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História Dream of Me - You and I


Escrita por: didicarter

Notas do Autor


Olha eu aqui de novo!!
Mil perdões pela demora, confesso que nem eu estava mais aguentando hahahahaa
A faculdade tá aí e tá arrancando meu couro, mas cá estou eu, trazendo mais um capítulo pra vocês!!
Espero que gostem e obrigada a quem persistiu e continua acompanhando até aqui!!
Obrigada e boa leitura!! 😘💛

Capítulo 15 - You and I


Kevin


Depois de todo ocorrido, achei melhor levar Susan pra casa, antes que ela inventasse mais alguma coisa. Estávamos em meu carro agora, nós não demos uma palavra enquanto eu dirigia, e eu confesso que não fazia ideia de pra onde iriamos. Aquele silencio estava começando a ficar um pouco desconfortável, então resolvi ligar o rádio e deixar que ele preenchesse o ambiente. Assim que liguei, reconheci a música que tocava, era ‘Marry You’, do Bruno Mars. No mesmo instante, ela deu uma risada e começou a cantar com o rádio.

-Você gosta? – perguntei ao ver que ela se animou

-Confesso que acho a letra um pouco idiota, mas até que gosto – ela falou sorrindo

-Até que bate com o momento, não? – falei rindo

-Não sei, você vai me pedir em casamento? – ela perguntou com uma risada espontânea

-Não, mas é uma linda noite e estamos procurando algo estúpido pra fazer – respondi
 

-Estamos? – ela perguntou com um olhar atrevido e só me restou rir

-Por acaso, eu acabei de ter uma ideia! – falei com um sorriso divertido

-Pra onde estamos indo? – ela perguntou sem entender, mas animada com a situação

-Você vai ver – respondi e ela riu – Será que a gente consegue encontrar um supermercado aberto?

-Kevin, é véspera de Natal! – ela falou e eu ri. Procuramos um supermercado como se nossa vida dependesse daquilo e após cerca de meia hora, encontramos.

-Ali! – ela gritou apontando um supermercado aberto à nossa esquerda

-Me espera aqui, eu já volto – falei e ela concordou. O que era estranho, já que ela tinha um prazer único em contrariar todo mundo. Entrei no mercado e fiz uma pequena e rápida compra. Quando voltei pro carro, ela me olhou sem entender e depois checou o que tinha dentro das sacolas.

-O que é isso? Vamos a outra festa e você não me contou? – ela perguntou olhando as compras

-Não exatamente, você vai ver – falei saindo com o carro

-Ok! – ela falou erguendo as mãos em rendição e dando uma risada – Encaro qualquer coisa com uma boa dose de tequila e alguns petiscos.

-Ok. Você passou a festa inteira perturbando a Lara – eu falei e ela riu – Quero saber qual a melhor lembrança que você tem de uma noite de Natal.

-Uau, que pergunta íntima – ela falou e eu ri

-Imagino que não tenha sido o bastante pra te deixar minimamente encabulada – eu disse rindo

-Precisa se esforçar mais um pouco – ela falou com toda a naturalidade – Pra mim, as melhores noites de Natal eram quando eu passava com a minha família. Minha mãe costumava fazer um bolo-rei, ela escondia um brinde nesse bolo e o partia em diversas fatias. Eu e meu irmão disputávamos quem conseguia encontrar o brinde primeiro. Eu geralmente ganhava. Explica meu peso naquela época – ela falou e eu dei uma risada – O melhor era que nós não ficávamos tristes, não importava qual fosse o resultado. Meu pai se divertia assistindo aquela cena, confesso que sinto saudade desse tempo.

-Bolo-rei? – perguntei olhando pra ela

-O bolo e a brincadeira são um costume em Portugal – ela respondeu com um sorriso – Mamãe dizia que era importante manter nossas raízes.

-Não posso discordar – falei e ela continuou sorrindo

-E a sua memória favorita? Qual é? – ela perguntou olhando pra mim

-Quase a mesma coisa, mas sem o bolo – falei sorrindo – Brian e eu disputávamos quem comia mais rabanada antes de passar mal.

-E quem costumava ganhar? – ela perguntou

-No primeiro momento, sempre achávamos que era o Brian – eu respondi – Mas pela manhã, percebíamos que nós dois tínhamos nos dado mal.

-Frouxos! – ela falou e eu ri da cara que ela fez – Epa! Eu sei pra onde você tá me levando!

-Sabe?

-Claro! Hilltop Park! – ela parecia animada – Eu amo esse lugar, sempre venho aqui nos feriados de 4 de julho.

-Eu costumo vir aqui quando quero me desligar do resto do mundo – falei e ela sorriu.

-Agora estamos compartilhando lugares especiais? Parece um relacionamento promissor – ela disse com certo deboche e eu ri. Continuamos o caminho até o ponto alto do parque. Logo que chegamos, pegamos as compras e uma toalha que estava perdida na mala do carro. Arrumamos as coisas no chão e nos sentamos para apreciar a vista que estava diante de nós.

-Eu amo esse lugar – ela falou olhando a paisagem

-Mais uma coisa que temos em comum – falei e ela sorriu

-Existe uma lista? – ela falou rindo

-Você não é fácil, né? – falei

-Não sou, mas você está se referindo a....?

-Festa – respondi e ela deu uma risada

-Alguém tinha que fazer alguma coisa, não acha?? – ela falou ainda rindo

-E você, como uma alma caridosa, foi lá e ajudou? – perguntei achando graça dela

-Sim e me sinto muito melhor – ela respondeu

-Entendo o que quer dizer, mas você precisa entender que se algo desse errado, poderia criar uma situação terrível pros três – falei observando-a

-E você precisa entender que nada vai mudar o que eu penso em relação a isso – ela disse me olhando – Você não é obrigado a gostar e eu não sou, e não serei nunca, a Kristin.

-Eu não quero que você seja igual a Kristin – falei com um sorriso – Gosto de você do jeito que é. Doida e decidida.. Você não precisa reagir assim, você não acha que tá muito tensa?

-É que eu não tenho muita paciência pra essas coisas. As pessoas não aguentam e acham que eu sou obrigada a mudar pra me adaptar às preferencias de cada um. Sou uma pessoa, não um camaleão – ela respondeu e ainda parecia bem aborrecida

-Susan, se acalma – eu falei com uma risada e ela empurrou meu ombro. Ela pegou a garrafa de tequila e ficou olhando

-“Got a pocket full of cash we can blow, shots of patron and it's on girl”? – ela olhou pra garrafa e riu – Gostei.

-Espero que te ajude a relaxar – falei enquanto ela abria a garrafa e dava um gole curto, que veio acompanhado de uma breve careta que me fez rir

-Excelente tentativa, mais alguma proposta? – ela perguntou tirando os sapatos – Confesso que nunca imaginei você bebendo tequila. Muito menos da garrafa! 

-Deveria ter me conhecido há alguns anos atrás... Sobre as propostas, dizem que eu faço uma massagem ótima – falei olhando pra ela. Imediatamente ela colocou a garrafa de lado e enrolou os cabelos em um coque.

-E você só diz isso agora? – ela perguntou com uma careta. Eu ri e coloquei a mão em seus ombros, iniciando uma massagem.

-Você tá tensa demais – falei massageando os ombros dela e ela sorriu

-Acontece – ela respondeu com um sorriso engraçado

-Lembro dos seus dias de estresse, nos sets... – falei e ela deu uma risada

-Sabe o que eu fazia pra me acalmar quando tinha esses ataques?

-Nem imagino – respondi sinceramente

-Eu ficava imaginando que haveria alguma cena aleatória onde nós dois precisássemos nos beijar – ela falou e eu dei uma risada – É sério, isso é um truque meu de anos... Você era meu Backstreet Boy favorito e desde a minha adolescência esse truque funcionou muito bem.

-Fico feliz em ajudar, mesmo sem saber – falei rindo, ela tirou minhas mãos de seus ombros e ficou de frente pra mim

-Eu que agradeço, mas acho que só imaginar isso não será suficiente, hoje – ela falou se aproximando de mim, sem tirar os olhos dos meus.

-É mesmo? – perguntei com um sorriso, ela riu

-A única coisa que pode me acalmar agora é um beijo seu... De verdade – ela falou sentando-se no meu colo, de frente pra mim, e com um sorriso extremamente sexy

-É isso o que eu quero fazer desde que te encontrei – falei sem sorrir. Eu a beijei com sofreguidão, deslizando minha língua sobre a dela, num beijo sexy e gostoso. Ela brincava com a língua na minha boca da maneira que eu mais gostava e da maneira que mais ansiava por sentir há muito tempo.

Continuamos a nos beijar com calma, mas intensamente. Não vou mentir, mesmo naquela época, Susan sempre me chamou atenção por vários motivos. Pelo temperamento, pela beleza e até mesmo pelo profissionalismo. Há quem possa dizer que a combinação de nós dois é algo difícil de funcionar, eu discordo cada vez mais dessa ideia. Acho que algo nunca fez tanto sentido antes.

-Melhor? – perguntei com a testa colada na dela, ela sorriu e me olhou

-Você consegue me surpreender – ela falou me dando um beijo rápido – Não poderia ter sido melhor.

-Mas eu acho que dá pra relaxar mais… – ela falou com um sorriso malicioso e me dando outro beijo

-Susan, eu adoraria te ajudar a relaxar mais, mas acho que devemos ir com mais calma – eu falei e ela sorriu

-Péssima ideia, mas tudo bem – ela falou ainda sorrindo e eu dei uma risada – Vou respeitar sua virgindade.

-Você é horrível – eu falei rindo e abraçando-a pela cintura, dando-lhe mais um beijo

-Mas é sério. Espero que nós tenhamos mais oportunidades…

-Teremos – confirmei e ela sorriu. Passamos a noite conversando, nos beijando e rindo. Se alguém me contasse que um barraco, uma garrafa de tequila e uma única pessoa iriam me proporcionar uma das melhores noites de natal que eu já tive, eu provavelmente riria na cara dessa pessoa, e no entanto… Foi exatamente o que aconteceu. 


Notas Finais


Eu sei que ficou curtinho, mas espero que gostem.
Não esqueçam de comentar, é muito importante!
Obrigadaaaa 💛


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