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História Dream girl - Phone call


Escrita por: Ali_

Notas do Autor


Oi amores, boa leitura!
Não se esqueçam de comentar💖

Capítulo 20 - Phone call


Senti meu corpo gelar mais ainda quando escutei meu nome saindo de sua boca. Pelo físico, chutaria que era um homem.

-Seus amiguinhos não deveriam ter te tirado daquele cativeiro. Você matou alguém muito importante, e irritou pessoas que não deveria. Vão terminar o que começaram. -Falou, logo em seguida me soltando.

Cai no chão com força, batendo com a cabeça na parede atras de mim, enquanto o homem encapuzado corria para longe.

Merda.

Eu estou fodida.

Me levantei o mais rápido que consegui, sentindo minha cabeça latejar devido ao impacto. Assim que consegui me equilibrar sai correndo em direção ao meu carro.

Abri a porta desesperadamente, me jogando dentro do carro o mais rápido que consegui, dando a partida e dirigindo rapidamente pelas ruas.

Só senti minha adrenalina abaixar quando parei em uma sinaleira.

Tentei controlar minha respiração, que estava muito irregular. Apoiei minha cabeça no volante, rezando para que tudo não tivesse passado de um sonho.

Não pode ser verdade. 

Como se Nolan já não fosse problema o suficiente. 

Terminei o trajeto até minha casa rapidamente. Eu só queria entrar atrás daqueles portões, me sentir segura. 

Meu não estou segura, em qualquer lugar.

Minhas mãos tremiam tanto que era quase impossível trocar as marchas.

Estacionei o carro na garagem, respirando fundo diversas vezes antes de sair do carro. Eu não poderia aparecer apavorada desta maneira para minha mãe.

Andei firmemente até a porta de casa, a abrindo, encontrando minha mãe no mesmo local que estava quando sai.

-Já voltou? -Ela perguntou, desviando seus olhos da revista que lia por alguns segundos para me olhar.

-O traficante não apareceu, que pena. -Falei, fazendo um beijo, e ela bufou.

Subi as escadas até o segundo andar, trancando a porta do meu quarto e me jogando em minha cama.

Deixei algumas lágrimas escorrerem. O que eu faria?

Peguei meu telefone em um movimento instintivo, abrindo o contato de Justin. 

Meu precisava ouvi a voz dele, precisava dele me dizendo que eu estava segura, que ele iria me proteger.

Eu me sentia tão fraca.

Joguei o celular longe na cama, me impedindo de fazer tal coisa.

Justin já tem problemas de mais, não posso meter ele nessa de novo,

O que eu faria?

Eu sozinha sou insignificante perto do poder que essas pessoas tem.

Agora que aquele homem, possívelmente líder, morreu quando nos tiraram do cativeiro, aposto que estavam mais furiosos ainda.

Duvido que seja só por conta da antiga traição de meu pai e do pai de Justin.

Por qual motivo viriam atras só de mim? E ainda continuariam com toda esta história, depois de terem matado eles, e depois de tantos anos?

Fechei meus olhos com força, me sentindo completamente desesperada. Por que minha vida precisa ser esse inferno?

...

-Vamos lá, Brooke! Só um golinho! -Anastasia , minha ex colega, falou, me alcançando um copo de shot.

Revirei os olhos, pegando o copo da mão dela e tomando tudo de uma só vez. Seus olhos verdes brilharam um tanto, com excitação.

Ele deve lembrar de mim bêbada, comprando cocaína para todo mundo.

Vir nesta festa da minha antiga turma talvez não pareça uma boa ideia.

Quando tem praticamente uma gangue atrás de você o mais recomendável é ficar em casa, mas eu não faria isto.

Se eles quiserem me matar eu estou bem aqui, pronta.

Peguei o copo novamente, enchendo mais uma vez com tequila e virando tudo rapidamente.

-Ao menos a vadia da Elizabeth não apareceu. Teve essa decência. -Murmurei, depois de mais algumas doses.

Anastasia, que também estava um tanto alterada, levantou uma sobrancelha.

-Vocês brigaram? -Ela perguntou, enrolando seus longos cabelos loiros nos dedos, e uma risada debochada escapou da minha boca.

-Você não tem ideia. -Falei, bebendo mais.

-Não vejo ela faz tempo. Acho que não está na cidade. -Falou, também tomando outro shot.

-Os puteiros devem estar pagando pouco, não deve ter juntado o suficiente para a passagem. -Murmurei baixinho, mas ela ouviu.

Anastasia deu uma leve risadinha, provavelmente achando que eu estava brincando. Ah, se ela soubesse.

-E Mark? -Ela perguntou, e eu senti um nó se formar na minha garganta.

-Não vi mais ele. -Murmurei, e ela riu.

-O trio inseparável se separou, veja só. -Falou, brindando comigo.

Sacudi a cabeça rapidamente, sentindo que o álcool já tinha tomado conta de mim completamente.

-O que você acha de irmos para um lugar mais interessante? -Falei, e ela concordou, rindo.

...

O segurança deve ter me reconhecido, pois não me impediu de passar pelo portão vip da maior balada de Londres, com Anastasia atrás de mim.

Já imaginava amanhã, estampado em todos sites de fofocas: filha de Clair Fields curte noite em Londres, bêbada.

Dei uma risada com meus próprios pensamentos, ouvindo a música alta nos meus ouvidos assim que entramos no ambiente.

-Porra, ter amiga famosa é demais mesmo. -Anastasia falou, observando a área vip da boate e sorrindo.

Alguns caras estavam sentandos no sofá, nos encarando descaradamente. Bufei, andando até o mini bar e pegando uma garrafa de uma bebida qualquer, bebendo um longo gole.

-Vai com calma, princesa. -Um deles disse, vindo até mim. 

Ele era bonito, com certeza. Um tanto alto, musculoso, sua pele era bronzeada e seus cabelos curtos.

Fazia tanto tempo que eu não flertava, Deus. Ainda bem que estou bêbada.

Sorri para ele, tomando mais um gole da bebida, torcendo para que ela me desse coragem. Eu precisava fazer isso, preciso esquecer Bieber.

Olhei para um canto, onde Anastasia já conversava com um homem, que passava a mão por suas coxas.

Estendi a garrafa para o cara, que sorriu para mim e aceitou.

-Conheço você de algum lugar. -Ele disse, depois de tomar um longo gole.

Bufei alto.

-Certo, a filhinha da Clair Fields está bêbada as duas da manhã em uma balada. -Falei, e ele riu alto.

-É claro, Brooklyn, certo? -Ele disse, e eu concordei com a cabeça. -Vi algumas fotos suas. Mas é mais bonita pessoalmente.

Que porra de cantada barata.

Forcei um sorriso, tomando mais um gole para aguentar isso tudo. 

Agora sim eu estava bêbada, de verdade. O cara falou algumas besteiras que eu nem escutei e eu ri muito, por conta do meu estado.

Quando percebi estava sentada do lado dele, que tinha uma de suas mãos em minha coxa, me deixando um tanto desconfortável. 

Me obriguei a afastar aquela sensação.

Ele conversava com alguns amigos enquanto eu encarava a mesa, até que vi uma linha branca.

Senti minhas mãos suarem e tremerem enquanto eu tentava me controlar para não cheirar. Fechei meus olhos com força.

Quando os abri, o cara me encarava.

-Pode cheirar. -Ele disse, seus olhos brilhando selvagemente.

Me afastei um tanto dele, pegando a nota de dinheiro enrolada no canto da mesa, me inclinado e cheirando a linha rapidamente. 

Cocei meu nariz, sentindo a droga queimando, fechando meus olhos com força. Em poucos minutos eu já me sentia completamente chapada.

O cara, que era quase um borrão na minha frente, me lançou um sorriso. Uma de suas mãos foi para minha nuca, enquanto ele me aproximava para um beijo.

O beijei com intensidade.

As mãos de Justin por todo meu corpo, me causando arrepios. Ele me tocando como só ele conseguiria. Seus beijos suaves, mas ao mesmo tempo firmes pelo meu pescoço. Seus lábios nos meus, com uma intensidade que só ele conseguia.

-Justin? -Murmurei, me afastando e abrindo meus olhos.

O cara me encarava, parecendo confuso.

-Porra, vadia. Me chamou do nome do seu ex? -Falou, parecendo furioso.

Ele não é Justin. 

Justin está do outro lado do mundo, comendo a Khloe.

Me levantei da maneira mais rápida que pude, tentando me equilibrar, me afastando do cara e de seu grupo de amigos.

Me apoiei em uma parede do lado do mini bar, tentando me concentrar. Foi só uma linha, não é tão ruim assim. 

Senti meu celular vibrar em meu bolso.

Volte para Nova York. Quero os pombinhos juntos. 

Li a mensagem de texto com certa dificuldade, chorando mais ainda. Isso não podia estar acontecendo comigo. 

Minha visão estava embaralhada e era difícil raciocinar.

Peguei meu telefone, discando para a primeira pessoa que veio em minha mente.

Eu estava apavorada, e precisava dele.

-Alo? -Justin atendeu, com a voz rouca de sono.

Solucei, chorando mais ainda apeando por ouvi-lo. 

-Brooke, está tudo bem? -Ele perguntou, parecendo preocupado.

-Eu... começou de novo. -Falei, enroladamente.

-Você bebeu? -Ele perguntou, e eu fiquei em silêncio. -Brooke, onde você esta?

-Eu não sei. -Murmurei. -Justin, me escute. Aqueles caras, que nos sequestraram, ele voltaram, eu...

-Chega, Brooklyn! O cara morreu. Você está bêbada e inventando história para eu te dizer para voltar e ficarmos juntos. -Ele gritou, com raiva. -Não vai adiantar.

Solucei, sentindo meu coração se partir em milhões de pedacinhos. Ele realmente acha isso de mim?

-Ache um táxi e vá para casa. -Ele disse, mais calmo.

-Você... como você pode achar que... seis meses, Bieber. Achei que sentisse minha falta. -Falei, sem me importar em mostrar a mágoa em minha voz.

Ele ficou em silêncio, e eu só ouvia sua respiração pesada. 

-Espero que esteja se divertindo com a Khloe. E aliás, quero minha correntinha de volta. -Murmurei, me enrolando nas palavras.

-Espera, Brooke... -Ele falou, mas desliguei antes que ele pudesse terminar.

Limpei minhas lágrimas com raiva do meu rosto, tentando procurar Anastasia, mas ela tinha sumido. 

Dei um chute na parede do meu lado, me sentindo completamente destruída e irritada. Ele achava que eu inventaria uma coisa dessas?

-Você está bem? -Uma garota morena perguntou, se aproximando de mim, e eu neguei com a cabeça. 

-Taxi. -Murmurei, e ela pareceu ter entendido.

Vi meu celular acender, com Justin ligando, mas o desliguei enquanto a garota me ajudava a andar pelas pessoas até a saída.

-Aqui. -Ela disse, me colocando dentro do táxi.

-Obrigado. -Murmurei, abanando para ela enquanto dizia o endereço para o taxista.

...

Quando abri meus olhos pela manhã, imediatamente me arrependi de não ter conseguido dormir. 

Minha cabeça doia muito, e eu me lembrava de tudo.

Do que ele tinha dito.

Senti meu coração se apertar mais uma vez de maneira dolorosa dentro do meu peito. Eu queria ir atras ele e gritar com ele, socar sua cara.

O que eu precisaria fazer para ele acreditar que eu falava a verdade?

Nada.

Não preciso dele.

Então por que eu me sentia tão destruída?

 

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, consegui postar bem rápido 😊
Não se esqueçam de comentar❤️❤️❤️


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