cair da mesa. Aquilo conseguia ser ainda mais incrível do que ser tocada por ele.

Minha respiração ficava mais descompassada a cada movimento dele, e eu já não me importava mais se as pessoas na boate estavam ouvindo meus gemidos.

...

-Você ganhou. -Justin falou, levantando as mãos, enquanto eu acertava a última bola no buraco correto.

-Aqui está, moça. -O senhor da banca disse, me alcançando um coala de pelúcia de tamanho médio.

Sorri para ele, agradecendo.

-Viu só, nada daquele clichê onde o cara ganha o prêmio e entrega para a garota. -Falei, e Justin me deu um leve empurrão no ombro.

-Voce está falando que eu não sou capaz de ganhar um bicho de pelúcia? -Disse, fazendo cara de indignado.

Ri alto, o empurrando de volta.

-Não precisa se revoltar, querido. Eu te dou o bichinho. -Falei, alcançando o coala, que ele aceitou na mesma hora. 

-Olha, eu só aceito por que gosto de coalas, de verdade.

O início da noite estava lindo em Nova York. Os últimos raios de sol iluminavam as árvores no horizonte do parque de diversões, que estavam em contraste com os enormes arranha céus.

Voltamos a andar por meio das pessoas, e Justin passou sua não em volta da minha cintura, dando um tapa na minha bunda.

-Ei! -Gritei, apertando a sua bunda de volta. 

-Desculpa, não dá para resistir. -Falou, me fazendo rir.

Andamos mais um pouco, chegando até uma pequena trilha, onde não tinha mais ninguém.

-Quando é sua campanha com a Adidas? -Justi perguntou.

-Daqui a dois dias. -Falei, suspirando. Eu estava bem nervosa, preciso admitir.

-Você vai se sair bem. -Disse, me dando um beijo de lado.

Concordei com a cabeça.

-Sua vó deixaria você ir para a mansão? -Perguntou.

-Dormir não, ela ainda está preocupada com tudo o que aconteceu. Mas posso jantar lá.

Justin concordou com a cabeça, e andamos em silêncio até o seu carro, que estava no final da rua.

O caminho até a mansão foi rápido, pois o trânsito na cidade estava bem tranquilo. Liguei o rádio e tocava uma música do Drake, que Justin sabia toda.

I was runnin' throug the six with my woes!

Ele gritou tão alto que me fez dar um pulo. Era tão engraçado ver ele cantando rap que tive um ataque de risos.

-Não ria de mim, vadia! -Ele gritou, dando um tapa na minha coxa, o que só me fez rir mais alto ainda.

Justin estacionou o carro na frente da mansão, e descemos, indo até a porta que dava acesso para a sala.

Percebi que havia algo errado quando Justin franziu a testa. Eu escutava gritos altos, alguém parecia estar tendo uma discussão feia.

Justin abriu a porta, entrando na sala, e eu fui atras dele.

Bella estava na sala, ao lado de Gigi, que tentava acalma-lá, enquanto ela gritava e apontava na cara de Chaz, tentando ir para cima dele.

-Você não podia fazer isso, porra! Isso tem a ver com todos nós! -Ele gritou.

-Que porra é essa! -Justin gritou, e Bella se virou para ele, lhe lançando um olhar furioso.

-Você achou que eu não ia descobrir, Bieber? Eu estava lá, em Toronto! -Ela gritou, e Justin pareceu preocupado. 

Ele e Chaz trocaram olhares.

-Se vocês trocarem olhares mais uma vez eu juro que arranco os olhos dos dois! -Ela berrou, enfurecida. -Conte para todos! Conte ou eu conto.

Olhei para Gigi, Ryan e Chris. Os três pareciam totalmente perdidos.

-Nolan voltou. -Justin falou, e eu levantei uma sobrancelha.

Quando pesquisei sobre a gangue deles lembro de ter visto algo sobre um cara que foi preso, e se não me engano seu nome era Nolan.

-E até quando você ia esconder isso? -Ryan falou, parecendo mais chateado do que bravo.

Justin e Chaz suspiraram, parecendo nervosos.

-Achamos que quanto menos gente da gangue soubesse, menos Nolan iria querer vingança. -Chaz falou, e Bella riu.

-Claro. Fui em um porra de festa e um cara que eu nem conheço direito me disse que era melhor eu ir embora, por que o Nolan estava ali. -Bella falou, parecendo magoada. -Se aquele cara não tivesse me avisado, Nolan teria me matado.

-Eu não sabia que você estava em Toronto! -Justin gritou. -Ninguém falou nada. 

-Ah, mas o Nolan falou. Ele me mandou um recadinho. Mandou nós tomarmos cuidado, inclusive você, Brooklyn.

 


Notas Finais


Meus amores, era para esse capítulo ter saído na sexta, mas tive uma incrível supresa e fui no Lollapalooza :)
Como eu moro no Rio Grande do Sul e o festival foi em São Paulo tive que viajar e fiquei sem tempo :(
Masss eu fiquei na grade no show do the weeknd, que foi o que eu fui para ver, então valeu muitooo a pena!
Não se esqueçam de comentar o que acharam!


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