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História Dream girl - Goodbye


Escrita por: Ali_

Notas do Autor


Oi amores!
Boa leitura, leiam as notas finais!

Capítulo 28 - Goodbye


-Você tem certeza disto, querida? -A voz de minha vó soou fraca, como se ela tivesse receio em falar qualquer coisa.

Concordei fracamente com a cabeça, deixando as lágrimas escorrerem livremente pelo meu rosto. Já tinha desistido a muito tempo de controla-lás.

Me virei para trás novamente, vendo todos que me encaravam.

Bella e Gigi estavam abraçadas de lado, e me encaravam com um olhar compreensivo. Chaz segurava a mão de minha avó, que estava completamente abalada.

Chris e Ryan me olhavam com pena.

E ele. 

Justin estava parado, com seus fortes braços cruzados. A chuva caía levemente, deixando seus cabelos um tanto molhados e bagunçados, o que o deixava ainda mais lindo.

Ele me lançou um sorriso reconfortante e assentiu com a cabeça, como se me dissesse que concordava com que eu estava prestes a fazer.

Eu sabia que precisava fazer isto sozinha.

Me virei para a longa estrada de terra novamente, começando a andar sozinha pela mesma, me agarrando com força na linda urna de mármore branco em minhas mãos.

O buraco de onde a bala tinha sido removida de minhas costas ainda doia muito, mas eu tentava ignorar a dor.

Todos os cortes e machucados das torturas tinham sido tratados, mas eu ainda tinha pontos por todos eles.

Era um milagre eu ter sobrevivido, os médicos disseram. Se Justin não tivesse me levado para o hospital a tempo...

Nada era pior do que a dor interna que eu sentia.

Era insuportável, como se eu estivesse sendo dilacerada.

A chuva gelada molhava meu rosto e meus cabelos, mas eu não me importava nem um pouco. Segui andando, sentindo lágrimas quentes escorrerem de meus olhos.

Aquele lugar era uma das únicas boas lembranças que eu tinha ao lado dela, e eu precisei cavar muito fundo em minha memória para encontrá-lo.

E depois, tive que trazer suas cinzas de volta para Londres.

Mas eu sentia que esta era a única maneira de deixá-la em paz. De me deixar em paz.

Por que eu não queria me lembrar dela pelos nossos dias ruins. Quando ela me dizia que eu era uma tragedia em sua vida.

Não queria me lembrar dela chapada de remédios.

Não queria me lembrar de tudo que eu descobri sobre ela. E que eu nem pude, ao menos, perguntar sua versão sobre as coisas.

Encarei a beira do morro, olhando a vista na minha volta.

Diversos morros, cobertos de árvores e flores, formavam a paisagem mais linda que eu já tinha visto.

Logo depois que meu pai morreu, ela ficava chapada de remédios todos os dias. Então, ela teve um momento de lucidez.

Ela não estava alterada. Era apenas a minha mãe.

Ela me colocou no carro e me trouxe neste lugar. Me contou que meu pai a trouxe aqui quando eles se conheceram.

Me lembrei dele apenas depois de revirar milhares de fotos e encontrar uma minha aqui, com meus quatro anos, dentro de um casaco gigante.

Dei um meio sorriso, enquanto mais lágrimas escorriam pelo meu rosto.

Soltei um soluço um tanto alto, abrindo a urna e respirando fundo.

Joguei com força seu conteúdo pelo morro, vendo as cinzas se espalhando pela paisagem.

Foquei naquela mulher que eu sabia ser boa. Que tentava melhorar sua relação com a filha. Na mulher que se importava comigo.

-Adeus, mãe. -Murmurei uma última vez, antes de jogar a urna pelo morro. -Espero que esteja em paz, aonde for. Sinto muito por não ter sido a melhor filha do mundo. E eu te perdoo. Te perdoo por todos os erros. Eu vou ser feliz, como a senhora queria que eu fosse.

...

-Você está bem? -Justin perguntou, em um sussurro baixo, enquanto parava com o carro na sinaleira.

Todos pareciam ter medo ou receio de falar comigo, como se eu fosse quebrar. Mas ele não.

Neguei com a cabeça, olhando pela janela, tentando prestar atenção nos pingos de chuva que escorriam pela mesma, para evitar chorar outra vez.

Uma de suas mãos foi até minha coxa, a apertando com força,

-Você pode chorar. Está tudo bem. -Ele murmurou, e eu apenas concordei com a cabeça.

Quase imediatamente lágrimas vieram à tona, e Justin se manteve em silêncio, agora entrelaçando seus dedos, enquanto voltava a dirigir.

Apertei sua mão com força, sentindo uma sensação de segurança tomar conta de mim.

-Minha mãe tem um chalé um pouco distante da cidade, o que você acha de passarmos alguns dias lá, só eu e você? -Ele perguntou, e eu sorri.

Passar alguns dias longe de Londres e de todos era uma ideia ótima.

Eu sei que minha avó e todos meus amigos querem me ajudar, e eu os amo muito por isso. Mas o que eu preciso no momento é de um tempo para mim.

-Eu adoraria.

Justin dirigiu em silêncio por mais alguns minutos, e eu sabia que estávamos deixando Londres. 

Em mais vinte minutos já nos encontrávamos em uma cidade pequena, com chalés e casas pequenas e com aspecto reconfortante.

-É aqui. -Ele falou, pegando o controle da casa no porta luvas e abrindo o portão, entrando com o carro.

-Algo me diz que você já planejava isto. -Falei, apontando para o controle em suas mãos. 

Ele sorriu, concordando com a cabeça. Aquele sorriso foi capaz de aquecer meu coração instantaneamente.

Desci do carro, observando o charmoso é pequeno chalé com cuidado, enquanto Justin abria o porta malas e pegava nossas bagagens.

Uma linda varanda tinha vista para alguns morros ao fundo da pequena cidade. Uma porta de vidro grande revelava uma pequena sala, devorada com cuidado em tons de verde claro e bege.

Justin subiu a pequena escada que dava acesso a porta de entrada, pegando a chave de seu bolso.

Entrei atras dele, que seguiu direto por um corredor, indo largar nossas coisas no quarto.

Andei lentamente até a varanda, ainda sentindo a dor que me machucado me causava ao andar.

-Deixa que eu te ajudo com isso. -Justin murmurou em meu ouvido, me fazendo levar um pequeno susto.

Ele me ergueu com cuidado enquanto eu ria e protestava, batendo em suas costas.

Ele me carregou até a varanda, onde se sentou em uma poltrona, me colocando em seu colo.

Afundei minha cabeça em seu pescoço, sentindo seu maravilhoso cheiro invadir minhas narinas.

Fechei meus olhos enquanto ele acariciava meus cabelos lentamente, depositando um longo beijo em minha testa.

-Eu te amo. -Murmurei.

-Eu também te amo. -Ele falou, e eu o abracei com ainda mais força.

Era quase como se ele fosse capaz de anular a dor que eu sentia, tanto física como emocional. 

Ele era um homem rude e perigoso, mas seu toque sobre meu corpo era delicado e cuidadoso.

Como alguém como eu acabei me envolvendo com alguém como ele?

Cono alguém como ele acabou amando alguém como eu?

Talvez nossas diferenças sejam o que nos une. Talvez nós nos completemos juntos.

Ficamos em silêncio por alguns vários minutos, apenas escutando a respiração um do outro e o barulho dos pássaros que vagavam livremente sobre a paisagem.

-Você está com dor? -Ele perguntou, enquanto suas mão se passeavam pelas minhas costas vagarosamente.

Concordei com a cabeça e ele afastou meu rosto de seu pescoço, me obrigando a olhá-lo nos olhos.

Ele estava preocupado, e muito.

-Vou pegar o remédio. -Ele disse, mas eu neguei rapidamente com a cabeça.

-Só fique aqui, mais um pouco. -Murmurei, fazendo beicinho. 

Ele bufou, se rendendo.

-Certo, mas você precisa tomar o remédio.

Concordei com a cabeça, voltando a me aconchegar em seu pescoço, fechando meus olhos com força.

Senti meu corpo relaxar e em poucos segundos o sono me atingiu.

...

Acordei um tanto atordoada, em um lugar que eu não conhecia. Era um quarto pequeno e estava escuro.

Me levantei da cama, sentindo meu machucado latejar. Gemi de dor, andando o mais rápido que pude até o interruptor, ligando a luz.

Fechei meus olhos com força devido a claridade, olhando em volta. Nenhum sinal de Justin.

Abri a porta, atravessando o corredor em passos largos, sentindo um cheiro maravilhoso de comida invadir minhas narinas.

Segui o cheiro, atravessando a sala, indo até uma pequena porta.

Justin estava parado, usando apenas uma calça de moletom, de costas para mim. Ele mexia em uma panela no fogão.

Me apoiei na porta, observando aquela cena abençoada. 

Suas costas fortes e tatuadas estavam um tanto contraídas, deixando em vista deus músculos enormes.

-Então Justin Bieber sabe cozinhar? -Falei, fazendo ele dar um salto por conta do susto, me fazendo soltar uma alta risada.

-Caralho, você quase fez eu me queimar! -Ele disse, se virando para mim com uma expressão indignada. -E sim, tenho diversas habilidades ocultas.

Lhe lancei um sorriso, vendo que ele tinha arrumado a mesa, inclusive com algumas flores do campo.

Ele sorriu abertamente para mim e eu senti um calor se formar dentro de mim, enquanto ele se virava de costas para mim novamente, voltando a cozinhar.

Deus, ele é tão lindo.

Olhei para meus braços e pernas, agora cobertos de cicatrizes grossas e feias, tanto da tortura quando da vez em que tentei me matar. Alguns machucados ainda tinham pontos.

Eu estava tão magra que parecia prestes a quebrar.

Me senti idiota, mas era impossível não ficar envergonhada.

Como ele iria olhar para mim, neste estado?

-Tudo bem, amor? -Ele perguntou, e eu levantei o olhar, percebendo que ele me encarava.

Concordei com a cabeça mas ele não pareceu acreditar.

Abaixei meu olhar novamente, voltando a encarar minhas cicatrizes e machucados.

Ouvi o barulho do fogão sendo desligado, e ouvi seus passos lentos. Meu coração acelerou, sabendo que ele se aproximava de mim.

Com uma mão firme ele segurou meu queixo, levantando meu rosto e me obrigando a olhá-lo nos olhos.

-Você é a mulher mais bonita que eu já vi em toda minha vida. -Ele falou baixo, me encarando. Seus olhos brilhavam tão intensamente que pareciam queimar.

-Você está mentindo. -Falei baixo. -Eu estou tão magra que pareço prestes a quebrar, estou coberta de cicatrizes e machucados, tem um buraco de bala nas minhas...

Fui interrompida pelos seus lábios, que se grudaram nos meus com uma velocidade surprendente. Porém, o beijo que ele iniciou era calmo.

Ele me transmitia conforto e segurança enquanto sua língua passeava pela minha boca, travando uma batalha contra a minha.

-Você é a mulher mais linda que eu já vi em toda minha vida. -Ele repetiu com firmeza, partindo o beijo e encostando sua testa na minha. -Eu vou beijar cada marca no seu corpo até você se esquecer delas, e quanto a magreza... vamos resolver isso agora.

Soltei uma risada enquanto ele me pegava no colo, me sentando em uma cadeira na pequena mesa de madeira.

Ele se sentou na minha frente, enchendo meu prato com uma massa que cheirava muito bem. 

Levei o garfo até minha boca, sentindo um gosto maravilhoso. 

-Porra, isso é muito bom! -Exclamei, e ele me lançou um olhar malicioso.

-Minhas habilidades não são apenas na cama, querida. -Ele murmurou, me fazendo ficar um tanto vermelha.

Depois de Justin ter me obrigado a repetir a comida cinco vezes, tiramos a mesa e eu lavei, enquanto ele secava.

Observei seu lindo rosto atentamente enquanto ele guardava uma panela no armário, com uma expressão concentrada em seu rosto.

Peguei meu remédio, que estava em cima do balcão, o engolindo com um gole de água.

-Boa menina. -Justin murmurou roucamente atrás de mim, fazendo com que eu me arrepiasse por inteiro.

Me virei, dando um tapa em seu ombro.

-Vamos dormir. -Murmurei.

Parte de mim queria muito transar com ele, muito mesmo. Mas eu sabia que estava machucada demais.

Talvez por algum momento eu conseguiria me esquecer de todo o sofrimento pelo o qual estava passando.

Me parecia idiota transar com ele para esquecer pelo o que eu estava passando, mas eu estava um tanto desesperada.

E eu sabia que ter aquele momento íntimo com ele me traria conforto e carinho de uma maneira que eu não posso explicar.

Andei com ele até o quarto, abrindo a porta. Eu precisava ao menos tentar. 

Pedir para ele, como eu tinha pedido em nossa primeira vez, me parecia idiota e dessesperado. Mas eu me sentia das duas maneiras no momento.

Senti minhas mãos tremerem um tanto enquanto o observava tirar sua calça de moletom, ficando apenas de cueca, se dirigindo até o banheiro para se arrumar para dormir.

Eu me sentia humilhada pelo o que estava prestes a fazer. No fundo eu sabia que ele iria me rejeitar por eu ainda estar fraca e machucada. 

Mas uma voz insistente murmurava em minha cabeça que ele não sentia mais desejo por mim, com  meu corpo feio e estraçalhado.

Logo ele saiu do banheiro, mexendo em seus cebelos e se deitando de barriga para cima na cama.

-Não vai deitar comigo? -Ele perguntou, batendo com a mão no espaço vazio no colchão ao seu lado.

Me encolhi um pouco, olhando para o chão, enquanto tentava formular uma frase em minha cabeça.

-Se eu te pedir uma coisa... você não vai negar, certo? -Perguntei, sem levantar o rosto para encara-lo.

Ele soltou uma risada debochada.

-Depende. Se você me pedisse para te matar, por exemplo... -Ele começou, mas eu o interrompi.

-Eu quero transar com você, Justin. -Murmurei, sentindo meu rosto esquentar muito.

Ouvi ele respirar fundo, mas não tive coragem para olhá-lo.

-Brooke... -Ele sussurrou baixo, segurando meu pulso e me puxando, me fazendo sentar do seu lado na cama. -Você sabe que nós não podemos.

Neguei com a cabeça enquanto ele fazia carinho em minha mão, sentindo meu corpo todo se arrepiar.

-Eu preciso de você, mais do que nunca. -Murmurei, encarando o chão.

-Você está machucada. Você vai me ter, a noite toda, só não desta maneira. 

Revirei os olhos, bufando alto, o olhando nos olhos desta vez.

-Já fazem três semanas. Eu estou bem, de verdade. -Falei.

Os olhos deles brilhavam, e eu sabia que ele também me desejava.

-Não posso... -Ele murmurou, puxando seus cabelos com força.

-Se me machucar eu te aviso. Por favor, eu preciso de você. -Falei, sem me importar em soar desesperada.

Meu corpo implorava por contato com o dele.

Não esperei uma confirmação da parte dele, apenas parti rapidamente para seus lábios, iniciando um beijo intenso, que ele retribuiu.

Tinha desejo e excitação na maneira com que nossas línguas travavam uma batalha, mas ao mesmo tempo, um amor e carinho inexplicável.

Ele segurou em minha cintura com cuidado, sem partir o beijo, me deitando sobre a cama, se encaixando entre minhas pernas e apoiando seu peso sobre uma mão, que estava do lado da minha cabeça.

Deixei um longo suspiro escapar de meus lábios quando suas mãos quentes encontraram minha pele, subindo minha regata com cuidado.

Levantei meu braços, o ajudando a terminar de remover a peça, partindo nosso beijo.

Seus lábios foram para meu pescoço, dando leves chupoes no local, fazendo com que eu me contorcesse e gemesse levemente.

A falta que eu tinha sentido deste contato era enorme, e tudo parecia estar aflorando ainda mais agora.

Suas mãos foram até a barra de meu shorts, sem que ele retirasse seus lábios de meu pescoço. Ele removeu a peça, a passando lentamente pelos cortes em minhas pernas.

Vi que seus olhos esbarraram por alguns segundos nas cicatrizes pela minha barriga e pernas quando ele afastou seu rosto de meu pescoço, e eu senti meu rosto esquentar.

Ele pareceu perceber, pois me lançou um sorriso reconfortante enquanto suas mãos ágeis iam para o fexo do meu sutiã, o removendo e jogando pelo quarto.

Dei uma risada enquanto ele se inclinava, dando um beijo em cada seio.

Então seu rosto deslizou para a minha barriga, e ele levantou sua cabeça, para analisar minha reação.

Respirei fundo quando seus lábios quentes e carnudos começaram a tocar levemente cada uma das quatro cicatrizes em minha barriga, as beijando.

Deixei um sorriso idiota escapar de meus lábios enquanto ele descia, agora fazendo o mesmo com as das minhas pernas.

Ele voltou a se encaixar entre minhas pernas, agora segurando meus braços e encarando as cicatrizes em meus pulsos. 

Ele franziu a testa. De todas, aquela era a mais dolorosa.

Aquela eu tinha causado a mim mesma.

-Linda. -Ele murmurou, enquanto beijava cada um de meus pulsos.

Soltei uma risada, o puxando para um beijo.

Seus dedos entraram em minha calcinha, sem que nossos lábios se separassem, e ele começou com lentos movimentos circulares em meu clitoris, me fazendo gemer lentamente.

Comecei a sentir um calor prazeroso se formar em meu ventre e arranhei suas costas levemente, fazendo ele grunhir em minha orelha.

Em poucos segundos ele removeu seus dedos do local, tirando minha calcinha.

Parti o beijo, o olhando nos olhos.

-Acho que alguém está em desvantagem, não é mesmo? -Murmurei, levando minhas mãos até a barra de sua cueca e a puxando para baixo, encarando seu membro, que estava completamente duro.

-Cacete, a camisinha! -Ele gritou, saindo correndo de cima de mim, revirando sua mochila que estava na cômoda.

Soltei uma risada ao ver seu desespero e ao encarar sua bunda branca.

-Nunca tinha percebido que sua bunda é tão bonita. -Falei, enquanto ele pegava a embalagem de alumínio em suas mãos, me lançando um sorriso debochado.

Ele voltou para a cama, se ajoelhando. Fiz o mesmo, ficando na sua frente.

Ele me olhou, com seus olhos caramelo brilhando selvagemente e um sorriso reconfortante em seus lábios rosados.

A embalagem foi rasgada e ele colocou o preservativo em seu membro sem desviar seus olhos dos meus.

A este ponto eu já estava enlouquecida. Precisava dele dentro de mim o mais rápido possível.

Ele segurou meu pulso suavemente, me puxando. Franzi a testa, o encarando.

-Vai ser melhor com você por cima. -Ele murmurou, me fazendo sentar em seu colo, com as pernas em volta de sua cintura.

Uma de suas mãos fortes foram para minhas costas e ele me abraçou, encostando nossas testas.

Encarei seus olhos, que brilhavam e transmitiam um desejo enlouquecedor. Ele me lançou um sorriso perverso, me dando um leve selinho.

Apoiei meus joelhos na cama, me levantando um tanto, enquanto segurava seu membro com uma mão, colocando a outra em sua nuca.

Ele me encarou, com uma expressão paciente, enquanto eu o posicionava na minha entrada.

Lentamente deixei meu corpo cair sobre seu membro, sentindo ele me preencher.

Mesmo já tendo feito isto com ele duas vezes, ainda era um tanto incômodo. 

Ele soltou um gemido rouco em meu ouvido, enquanto abraçava minhas costas suavemente, distribuindo beijos molhados pelo meu pescoço.

Comecei a me movimentar de cima para baixo lentamente, começando a sentir um calor em meu ventre conforme ele entrava e saia de mim.

Eu sabia que ele estava acostumado com sexo mais rápido e selvagem, como em nossa última vez, mas ele estava sendo extremamente cuidadoso hoje.

Alguns machucados da minha perna doíam conforme me movimentava, mas o prazer que crescia era tão grande que consegui facilmente ignorar a dor.

Gemi alto, começando a me mover mais rápido, e ele se afastou do meu pescoço, me olhando nos olhos.

Nossas respirações estavam ofegantes e eram a única coisa que se ouvia naquele minúsculo quarto.

-Caralho. -Ele murmurou, começando a mexer seus quadris lentamente, me ajudando com os movimentos.

Rebolei em seu membro lentamente, voltando a acelerar os movimentos, sentando e subindo em cima dele.

Senti que meu ápice estava perto, mas não sabia se teria mais forças para continuar. Minhas pernas tremiam e minha respiração estava totalmente desregulada.

Ele pareceu perceber, pois me segurou levemente pela cintura, me deitando na cama sem sair de dentro de mim.

-Se eu te machucar me avise. -Ele murmurou em meu ouvido, enterrando seu rosto em meu pescoço enquanto afastava mais minhas pernas com uma mão.

Seus movimentos eram rápidos, mas o mesmo tempo cuidadosos. Mas eu precisava de mais.

-Mais rápido. -Murmurei ofegante, soltando um longo gemido em seguida.

Ele me obedeceu sem pensar duas vezes, saindo e entrando em uma velocidade extrema.

Senti um enorme calor tomar conta de mim e gemi alto ao mesmo tempo que ele, que também atingia seu orgasmo.

Ele apoiou seu rosto em meu pescoço sem sair de dentro de mim, respirando ofegantemente.

Passei minhas mãos pelos seus cabelos, beijando o topo de sua cabeça, enquanto ele levantava sua cabeça para me olhar.

-Você está bem? -Perguntou, parecendo preocupado.

Soltei uma risada alta.

-Nunca estive melhor. -Murmurei, e ele sorriu, me dando um beijo na bochecha e saindo de dentro de mim.

Ele se levantou e sumiu pela porta do banheiro, voltando alguns minutos depois.

Ele se deitou do meu lado, me puxando para deitar em seu peito, beijando minha testa.

-Justin? -Murmurei, o abraçando com força.

-Sim. -Ele respondeu, com a voz sonolenta.

-Vai ficar tudo bem agora, certo? -Perguntei, com receio.

Ele me olhou nos olhos, me dando um lento selinho.

-Eu prometo que vai.

Concordei com a cabeça, voltando a fechar meus olhos e deitar em seu peito.

Agora tudo parecia estar certo, mesmo que da maneira errada.

 

 

 


Notas Finais


Então, espero que tenham gostado!
O próximo capítulo é o epílogo :(
Beijo💖


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