História Dream girl - Meeting the enemie

You make it look like its magic

(você faz isso parecer mágica)

Cause i see nobody, nobody but you

(Por que eu não vejo ninguém, ninguém além de você)

Im never confused 

(Eu nunca fico confuso)

Im so used to being used

(Eu estou tão acostumado a ser usado)

Encarei a tela do meu celular novamente, com as mãos trêmulas.

"Fico feliz que não tenha tido sucesso na sua tentativa. Quero te matar com as minhas próprias mãos, mas antes você deve sofrer"

Olhei para Justin, que dormia na cadeira do meu lado, com a cabeça apoiada na minha coxa. Seus dedos estavam entrelaçados nos meus.

Ele disse mais cedo que conversaríamos sobre os perseguidores outra hora. Ele acha que eu preciso descansar antes.

E talvez eu realmente preciso, mas engolir tudo isso só piora mais ainda a situação.

-Esta acordada? -Ele perguntou, se sentando novamente e me olhando.

-Eu estou preocupada. -Murmurei, enquanto pensava se devia ou não mostrar a mensagem a ele.

Ele apertou minha mão com força, se levantando, ficando de pé do meu lado, me olhando nos olhos.

-Brooke, eu sei que você deve estar assustada com tudo isso, mas eu vou proteger você. -Ele falou.

-Como? Você não pode me vigiar o dia inteiro. -Falei, e ele riu.

-Bem, se você morar comigo, sim. -Falou, e eu franzi a sobrancelha.

-Você quer que eu more com você? -Perguntei, fazendo ele soltar outra risada.

-É claro. -Falou, me dando um selinho. -Imagina essa bunda do meu lado o dia todo.

Dei um soco no seu braço, o fazendo resmungar.

-Tem certeza, Bieber? Nada mais de garotas, sem a Khloe... -Murmurei, e desta vez ele franziu a testa.

-Como você sabe sobre a Khloe? -Perguntou, e então eu me lembrei que ele não sabia que eu tinha o visto na noite do meu aniversário .

-No meu aniversário eu meio que fugi da festa para te vigiar. -Falei, e ele colocou a mão no peito, fazendo cara de ofendido.

-Bem, você acabou vendo coisa que não queria. -Falou, debochado, me fazendo dar outro soco em seu braço.

-Caralho, Brooklyn! Quem te ensinou a bater forte assim? -Perguntou, passando a mão pelo local e fazendo careta de dor.

-Um certo garotinho ridículo que brigava comigo... -Murmurei, e ele riu.

...

-Tem certeza que não quer que eu entre com você? -Justin me perguntou pela quinta vez, enquanto eu tentava fechar a porta do banheiro do hospital.

Ele me lançou um sorriso pervertido, me fazendo bufar.

-Tenho, Bieber. -Falei, batendo a porta na sua cara, escurando a sua risada.

Puxei a camisola do hospital com cuidado pelo meu corpo. Eu tinha emagrecido muito nestes dias. 

Analisei os cortes em minha sala pernas, que com certeza deixariam cicatrizes. Adeus carreira de modelo, Brooklyn.

Por sorte minha mãe consegui encobrir tudo para a mídia, e ninguém suspeitava de nada. Eles pensam que estamos viajando no Havaí.

Liguei o chuveiro, sentindo a água quente fazer alguns dos machucados arderem. Tirei o curativo, observando a minha pele costurada.

Respirei fundo, terminando meu banho rapidamente. Me sequei e vesti uma camisola de hospital limpa, e secando meu cabelo com o secador que estava na estante.

Assim que abri a porta do banheiro, uma enfermeira veio até mim.

-Vamos fazer um novo curativo. -Ela disse, me guiando até a cama. 

Justin se levantou da cadeira, vindo até o meu lado. Ele olhava o corte no meu pulso tão intensamente que me deixou desconfortável.

Rapidamente a mulher fez um novo curativo, saindo do quarto, nos deixando sozinhos novamente.

Me deitei na cama, me cobrindo com o edredom que estava na beira da cama.

-Posso deitar com você? -Justin perguntou, parecendo um tanto aflito.

-Pode. -Murmurei, indo para o lado, deixando espaço para ele na cama.

Com cuidado ele deitou do meu lado, me abraçando. Apoiei minha cabeça em seu peito, fechando os olhos.

A sensação de segurança que ele me traz é uma coisa totalmente inexplicável. Mas o mesmo tempo sinto medo, medo de que, para me proteger, ele acabe se machucando.

Levantei minha cabeça, alcançando seus lábios, iniciando um lento beijo. Uma de suas mãos foi para o meu rosto, e ele o acariciou.

Em alguns segundos Justin aprofundou o beijo, o tornando mais urgente. Eu sentia tanta falta deste contato com ele.

Me virei, cuidando com o soro, me sentando em seu colo.

-Brooke, você vai se machucar. -Ele murmurou, tentando me fazer voltar a me sentar do seu lado.

O ignorei, passando minhas pernas pelo seu corpo, voltando a beija-lo.

Ele passava as mãos pelas minhas costas com cuidado, apertando minha cintura.

-Caralho, eu não consigo me segurar. -Ele murmurou, separando os nossos lábios, e eu senti seu membro duro fazendo pressão na minha coxa.

-Rápido assim, Bieber? -Murmurei em seu ouvido, o fazendo dar uma risada rouca em meu ouvido.

-Você está falando demais, Brooklyn. Não foi bem assim quando eu estava dentro de você. -Ele sussurrou, dando um chupão em meu pescoço em seguida.

Uma de suas mãos desceu pela minha barriga, enquanto ele me olhava nos olhos. Ele a deslizou por baixo da camisola do hospital, afastando minha calcinha para o lado e começando a me tocar de uma maneira torturante.

Reprimi um gemido apenas pelo seu toque, sentindo uma corrente de eletricidade passar por todo meu corpo.

Ele riu enquanto eu inclinava minha cabeça para trás, aumentando os movimentos. Um de seus dedos foi rapidamente para dentro de mim enquanto ele continuava a estimular meu clitoris.

Já tínhamos feito isto muitas vezes, mas agora era diferente. Eu me sentia totalmente confiante, não existia nenhum resquício de medo em mim.

Ele beijou meu pescoço enquanto aumentava ainda mais seus movimentos, me fazendo soltar um gemido, que controlei para sair baixo.

Me inclinei para a frente, encostando sua testa na minha, o olhando nos olhos. Seus olhos estavam escuros, e transbordavam um desejo insano.

-Goza para mim, amor. -Ele sussurrou, e eu gemi baixinho mais uma vez, fechando meia-noite olhos, sentindo meu líquido escorrer pelos seus dedos e meu orgasmo chegar.

Respirei fundo algumas vezes, tentando regular minha respiração. Quando abri os olhos Justin me olhava, sorrindo.

-Aposto que sentiu falta, não é mesmo? -Ele murmurou, enquanto me ajudava a sair do seu colo e a me deitar do seu lado novamente.

-Você é muito convencido, Justin Bieber. -Murmurei, voltando a deitar minha cabeça em seu peito.

-Você é muito gostosa, Brooklyn Fields.

...

-Tem certeza que quer mesmo ir, querida? -Minha mãe perguntou, enquanto me ajudava a levar minha mala até o táxi, onde Justin me esperava.

-Sim, mãe. Vai ser o melhor para mim. -Falei, dando um forte abraço nela. 

Deixar minha mãe depois de tudo o que aconteceu era uma coisa horrível, mas eu não tinha outra opção. 

Se eu ficasse ali, com ela, a colocaria em risco também. E agora não tem só os perseguidores, tem Nolan também.

Justin saiu do táxi, dando um beijo na bochecha da minha mãe, e abrindo a porta para que eu entrasse no banco de trás.

Acenei para ela pela janela, enquanto o táxi começava a se mover.

Eu e Justin ficamos em silêncio durante todo o trajeto. Encarei a vista pela janela do carro, enquanto nos afastávamos no centro da cidade, chegando no aeroporto.

Ele pegou minha mala do porta malas, e eu levei sua pequena mochila nas costas. Ele pagou o taxista e andamos rapidamente até o embarque.

Logo já estávamos sentados na sala de embarque, esperando a chamada para nosso voo.

-Você acha que as coisas com Nolan irão se resolver? -Perguntei, e Justin se virou para me olhar.

-Espero que sim. -Ele murmurou. Eu sabia que ele se sentia culpado com essa situação, e pelo o que ele me contou, ele realmente tem bastante culpa na situação.

-Você não tentou conversar com ele? -Perguntei, e ele deu uma risada. 

-Ele está muito puto, e honestamente, eu também estaria. -Falou, pegando minha mão e entrelaçando nossos dedos. -Não se preocupe, vamos resolver isso.

Ele levou minha mão até seus lábios, depositando um leve beijo no local, me fazendo sorrir.

-Eu te achava um monstro quando te conheci. -Sussurei, quase automaticamente.

-Quem disse que eu não sou? -Ele falou, me fazendo rir e lhe dar um selinho.

...

O dia estava quente e ensolarado em Nova York. Depois sem muitas horas de abraços e conversa com todo pessoal, subi para o meu novo quarto.

Até Bella, que tinha me visto a dois dias, ficou horas abraçada em mim dizendo como sentia minha falta.

Eu ficaria na casa a maior parte do tempo, mas também ficaria alguns dias da semana na minha avó, com seguranças rondando o prédio.

Organizei algumas roupas no closet do enorme quarto, e coloquei meus produtos de higiene no armário do banheiro.

-Sabe, você poderia muito bem ficar no meu quarto. -Justin disse, me fazendo dar um pulo de susto. -Eu não reclamaria nem um pouco.

Ele estava apoiado na porta do banheiro, olhando para a minha bunda, que estava um tanto empinada, por eu estar abaixada.

-Eu não vou aguentar morar na mesma casa que um pevertido. -Murmurei, bufando, enquanto ele ria.

Ele se aproximou de mim por trás, me dando um tapa estalado na minha bunda, e começando uma trilha de beijos pelo meu pescoço, me fazendo morder o labio com força para reprimir um gemido.

-Bieber... -Falei, me virando de frente para ele e o empurrando.

Ele me empurrou contra a pia, atacando meus lábios ferozmente.

-Deus, eu senti tanta falta sua. -Ele murmurou, se afastando um tanto para me olhar nos olhos.

-Você sentiu falta de me agarrar. -Falei, e ele sorriu.

-Disso também. -Murmurou contra meu pescoço, me dando outro chupão, que com certeza ficaria marcado. -Queria tanto te foder agora, mas não quero te machucar mais ainda.

Ele passou seus dedos levemente pelas marcas em meus braços, e depois levantou meu vestido, acariciando minhas pernas.

-Você não vai me machucar. -Murmurei, esperando que ele me jogasse na cama e acabasse com toda a tortura logo.

-Não, Brooke. -Ele falou, se afastando um tanto. 

Revirei os olhos.

-Preciso tomar banho. -Falei, e ele me lançou um olhar pervertido.

-Acho que um banho não tem problema. -Ele murmurou, me fazendo rir alto.

Dei um tapa em seu ombro, o empurrando para fora do banheiro, enquanto ele protestava.

...

-Alo? -Atendi, acordando do meu cochilo da tarde.

-Brooklyn, estava ansioso para te conhecer. -Uma voz masculina desconhecida falou.

-Posso saber quem é? -Murmurei, me sentando na cama e coçando meus olhos.

-Nolan. -Falou, rapidamente, me fazendo gelar.

-O que você quer comigo? -Falei, e ele riu.

-Não vou te fazer mal, eu juro. Quero te encontrar. -Falou, e eu ri desta vez.

-Voc acha que eu sou tão burra assim? -Falei, com raiva.

-Em um lugar público, movimentado, onde eu não poderia fazer mal a você sem chamar atenção. -Ele falou, e eu fiquei em silêncio. -Por favor, acredite em mim. Eu quero resolver as coisas.

Fiquei quieta por alguns segundos, pensando. Bem, se ouvesse a mínima chance de ele realmente querer resolver as coisas, talvez valha a pena eu me arriscar um pouco.

Afinal, o que ele poderia fazer em um espaço público?

-Me mande o endereço.

-Certo. Esteja lá em trinta minutos. Eu não vou trair a sua confiança. Mas venha sozinha. -Ele falou rapidamente, desligando logo em seguida.

Meu celular apitou com o endereço, de um famoso restaurante.

Me levantei rapidamente, arrumando meus cabelos no espelho do  banheiro, e passando um pouco de maquiagem. 

Coloquei um vestido vermelho solto e confortável e sai do meu quarto, tentando ser silenciosa.

O pessoal não estava em casa, tinham ido receber uma carga em uma cidade vizinha e só voltariam mais tarde.

Dirigi rapidamente até o centro da cidade, estacionando uma rua antes do enorme restaurante.

Minhas pernas estavam um tanto bambas, mas me obriguei a andar firmemente até a entrada. Olhei para os lados, me sentindo uma idiota.

Eu não sei como ele é, como vou encontrá-lo?

-Brooklyn? -Alguém falou atras de mim, fazendo com que eu me virasse.

Um homem alto e loiro estava parado, com um meio sorriso nos lábios. Ele era um tanto alto e musculoso.

-Nolan? -Perguntei, e ele sacudiu a cabeça, concordando.

-Vamos entrar? -Ele perguntou, mas eu neguei com a cabeça. 

-Não posso demorar muito. -Falei, e ele levantou uma sobrancelha, parecendo desconfiado. -Você tem que confiar em mim. Eu estou aqui por que quero que isso acabe, e acabe bem. 

Ele pareceu um tanto surpreso com a minha atitude, mas acabou por concordar. Nos sentamos em um banco, do lado do restaurante.

-Queria muito conhecer a garota que conquistou o coração do Bieber. -Ele falou, me fazendo rir. -É sério. Esse é o rumor que está circulando por todas as gangues.

-Vocês precisam conversar. Eu não vou defendê-lo, sei que o que ele fez com você foi muito errado, mas ele se arrepende, de verdade. -Falei, e ele suspirou.

-Quando eu sai da prisão, só queria matá-lo. E matar todos que ele amava, e isso incluía você. -Ele falou, me fazendo gelar um tanto. -Mas agora... eu ainda me importo com o resto do pessoal, e ele... nós éramos irmãos. 

Ele parecia magoado, de verdade.  

-Eu sinto muito, Nolan. -Falei, e ele encarou o nada.

-Eu também. -Falou.

-Brooklyn! -Escutei um grito furioso perto de mim. Levantei minha cabeça e vi Justin, completamente vermelho.

Ele olhava de mim para Nolan, parecendo incrédulo.

-Justin. -Falei, me levantando e tocando seu braço. Ele estava totalmente alerta, parecia pronto para partir para cima de Nolan a qualquer segundo. -Me escute.

Ele me olhou, parecendo confuso e furioso ao mesmo tempo.

-O que você está fazendo falando com ele? -Perguntou.

-Vocês precisam conversar. -Murmurei, fazendo um leve carinho em seu braço, e sentindo ele relaxar um pouco.

Nolan se levantou, olhando Justin nos olhos.

-Quanto tempo, mano.